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História A filha de Maven - Em apuros


Escrita por: ladycalore

Capítulo 10 - Em apuros


Fanfic / Fanfiction A filha de Maven - Em apuros

MAVEN

_ Devo admitir que você conseguiu me enganar mais cedo, eu cheguei até a sentir empatia por você, falo a Sansa quebrando o doce silêncio que a pedra silenciosa estabelecia.

_ Você é tão egocêntrico, acusa - me ela.

_ Pare de fingir que não está mancumunada com Fergus, peço - lhe.

_ Eu vou deixar bem claro : A última coisa que quero é me casar com você, já vi o que acontece com quem chega perto demais, dispara ela.

_ Então o que faremos? Ele vem nos buscar para cerimônia daqui há poucas horas e estamos sem nossos braceletes.

_ Eu não sei, diz ela.

Começo a pensar em diferentes maneiras de escapar dessa cela e matar Fergus, mas não consigo pensar em nenhuma com a probabilidade menor do que 90% de causar a minha morte e deixar Elara órfã.

A porta de nossa cela se abre.

Era tarde demais para o jantar e cedo demais para nos prepararmos para o casamento isso significava que... eu não sabia o que isso significava e isso me apavorava.

_ Anne ! exclamo chocado ao vê - lá.

Ela havia sido minha babá até os meus dois anos quando minha mãe resolveu dedicar mais do seu tempo a mim e dispensou - a da função.

Depois disso Anne voltou a trabalhar nas cozinhas, ela costumava fazer doces pra mim até minha mãe proibi - lá de fazê - lo, porque não queria que ingerisse muito açúcar, mesmo sem os doces eu continuava procurando - na, gostava de estar com ela.

Pouco antes de meu pai me obrigar a ir para o front minha mãe a mandou embora, ela dissera que era inadequado para um Príncipe apegar - se a criadagem.

_ Você cresceu tanto desde a última vez que o vi, comenta ela.

Corro para abraça - lá sabendo que ela não tomaria a iniciativa.

_ O que você fez com os guardas ? pergunta Sansa saindo a para fora.

_ Eu coloquei sonífero na comida deles, responde ela.

_ Não deveria ter se arriscado para me ajudar, você veio me ajudar não veio ? pergunto - lhe.

_ Minha sobrinha trabalha nas cozinhas, ela contou que seu avô queria obriga - lo a se casar com sua prima e que os prendeu em uma cela de pedra silenciosa, não pude deixar de vir, conta ela.

_ Temos que ir, o sol já está nascendo logo será a troca de turno dos guardas,fala Sansa.

_ Preciso encontrar Elara.

_ Eu preciso ir buscar Emily.

_ A garota arven ? Ela está aqui, Lord Fergus a... às trancou em um quartinho com uma outra garotinha pra que não atrapalhassem o casamento, conta Anne.

Suponho que a outra garotinha deveria ser Belle.

_ Eu vou matá - lo, digo saindo da cela e pegando a arma da cintura de um duas guardas desmaiados.

_ Não temos tempo pra isso precisamos pegar às crianças, diz Sansa.

_ Ela tem razão, esqueça essa vingança Maven, fala - me Anne.

Ela tinha razão.

Fergus iria ter uma morte dolorosa com ou sem minha ajuda.

_ Você sabe qual o quarto que elas estão ? pergunto.

_ Me sigam, diz ela.

Atiro na fechadura da porta do quarto indicado por Anne e encontro o lugar dividido ao meio por lençóis.

Elara e Belle desenhavam na sua metade do quarto, enquanto Emily lia um livro na sua metade.

_ Papai ! exclama Elara levantando - se do chão e vindo ao meu encontro.

_ Mamãe ! exclama Emily indo até Sansa que a abraça apertado.

Fico com pena de Belle em seu cantinho e a chamo para se juntar ao meu abraço com Elara.

Quando pequeno sempre ficava observando Cal e meu pai enquanto eles brincavam ou conversavam, esperando por um convite para me juntar aos dois, mas nunca acontecia.

_ Nós precisamos ir, diz Sansa.

_ Eu conheço uma passagem, fala Anne.

Seguimos por uma série de túneis escuros iluminados somente pela pequena chama de Elara até chegarmos na floresta, caminhamos mais um pouco e chegamos na estrada.

Sansa conseguia usar os seus poderes sem seu bracelete assim como eu então tudo que nos restou foi usar ás armas que pegamos dos guardas desmaiados para fazer um motorista parar e roubarmos seu carro e o pouco dinheiro que ele tinha na carteira.

Eu e Sansa íamos no banco da frente, enquanto Elara, Belle, Anne e Emily iam exprimidas no banco de trás.

_ Pra onde nós estamos indo papai ? pergunta - me Elara.

_ Eu ainda não sei princesa, respondo - lhe.

_ Por que elas tem que vir conosco ? pergunta ela não disfarçando seu incômodo com a presença de Sansa e Emily.

_ Essa é uma longa história que você não vai querer me fazer contar agora.

_ Vou sim, diz ela.

_ Não vai não, digo - lhe.

_ Eu não quero ficar aqui com essas pessoas, reclama Emily com a mãe.

_ Então saia do carro, sugiro - lhe.

Ela olha para a mãe que responde que daria um jeito.

Cinco adoráveis minutos de silêncio se passam até que Elara e Belle comecem a cantar uma canção infernal e Emily chatinha Arven comece a reclamar que estava com fome e Sansa comece a encher os meus ouvidos para parar no mercadinho em frente.

_ Nós so temos dinheiro pra gasolina, grito.

_ Não vou deixar a minha filha passar fome, grita ela revirando meus bolsos em busca do dinheiro que havia pego do homem mais cedo.

_ Pare com isso sua mulher infernal, grito.

_ Não grite com a minha mamãe, grita a sua pestinha soltando - se de seu cinto e partindo pra cima de mim.

_ Não bata no meu papai, grita Elara puxando o seu cabelo.

_ Parem com isso eu estou tentando dirigir, grito.

Anne ás puxa para os seus lugares, mas já era tarde demais, eu podia ver o carro da polícia logo atrás de nós pelo espelho retrovisor.

_ Acelere, grita Sansa.

CAL

Mare e eu trocávamos beijos debaixo dos cobertores quando meu celular começa a tocar.

_ Não se atreva a atender essa ligação, me diz ela.

_ Você está ouvindo o meu celular tocando ? Eu não, digo descendo meus lábios pela pele de seu pescoço.

_ Coloque essa coisa no silencioso ou ás crianças vão acordar e vir bater aqui, pede - me ela enquanto descia beijos por seu ventre.

_ É melhor atender pode ser algo importante.

_ É por isso mesmo que é melhor desligar o telefone, fala ela espalhando beijos pelo meu pescoço.

_ Quem é ? pergunto.

Eu não tinha o número gravado, mas podia ser Farley ela vivia quebrando seus celulares ou perdendo - os nas missões.

_ Sou eu idiota, fala Maven.

_ Por que está me ligando ? pergunto - lhe.

Eu havia dado - lhe meu número quando Elara estava desaparecida caso precisasse, mas ele nunca havia me feito nenhuma ligação nem mesmo para dizer que estava indo para Tiraxes com Fergus Merandus.

Casar com Sansa, tiroteio com a polícia, Elara pode ser mandada para um abrigo e o endereço de onde estava é tudo o que ele fala.

_ Merda, digo levantando - me da cama.

_ Onde você pensa que vai Tiberias Calore ? pergunta - me Mare.

_ Maven foi preso em Tiraxes, tudo o que ele falou foi casar com Sansa, tiroteio com a polícia e que Elara podia ser mandada para um abrigo, conto.

_ Eu odeio seu irmão, fala - me ela levantando - se da cama e procurando pelas suas roupas.

_ Onde você vai ? pergunto.

_ Eu vou pra Tiraxes com você é claro, não vou deixa - lo sozinho com seu irmão e Sansa, me diz ela.

_ E ás crianças ? pergunto.

_ Nós podemos deixa - lá com sua avó ou com Farley, sugere ela.

Deixamos Coriane e Shade com minha avó e levamos Julian conosco precisaríamos de alguém com influência para impedir que Elara fosse levada para um abrigo para menores.

1 HORA DEPOIS EM TIRAXES...

CAL

_ Então seu avô queria obriga - lo a se casar com Sansa e trancou vocês dois em uma cela, mas sua antiga babá os libertou e então vocês roubaram um carro para fugir...

_ Sim mas tudo ia bem até Sansa querer usar o dinheiro que roubamos do dono do carro para ir ao mercadinho e aquela pestinha da filha dela partir pra cima de mim enquanto eu dirigia, diz Maven.

_ Você chama trocar tiros com a polícia de ir bem ? pergunta Mare.

_ Você também atirou, diz ela.

_ Isso foi porque eles atiraram em mim tentando acertar você e arruinaram a minha camisa nova, eu perdi o controle, fala Maven.

_ Você é inacreditável e não é no bom sentindo, digo - lhe.

_ Vai conseguir impedir que mandem às crianças para um abrigo não vai ? pergunta - me ele.

_ Julian está fazendo o possível para que isso não aconteça, digo - lhe.

_ E quanto a nós ? Fergus não pode nos encontrar, diz Sansa parecendo preocupada.

_ Estamos investigando Fergus Merandus e outros chefes de feudos em Praire eles são suspeitos de conspirarem com Lakeland, se souberem de algo e coperarem conosco podemos falar com Davidson ele pode dar um jeito de tira - los daqui, sugere - lhes Mare.

Maven parece intrigado com a menção de Lakeland, Sansa no entanto.

_ Do que você sabe ? pergunta - lhe Mare.

_ Eu não sei de nada, responde - lhe Sansa.

_ Elara tem nós, mas e Emily ? Você não pode convencer esses policiais a solta - lá sem seus poderes, os outros membros de sua casa a consideram uma paria depois de sua fuga, não virão ajuda - lá, para onde sua filha irá se continuar presa ? pergunta - lhe Mare.

_ Meu primo Marcus está se encontrando com um enviado de Lakeland uma vez por mês, ele é um capacho de Fergus, não faria nada que ele não tivesse lhe dado permissão para fazer, revela ela.

Marcus Merandus era o governante de Ciron, outro dos Estados prateados de Norta.

_ E como você teve acesso a essa informação ? pergunto - lhe.

Ela da um sorriso antes de responder :

_ Ele costuma falar bastante após o sexo.

_ Essa conversa está começando a me deixar com ânsia de vômito, fala Maven.

_ Está com ciúmes porque Marcus sempre preferiu a mim ? pergunta - lhe Sansa.

_ Marcus sempre preferiu o caminho mais fácil isso é diferente, retruca Maven.

Sansa lhe dá um olhar afiado.

_ Acha que se o procurasse pedindo por ajuda ele contrariaria a vontade de Fergus ? pergunta - lhe Mare.

_ Era pra lá que estava pensando em ir, diz Sansa.

_ Se você conseguir uma confissão dele, talvez nós consigamos prender Fergus e então você não precisará mais passar a vida fugindo dele, sugiro.

_ Para isso eu precisaria estar fora daqui, insinua ela.

_ Isso pode ser arranjado, fala Mare.

_ E quanto a mim ? Eu não sei se você se lembra, mas eu não o chamei aqui para que conspirasse com Sansa contra os amantes dela, mas para que me ajudasse a sair daqui, me diz Maven.

_ E de que maneira você pode nos ser útil ? pergunta - lhe Mare.

_ Fergus já deve saber que fomos presos, acha que vai demorar para ele estar aqui ? Ele so não chegou primeiro que vocês porque deve ter viajado até Ciron, pois sabia que Sansa buscaria abrigo lá, se me deixar aqui quando ele chegar eu digo que estou arrependido pelo que fiz e conto tudo o que acabaram de dizer, pelo sim, pelo não ele vai matar Marcus e então se tornará governante de Tiraxes e Ciron e quando ele morrer o que não deve tardar muito considerando a sua idade, o seu histórico médico e a raiva que estou sentindo dele, eu ficarei no seu lugar, por favor me deixem aqui, diz Maven.

_ Ou ele pode matar você, sugere Mare.

_ Eu morreria satisfeito em saber que ferrei com você e seus amiguinhos de Montfort, fala Maven.

NARRADORA...

O telefone da mesa do delegado começa a tocar e ele deixa de lado o jogo de paciência que jogava no computador.

_ Vossa Excelência...

MARE

_ Larguem suas armas e entrem na cela agora ou estouro a cabeça dela, ordena - nos o delegado entrando na sala de interrogatório onde conversávamos com Maven e Sansa apontando uma arma para a cabeça de Elara.

_ Façam o que ele diz, nos implora Maven.

Cal descarta seu bracelete que não tinha utilidade nenhuma devido a toda a pedra silenciosa ao nosso redor, a pistola e duas adagas que carregava consigo imediatamente e então o olhar de todos recai sobre mim.

Eu não queria que nenhum mal acontecesse a Elara, mas sabia que Shade e Coriane ficariam órfãos se fizesse o que ele pedia.

_ Mare, insiste Cal.

_ Por favor, implora me Maven.

Largo minha adaga sobre a mesa.

Finjo que ia fazer o mesmo com a minha arma, mas disparo contra ele acertando a mão com a qual ele segurava sua arma fazendo - no deixa - lá cair no chão.

Elara liberta - se e corre até Maven.

O homem se mexe para pegar a arma com a mão boa e antes que possa fazer qualquer coisa a respeito Maven pega a arma de Cal que estava em cima da mesa e atira em sua cabeça.

Elara não virá nada ela estava com o rosto escondido no casaco do pai.

_ Você podia ter acertado a cabeça de Elara ao invés da mão dele, fala - me Maven enquanto aponta a arma para mim.

_ Mas eu não acertei, largue a sua arma.

_ Largue você primeiro a sua, diz ele.

_ Só por precaução, diz Sansa pegando às adagas em cima da mesa antes que Cal possa fazê - lo.

Fico em dúvida entre apontar minha arma para ela ou para Maven.

_ Por favor abaixem às armas, pede - nos Cal.

Nenhum de nós o faz.

A sala é invadida por Julian e uma estranha com mais ou menos a sua idade, suponho que deveria ser a mulher que libertou Maven.

_ Precisamos ir, fala ele.

Sangue prateado escorria de uma ferida aberta em sua testa.

_ A sua testa, diz Cal preocupado.

_ Ele me acertou na cabeça para que não pudesse usar meus poderes contra ele, fala ele olhando para o corpo do homem no chão.

_ Onde está Emily ? pergunta Sansa preocupada.

_ No jato, precisamos sair logo daqui em breve Fergus Merandus chegará com mais homens.

Maven abaixa a sua arma.

Faço o mesmo e corro em direção a saída, somente depois dele é claro.

Não tinha dúvidas de que ele me acertaria pelas costas se tivesse a oportunidade.



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