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História A Estrelinha que reside nas Sombras - Akki...


Escrita por: CyanNort

Capítulo 14 - Akki...


  Yuu e Kaya não entenderam nada que Zeref, no caso para elas Ryoto, disse.

  - Hum? – falaram as duas, mas o mesmo não prestou atenção. Olhava com extrema atenção para o demônio á sua frente. Se ele falasse demais, todo seu plano de esconder seu nome e quem era iria por água abaixo. E se o fizesse, Lucy ficaria triste. E isso ele não permitiria.

  - O que você quer, Akki? – que ironia...

  - Nada demais. – disse o mesmo, chegando mais perto de Zeref, que levantou a sobrancelha em descaso. O conhecia, ele próprio o havia feito. Ele nunca iria se arriscar sem nenhum motivo, tampouco iria se apresentar sem nenhum motivo. - Pelo menos, nada que não saibas.

  - O que... – e se tocou logo em seguida e rosnou, em seguida. Nem morto! E ele era imortal, vamos relembrar... – Nem morto a darei para você.

  - Que pena, então terei que pegá-la a força... – disse o mesmo, com uma cara de triste, que logo mudou para uma face sorridente. – Não que esteja infeliz com isso, claro. Alias, é até o contrário.

  - Eu sei...

  - Lucy será minha e nem mesmo você, sendo o Z... – ia dizendo, colocando seu plano por água baixo. Ou quase.

  - Eu serei de quem? – apareceu Lucy, com as mãos na cintura e com a cara de poucos amigos. Ah, aquele idiota... Iria pagar! Se não fosse por ela ter chegado e o interrompido teria falado Zeref, por pouco não o disse.

  - Olá, Lucy! Que prazer revê-la. Cada vez mais linda, não? – disse o demônio, sorrindo, mas não um sorriso qualquer. Era um sorriso de escanteio, malicioso.

  - Olá. Prazer em revê-lo? Jamais! E não me chame de “linda”, nunca lhe dei tal autorização. - como lhe doía dizer isso...

  - Mas dará, certamente. – Aquele demônio já estava dando nos nervos de Lucy. Novamente.

  - Nem quando eu estiver á sete palmos abaixo da terra. – falou Lucy, confiante.

  - Sempre tão afiada... – o demônio revirou os olhos e Lucy sorriu.

  - Apenas contigo. Deveria ficar grato, não é você que me quer? Se considere azarado por mim. - se for para ser assim, que sege...

  - Oras... – disse ele, com os olhos vermelhos. – Como ousa? – Lucy apenas revirou os olhos.

  - Com a boca. Você sabe que não pode me derrotar nem mesmo se quisesse. Eu sou aquela que você mais teme, nem mesmo meu irmão você teme. – o que era uma ironia, já que fora ele que o criou. Todavia...

  - Lucy, Lucy... Já lhe disse que mudei?

  - E o quanto seria? – retrucou com um sorriso de escanteio.

  - Não sei... – apareceu atrás dela, a surpreendendo, mas logo normalizou-se.

  - Só isso? – ela disse e, nos segundos seguintes, deu um mortal para trás se equilibrando na cabeça do demônio, que apenas ficou com raiva, não dando tempo de reagir. A mesma parou graciosamente atrás do mesmo, com os braços cruzados.

 

  Lucy estava rápida e ágil, apenas Zeref ganhava dela, tanto em luta como em uma corrida. Ela aprendera com o mesmo e com o seu pai.

 

  - Hum... – disse o demônio, olhando-a atrás dele. A mesma estava com os braços cruzados, apenas o olhando firme. Ali estava uma briga de olhares, firmes, para ver quem ganhava. – Você sabe, no treino você teve sorte. – disse, sem desviar de seu olhar. A mesma sorriu.

  - Ou você que teve. – disse, também sem desviar do olhar dele.

  - Não! – disseram os dois sérios e, pela primeira vez, desviando seus olhares.

 

  Flashblack:

 

  Lucy estava treinando batendo em um saco que seu pai havia comprado e equipado na frente da casa onde estavam para que ela treinasse a sua luta mano a mano. Zeref e Acnologia haviam saído. Haviam ido comprar, no vilarejo perto dali, mantimentos para eles, já que havia acabado á pouco mais de dois dias.

  Assim que a mesma se cansou e sentou, ali mesmo, na escadinha que havia para subir na casa, ela pôde ver uma silhueta que ela conseguiu identificar como a de um homem. E também, quando estava mais perto, conseguiu dizer que não era seu irmão e nem seu pai. Se não eram eles, quem era? Exatamente essas palavras que passava em sua mente.

  - Olá, Lucy-chan. – disse um rapaz de olhos azuis, pele pálida, cabelos brancos. Ela reconhecia o poder que emanava dele: um demônio classe alta. Por não ser experiente naquela época nisso, ela não conseguiu identificar de qual classe ele era.

  - Olá... Conheço-lhe? – perguntou ela ainda sentada e com os seus braços atrás de si, sendo segurada por eles.

  - Não, mas eu te conheço. Prazer Lucy-san, fui criado pelo meu mestre, Zeref. Seu irmão, no caso. – Lucy sorriu para o jovem rapaz. Ou demônio, no caso.

  - Olá. Qual seu nome? Quer dizer, você sabe meu nome e eu não faço a mínima ideia do seu.

  - Não posso dizer.

  - Hum... Um demônio não pode contar seu próprio nome? – o mesmo apenas acenou. Lucy suspirou, lembrando-se dos livros que lera enquanto estava livre. Nos mesmos dizia que nenhum demônio falava seu nome, á menos que o mesmo confiasse o suficiente para dizê-lo. Todavia, não explicava o porquê disso. Até perguntou para Zeref, mas nem mesmo ele conseguiu lhe responder isso.

  - Por que está aqui? Não me lembro do nii-san falar sobre algum demônio vir até aqui...

  - Isso porque eu não lhe avisei que estava voltando. – disse ele, de pé na frente dela. A mesma acenou e bateu uma de suas mãos do seu outro lado, indicando que era para ele sentar. A mesma se apoiou apenas em uma mão, deixando o peso de seu corpo apenas para uma mão. Mas logo voltou sua outra mão, apoiando-se com as duas, quando o mesmo indicou que sentaria.

  - Aposto que ele irá ficar feliz em vê-lo. – disse ela, olhando para o céu.

  - Não é para tanto...

  - Hum? E por quê? – perguntou ela, o olhando.

  - Porque eu sou um demônio, ninguém fica feliz em ver um.

  - Mas foi o meu nii-san que te criou. Nada mais justo que ele ficar feliz em vê-lo, não?

  - Não é para tanto... – disse ele, olhando o gramado da casa. A mesma o olhou em dúvida.

  - Bom... Se você acha... – disse ela, se levantando. – Mas eu acho que posso confirmar que não é para tanto. – disse, abrindo a porta de casa e depois se virou para ele, que continuava com o olhar firme no gramado. – Hey, não irá entrar?

  - Hum? Está me convidando para entrar? – a mesma acenou e jogou sua cabeça para o lado.

  - É claro que sim. Por que tamanha surpresa? – perguntou ela quando viu sua cara de surpresa.

  - Nem mesmo Zeref deixa-me entrar... – disse ele e a mesma apenas bufou.

  - Se você fosse grande coisa ele não o deixaria vivo. – conhecia Zeref o suficiente para dizer isso. – E eu confio em você. – o que soava meio irônico. Ele era um demônio, não devia confiar nele. Certo? - Agora, irá entrar ou não? Quero comer, estou faminta. – disse sorrindo para ele quando se levantou e entraram na casa.

 

  Lucy entrou na cozinha, olhando para ver o que havia na casa. A mesma apenas sorriu quando encontrou pão de forma. Poderia fazer torrada. A mesma pegou a manteiga e colocou dos dois lados do pão, fazendo dois para ela.

  - Deseja um, demônio cujo não sei o nome? – o mesmo sorriu e acenou em resposta. Lucy então fez três para ele, sabendo que comiam bastante. Parecia quase um Dragon Slayer. Ou no caso, um Natsu na vida. – Pronto! – disse colocando os pães num prato para eles comerem quando havia terminado de fritar os dois últimos.

  - obri... – suspirou. – Obrigado. – disse o mesmo pegando um. Lucy sorriu, sabia o quão difícil era pra um demônio falar um mero “obrigado”.

  - De nada. – e comeram em silêncio, até que Acnologia e Zeref entraram com sacolas em mãos.

  - O que houve Akki? Por que você está aqui dentro? Ainda mais com minha imouto? – disse Zeref logo de cara ao verem os dois ali. Agora Lucy sabia o nome do demônio, que não demonstrou seu desagrado, mas tudo bem. Já Acnologia... Ah, o Acnologia parecia quase ir para cima do demônio.

Ele podia até não ser o pai mais responsável do mundo, e nem queria ser. Queria que seus filhos se sentissem livres, assim como ele era quando mais novo. Ele sabia que, se ele colocasse regras sobre eles se sentiriam presos e eles não gostariam disso, afinal de contas eles tinham o espírito de Layla e o seu próprio. Talvez ele até tenha se apaixonado por Layla por isso, pela liberdade que os dois tanto cobiçavam e adoravam.  

Oh, mas ele tinha ciúme de seus filhos, assim como também era super protetor com eles. Zeref podia até não querer, tampouco precisar, assim como a Lucy, mas ele seria assim para sempre. Na verdade, os irmãos até gostavam desse lado do pai.

  - Estamos apenas conversando nii-san e otou-san. – disse Lucy com o mesmo sorriso no rosto. Aquele sorriso que o pai e o irmão conheciam: estava alegre e nada, nem ninguém, poderia fazê-la discordar.

  - Conversando, conversando. – resmungou Acnologia, com os braços cruzados e emburrado.

  - Lucy, ele é demônio. – falou Zeref  como se fosse uma explicação obvia, normalmente como se falasse de água. Mas Lucy não aceitaria aquela simples “explicação”, não mesmo. Ela podia até ser boazinha, mas ela era tão teimosa quanto Zeref e Acnologia juntos.

  - E você não é? – perguntou Lucy o olhando significativamente. O mesmo bufou.

  - Lucy... – tentou Akki, conhecendo sua irmã. Lucy era teimosa demais! A mesma apenas o olhou como se falasse “apenas tente, aí eu e você ficaremos nessa o dia todo” e ele sabia disso. – Tudo bem. – bufou, subindo para o seu quarto. Mas, no meio das escadas, o mesmo se virou para Akki, que olhava os irmãos abismado e feliz por Lucy.

  - Akki... Se atreva á fazer algum mal com minha irmã e eu o farei em picadinhos. – disse e saiu dali.

 

  Passou-se quatro meses que Lucy e Akki eram amigos. Claro, com cortes pequenos nesses quatro meses, já que Akki tinha que fazer suas missões. Mesmo assim, eles ficaram bem amigos.

  - Hey, Lucy... – chamou Akki, a Lucy o olhou, prestando a atenção.

  - Hum? – falou/resmungou Lucy olhando-o, já que o mesmo não a olhara, tampouco falou algo.

  - Eu queria saber qual é a sua magia e o seu poder... – disse ele, se virando para ela. – Que tal brigarmos?

  - Akki... – repreendeu Lucy, não gostando da ideia.

  - Apenas uma única vez, Lucy! – disse, se levantando e a levantando junto, já que a mesma dera a mão para ele a levantar. A mesma bufou, acenando. Tinha cerca de uma semana que o demônio a perturbava com isso.

  - Tá... – disse. O mesmo deu um leve sorriso, daqueles que á uns dois meses ele dava apenas para a Lucy. Apenas SUA Lucy!

 

  Demônios são, desde bebês, possessivos com aquilo que eles gostam. Akki não teve muito disso na sua infância, então, agora, mesmo adulto, tudo aquilo que ele goste ele acha como seu. E isso inclui Lucy e o próprio Zeref. Apesar de tudo, Zeref era o seu “pai”.

 

Os dois estavam frente á casa, sorrindo. Lucy estava com os cabelos amarrados em um rabo de cavalo, e com um short meio curto e uma blusa de manga longa. Seu short era negro, com pequenas estrelas brancas. Já a sua blusa era toda branca e não havia nenhum enfeite.

Akki estava com uma calça jeans desbotada, toda rasgada. Era azul bem claro, com uma mistura de branco. Sua blusa era negra e chegava até os seus ombros, deixando seus braços desnudos. Akki era forte e musculoso, ninguém podia discordar disso. O mesmo estava com uma cara entediada e com as mãos no bolso de sua calça. Lucy estava normalmente, mas com os braços cruzados e um sorriso leve no rosto.

  - Pronta? – perguntou Akki. A mesma acenou.

  - Já! – falou Zeref, sentado e olhando os dois. Lucy e Akki o olharam com uma dúvida obvia que Zeref pôde identificar em seus olhares “o que você está fazendo aqui?” e como resposta deu de ombros. Lucy apenas riu e Akki balançou a cabeça.

- Então... Vamos né? – disse Lucy e os dois começaram á correr uma para o outro e quando chegaram próximos os dois começaram uma luta corpo a corpo. Lucy ás vezes dava uma rasteira, que Akki evitava e dava-lhe um murro perto de sua barriga, mas sempre que ele tentava Lucy se afastava ou esquivava do mesmo. Então eles ficaram cerca de alguns minutos assim, em meio a rasteira, chutes, ponta pés e murros. Mas nenhum dos dois conseguiam acertar, mesmo com alta velocidade.

  Os dois, ao perceberem isso, se afastaram, dando um pulo para trás.

  - Es boa, Lucy. – disse Akki, com um pequeno sorriso de lado, elogiando.

  - A mesma coisa vale para você, Akki. – respondeu de volta com um sorriso.

  - Vamos deixar de brincar? – disseram os dois, sorrindo. Lucy com as mãos na cintura e Akki com um sorriso diabólico.


Notas Finais


Aí! Acabei meus amores :3

Dicas? Opiniões? Críticas? Elogios? Ou então apenas uma mera besteira? Digam-me! <3

(Próximo capítulo vai ter uma briguinha bem de leve :3 Ou não Haha)


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