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História A Filha de Anthony Stark - Capítulo 5


Escrita por: Stefanny_Souzx

Capítulo 6 - Capítulo 5


Sei que pode parecer egoísmo meu, mas é pedir demais não querer que a minha mulher se feche para mim. Poxa, sei que esse é um momento complicado, mas não é só ela que esta passando por esse momento, sei lá, só não quero ficar de lado e quero mostrar pra ela que independente do que acontecer vou estar ao seu lado e faria de tudo por ela e nossa família.

Tirei Miriam do meu colo e a coloquei sentada na cadeira para terminar de tomar seu café enquanto, eu iria pegar as roupas das crianças.

- Já volto, tá? - disse depois de ter deixado um beijo na sua testa.

Miriam só concordou, eu não estava aguentando todo aquele silêncio, aquilo estava me matando por dentro, já não basta a minha filha naquele hospital e agora o silencio da minha mulher, espero que tudo melhore o quanto antes.

---...---

Peguei algumas roupas e brinquedos das crianças e voltei para o andar debaixo, encontrando minha mulher imóvel no sofá olhando para a TV desligada.

- Vamos? - perguntei depois sentar ao seu lado e abraça-la.

- Sim. - respondeu sem nenhum animo

- Vamos logo antes que alguém chegue. - falei com medo de alguém chegar e não podermos ir ver nossos pequenos.

Peguei as chaves de casa e a do carro para sairmos, dei para Miriam uma mochila pequena em que estava as coisas das crianças e com a mão livre comecei a fechar as portas de casa. Depois de ter trancado toda a casa abri o carro e a coloquei no mesmo, como se fosse uma criança que precisasse de cuidados, na prática ela realmente precisava de cuidados, já disse que quero a minha filha em casa logo e a minha família unida?

Entrei no carro e fomos a caminho da casa da minha mãe que não era muito longe dali, poucos quilômetros, apenas alguns minutos, será que meus filhotes estão bem?

- Como você acha que as crianças estão? - perguntei tentando quebrar aquele silêncio que tinha se instalado no carro

Quer dizer, silêncio aquele que tinha ficado desde que saímos do hospital, poucas palavras foram ditas por Miriam, se dependesse dela com toda certeza ficaríamos assim, ela está me deixando no escuro e estou quase surtando. Ela quer um tempo sozinha para pensar?

Pois bem, eu já dei esse tempo para ela, mas está na hora de conversarmos, nos casamos para isso, dividirmos tudo o que temos um com o outro, sem segredos, ficar ao lado do outro tanto nos bons momentos quanto nos ruins afinal, esse é o significado de dividir a vida com a outra pessoa, não é?

- Devem estar bem. - respondeu simplista sem tirar os olhos da janela.

Não perguntei mais nada e continuei a dirigir, se ela não queria conversar não a iria obrigar, mas sempre estaria ao seu lado, não importa o que houvesse.

~ Miriam On ~

"Por que logo com a minha filha?"

Essa era uma das perguntas que não saiam da minha cabeça, não sei o que fazer, minha filha pode ficar sem os movimentos das pernas ou cega, senão os dois, o que é pior, pelo que conheço minha filha não vai saber lidar com isso, como alguém conseguiria lidar com isso? São muitos desafios, rezo para que Emy não sofra e nem precise passar por tantos desafios, minha garota já passou por muita coisa, mesmo que não aparente, na verdade, todos passamos, sei que se essas possibilidades não serem mais possibilidades e sim a realidade de Emy ela mostrara ser forte, mas como mãe saberei que aquilo é tudo fachada, ela estará mal.

Só quem realmente conhece minha Emilly sabe o quanto ela já sofreu, o tanto de problemas que já passamos com ela, mas pelo visto sobrevivemos e não caímos, não vai ser agora que cairemos, não depois de tudo que passamos, não deixarei minha filha sozinha nessa, não mesmo.

Sei que Brad estava se esforçando em baixo daquele cara durão existe um coração mole que chora por tudo e que só os mais íntimos conhece, quem o vê acha que ele é um cara violento ou bravo, mas é só um cara bobão que não demonstra seus sentimentos a estranhos ou alguém fora da sua lista de pessoas em que confia.

- Como você acha que as crianças estão? - perguntou me tirando do pequeno transe.

- Devem estar bem. - falei já sentindo falta deles

Eu não conseguia viver um dia sem eles por perto, pode ser que não esteja demonstrando para Brad, mas não via a hora de ver meus pequenos e poder abraçá-los até não poder mais.

Quando estávamos saindo do hospital peguei um pequeno cartão que continha informações do quarto de Emy e o horário de visitas, o mesmo irá demorar algumas horas para chegar, não vejo a hora de ver minha menininha.

Depois do que parecia horas dentro daquele carro, chegamos a casa da minha sogra.

- Vamos. - falei assim que Brad estacionou o carro

Não esperei resposta e peguei as coisas das crianças já saindo do carro, toquei a campainha do portão para poucos segundos depois ver minha sogra abrindo o mesmo e logo em seguida me abraçar.

- Oh minha filha, como você tá? - me perguntou com um olhar que transmitia ternura e carinho.

- Estou bem na medida do possível e as crianças? Aprontaram muito? - perguntei depois de sair de seu abraço.

- Que nada, eles foram uns anjinhos. - disse com os olhos brilhando.

- Obrigada por tudo, Dona Lourdes. - disse já querendo ver minhas crias.

- Sem "dona", mocinha. Entrem, tenho total certeza que vocês estão com saudades dos seus bebês. - falou por fim dando espaço para entrar em seu quintal.

Não esperei mais nada, deixei Brad e a mãe conversando no lado de fora e fui ver filhos, os encontrei brincando no chão da sala, me sentei no sofá perto deles e mesmo assim eles nem perceberam.

- Mamãe sentiu saudades de vocês, mas parece que vocês não. - falei atraindo a atenção dos dois pequenos que logo correram em minha direção.

-MAMÃE. - gritaram juntos me abraçando.

- Que saudades dos meus filhotes. - falei os abraçando o mais forte fazendo os dois soltarem pequenos e gostosos sons de risadas.

Aquilo ganhava o meu dia e me trazia alegrias, por enquanto.

---...---



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