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História A Filha de lord Voldemort - Pensamentos


Escrita por: KimWoojuOficial

Notas do Autor


Oi meus lindos, bem vindos a mais um capítulo da nossa bruxinha dos cabelos brancos. Como foi a semana de vocês? A minha foi bem corrida, estou fazendo as provas de vestibular, me desejem sorte! Bem, não importa, chega de enrolar, aproveitem o capítulo fresquinho!

Kissus de chocolate e até semana que vem 🍫(◕ᴗ◕✿)

•《 Boa leitura! 》•

Capítulo 14 - Pensamentos


Conforme as semanas foram se aproximando das festas de fim de ano, mais a escola ficava vazia. Com uma coisa ou outra, o comportamento dos alunos nesse período foi exagerado, inclusive dos meus irmãos Fred e Jorge que levavam a nova má fama de Harry na brincadeira.

- Abram espaço, o herdeiro de Slytherin está passando e está com pressa! - diziam eles enquanto abriam um caminho largo nos corredores.

Enquanto Percy reclamava com os gêmeos, do outro lado podíamos ouvir alunos falando  não só sobre Harry, o de sempre, mas também sobre a garota albina da Corvinal, a Liz. Em um dos comentários, pude escutar claramente;

- Visto o sobrenome dela, deve ser de família asiática. Mahotokoro não é famosa por ser especialista com animagia e essas coisas? Com certeza ela é amiga desse mostro e está descontando tudo em nós, essa esquisitona!

- Ouvi dizer que ela também está relacionada com o caso dos unicórnios do ano passado, que monstra insensível!

Eu devia estar com o rosto mais vermelho que minha gravata, mas Hermione me segurou antes que eu pudesse reagir aqueles que estavam insultando a garota sem provas, afinal nós sabemos que o caso dos unicórnios na verdade foi o Prof. Quirrell! 

- Melhor não bater de frente Rony, não vale a pena. Nossa poção está quase no fim, logo poderemos desmascarar o Malfoy e provar a todos a inocência dos nossos amigos.

Concordei com a cabeça, irritado enquanto seguia para a próxima aula.

O resto dos dias passaram ainda mais rápido, estava até satisfeito em ter a torre da Grifinória para mim, meus irmãos, Harry e Mione. Fred e Jorge só não queriam ir pro Egito visitar o Gui com papai e mamãe, e Percy ficou com a desculpa de obrigações de "monitor" para ajudar os professores. A manhã de natal estava fria e nevada, era bem cedo quando Mione entrou no nosso quarto e nos acordou avisando que a poção Polissuco estava pronta. Seria esta noite.

Narradora

Enquanto o trio grifino ia comer o café da manhã e desfrutar de uma manhã agradável com seus amigos, tirando o fato de que o Malfoy na mesa da Sonserina aproveitava cada momento para tirar sarro do Potter, a nossa albina estava passando sua manhã de natal em "casa", enrolada nos lençóis na sua forma de lobo com canino ao seu lado como consolo para aquela manhã fria de dezembro. Em sua cabeça, os acontecimentos recentes a perturbavam e seus pensamentos voltavam para suas pesquisas sobre ofidioglossia e a descendência de Slytherin. Como tinha certeza que o Potter tinha um ramo familiar diferente do que se espera de um Sonserino, ela sabia que era improvável e confiava na palavra do de olhos verdes, mas seu peito pesava, porque não conhecia sua família e também era a suspeita sobre os ataques por nunca aparecer na frente dos outros e outras coisas.

A melancolia estava presente naqueles pensamentos, também, porque pouco sabia sobre o seu passado e até canino sentiu a aura depressiva da garota e a acompanhou entre os cobertores quentinhos. Depois de  ter passado horas na cama, a loba se levantou com uma energia diferente, sacudiu o pelo e saltou pra fora dos lençóis, assustando seu companheiro canino.

- Desculpe Canino, mas meus amigos ainda merecem os presentes de natal. Não posso ficar o dia todo na cama.

Saindo de casa com suas roupas escolares de inverno, a garota correu com uma cesta até a floresta para visitar Qíron e Frienze. Seus amigos sereianos entravam em época de confinamento, pois todo inverno o lago conjelava e ficava muito exposto para a pele delicada dos jovens inexperientes. Quando jovens, a metade humana dos tritões e sereias é bem mais próxima da pele do ser humano, o que indica que eles sentiam muito frio e podiam congelar. Conforme envelheciam, na primavera vinha o acasalamento e no verão, a troca de escamas. Isso tornava sua pele mais dura e escurecida, trazendo resistência corporal.

Chegando a floresta, percebeu que alguns equinos se reuníam numa bela fogueira, os troncos coloridos festejando e aquecendo todos ali presentes. Se concentrando para usar a forma de lobo novamente, a garota foi interrompida por um chamado alegre de Qíron e isso resultou em metade da sua transformação com a quebra de raciocínio. Ela aparentava uma espécie de wolf girl,  as orelhas brancas e peludas acima da cabeça, cauda albina saindo por baixo de sua saia, patas quentinhas e brancas no lugar de pés.

- Qíron... Feliz natal. - disse a menina entregando um presente, saindo do choque que sua aparência se encontrava

- Desculpe criança, feliz natal. - o mais velho riu e logo mudou a expressão risonha para séria - menina, eu gostaria de comentar sobre o que aconteceu esses dias...

- Não fui eu tio, eu juro... Eu só estive no lugar errado na hora errada, não tinha como ser eu! - a albina se precipitou, abraçando o próprio corpo como se quisesse uma sensação de segurança

- Assim como Dumbledore lhe disse, eu acredito em você e no garoto Potter. Alvo conversou comigo e disse que estava preocupado com você. - Qíron falou com calma, sua voz calorosa aquecendo a menor - Pegue um chá de menta e vamos conversar um pouco.

Ambos pegaram uma rústica caneca de madeira com o líquido aquecido e se sentaram debaixo de uma árvore para conversar.

- Minha criança, deve entender que você tem um talento diferente dos outros alunos. Você foi criada no mundo de magia, com criaturas ao seu redor, paz e tranquilidade no castelo. Sua inteligência e compaixão são notáveis, mas o mundo lá fora... Não é assim. Todos os alunos saíram dos limites da escola e estão manchados de ódio e maldade, Alvo, eu e todos os professores só querem o seu melhor, não sabe?

- Sei sim tio Qíron... Mas... Um coração puro e força de vontade podem mudar o mundo, você me ensinou isso.

- Você também tem boa memória, muito bem. Achamos que... Está na hora de saber um pouco mais sobre o seu passado. Seria bom se procurasse seu padrinho para ter uma conversa franca sobre sua mãe.



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