História A fada dos meus sonhos - Erebor

pensamento de thranduil.

Ela podia estar sentada conversando com qualquer outro ser, mais menos um anão, porque um anão, ela sabe o quanto eu odeio essas criaturas,esse plano de ir sozinha até erebor, eu preferia que bard fosse com ela, eu não posso deixa-la ir sozinha. E em um momento de raiva eu disse a ela coisas que eu não deveria dizer, agora a mulher que eu amo está com raiva de min, eu preciso dela e muito, aquele jeito que só ela tem, aquele belo corpo, como eu pude ser rude com ela. Eu preciso ir atrás e pedir desculpas. Andei pelo corredor e encontrei a serva e perguntei qual era o quarto de stella, chegando lá não tinha ninguém, estava apenas uma capa vermelha em cima da cama, entrei fechei a porta e fui até a cama, peguei a capa dela e a abracei e senti o cheiro do perfume élfico que ela gostava tanto de usar. Mais onde ela está, só o que me faltava ela estar lá com aquele anão nojento, fui distraído com batidas na porta, fui até lá e abri.

-com licença meu senhor – disse uma serva.

- pois não.

- a senhorita que estava nesse quarto saiu de valle a cavalo rumo a erebor – disse a serva

- ela estava acompanhada? – perguntei curioso.

- não meu senhor, ela partiu só – disse a serva se retirando.

Fui até bard.

- bard.

- nossa thranduil parece que viu um fantasma – disse bard

- stella partiu para erebor sozinha, como seus guardas não a impediram – disse irritado.

- eu não disse a eles para não deixa-la sair – disse bard sério.

- eu vou busca-la.

- você está louco thranduil? Dáin te prendera ou te matara – disse bard

- eu não tenho medo daquele reles anão.

- porque stella foi sem nos avisar? – perguntou bard.

- nós tivemos um desentendimento, talvez foi esse o motivo dela partir sem avisar.

- eu vou mandar uns guardas ficarem atentos qualquer coisa nós iremos buscar stella – disse bard passando a mão em meu ombro.

Voltei ao meu quarto e comecei a lembrar de todos os meus momentos com stella, das vezes em que se entreguemos um ao outro, agora ela é minha, porque eu disse a ela aquelas palavras. Eu sou um tolo.

De volta a stella.

Cavalguei devagar por uma estradinha estreita em volta tinha algumas arvores e muitas rochas, no caminho passava por min vários anões em cima de porcos pqp, a maioria deles me olhavam estranho e até pegavam suas espadas na mão ai que meda. Olhei para o céu que sempre estava escuro mesmo de dia, mais dessa vez me espantei era pra ser meio dia e o céu estava tão limpo e brilhante, será que as trevas foram embora deste mundo? Fui tirada de meus pensamentos pois já estava no portão do reino, lá estava cheio de anões com armaduras e um deles se aproximou de min.

- olá, eu sou seny uma viajante desta terra, e gostaria muito de falar com o rei sob a montanha – disse com um pequeno sorriso falso.

- nunca ouvi falar antes. Guardas revistem ela – disse o anão apontando para min.

Dois anões se aproximaram e começaram a me revistar... isso é muito desconfortável pqp... eles pararam por um instante e olhavam paralisados para meu colar que estava brilhando mais que o normal... puta vida agora essa porra brilha quando eu to nervosa... eles se afastaram e levaram meu cavalo, o outro anão se aproximou.

- venha comigo – disse o anão.

Acompanhei o anão por vários corredores toda a arquitetura daquele lugar era quadrada e parecia ser feito de concreto de tão perfeita que era, e em todo o lugar tinha estátuas de anões que me pareciam ser de reis, no caminho passava por min algumas mulheres anãs, e eram tão feias minha nossa, que até parecia aquela mulher barbada do circo, não quero nem imaginar até onde eles têm pelos e barbas credo. A nossa frente tinha uma longa passarela e no fim um trono onde estava sentado um anão ruivo que certamente é o rei e quatro anões em volta do trono ...como é mesmo o nome do rei aff não posso esquecer agora, é laín, Daín isso lembrei... o anão que me acompanhava parou na frente do trono e se reverenciou e eu também, antes de eu abrir a boca.

- ora quem é você, e de onde veio? – disse o rei anão

- fico muito feliz em conhece – ló rei sob a montanha, eu sou seny uma viajante desta terra – disse me curvando mais uma vês.

- o que você quer em meu reino?  Sabe que nos anões não acolhemos gente de qualquer raça aqui em nossa casa – disse o anão meio irritado.

- eu sou uma pesquisadora meu senhor, eu sou da raça dos homens e eu e um grupo estamos passando por todos os reinos de todas as raças para descobrirmos qual é o reino que tem mais ouro, e qual é a raça mais rica desta terra média – disse com um pequeno sorriso.

- se você veio até aqui pra isso, digo a você que não se arrependera – disse o rei anão se achando. - e é só isso que você procura? – completou o anão.

- também estamos a procura do reino que tem riquezas como moedas joias que sejam de outros reinos e de outras raças – disse chegando ao meu propósito.

- acho que a sua pesquisa logo terminará – disse o anão convencido.

- eu já vi muitos tesouros senhor, semana passada estive em um reino élfico não tão longe daqui – disse me referindo ao reino da floresta.

- e  como era o tesouro deles – perguntou o anão curioso.

- não era grande coisa, já vi tesouro melhor e maior.

Ao dizer isso eu arranquei gargalhadas de todos os anões naquele lugar.

- eu sabia que o reino daquela princesa de orelhas pontudas não é grande coisa – disse o rei olhando para os outros e se matando de rir.

 Nossa mais um que acha o thranduil afeminado, Decidi entrar na brincadeira também.

- oh sim percebi que aquele rei élfico parece mesmo uma princesa.

- hahahahaha (risos) – ria os anões quase sem fôlego.

- ele tinha algum tesouro de outro reino? – perguntou o rei anão.

- não meu senhor. E além do mais as joias daquele rei são muito femininas.

Minha nossa, aqueles anões não paravam mais de rir.

- aqui em nosso reino nós temos uma joia que pertencia a fadinha da floresta – disse o anão se achando.

- o rei thranduil parece mesmo uma fadinha, com aqueles galhos e florezinhas na cabeça – disse me lembrando de meu último encontro com ele.

Estava me fazendo tão bem estar ali falando mal dele para aqueles anões eu também estava rindo. Não vejo a hora de entregar pra ele aquele maldito colar e voltar embora. Chegou um anão com um chapéu esquisito correndo atrás de min e passou a frente indo em direção ao rei.

-  veja meu senhor a escuridão se foi, o céu está limpo os pássaros voltaram a voar e a fazer seus ninhos, sauron foi destruído, a terra média está em paz – disse o anão e logo em seguida os outros ergueram as mãos e gritaram de alegria.

- logo estará espalhado que sauron foi destruído e a terra média está livre – disse o rei anão – vamos comemorar -  disse o anão tão alto que todo o reino gritou junto umas palavras de língua esquisita.

Do nada uma dor na cabeça, minha visão ficou estranha me senti tão mau, meu estômago estava embrulhado, eu estava indo em direção ao chão, mais o anão do chapéu esquisito me segurou antes.

- senhora está bem? – perguntou o anão do chapéu.

- foi só uma tontura.

- ela deve estar faminta, se estava com os elfos ela só comeu folhas. Chegou bem na hora do banquete – disse o rei anão. – vamos leve-a ao salão, vá senhorita seny coma e beba a vontade, durante a tarde nos conversaremos mais – completou o rei saindo.

- me acompanhe – disse o anão do chapéu esquisito.

Esse anão era diferente dos outros, ele parecia ser bem simpático, e tinha a barba menor.

-Como se chama? – me atrevi perguntar ao anão.

 - sou bofur, as suas ordens minha senhora – disse o anão

Conversemos bastante no caminho e ele me contava sobre o seu reino e do seu antigo rei que morreu em batalha, e contou das que ele participou, contou sobre todas suas aventuras, esse cara é muito legal pra ser um anão. Nem passava por minha cabeça que um pouco longe daqui um rei élfico não parava de pensar em min.

Pensamento de thranduil.

Como ela pode ter me deixado, e se ela resolver voltar embora para seu mundo sem que eu peça perdão a ela, se ela se for eu não vou me perdoar não vou suportar perde-la. Já perdi minha esposa, e meu único filho está longe de min agora, stella me fez sentir o amor outra vês nascer de dentro de min. Fui surpreendido com a voz de bard na porta.

- thranduil está ai? – perguntou bard.

- sim, pode entrar.

- não vai me dizer que o grande rei élfico thranduil está chorando como uma criança – disse bard zombando.

- eu não sou um elfo de ficar chorando. Mais diga o que quer tenho muito no que pensar.

- nada, apenas vim para mostrar isso – disse bard olhando abrindo as janelas.

Pude ver o céu limpo como antigamente, os pássaros cantando e voando as arvores estavam florescendo, tudo lá fora estava em paz outra vez.

- o tempo da escuridão acabou – disse suavemente.

- sim acho que sauron foi derrotado – disse bard.

Até que enfim uma boa notícia, se sauron foi destruído, a missão de meu filho acabou, e com certeza legolas retornará em breve de volta para o reino da floresta, como ele agirá quando descobrir que estou amando novamente.