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História A filha de Alvo Dumbledore - Flagrados


Escrita por: MarryBlack

Notas do Autor


Boa noite meus queridos,

Eu sei, estou demorando muito para postar, mas confesso que a depressão está tornando meio difícil escrever, mas consegui terminar esse capítulo.

Vou falar melhor sobre isso nas notas finais!

Boa leitura a todos.*

Capítulo 51 - Flagrados


POV Jennifer

-Kimmel, você me ouviu? – Draco me chamou, despertando-me de meus devaneios. Pisquei voltando a focá-lo.

-Desculpe, o que você disse? – Perguntei com remorso, eu realmente não estava prestando atenção em nada que Draco falava. 

-Eu estava falando sobre a final do quadribol esse final de semana. – Repetiu ele com as sobrancelhas franzidas. – Você não está prestando atenção em uma palavra do que estávamos dizendo não é mesmo? 

Encarei Draco e os demais sonserinos, todos me olhavam com atenção agora. Suspirei pesadamente. – Não, desculpe. Eu estou um pouco cansada. – Não adiantava tentar fingir que estava prestando atenção quando aquilo era uma tremenda mentira, eles poderiam ter me xingado ou me oferecido mil galeões que eu não saberia dizer.

Draco saltou da mureta em que estava sentado e se abaixou, ficando na altura do meu rosto, uma vez que eu estava sentada no chão. – Qual o problema Kimmel? Você anda muito dispersa nos últimos tempos. – Seu rosto estava próximo ao meu, me encarando a fundo.

Suspirei desviando o rosto, minhas mãos esfregaram meus olhos em uma tentativa de colocar os pensamentos no lugar. Faziam quase dois meses que Severo havia me dito sobre a necrose de Dumbledore e eu sentia que desde aquele dia eu não havia conseguido descansar. Passei todo o meu tempo livre me afundando em livros e pesquisas, tentando encontrar uma solução.

Severo havia me emprestado seu laboratório pessoal e me dado acesso direto a ele, confiando que eu jamais faria algo imprudente lá, mas assim como ele havia me adiantado naquela noite, parecia que nada poderia reverter o veneno. Aquilo tirava-me o sono e a paz de espírito. Quando eu finalmente me dispus a tentar um relacionamento com Dumbledore ele está fadado a morrer dentro de pouco tempo? Eu não conseguia aceitar, Deus parecia disposto a zombar na minha cara.

Mesmo as noites em que eu passava lendo nos aposentos de Dumbledore, eu estava pesquisando uma solução para aquela situação. Obviamente sem nunca dizer a Dumbledore, sabendo que o mesmo iria me desencorajar a continuar, um simples feitiço de transfiguração, fazendo o livro parecer um romance trouxa era o suficiente para evitar qualquer suspeita do diretor.

Mas se eu dissesse que estava dormindo mais que três ou quatro horas por noite era mentira, eu me mantinha ao máximo acordada, fato esse que gerou algumas discussões calorosas entre Severo e eu, mas sempre chegávamos a um impasse, eu sabia que ele não queria forçar a barra e ameaçar perder o pouco controle que ele tinha sobre mim e minha saúde, entretanto eu sabia que eu estava andando em gelo fino, se não tomasse cuidado, ele logo explodiria.

-Nos deem um minuto, pessoal. – A voz de Draco trouxe-me de volta a realidade. – Saiam, agora! – Repetiu ele mais irritado quando os demais hesitaram em sair. 

Em poucos instantes estávamos apenas Draco e eu naquele canto do pátio, ele voltou a me encarar com intensidade por um longo momento. – O que está errado com você?

-É apenas cansaço Draco. – Garanti rezando para que fosse o suficiente. 

Draco não acreditou nem por um segundo. Ele negou com a cabeça. – Não. – Assegurou ele. – Tem algo errado, da para ver na sua cara. Você está péssima!

Reprimi uma careta. – Obrigada Draco. – Debochei me levantando.

Draco se levantou também. -Você não parece bem, Jennifer, - Insistiu ele. – Está com olheiras profundas de novo. 

Suspirei alto, recolhi minha mochila e meus pertences e comecei a caminhar, sem me importar em me despedir ou chamar Draco, eu sabia que ele me seguiria de qualquer maneira. – Eu tenho estudado muito, Draco, por isso tenho dormido pouco.

Ele franziu a testa, andando ao meu lado. – Você conhece todas as matérias melhor até mesmo que a sabe-tudo da Granger, para que se matar de estudar?

Reprimi um sorriso. – Você sabe que a vida acadêmica não acaba de verdade quando você se forma em Hogwarts, não é? – Debochei divertida. – Isso claro, para todos os reles mortais que não decidiram apenas aproveitar suas riquezas e precisem de uma carreira para se sustentarem.

Ao invés de se ofender, Draco riu abertamente. – Tem razão, Kimmel. – Ele ajustou as vestes todo pomposo. – Adoro ser rico.

Foi a minha vez de rir abertamente. – Você não vale nada, Draco.

Ele sorriu. – Muito pelo contrário, querida, eu tenho um valor altíssimo no meu cofre em Gringotes. – Sorri e o encontrei seu rosto travesso.

-Acho ótimo, assim já sei quem vai custear todas as minhas festas.

-Você está abusando da minha boa vontade, Kimmel. – Draco falou sem um pingo de irritação, muito pelo contrário, ele parecia muito divertido.

-Jamais. – Garanti travessa. Quando paramos de andar no corredor em que nossos caminhos se separavam. 

-É melhor eu ir antes que você decida que eu tenho que bancar seu guarda roupa novo. – Draco disse. 

-É provavelmente uma boa ideia. 

-Então está tudo certo para o jogo esse final de semana? – Indagou ele com um sorriso contido antes de seguir seu caminho. Sorri calidamente e assenti.

-Sim, tudo certo. Vamos ganhar o torneio. – Garanti passando-o confiança. 

Draco sorriu abertamente, quase parecendo uma criança em dia de natal. – Estou louco para ver a cara do Potter quando ganharmos da Grifinória amanhã.

Reprimi uma careta. – Você e Harry não deveriam estar se dando melhor agora que ambos estão sobre os cuidados do professor Snape? – Perguntei irritada.

-Shh...! – Draco mandou-me calar olhando em volta para ver se alguém havia ouvido. – Como você sabe sobre isso? – Pergunto baixo.

Revirei os olhos para o drama de Draco. - Oh, pelo amor de Deus. – Vejo você mais tarde. – Despedi-me rapidamente e segui pelo corredor do meu quarto.

Meu corpo inteiro estava dolorido, eu não tinha uma noite descente de sono desde que Severo me falou sobre a condição de Dumbledore, eu estava conciliando os estudos com o quadribol, os amigos, as noites com Dumbledore, as noites e finais de semana com Severo e a minha pesquisa sobre a necrose.

Severo ainda não havia dito abertamente, provavelmente não querendo estragar aquela bolha de bons tempos em que estávamos, mas era uma questão de tempo até que ele explodisse comigo por minha saúde, já havia se passado quase quatro meses do meu... Descontrole e meu peso ainda não havia normalizado. Eu até já havia parado com as injeções, tomando apenas uma poção semanal para tentar recuperar a lesão dos pulmões, mas ainda estava abaixo do peso.

Draco tinha razão, percebi ao me olhar no espelho, eu parecia péssima, muito me surpreendia que Dumbledore ainda não havia tomado nenhuma medida radical para tentar me “ajudar”, provavelmente estava deslumbrado demais com a nossa convivência amigável. 

Graças a Deus em dois meses as aulas terminariam definitivamente. Uma parte de mim se sentia aliviada, assim que as aulas terminassem, eu, provavelmente, poderia voltar para o Brasil, para minha casa, para os meus amigos, para a minha vida... Mas...

Por que meu peito sempre se apertava quando eu pensava nisso? Eu sabia que veria Severo bem menos do que agora, mas ainda sim, ali não era meu lugar, nunca foi, isso deveria superar qualquer envolvimento que eu tivesse com ele, certo?

Suspirei cansada e afastei aqueles pensamentos de mim, eu não queria pensar em nada daquilo, eu dizia a mim mesma que era apenas besteira, mas no fundo eu apenas sabia que era medo de como as coisas ficariam. 

Mesmo tentando afastar os pensamentos, o sentimento continuou. Sentindo a ânsia de perder Severo me apertar, não me contive, embora isso fosse extremamente contra as regras que ele havia me imposto, eu não podia mais esperar, eu precisava dele, eu apenas... Precisava.

Antes que eu me desse conta, eu estava vagando pela passagem alternativa que Severo havia liberado para que eu pudesse surrupiar até as masmorras a noite sem ser vista. Apenas os professores usavam essas passagens para facilitar suas rondas e possíveis emergências. Em poucos instantes eu estava nas masmorras, batendo na porta da sala de poções. 

-Entre. – A voz sem ênfase de Severo autorizou no mesmo momento em que a porta foi aberta, bastou apenas adentrar para saber que eu era a ultima pessoa que Severo esperava ver, sua expressão era quase de espanto. – Precisa de algo? Perguntou ele após pouco menos de meio minuto.

Tomada pelas emoções me aproximei com rapidez, contornei sua mesa de trabalho, sendo seguida pelo olhar atento de Severo e tomei seus lábios nos meus.

Antes que minha língua conseguisse passagem ou que meus anseios fossem acalmados; Severo me afastou bruscamente.

-O que está fazendo? – Seu tom era irritado; com um movimento rápido com a varinha a porta foi fechada e silenciada. – Ficou louca?

Encolhi os ombros, culpada. – Desculpe. Eu apenas... Precisava de você. 

Suas sobrancelhas arquearam, sua raiva esquecida. – Qual o problema?

Dei de ombros olhando para baixo enquanto sentava-me em cima de sua mesa, sem me preocupar com os papeis que ali estavam. – As aulas logo acabarão. - Falei simplesmente.

Severo se recostou na cadeira, suas mãos juntas em seu colo, senti seu olhar analisando-me com cuidado. - Pensei que estaria feliz como os demais alunos, afinal vai poder retornar para sua casa.

Suspirei sentindo o aperto em meu peito aumentar. Severo não parecia entender e eu não tinha coragem para explicar e se ele não se sentisse da mesma maneira? Eu não sabia se conseguiria lidar com isso, principalmente porque a chance dele não se sentir igual era muito alta.

-Apenas... – O encarei. – Apenas me beije, Severo. – Sem lhe dar a chance para mais perguntas arrematei-o novamente em um beijo avassalador. Dessa vez ele não me afastou, suas mãos envolveram minha cintura e trouxeram-me para seu colo.

O fogo logo envolveu meu corpo e a urgência de tê-lo se tornou quase insuportável, eu queria provoca-lo quanto a me ter aqui em sua mesa mesmo, mas não era possível. Eu só precisava tê-lo dentro de mim.

Não dissemos nada um ao outro, embora parecia que estávamos mais conectados do que nunca. Nossos corpos pareciam se fundir em um mar de luxuria e prazer. Estando ali com Severo nada mais parecia importar para mim, eu me sentia completa.

-Você está bem? – Severo perguntou quando nossas respirações se acalmaram. Nós ainda estávamos em sua cadeira de trabalho, minha cabeça apoiada na curvatura de seu pescoço. Seus braços estavam envolvidos em firmemente em mim, protetores.

Assenti com a cabeça. – Apenas cansada. – Menti.

As mãos se Severo me trouxeram mais para perto. – Você está se descuidando novamente.

Meu corpo ficou tenso, eu sabia que logo essa conversa viria, eu apenas não queria que ela acontecesse. – Estou bem, Severo.

Ele me afastou o suficiente para encontrar meu olhar. – Eu apreciaria se você não tentasse mentir para mim. – Exigiu ele seriamente. – Sei exatamente quanto mentem para mim, isso sem falar da nítida fragilidade em que seu corpo se encontra.

Meu corpo resfriou completamente e meu peito apertou. Eu não queria chatear Severo.

-Desculpe, - Encolhi os ombros e baixei o olhar. – Não quero brigar com você. – Minha voz saiu mais sofrida do que eu teria preferido.

Severo me encarou por mais alguns segundos sem nada a dizer. – Me diga o que está acontecendo, Jennifer.

Suspirei alto, indecisa sobre falar ou não sobre meus medos e minhas frustrações. Severo me ouvia em tudo que eu precisava, mas eu não gostava de expor meus problemas para ele; eu sempre me sentia como uma garotinha falando com seu professor sobre seus dramas super importantes aos dezessete anos, não importava o quão sérios meus assuntos fossem, era sempre assim que eu me sentia.

-Jennifer... – Seu tom em aviso foi o suficiente para fazer minha indecisão se dissipar. Eu preferia me sentir uma tola perante Severo a entrar em uma briga boba com ele.

-As coisas estão acontecendo muito rápido, Severo. – Expliquei me levantando de seu colo e sentando-me em sua mesa, em frente a ele. – Eu não consigo encontrar uma solução para a necrose de Dumbledore...

-Já conversamos sobre isso, - Interveio ele. – Não há cura. 

Assenti sentindo-me amargura. – Sei disso, apenas não estou pronta para desistir ainda, Dumbledore não pode morrer agora que parece que finalmente encontramos uma maneira de não nos matarmos quando estamos na mesma sala.

Severo riu levemente, assentindo em concordância. – Entendo como se sente, mas você não pode se sobrecarregar com essa busca, especialmente se isso estiver prejudicando sua saúde.

Assenti em concordância. – Eu sei. – Passei as mãos pelo rosto, cansada. – Temos a final de quadribol esse final de semana...

-Draco está te pressionando sobre isso? – Embora seu tom continuasse calmo, sua sobrancelha arqueada me mostrava que, caso minha resposta fosse afirmativa, Draco estaria em maus lençóis com Severo.

Neguei com a cabeça. – Não. – Dei de ombros. – Como eu disse, não há nada realmente me sobrecarregando, as coisas estão apenas acontecendo muito rápido e o conjunto está sendo desgastante.

Severo me observou por alguns instantes antes de falar. – Entendo que esteja querendo fazer tudo, mas deve abdicar de algumas tarefas se não estiver conseguindo conciliar tudo.

Encarei Severo com horror. – O quadribol termina essa semana! Você não pode estar realmente sugerindo que eu abandone a Sonserina as vésperas da final.

Severo sentou-se mais ereto, impondo sua postura autoritária. – Não estou sugerindo nada neste momento, mas gostaria que você moderasse suas atividades e se cuidasse melhor, se for necessário vou intervir como achar melhor.

Reprimi a vontade de revirar os olhos, eu sabia que Severo não me tiraria nada apenas pelo prazer de me ver infeliz, mas eu também sabia que ele cumpriria sua promessa se julgasse necessário. Suspirei pesadamente assentindo. – Tudo bem Severo, eu vou me cuidar melhor.

Ele assentiu satisfeito e continuou a me encarar por mais um tempo. Eu me sentia desconfortável nestes momentos, eu sentia como se Severo conseguisse ler minha mente e minha alma. – Como estão seus pensamentos? – Perguntou ele por fim.

Encarei-o aturdida. 

– O que?

-Como estão seus pensamentos? – Ele repetiu paciente, seu corpo se inclinando na cadeira, quase roçando em minhas pernas. – Anda tendo pensamentos negativos e depressivos?

Deus! Como esse homem poderia me conhecer tão bem? Como ele poderia ter visto isso tão rapidamente? 

Abri a boca, pronta para negar quando sua mão me deve. – Novamente, eu agradeceria se não tentasse mentir para mim.

Senti minhas bochechas corarem. As vezes eu achava que ele me conhecia bem demais para o meu gosto. Ponderei o que falar, eu não queria assustá-lo ou preocupa-lo, mas também não podia mentir; eu sabia que não estava em meus melhores dias, mas eu não era um caso preocupante ainda, eu podia me controlar. Eram apenas inseguranças tolas demais.

-Eu tenho tido pensamentos ruins, mas estão sob controle. – Garanti rapidamente. Severo parecia cético. Suspirei e continuei. – Eu ando insegura.

-Com o que?

Dei de ombros desviando o olhar, de repente o chão parecia extremamente interessante. – As aulas estão terminando... – Falei em tom baixo. Novamente sentindo aquele constrangimento me envolver. E se Severo me achasse uma tola?

A confusão tomou sua face. Ele sabia, assim como eu, que já havia “conversado” sobre isso. – O que realmente está te incomodando, Jennifer?

-Quando as aulas acabarem, – Comecei lentamente. Meu peito começou a doer novamente, o nervosismo me tomar, levantei-me da mesa e comecei a andar pela sala, buscando acalmar-me e me afastar de Severo. – Eu devo voltar ao Brasil...

Pelo canto do olho vi Severo assentir paciente. – Eu... – A insegurança me tomava. – Eu não ficarei mais aqui, como... Como vamos nos ver? Você vai me visitar? Ou você não quer... – Baixei minha voz até morrer, eu não podia continuar aquela sentença. A ideia de Severo novamente me rejeitar e perdermos aquele envolvimento era... Insuportável.

O silêncio se instalou na sala deixando-me ainda mais nervosa e temerosa. Severo não me queria após o fim das aulas? Será que ele me deixaria? 

Ouvi sua cadeira se afastar e seus passos firmes acabarem com a distância entre nós. Suas mãos puxaram meu corpo para si, meu olhar encontrou o seu, mas ao invés da dureza e neutralidade de sempre encontrei um olhar sereno, bondoso, quase... Amoroso? Eu não tinha certeza.

-Jennifer... – Seu tom era baixo e alento. - Vamos dar um jeito. Vai ficar tudo bem. - Seu corpo ficou tenso. - Isso, é claro, se você assim quiser.

Meu mundo inteiro pareceu explodir em alivio e alegria. Ele não havia evitado a situação, ele não havia me desprezado ou ridicularizado, Severo havia apenas prometido que independente das circunstâncias, daríamos um jeito, ficaríamos bem.

Tomada pela alegria e emoção capitei seus lábios em um beijo profundo e cheio de amor. Palavras não pareciam o suficiente para demonstrar meus sentimentos naquele momento. Eu queria que ele sentisse todo o amor que eu lhe devotava, queria que ele entendesse quão apaixonada eu estava por ele. Eu era dele, a cada segundo, mais e mais.

Severo correspondeu meu beijo com intensidade, suas mãos envolvendo meus cabelos, tentando diminuir ainda mais a distância entre nós. Será que ele estava finalmente se tornando dependente de mim como eu era dele? Eu esperava que sim...

-O que acha de irmos para seus aposentos e repetirmos o que fizermos na sua mesa? – Perguntei travessa mordendo seus lábios levemente. 

Severo reprimiu um gemido. O volume em suas calças precionava meu ventre fazendo-me sorrir ainda mais. Eu adorava ver que causava esse efeito em Severo. Minha mão buscou sua ereção, provocando-o ainda mais.

Sem dizer nada, Severo voltou a me beijar com vigor, suas mãos envolveram minha cintura e assim que a falta de ar nos obrigou a desfazer o beijo ele me puxou para a porta de seus aposentos.

Assim que atravessamos a porta, fui prençada na parede fria, os lábios de Severo voltaram aos meus, minhas mãos começaram a trabalhar em suas vestes, enquanto pequenos gemidos escapavam de mim.

Meu corpo inteiro estava novamente em chamas, desta vez sem inseguranças e amarguras, desprendido de todas as preocupações que me assombraram nos ultimos meses. A presença de Severo agora parecia acalmar todo meu corpo e minha alma. 

O sentimento de urgência para ser preenchiada por ele tornou-se presente muito depressa, mais do que eu teria desejado. - Deus Severo... - Gemi quando seus beijos encontraram meu pescoço, minhas mãos agarrando seus cabeços. - Você vai...

Minha frase e todo o meu desejo foram abruptamente cortados por uma voz que não era de Severo chamando-me em total choque.

-Jennifer?

Como se tivessemos sido queimados por fogo, Severo e eu nos afastamos tão rápido quanto possível e nos viramos apenas para encontrar Draco e Harry parados em meio a sala, nos encarando boquiabertos.


Notas Finais


Eiiiiiiiiiiiiiitaaaaaaaaaaaaaaa.... E agora????? =OOO

Espero de verdade que tenham gostado do capítulo, como eu falei, a depressão está dificultando bastante que eu continue a escrever, portanto estou adiantando alguns coisas na fanfic, como a descoberta do Draco e do Harry, para tornar as coisas mais emocionantes e trazer a vontade de escrever mais pra mim.

Espero que vocês apreciem, vamos juntos terminar essa fanfic ok?

Já estou escrevendo o próximo capítulo, pois estou super curiosa pela reação de vocês, não deixem de me contar ok?

Beijos a todos e até a próxima!

Marry Black.*


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