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História A Fera - TodoBaku. - Vinte e Um.


Escrita por: MersieGatinho e SenhorFofinho

Capítulo 23 - Vinte e Um.


Capítulo 21: ”Quase Certeza”

+ Katsuki Bakugou +

Assim que chegamos na casa, ele deu um sorriso quando saiu do carro e pareceu ter ficado um pouco animado. Deixamos nossas coisas na sala e eu o levei para a área de trás da casa, onde havia um local exclusivo para fazer refeições e coisas do tipo.

Também havia um pequeno “campo” que precisávamos atravessar para poder chegar ao lago. Enquanto ele estava dando uma olhada na casa por dentro, fiquei na área de trás olhando para a carta que eu havia trago.

Sim, eu escrevi aquela carta que eu havia dito. Eu resolvi trazê-la, porque achei que seria um ótimo momento para entregá-la para ele. Restavam-me apenas dois dias e digamos que, essa carta seja um dos impulsos para conseguir ouvi-lo dizer que me ama.

- A casa é linda... – Ouvi a voz dele e guardei rapidamente a carta no meu bolso.

Olhei para ele que estava atrás de mim escorado na porta dos fundos. Dei um sorriso de canto e ele começou a andar até mim em passos lentos.

- Imagino que você gostava de vir aqui quando criança. – Ele comentou passando por mim e cruzando os braços. – É um lugar perfeito.

- Esse era um dos meus lugares favoritos. – Falei parado no mesmo lugar e olhando para o mais novo.

- Acho que se meu pai tivesse um lugar assim, também seria um dos meus favoritos. – Se virou para mim dando um mínimo sorriso.

Não conseguir conter um sorriso amarelo ao vê-lo daquela forma. Digamos que aquela imagem era maravilhosa. Atrás dele podia se ver alguns dos raios do sol que já estava se pondo e aquilo fazia parecer que ele estava brilhando.

- Infelizmente, quando eu vinha aqui com o meu pai, só ficávamos uns 15 minutos, porque ele tinha que voltar para o trabalho. Era apenas o tempo que eu tinha para tomar banho no lago. – Falei me lembrando dessa época e colocando as duas mãos no bolso.

- Falando nisso, vem, vamos até a beira do lago. – Ele me chamou fazendo um sinal com a cabeça e descruzando os braços.

Andei atrás dele e fomos até lá. Ficamos olhando para a água por alguns segundos e ele avistou um tronco que estava jogado ali próximo. O mesmo segurou minha mão e fomos até o pedaço de madeira, onde ele subiu e começou a andar ali, enquanto eu segurava sua mão andando ao lado dele, mas sem pisar no tronco.

- Eu trouxe uma coisa pra você. – Olhei para ele.

- Sério? E o que é? – Ele olhou para mim, mas se concentrava no equilíbrio enquanto andava.

- Uma carta.

Retirei a mesma do bolso e joguei para ele pegar. Eu não esperava por isso, (risos) quando ele tentou pegar a carta, se desequilibrou e iria cair. Como eu estava ali para caso aquilo acontecesse, segurei o garoto, mas acabei caindo com ele no gramado.

Fiquei por cima dele e nossos rostos ficaram apenas a alguns centímetros de distancia. Nossas respirações se misturaram e fiquei olhando fixamente em seus olhos. Aquela era a minha oportunidade de beijá-lo, pois eu sentia que ele iria retribuir.

Fui aproximando mais os nossos rostos e ele entreabriu a boca já se preparando para quando eu juntasse os nossos lábios. Infelizmente, o celular dele começou a tocar e eu saí de cima do mais novo.

- Desculpa, isso é... – Falou se sentando na grama e atendendo a ligação. – Alô?

Olhei para ele e o vi fazer uma expressão preocupada.

- Certo. Em qual hospital? Eu vou hoje, calma.

Ele desligou o aparelho e olhou para mim cerrando os lábios.

- É a minha mãe, ela exagerou. – Ele falou mostrando um semblante triste.

- Bem, você deve ir. – Falei soltando um breve suspiro.

Ele assentiu com a cabeça e se levantou. Estava quase lá e isso aconteceu. Enfim, agora eu tenho que me preocupar com a mãe dele, se não, ele só vai ficar mais triste se algo ruim tiver acontecido com ela.

Ele iria retribuir o beijo, então, ele deve gostar de mim, mas eu ainda tenho uma insegurança.

 

“Posso chamar isso de uma quase certeza...”



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