Após 20 minutos correndo atrás do Sabito, Orokodaki finalmente alcançou ele (graças a Nezuko e Inosuke que colocaram uma corda para o ruivo cair) e conseguiu dar 5 lâmpadas nas costa do homem que caiu chorando e gritando por causa da dor. O velho já estava cansando de tanto fazer esforço que caiu desmaiado no chão.
~ 10 minutos depois ~
-Riem, podem rir da minha desgraça - Sabito estava sem a parte de cima do terno tornando ele nu da cintura pra cima, ele estava deitado de barriga para baixo e cinco lindas listras vermelhas eram vistas nas costas dele.
Após dizer tais palavras todos as pessoas que seguraram a risada começaram a rir de forma histérica.
-Porra Makomo, até você? - disse indignado olhando para a mulher que já chorava de rir.
-Larga de frescura, tu é macho ou o que tu é? Um frangote? - Inosuke falava enquanto cutucava as feridas do ruivo.
-AIIIII, FILHO DA PUTA! - gritou de dor assustando o menino.
-XINGA MINHA MÃE NÃO SEU CORNO - após falar isso o menino deu um soco na cara do homem que se levantou e começou a cair no murro mais o menino, se esquecendo completamente das feridas na costa.
-ABA TU ELI ISSAN - gritava Nezuko batendo palmas.
-Ó JEOVÁ, QUANDO TEREI PAZ NESSA CASA? - Zenitsu estava de joelhos com as mãos para cima.
-QUANDO ESSE POVO FOR EMBORA - gritou Orokodaki que entrou sendo apoiado por Rin que ajudava o velho a caminhar.
-Quer me deixar surda? - ela perguntou enquanto ajudava o velho a se sentar na poltrona.
-Queria te deixar muda pra você parar de reclamar - respondeu fazendo a garota revirar os olhos em sinal de raiva.
-Gente… Mamãe tá demorando - Kanao estava triste olhando a janela.
-Deve ter acontecido alguma coisa - Tanjiro tentava acalmar a irmã.
-Ou eles simplesmente se cansaram da gente e decidiram nos abandonar. Não tem outra desculpa essa demora deles! Nessa hora eles já devem está em algum lugar a anos luz de distância da gente - Zenitsu fazia drama.
-Deve ser outro motivo, a terra deve ter uns 12.756 km de diâmetro. E o Ano-luz é uma unidade de medida usada na Astronomia. Significa a distância que um fóton (uma partícula de luz) percorre durante um ano. A velocidade da luz é a mais rápida que existe. A capacidade de um fóton se deslocar é de 300.000 quilômetros por segundo. Cada ano-luz corresponde a cerca de 9,5 trilhões de quilômetros, ou seja, 9.500.000.000.000 quilômetros - Aoi lia pelo celula.
-Não entendi porra nenhuma - disse Inosuke (que já tinha parado a briga mais o Sabito).
-Até eu buguei, e olha que eu sou o gênio da família - Zenitsu se vangloriava de uma mentira.
-Menos Zenitsu, MENOS - Rin dava alguns tapinhas na cabeça do loiro.
-Então… Será que eles foram abduzidos pelos Extraterrestres? - Tanjiro estava preocupado.
-Tipo os daquele filme? - perguntou Kanao curiosa.
-SIM, SIM - Tanjiro concordava sorrindo.
-Mas por que eles fariam isso? - perguntou Genya um pouco assustado.
-Eles devem ter confundido a mãe com um alien - disse Inosuke.
-VOU DIZER ISSO PRA ELA!! - gritou Zenitsu.
-Mas faz sentido! - se defendeu.
-Onde? - perguntou Aoi.
-Sei lá, só sei que faz - após essa resposta todos (menos Inosuke) bateram com a mão na testa.
-Tenha provas e argumentos plausíveis! - disse Zenitsu com raiva.
-Ou noção- Aoi disse enquanto cortava o cabelo da pequena Nezuko, essa última mastigada um chinelo.
-Se bem que, o papai parece um Et depressivo - Zenitsu colocou a mão debaixo do queixo de forma pensativa.
-Criança é uma desgraça, não podemos virar o rosto que elas já estão fazendo merda - o velho reclamava olhando para as duas menores do grupo.
-Aoi não corte o cabelo da Nezuko! - Rin tomou a tesoura da mão da menina.
-Ontem ela queria cortar a minha língua e a do Monitsu - Inosuke acusava a menina.
A garotinha apenas se fez de sonsa e fingiu que não era com ela.
-Nezuko quantas vezes eu já te disse para não deixar ninguém cortar o seu cabelo? - perguntou Rin enquanto tentava ajeitava o cabelo da pequena Kochou Tomioka.
-Quetie - respondeu sorrindo de forma fofa.
-Pronto, não deixa ninguém chegar perto de você com uma tesoura, promete? - perguntou Rin de forma meiga enquanto limpava os fios de cabelo na roupa da menina.
-Ometo - respondeu sorrindo.
-Pensa que eu não sei usar uma faca para cortar cabelo - resmungou Aoi em um canto.
-O CHÃO É LAVA - gritou Inosuke pulando em cima do sofá, as outras crianças repetiram o ato e saíram pulando por cima de alguns pufes e móveis.
-Crianças são uma bênção do Demônio - Sabito observava a brincadeira das crianças.
-Hoje elas estão calmas, tinha que ver um dia que eles estavam brincando de piratas. Tanjirou e Inosuke começaram um incêndio, que só não acabou com metade da floresta porque choveu. - Rin suspirou se lembrando daquele dia fatídico e memorável.
-Agora estou com medo de ser pai - Sabito resmungou.
-Se estiver com medo tudo bem, eu não me importo! Vou atrás de alguém que aceite eu e MEU filho - Makomo já estava chorando.
-N-não - ele abraçou ela - desculpe, não foi isso que eu quis dizer…
-QUEM QUER COMER BOLO? - gritou Rin.
-EUUUU - gritaram as crianças que correram até a cozinha, Rin acompanhou eles, deixando o casal e o velho sozinho.
-Eu te amo muito e também amo muito o nosso…. Feto - disse fazendo uma careta que fez a garota rir.
-E se for uma feta? - perguntou sorrindo.
-Eu vou amar do mesmo jeito - ele respondeu sorrindo e se aproximando do rosto dela para beijá-la.
-Se rolar beijo eu vomito - disse o velho general quebrando o clima - vocês vão me deixar com diabetes.
-As dançarinas do Demônio? - Zenitsu chegou com um pedaço de bolo e um copo de suco.
-Isso - respondeu o velho fazendo o loirinho fazer uma careta.
-Bora assistir Samurai Jack! - Tanjiro chegou correndo na sala já ligando a TV.
-Nezuko tem medo do Aku, bora assistir "Esqueceram de Mim" combina com o momento - disse Aoi chegando junto com Kanao.
-Pior… - Kanao estava triste.
-Bora assistir As Trapalhadas de Flapjack - Inosuke pulava no sofá.
-NÃO! EU TENHO MEDO DESSE DESENHO! - Zenitsu tremia só de lembrar desse "desenho do capeta".
-E do que você não tem medo? - perguntou Inosuke em tom de ironia.
-Nem ele sabe - disse Aoi rindo da reação do loiro.
-EIII! - ele estava indignado.
-Então… Bora assistir… Sei lá - Tanjiro disse deixando pra lá.
-Tartarugas Ninjas? - sugeriu Genya.
-Zenitsu tem medo delas - Aoi deu um suspiro com uma gota na cabeça.
-Rei Leão! - disse Inosuke e os outros concordaram.
Rin colocou o filme e todas as crianças se acomodaram nos pequenos pufes e ficaram quietas para assistir o filme.
-NAAAAAAA TUBÊ TINA ABABADI TIBABA - Inosuke tentava cantar a música.
-EKITUMMM!! UEBA DAE UEDINABAAA - gritou Zenitsu.
-NAAAA TUBÊ TEBA BADADII TINABÔ - Tanjiro também acompanhava a música.
-Se o demônio aparecer, eu vou dar uma surra em vocês - Rin ameaçou fazendo as crianças se calarem - ótimo.
-Ei, Rin-san - Makomo chamou a mulher que arrumava a bagunça das crianças.
-Sim? - respondeu Rin enquanto arrumava o sofá.
-Cadê o Giyuu-nii? - perguntou.
-Ele morreu, se enforcou uma semana depois que vocês foram embora - disse Orokodaki fazendo Rin lançar um olhar de "VOCÊ TÁ LOUCO???" e Makomo cair de joelhos no chão começando a chorar.
-É mentira neh? - disse Sabito sorrindo incrédulo passando a mão no cabelo de forma nervosa.
-E-ele e-era d-dep-pres-si-vo p-por… - Makomo não aguentou e começou a chorar sendo seguida por Sabito que também chorava.
-Por que tá fazendo isso?? - sussurrou Rin para o velho que apenas ria.
-É divertido - sorriu de forma sádica.
-Quem morreu? - perguntou Zenitsu. As crianças pararam de prestar atenção no filme para ver o motivo de tanto choro.
-...M-meu… Meu… Irmão! - disse Makomo ainda chorando fazendo todas as crianças, menos Kanao que só ficou triste, chorarem.
~ Na casa dos Kochou Tomioka, uma hora antes ~
Shinobu e Giyuu ainda dormiam como dois anjinhos. Ambos estavam cansados da noite passada, de repente um celular começou a tocar a música "My demons" de Linkin Park.
Shinobu resmungou e chutou o marido para o mesmo parar com aquela música que naquele momento era desagradável. Meio (MUITO) sonolento o mesmo pegou o celular que estava ao lado dele no criado mudo. De forma lerda e desengonçada ele atendeu.
~CARALHO POR QUE DEMOROU PARA ATENDER?! ~ uma voz gritou o fazendo afastar o telefone da orelha.
-Não… Grite...- resmungou com uma voz de bêbado asmático.
~EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ TÁ BÊBADO! PORRA, EU VOU TE MATAR SEU DESGRAÇADO ~ os gritos despertaram o moreno que se sentou na cama.
-EU NÃO TÔ BÊBADO INFERNO - gritou de volta.
~ NÃO, EU QUE TÔ! ~
-Desligar o viva voz - disse Shinobu irritada tampando os ouvidos com as mãos.
-Não tá no viva voz… - disse Giyuu com uma gota na cabeça.
-A VAI TOMAR NO CU - ela gritou para quem quer que seja que estava no outro lado da linha.
~ VÁ VOCÊ SUA IMUNDA. CADÊ OS MEUS FILHOS?
~
-QUEREM PARAR DE GRITAR? - gritou Giyuu já irritado.
-ELES ESTÃO AQUI, DEVEM ESTÁ DORMINDO, AINDA TÁ MUITO CEDO.
~ PRIMEIRO PARE VOCÊ PRIMEIRO! E SEGUNDO, CEDO É O CARALHO, JÁ SÃO MAIS DE 15 HORAS!! ~
-Sanemi vou tá louco, ainda é cedo! Agora que são… - Shinobu se calou ao ver as horas no relógio de parede (que marcava 15:57), Giyuu seguiu o olhar de espanto da esposa e se assustou tanto quanto ela.
-Caralho - disseram o casal já pulando da cama e correndo para o banheiro.
~ EIII, NÃO SAIAM E ME DEIXEM FALANDO SOZINHO! É URGENTE ~ gritava Sanemi.
-DEIXAR MENSAGEM QUE DEPOIS EU RESPONDO - gritou Shinobu antes de desligar o celular.
Depois de alguns minutos, o casal já estava "arrumados" para buscar as crianças. Shinobu entrou na parte do motorista e Giyuu foi no banco do carona.
Giyuu comia um resto de cereal (a caixa numa mão e o leite na outra) e Shinobu comia uma torrada integral. Após terminar com a torrada a mulher ligou a van e acelerou a mesma fazendo aquela típica cena de carro em filmes de ação.
-EU NÃO ACREDITO QUE PERDEMOS A HORA! - Shinobu estava desesperada.
-Neh - Giyuu estava calmo enquanto jogava Pou.
-AAAAA NÃO VAI DAR TEMPO DE COMPRAR O MATERIAL PRAS CRIANÇAS USAREM NA AULA! - a mulher estava mais desesperada por causa da voltas aulas que foram adiantadas.
-Aham - Giyuu respondía de forma monótona.
-QUE INFERNO, VER O QUE AQUELE DESGRAÇADO MANDOU - ela gritou fazendo ele obedecer imediatamente as ordens da mulher.
-Ele disse "Por favor, pelo amor que vocês tem pelas suas vidas, tragam o pequeno Genya e a pequena Aoi aqui! Com urgência e RÁPIDO é URGENTE!! Kanae está quase morrendo e quer ver eles uma última vez antes de partir. Venham rápido pois pode ser tarde demais" - leu a mensagem fazendo a mulher rir.
-Não foi o Sanemi que digitou isso.
-Foi a Suma - disse Giyuu, ambos conheciam bem os amigos - ele deve ta muito puto.
-Com certeza - ela riu.
Depois de passar por 4 sinais vermelhos, quase atropelar uma velha e destruir uma barraca na calçada. O casal finalmente chegou ao destino deles.
-Chegamos - Shinobu sorriu descendo do carro que tava cheio de multas.
-Sim… - Giyuu suspirou arrancando as multas e guardando elas.
-Estranho… De quem é esse carro? - perguntou Shinobu estranhando o veículo.
-Deve ser da Rin… Ou o velho comprou… Ou deve ter visita - Giyuu estava "foda-se" para isso.
~ Na casa do velho ~
Sabito, Makomo e as crianças ainda choravam, até Zenitsu com sua audição surrealmente boa escutou um barulho de carro.
-ELES CHEGARAM! - gritou Zenitsu correndo para fora sendo seguido pelo resto do bonde da creche.
-Eles quem? - perguntou Sabito assustado com a alegria repentina das crianças (que a 2 segundos atrás estava se derramando em lágrimas).
-Os pais deles… - disse Rin e logo após suspira - bora ir lá pra fora.
-Não… Vamos ficar aqui… - Makomo deu um sorriso triste.
-Vocês que sabem - após dizer isso ela se levanta e tira uma câmera do além e começa a filmar.
Sabito e Makomo se entreolham e resolvem voltar ao luto de segundos atrás. Tanto Sabito, quanto Makomo se culpavam pela morte do irmão. Ambos se consideravam culpados e sentiram um enorme peso nas costas.
Orokodaki apenas ria silenciosamente. Estava se divertindo com isso.
Assim que as crianças saíram gritando em direção ao casal que se assustou.
-Por favor, não façam isso não - Shinobu tampava os ouvidos devido a gritaria.
-PENSAMOS QUE VOCÊS NOS ESQUECERAM!! NOS DEIXANDO AQUI SOZINHOS E SOLITÁRIOS NESSA CASA - Zenitsu chorava abraçando as pernas de Shinobu.
-Zenitsu chega de drama… - Shinobu estava com uma gota na cabeça.
Giyuu estava com Nezuko e Inosuke no braço, as duas crianças choravam abraçando o maior. Esse apenas dizia que estava tudo bem. As outras crianças corriam até a van (que estava toda detonada) para tentar imaginar o que causou aquilo.
-Pode ter sido um dinossauro! - disse Kanao como se fosse a coisa mais óbvia.
-Ou um Tigre - Genya se pronunciou pela primeira vez depois de muito tempo calado.
-Ou eles sofreram um acidente - disse Aoi.
-Se eles tivessem sofrido acidente estariam mortos - disse Kanao.
-Minha mãe sofreu um acidente e tá viva - disse Aoi e o resto concordaram.
-Cadê o velho? - perguntou Giyuu para Rin que filmava o rosto dele.
-Lá dentro - ela disse dando um sorriso estranho.
-Hm… - ele ignorou a estranheza da irmã (algo que o mesmo já tinha se acostumado) e entrou dentro da casa.
Rin seguia ele ainda filmando e sorrindo. Assim que pisou na sala ele viu um casal chorando e o velho sorrindo de forma medonha.
Ele estranhou o casal, eles pareciam familiar, mas onde?
Makomo ouviu passos e assim que eles pararam ela se sentiu sendo observada. Ao levantar a cabeça se deparou com um Giyuu emocionado. Os olhos azuis dela se encheram de lágrimas e a mesma correu até ele.
-GIYUU-NIII - ela pulou no pescoço dele que a abraçou de imediato - eu senti tanto a sua falta - ela chorava muito.
-Eu também - ele também chorava.
Sabito apenas olhava a cena sorrindo e com um puta medo de Giyuu agir que nem o velho Orokodaki.
-Que cena mais linda será que eu estou atrapalhando o casalzinho aí? - Shinobu estava com a típica cara sorridente maligna e uma aura de que ia matar alguém a qualquer momento.
Isso assustou os dois irmãos que se soltaram e Makomo ao reconhecer a Kochou sorriu.
-Shinobu-san, lembra de mim? - disse sorridente enxugando as lágrimas.
A mulher estreitou os olhos e após observar o rosto da de cabelos pretos arregalou os olhos.
-MAKO-CHAN? - gritou assustada e a morena confirmou e as duas correram para um abraço - CARALHO COMO VOCÊ CRESCEU!
-VOCÊ TAMBÉM! - Shinobu se separou dela e começou apertar as bochechas da mais nova.
-Engraçadinha - disse sorrindo pela expressão fofa que ela fazia.
Giyuu se virou para olhar para Sabito, o ruivo engoliu em seco e deu um sorriso nervoso. O moreno caminhou até o ruivo com uma expressão séria e sombria.
-O-oi - Sabito estava com medo de levar outra surra merecida.
Mas o que recebeu foi um abraço, ele se assustou e retribuo o mesmo. Giyuu chorava abraçado ao "irmão".
Após três minutos eles se separaram do abraço.
-V-você não está zangado comigo? - perguntou Sabido e Giyuu sorriu.
-Claro que não, o que importa é que vocês voltaram - a resposta do moreno fez Sabito chorar mais.
-Que lindo isso - Rin enxugou uma lágrima.
-Chato - disse Orokodaki revirando os olhos e saindo em direção do quarto dele, onde se trancou.
-E bota chato nisso - Inosuke concordou.
-MÃEEEE A NEZUKO-CHAN TÁ EM CIMA DA ÁRVORE E NÃO TÁ ACERTANDO DESCER- gritou Zenitsu do lado de fora.
-É SÓ TACAR PEDRA QUE ELA CAI - gritou Inosuke correndo até onde os irmãos estavam.
-Caralho… QUEM TACAR PEDRA NELA VAI APANHAR! - gritou Shinobu - gente eu vou aproveitar e voltar pra casa junto das crianças. Então até depois - se levantou e correu até o lado de fora da casa.
-Shinobu teve filhos? - perguntou Makomo surpresa.
-São adotados - disse Rin que revia o vídeo do reencontro dos irmãos.
-Ela adotou sete crianças?? - disse Makomo assustada.
-Não, apenas cinco - disse Giyuu fazendo cinco com a mão esquerda.
Makomo arregalou os olhos ao ver uma aliança no dedo dele.
-Você se casou? - perguntou surpresa pegando na mão dele.
-S-sim - ele disse assustado e corando.
-Com quem? Foi com a Yae-san? - perguntou Makomo com os olhos brilhando - Eu sabia que vocês ficariam juntos! Existe alguém mais perfeito para está com você do que ela? Além de linda e talentosa ela ainda era um amor e tinha uma personalidade incrível! - ela girava feliz pelo irmão.
-Não! E-eu não fiquei com ela - disse ele meio exaltado fazendo Makomo parar e olhar para ele - Eu nunca gostei dela… E ela naquele tempo era uma pessoa ruim. Hoje eu já não sei, ela se mudou para Nova York dois anos depois que vocês fugiram.
-Então… Com quem você se casou? - perguntou meio abalada, quem além da Yae suportaria o humor Emo do irmão?
-Não está óbvio? - disse Rin sorrindo.
-Sinceramente? Não - disse Sabito e Makomo concordou.
-Vocês não mudaram nada, continuam lerdos - disse Rin sorrindo e filmando a cara deles.
-Por que está nos filmando? - perguntou Sanito zangado.
-Preciso registrar a cara de vocês - disse Rin sorrindo alegremente.
-Por que? - perguntou Makomo.
-Por quê a resposta vai deixar vocês com uma cara engraçada - disse Rin ainda sorrindo.
-Fala logo quem é - disse Sabito já irritado.
-Kochou Shinobu - disse Giyuu e o casal se engasgou.
-Kochou Shinobu? Aquela Shinobu? A que acabou de sair? - disse Sabito pasmo.
-Hahahaha TÁ PERFEITO! - Rin se divertia com a cara deles.
-Sim - até Tomioka riu.
-M-mas… Como? Ela te odiava - Makomo não conseguia acreditar nessa história.
-Era amor reprimido - Giyuu dá de ombros.
-Você chama de amor reprimido tentar empurra a pessoa na frente de um ônibus em movimento? - disse Sabito incrédulo.
-Ou encher sua cueca de formigas? - disse Makomo do mesmo jeito do marido.
-Ou queimar o seu caderno com todas as atividades do ano uma hora antes do professor pedir para dar a nota?
-E colar chiclete no teu cabelo e raspar a sua cabeça em vez de apenas tirar o chiclete?
-Ok, ok. Ela fez muitas coisas ruins, mas ela mudou - Giyuu defendia a esposa.
-Quando vocês se casaram? -perguntou Sabito.
-A uns… Oito anos - disse Giyuu após conferir nos dedos.
-Como isso aconteceu? - perguntou Makomo curiosa.
-É uma longa história.
-Vou preparar chá e biscoito - Rin saiu da sala.
-Conta pra gente! - disse Makomo com os olhos brilhando. Ela ama romance.
-Ok… Tudo começou….
~ No hospital ~
Shinobu parava a van (ela trocou a placa e fez algumas mudanças no veículo) no estacionamento do hospital. As crianças cantavam uma música que elas mesmo haviam inventando.
-Descer pra baixo - cantou Zenitsu.
-Subir 'pra' cima - cantou Tanjirou batendo palmas.
-Entrar 'pra' dentro - cantava Genya enquanto batia na janela no ritmo da música.
-Sair pra fora - disse Inosuke batia em um pandeiro.
-Porta 'abrida' - cantou Kanao.
-Eu 'caibu' no carro - cantou Aoi enquanto batia os sapatos no ritmo da música.
-'Predra' - cantou Nezuko
-De novo - disse Tanjirou batendo palmas.
-CALEM A BOCA - gritou Shinobu assustando as crianças que pararam a música- Desculpe. não é com vocês. Podem continuar - disse sorrindo meigamente e as crianças voltaram a cantar.
A mulher estava com raiva, ela não entraria no hospital com aquele monte de criança, sem falar que Tanjirou, Inosuke e Zenitsu só poderiam entrar naquele hospital se estivessem extremamente doentes.
Já que o trio foi expulso por atrapalhar em uma cirurgia, acordar os bebês no berçário, começar uma guerra de comida na lanchonete do hospital e de jogar o esqueleto Astolfo (que era o mascote do hospital a 57 anos) do 12 andar, . O atual dono disse que o trio apocalíptico só poderia entrar naquele hospital se estivessem extremamente doentes ou um caso de emergência em um acidente.
A Kochou não iria deixar os três sozinhos dentro da Van. Ela suspirou e continuou ligando para Kyoujurou e Tegen para irem deixar e cuidar das crianças na casa dela até Giyuu voltar.
-BUUUUUUU - gritaram os dois batendo na janela do carro assustando a mulher que deixou o celular cair.
-FILHOS DA PUTA! - gritou ela com a mão no peito - Eu vou matar vocês!
Ela tirou o cinto de segurança e correu para fora do carro e começou a perseguir eles que corriam desesperadamente. As crianças riam da cena, apesar de ter as pernas curtas, Shinobu era muito rápida.
-Eles querem dar rabo uma hora dessas! - Makio apareceu abrindo a porta do carro - oi meus cutes cutes -sorriu meigamente para as crianças.
-Oie meus fofuxos - disse Hinatsuru aparecendo logo atrás.
-Oi tia Maki, oi tia Hina- disseram as crianças em uníssono de forma fofa.
-KYAAAA QUE KAWAII! - eles deram um gritinho e foram abraçar/ apertar as crianças.
-Vamos Aoi-chan e Genya-chan - ela tirava os dois da cadeirinha depois de abraçar-los.
-Eu quero ir… - disse Inosuke fazendo birra.
-Você não pode meu amor… Mas você vai pra casa com o seu tio favorito! - disse Suma sorrindo.
-Eu posso ir? Eu não fui expulsa - disse Kanao timidamente.
-Claro, quer vim também Nezu-chan? - perguntou Makio e a pequena confirmou alegremente.
-Voltamos - disse Shinobu risonha sendo seguida de um Tengen com o nariz quebrado e de um Kyoujurou com olho esquerdo roxo.
-VAMOS TER UMA NOITE EXTRAVAGANTE! - gritou Uzui animado e batendo palmas.
-Se comporta palhaço, se não eu quebro o teu braço! - disse Makio puxando a bochecha do marido.
-Tá bem… - ele revirou os olhos e entrou na van.
-Tem muitas estrelas nesse estacionamento - disse Kyoujurou alegremente.
-Que lindo, agora vamos - disso Makio indo embora com Nezuko e Kanao nos braços.
-Tchau meus anjinhos. Se comportem ok? - disse Shinobu beijando a testa dos meninos que ficaram.
-Ok mamãe - sorriram de forma angelical.
-Eu e as meninas vamos dormir na casa da Mitsuri hoje ok? Então até amanhã - disse Saindo levando Genya nos braços.
-By mis amores - Suma beijou a testa dos meninos e deu um selinho em Uzui e mostrou o dedo do meio para Rengoku.
Assim que elas estavam bem longe Tengen gritou.
-HOJE A NOITE VAI SER DO CARALHO - ele ligou a van e saiu de forma desajeitada do estacionamento e seguiu em alta velocidade até a residência dos meninos.
~ No quarto da Kanae ~
Kanae e Suma choravam sem parar, Sanemi andava de um lado para o outro e pensava em se jogar da janela e Iguro mexia no celular ignorando o drama das mulheres e a irritação do homem.
-MAMÃE - a porta foi aberta e Aoi e Genya entraram correndo e foram até a cama da mulher que sorriu ao ver os pequenos.
-Como… Vocês cresceram… - disse com a voz baixa e cansada -... Já… Faz um tempo… Que não nos víamos…
-Só três dias - disse Shinobu entrando na sala.
-Finalmente chegou! - disse Sanemi.
-Onde tá a papelada para assinar? - perguntou.
-Himejima-san foi buscar - disse passando a mão no cabelo.
-Meus amores… Acho que não vou sobreviver por muito tempo… Então eu quero dizer que eu amo muito vocês… - ela sorriu colocando cada mão no rosto dos dois que a olhavam com cara chorosa.
-Também te amamos mamãe - disseram os dois.
-Fico… Feliz… - as mãos delas caíram do rosto deles e um "BIIIIIIIIIII" (aquela zuada que faz quando a pessoa morre e a máquina para).
As crianças e Suma começaram a chorar e a soluçar gritando o nome da mulher que estava "morta".
-Ela está assim só porque não vai poder ir no Show do Muzan Jackson mês que vem - explicou Sanemi e Shinobu murmurou um "ah tá".
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