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História A Faculdade - A ira de Alan


Escrita por: trishakarin

Notas do Autor


Antes de começar o capítulo, preciso pedir desculpas a vocês pelo rápido sumiço! Mas minha vida tava, como diria Luciano Hulk, uma loucura, loucura, loucura. Só para vocês terem uma noção, há mais de uma semana só estou dormindo 3 horas por dia, minhas olheiras estão super mesclando com os olhos, tudo verde ¬¬' Horrível!!!!
Só queria dizer a todos vocês que eu JAMAIS vou abandonar essa Fic e eu detesto autoras que largam tudo no meio do caminho! Frustrante! Por isso podem relaxar!
E depois dos comerciais, fiquem com mais um capítulo de "A Faculdade"! (ai que besteira kkkk)

Capítulo 21 - A ira de Alan


Fanfic / Fanfiction A Faculdade - A ira de Alan

Uma luz insistente brilhava em meus olhos, fazendo com que acordasse. Abri os olhos com cuidado, olhei para o lado e Sam dormia nua, como um anjo inexplicavelmente sexy. Ela se moveu suavemente sem acordar e virou para o lado da parede. Sorri para mim mesma, tentando ao máximo guardar aquela cena dentro do meu íntimo. Eu fiquei sem coragem de sair da cama, fiquei sem coragem de sair dali sem matar ainda mais a minha vontade daquela loira. 

Me inclinei e beijei o nódulo de sua orelha, colando meu corpo, também nu, a suas costas. Ela se remexeu delicadamente, desci meus lábios para o seu pescoço, o que a fez virar-se e me olhar atentamente, com um sorriso doce nos lábios, que tomei como meus. Ela imediatamente levou suas mãos para os meus cabelos, intensificando o beijo e me fazendo ficar por cima de seu corpo. Senti a umidade invadir o centro das minhas coxas, enquanto minha intimidade tocava quase em chamas a de Sam. 

A loira me beijava de forma rápida, sua língua buscava pela minha em uma dança frenética, enquanto seu quadril se movia delicadamente ao meu movimento. Ela levou as mãos ao meu quadril e me apertava contra ela, com força e desespero. Afastei meus lábios dos seus e a olhei intensamento. Suas pupilas estava dilatadas e ela mordia os lábios com vontade, de forma tão sensual que o desejo aumento tamanha forma que não conseguiria esperar muito tempo. Ela jogou a cabeça para trás e eu percebi, pela sua feição, que ela estava quase lá. Pressionei com ainda mais força, me encontrando rapidamente e mergulhando no pescoço de Sam, beijando sua pele e sugando querendo me fundir a ela. 

Ela gemeu deliciosamente, eu fiz o mesmo, senti uma explosão tomar meu corpo, minhas pernas tremiam, assim como o resto do meu corpo. Ela voltou seu rosto para o meu, com um sorriso gostoso, beijou meus lábios com delicadeza, abriu espaço para que eu me aninhasse a ela e beijou minha testa em seguida.

- Bom dia... 

Eu sorri, esse era o acordar que eu gostaria de ter pro resto da vida.

A forma como a relação sexual acontecia com as mulheres me deixava inebriada. Desde sempre só conhecia uma corpo, uma forma de obter prazer e essa forma muitas vezes não era alcançada, mesmo assim, durante alguns meses acreditei que mulheres não gozavam com homens, que eu tinha que buscar meu prazer em mim mesma, pois se esperasse por Alan, jamais conheceria. Até que envolvi ele nisso e começamos a trabalhar juntos. Diferente de como era com Sam. Não que a loira soubesse exatamente o que fazer, as vezes a sentia perdida, mas o tamanho da minha excitação era tão grande, que o menor toque eu já entrava em colapso. Sentir nossa intimidade unida, com todos os fluídos de mulher em um só. O movimento da pélvis, a pressão, o desespero. A pele, os seios, os olhos incandescentes que me encaravam com tanta profundidade que me sentia transparente. Os dedos que entravam devagar, que anunciavam sua chegada, para que outros acompanhassem, isso fazia uma diferença muito grande. Mas o que mais me deixava apaixonada por Sam não era o sexo em si, mas os lábios da loira, tão macios e doces, tão delicados, suaves, deliciosos. 

Me levantei puxando o short jogado ao chão e vestindo a camisa que por pouco não caiu do lado de fora, já estava na beira da janela. Ela fez o mesmo, saiu antes para ir ao banheiro tomar banho e me acompanharia até o prédio que teria aula. 

Pouco mais de quarenta minutos estávamos descendo as escadas e seguindo em direção aos prédios do Campus. Um curto espaço de tempo que jamais imaginaríamos que algo de ruim pudesse acontecer. Curto intervalo para reencontrar amigos, para marcar alguma coisa, para relembrar alguma prova esquecida. Menos para o que aconteceu.

Vi Sam ser lançada como se fosse papel contra a lateral de uma caminhonete. Levei as mãos a boca antes de correr ao seu encontro, desesperada. Olhei para trás e lá estava Alan, com uma expressão transtornada, um olhar macabro e um taco de madeira nas mãos. Me ajoelhei no chão, segurei o rosto de Sam, que por sorte aquilo havia acertado o braço dela e não o rosto.

- O QUE VOCÊ FEZ, SEU IDIOTA? - gritei com ele.

- Você me obriga a fazer essas coisas, Ashley. 

Ele se aproximou de nós, com a mão direita segurou meu cabelo com tanta força que me ergueu do chão. Abriu a porta do carro e me jogou dentro, em poucos segundos ele lançou Sam, que ainda estava desnorteada. Olhei para o motorista e Alan entrou no carro, olhando pelo retrovisor. Não poderia fazer nada, aquele olhar não era normal e não poderia ser tratado sem cuidado. Eu precisava prestar atenção em cada atitude de Alan, para poder contornar tudo aquilo. 

Ele acelerou, nossos corpos foram jogados para trás com toda força que ele usou na arrancada. Parecia um louco pelas ruas. Cantando pneu nas curvas, acelerando sem nem prestar atenção para onde estava indo. 

- O que está acontecendo? - Sam perguntou enquanto segurava o braço, com uma expressão de dor.

- Shhh - pedi - Eu não sei. Temos que tomar muito cuidado, Sam.

- O que ele quer? - ela sussurrou.

Coloquei o indicador nos lábios, implorando para que ela ficasse quieta, pois percebi que Alan dirigia para fora da cidade e que as coisas estavam começando a ficar mais preocupantes. Do nada Alan jogou o carro no canteiro e seguiu por uma pequena estrada de areia e barro e estacionando quando a mata se fechava a sua frente.

Ele desceu do carro e abriu a porta ao meu lado, com força pegou no colarinho da camisa e me puxou com tudo para fora do veículo, fez o mesmo com Sam, a jogando na areia. Eu automaticamente ajudei-a a se levantar e foi quando ele pegou uma arma de dentro do carro e virou para nós duas.

- Pode parecer piada, vocês rirem de mim, mas um pio e eu dou um tiro certeiro nas duas. 

- Alan, para que tudo isso? Olha no que se transformou - tentei aliviar a tensão.

- No que EU me transformei? - ele disse em voz alta, grunhindo como se rosnasse - Tem certeza que fui eu quem se transformou? -  ele mirou a arma para Sam e eu imediatamente fiquei a frente dela - Você resolve virar sapatão.Você resolve dar pra primeira vagabunda que encontra na porra da faculdade... - seus olhos estavam irreconhecíveis - E eu me transformei? 

Ele se aproximou de mim e com uma força que jamais pensei que ele colocaria, estapeou meu rosto. O impacto fez com que todo o meu corpo caísse para o lado e o grito de Sam ecoou. Ela me seguro e me puxou para perto dela, era tudo o que poderíamos fazer naquele momento, nos manter juntas, pois dessa forma uma tentaria passar segurança à outra. Em segundos ele nos mandou seguir em frente, entrando pela mata fechada. Caminhamos por quase uma hora, até chegar em um pequeno casebre abandonado. Claramente abandonado. As paredes estavam com limo, madeira descascadas, porta quebrada. O silêncio chegava até a enlouquecer.

Alan abriu a porta que quase se soltou em sua mão e nos mandou entrar. O fizemos sem sequer questionar. Logo em seguida ele afastou um tapete velho que estava no chão e puxou uma alavanca de metal presa a madeira no chão, se abrindo uma entrada para o possível sótão ou porão.

- Entrem... - ele mandou.

- Alan...

- Cala a boca sua prostituta e entra logo nessa merda, senão eu jogo vocês de qualquer jeito e não vou me sentir mal se quebrar a merda do pescoço de vocês. 

- Qual a necessidade disso?

- CALA A MERDA DA SUA BOCA E ENTRA NESSA PORRA.

Sam apertou meu braço, me guiando e me fazendo descer dentro daquela escuridão. Ouvimos a porta se fechar acima de nós, deixando tudo ainda mais escuro. O cheiro de lugar fechado era insuportável, a cada passo sentia uma teia de aranha colar-se a minha pele, e meu pavor de aranhas, não permitia que me sentisse confortável. Como chegamos até ali? O que faríamos? Agora tudo parecia mais difícil. 



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