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História A filha do Mestre Pokemon - 2 Temporada - Capítulo 07 - Uma surpresa para o Yudi


Escrita por: BVCamacho

Notas do Autor


Olá amigos, estou de volta.

Preparei algumas surpresas para vocês nesse capítulo, espero que gostem xD

Capítulo 87 - 2 Temporada - Capítulo 07 - Uma surpresa para o Yudi


Klauss e Mariene estão novamente atrasado para a escola. Dia após dia, Mariene se atrasava cada vez mais, pois tinha preguiça de acordar cedo e já estava ficando entediada da escola. Tirando o fato de aprender sobre as Alolan Forms, ela não tinha muito o que aprender lá, e na verdade, nem Klauss.

No entanto, Klauss incorporou o papel de tutor e sempre ajudava Lillie durante as aulas. Mariene até queria ajudar, mas não sabia ensinar tão bem quanto seu namorado, o ponto forte dela eram as batalhas, e nem isso ela conseguia fazer.

Aliás, desde o final da liga escolar, alguns dias atrás, Mariene não conseguiu batalhar de novo. Klauss tentava entender o motivo disso, mas não queria forçar Mariene a contar algo que não queria.

Durante a aula, sobre as vantagens e desvantagens sobre os tipos de Pokémon, o assunto era se um ataque elétrico poderia ou não afetar um Pokémon do tipo pedra.

Por natureza, os Pokémon do tipo pedra teoricamente são imunes aos ataques elétricos, e claro que todas as crianças responderam a mesma coisa, que um Pokémon elétrico jamais venceria um Pokémon de pedra, a não ser que tivesse algum ataque que não fosse do tipo elétrico.

— Klauss e Mariene, podem nos dizer por que vocês não responderam sobre isso? — perguntou Lillie.

— É… Bom, vocês vão achar que somos doidos…

— Mas nós somos amor — completou Mariene, rindo.

— Ei, não me inclua nas suas doideiras.

— Dá pra voltar pro assunto? — perguntou Lillie, rindo.

— Ah, sim… Bom… Na verdade um Pokémon elétrico pode sim vencer um Pokémon de pedra.

— HAHAHAHA… Esse cara é mais idiota do que pensei. E ainda se diz um bom treinador.

— Como você é irritante, Takafumi. Mesmo depois de perder pra ele ainda fica falando isso.

— Cala a boca Emanuelle, você é a pior aluna da sala em tudo. Feia, burra, irritan...

— TAKAFUMI!!! DÁ PRA PARAR DE CAGAR PELA BOCA? VOCÊ SÓ FALA MERDA! — gritou Klauss, dessa vez verdadeiramente irritado.

— Ui, ficou revoltadinho. Que foi? Vai falar que é pra dar lição de moral de novo? Se enxerga, você é só um fracassado que vive às sombras da filha do Ash Ketchum. Aliás, por que namorar essa garota ridícula, que nem batalhar sabe? Ah é, idiota combina com idiota.

— TAKAFUMI, JÁ CHEGA! — gritou Lillie.

Porém, Klauss já não aguentava mais, ele se levantou, correu para a mesa do Takafumi e deu um belo soco no rosto do menino, que acabou caindo da cadeira de cara no chão.

— KLAUSS!!! — Gritou Mariene, assustada.

Takafumi se levantou e tentou revidar, mas Klauss desviou e deu uma rasteira no garoto, deixando ele no chão de novo.

— Idiota é você. E da próxima vez que ofender minha namorada, você vai acordar no hospital.

A sala toda estava assustada, e Mariene chorava, por mais que tentasse disfarçar não conseguia.

— TAKAFUMI! KLAUSS! PARA A DIRETORIA, OS DOIS!

Klauss, sem questionar, começa a caminhar em direção à diretoria. Takafumi reclama um pouco, mas vai em seguida.

— Klauss? O que faz aqui? — perguntou Kukui, confuso. — Eu esperava que cedo ou tarde o Takafumi viesse, mas você?

— É… Eu me descontrolei e acabei batendo nele.

— Viu só, e ainda dizem que eu sou o problema.

— E por que não fala para o diretor o motivo pelo qual te bati?

— Por que eu obedeceria um idiota como você?

— CHEGA! — falou firme, fazendo os dois se calarem ao mesmo tempo. — Klauss, o que aconteceu?

— Esse… cara ofende todo mundo na sala, todo dia. E pior, fica ofendendo a Mariene sem saber pelo que ela passou antes de vir para Alola. Eu não ligo que ele me xingue, mas não vou deixar ele xingar a Mazita. Ela já está sofrendo por não poder batalhar, não merece ouvir as ofensas desse garoto. Além do mais, já percebi que alguns alunos, principalmente os mais novos, estão sofrendo com ele, que sempre xinga todo mundo.

— Ué, e falar que uma idiota fracassada é uma idiota fracassada virou ofensa?

— Não tem jeito. Klauss, por mais que tenha sido por um bom motivo, não posso te deixar impune. Você está suspenso por uma semana.

— Se ferrou…

— Já você Takafumi, não é a primeira reclamação que temos de você. Eu sei tudo que acontece na escola, e sei o quanto as outras crianças estão sofrendo com você por perto. Aliás, eu soube que quando o Klauss te venceu você foi embora sem nem se importar com seu Pokémon, que aliás nem seu era.

— E daí? Aquele Slowbro era mais fracassado que esse metidinho aí, perdeu para um Pokémon de fogo.

— E daí que você não merece ser treinador Pokémon. Você está expulso da Escola Pokémon de Alola e banido do mundo de treinadores Pokémon por maus-tratos. E não adianta ir para outra região, o sistema de cadastro de treinadores e distribuição de Pokémon nos laboratórios são interligados e você foi banido mundialmente. Procure outra coisa para fazer que não envolva Pokémon.

— O QUE?

— É isso mesmo Takafumi, você está expulso da escola e banido de ser treinador. Klauss, hoje você pode ficar até o fim da aula, mas depois, uma semana de suspensão. A Lillie vai te passar algum trabalho para fazer durante esse tempo.

— Tudo bem diretor Kukui.

— Seu maldito, você e sua namoradinha vão se arrepender disso.

Takafumi falou isso muito furioso e saiu de lá revoltado. Kukui e Klauss tiveram a mesma reação, movendo a cabeça negativamente com a atitude do Takafumi.

De volta à sala de aula, Klauss percebeu a cara de medo da Mariene e das outras crianças.

— O que houve Klauss? Cadê o Takafumi? — perguntou Lillie.

— Bom, a partir de amanhã eu não venho por uma semana por causa de uma suspensão, e o Takafumi foi expulso da escola e banido do mundo de treinadores Pokémon.

Todos ficaram tristes ao ouvir que Klauss foi suspenso. Mesmo assustados com a atitude dele, todos gostavam tanto dele quanto da Mariene, e não queriam que ele fosse suspenso, além do mais, alguns meninos tinham a mesma vontade do Klauss, de bater no Takafumi, mas ninguém tinha coragem.

— Ah, desculpa se assustei vocês… Mas eu não aguentava mais ver aquele garoto ofendendo vocês. E ainda ofende a Mazita, sem nem saber o que ela passou.

— Tudo bem Klauss — falou Yudi, que era o menos assustado. — Conseguir tirar aquele mala da escola serviu como um presente de aniversário pra mim — concluiu sorrindo.

— Presente? — perguntou Mariene.

— Sim, dia doze de março é aniversário do Yu.

— Caramba Aiko, por que não me disse antes? Isso merece uma festa.

— Não vou fazer festa. Minha casa é pequena e…

— Cala a boca Yudi, a festa é meu presente de aniversário. Professora, pode liberar eu e o Klauss mais cedo hoje?

— O que vai aprontar Mazita?

— Depende, por que quer sair mais cedo?

— Vou mudar algumas coisas em casa para a gente fazer a festa dele lá. Todo mundo está convidado.

— E quem vai fazer os salgadinhos e os doces? E o bolo?

— Bolo a minha mãe pode fazer — falou Aiko.

— Ei, se é meu aniversário, eu que deveria dar a festa.

— Nada disso, você só vai se divertir — falou Klauss.

O resto das crianças começaram a se dividir e decidir quem levaria o que para a festa. Nenhum tinha falado com os pais ainda, mas já imaginavam que poderiam ir e que seus pais ajudariam.

— Está bem — Lillie falou suspirando, derrotada. — Podem ir mais cedo Mariene

— Vem Klaussito, vou precisar da sua ajuda, o aniversário dele é amanhã, temos pouco tempo para arrumar tudo.

Mariene pega a mão do Klauss e começa a puxar ele para fora da escola, tirando algumas risadas das outras crianças.

Os dois passaram o resto do dia mudando algumas coisas na casa, para aumentar o espaço, além de improvisarem uma mesa e uma bancada no campo de batalha atrás da casa. Claro que as coisas mais pesadas, que eles não conseguiam carregar, pediram ajuda aos Pokémon, e tendo Charizard e Magmar com eles, não foi difícil deixar como a Mariene queria.

Exaustos depois de tanto trabalho, tudo que eles mais queriam era tomar um bom banho e dormir. Mariene foi para o quarto dela, que também era uma suíte, aliás, todos os quartos da casa eram, e Klauss foi para o quarto que acabou virando dele.

Assim que saiu do banho, já de pijama, Klauss se jogou na cama, cansado, enquanto Incineroar se deitou do outro lado do quarto. Já Magmar estava dentro da Pokébola, pois preferia descansar lá.

Mariene chegou bem depois, e Klauss já estava dormindo. Espeon correu para a cama do Klauss e se deitou do lado esquerdo do garoto, deixando o lado direito livre para sua treinadora. Porém, surpreendendo Espeon, Mariene sorriu e saiu do quarto, retornando para o quarto dela.

 

◼◼◼

 

Estava quase na hora da festa do Yudi. Como o Klauss estava suspenso, ele ficou fazendo uma parte da decoração, que se resumia a algumas bexigas espalhadas pela casa.

Logo os pais dos outros alunos chegaram com as comidas e ficaram surpresos com a casa do Ash. Embora muitos soubessem que era uma casa grande, nunca tinham entrado lá, mas ficaram mais impressionados foi com a organização e rapidez que dois adolescentes conseguiram preparar tudo para uma festa para o Yudi.

Como não queriam atrapalhar, depois de deixarem os petiscos, salgadinhos, doces e o bolo, além de muito refrigerante, os adultos foram embora.

Mariene conseguiu sair mais cedo da escola e logo voltou para ajudar Klauss. Ambos preparavam os detalhes finais, pendurando algumas bexigas com a ajuda do Charizard e do Butterfree, que Mariene pediu para o Professor Carvalho antes de ir para a aula.

— Ah, Mazita, por que você dormiu no seu quarto essa noite?

— Ah… Me passa aquela faixa — falou apontando para uma faixa em que estava escrito “Feliz Aniversário Yudi”. — A hora que fui para o seu quarto ontem você já estava dormindo, e eu percebi que se eu ficasse lá você não teria tanto espaço e não ficaria tão confortável na cama.

— Do que está falando Mazita? Desde que minha mãe forçou a gente a dividir o quarto a gente tem dormido juntos.

— Eu sei… Mas por mais que você queira negar, dá pra ver que você descansou muito mais dormindo sozinho do que quando dormimos juntos. Você tem mais liberdade para se mexer à noite e ficar na posição que quiser para descansar melhor.

— Terminei minha parte… E não seja boba Mazita. Eu descansei mais porque depois que você saiu eu voltei a dormir e acordei só depois de duas horas — falou rindo. — Além do mais, logo a Misty e a Sara vem para Alola, e aposto que uma maluca chamada Maya vem também, e não vamos…

— Não vamos o que? Eu não estou nem aí se elas souberem que estamos dormindo no mesmo quarto…

— Você quer dizer na mesma cama.

— Meus pais já devem até saber, sua mãe virou bastante amiga da minha, você sabe.

— Isso me dá medo. Aquelas duas juntas são capazes de armar alguma coisa com a gente.

— Eu sei — falou enquanto sentia seu rosto esquentar de vergonha. — E com certeza seria algo…

— Constrangedor. É… vamos mudar de assunto, logo o pessoal chega para a festa do Yudi.

— Tem razão. Ah, eu consegui falar com o meu pai, está tudo certo já.

— Você conseguiu?

— Claro.

Assim como Mariene e Klauss imaginaram, todas as crianças da escola chegaram juntas depois da aula. Todos decidiram ir direto para a casa do Ash ao invés de ir para casa e depois ir para a festa.

Por todos serem futuros treinadores, Mariene e Klauss separaram vários vídeos do próprio Ash quando mais novo, participando das ligas e até alguns ginásios que desafiou e teve a batalha gravada. Como todos estavam com fome depois da aula, eles ficaram assistindo as batalhas enquanto comiam, mas quando percebeu que a maioria já tinha parado de comer, Mariene decidiu mudar o rumo da festa.

— Ei pessoal, ficar só assistindo vídeos do meu pai batalhando não é legal. Consegui uma surpresinha para vocês, me sigam.

Mariene foi caminhando para o fundo da casa, e todos começaram a seguí-la. Quando ela abriu a porta, todos ficaram de queixo caído, exceção, claro, Yudi e Aiko.

Havia um grande campo de batalha e algumas mesas mais afastadas, completamente a céu aberto.

— UAU!!! Que incrível… — falou uma menina com brilho nos olhos.

— Eles tem um campo de batalha dentro de casa — comentou Lílian.

— É um campo só para treino nosso, ou alguns desafios em família pelo que meu pai falou. Mas como hoje é aniversário do Yudi, vamos usar esse campo de batalha.

— Como? Só temos o Rowlet e não temos autorização para batalhar fora da escola.

— E quem falou em Rowlet ou em batalha? Olhem para aquela bancada.

Todos olharam na direção indicada, e viram dezenas de Pokébolas lá. Yudi e Aiko, pelo pouco que conheciam da Mariene e do Klauss, já até imaginavam o que aquilo significava, mas o resto das crianças ficou sem entender.

— Pessoal, alguém aqui já viu os Showcases de Kalos?

A pergunta de Klauss pegou Aiko e Yudi desprevenidos, pois imaginavam que iriam batalhar ali, porém todos confirmaram, afinal, os Showcases de Kalos eram os maiores eventos de performance Pokémon do mundo todo.

— Hoje não vamos batalhar, pois ficaria chato, então… VAMOS JOGAR!!!

— Jogar? Jogar o que?

— QUEIMADA!!! — gritou Mariene jogando uma bola contra o Klauss, que nem esperava por isso e levou a bolada na cara, fazendo o Pikachu da Mariene rir, e logo os outros também começaram.

Mariene aproveitou para ir colocar um CD de música para tocar, e claro, todas as músicas faziam referências a Pokémon, sendo que algumas até já foram usadas como tema de abertura das ligas.

Com a música rolando, começou também a queimada. Os times foram divididos entre Klauss e Mariene. Yudi escolheu ir no time da Mariene, e Aiko escolheu o do Klauss, assim poderia acertar seu melhor amigo sem culpa.

— Ah, um aviso, temos que tentar usar os movimentos do Pokémon para defender ou atacar, mas deixar eles bonitos como a gente vê nas performances. E tentem não destruir a bola.

— Mas Mazita, eu só sou bom em destruir…

— KLAUSS HUMBLE!!! Sem palhaçada.

Mariene mal termina de falar e joga a bola com toda a força contra o Klauss.

— Dustox, Silver Wind!

Dustox se posicionou acima da cabeça do Klauss e usou o Silver Wind para desacelerar a bola, fazendo com que Klauss agarrasse com facilidade.

Logo depois, Klauss arremessou de volta, mas mirou na Lílian, porém o Bulbasaur que estava com ela a protegeu e agarrou a bola com suas vinhas.

Eles ficaram jogando por algumas horas e se divertiram bastante. Com a ajuda dos Pokémon, era difícil “queimar” algum adversário, mas ainda assim, mais de 15 foram queimados. Yudi inclusive conseguiu queimar um Butterfree.

Quando finalmente se cansaram e pararam, tiveram uma agradável surpresa.

— Que jogo incrível… E ainda criaram alguns movimentos muito bonitos.

Ao ouvir a voz da mulher, todos olharam para a porta, achando que estavam imaginando coisas.

— Tem razão, temos bons futuros coordenadores e performers aqui — disse uma segunda mulher que ficou ao lado da primeira.

— O que me surpreende foi a Mariene ter essa ideia. Ela só queria saber de batalhar.

— O que foi crianças? Parece que viram um fantasma.

Como nenhuma criança tinha coragem de falar nada, Aiko decidiu se manifestar.

— Vocês… vocês são as Top Coordenadoras May e Dawn, e a World Queen Serena, não são?

— É o que dizem — respondeu May.

Quase todas as crianças correram até elas, menos algumas que não se interessavam por isso e preferiam batalhar.

— SERÁ QUE QUASE NINGUÉM MAIS GOSTA DE BATALHAR?

Quando ouviram o grito, todos começaram a procurar de onde veio, mas surpreendendo a todos, um Charizard pousou no centro do campo de batalha, atrás de todas as crianças, enquanto seu treinador ficou nas costas dele, escondido de todos.

As crianças olharam assustadas com o Charizard, que embora fosse menor que o normal, tinha uma aparência muito ameaçadora.

— Ele e o Charizard ainda gostam de aparecer…

— Estamos falando do Ash, né Sere.

— Se não fosse assim, não seria o Ash.

Ash saltou das costas do Charizard com o Pikachu em seu ombro, e as crianças que se interessavam por batalhas ficaram animadas com a presença do Mestre Pokémon.

Ash caminhou até Yudi, com seu típico sorriso no rosto.

— E aí Yudi, como vai?

— Estou bem Ash… mas… o que faz aqui?

— Você não achou que eu iria perder uma festa de aniversário do meu afilhado, achou?

— Você nunca mais veio nos ver.

— Acho que impedir o mundo de ser destruído era mais importante. Eu queria ter vindo antes. Mas hoje é…

No pior momento possível, Ash é traído por seu estômago, que ronca muito alto, tirando várias risadas de todos, inclusive May e Mariene.

Só que a alegria das duas durou pouco, logo foi a vez do estômago da Mariene a trair, e logo em seguida foi a vez da May ser traída por sua fome.

— Parece que esses três…

Serena não pôde concluir, pois até o estômago dela roncou alto. Ela ficou muito corada de vergonha, e Dawn riu muito.

— Parece que a convivência te afetou Serena.

— Que tal a gente ir comer? — perguntou Ash, esperançoso.

Todos negaram instintivamente, exceto, claro, May, Mariene e Serena. Não por não querer comer, mas pela cena, enquanto davam muita risada.

Todos foram comer, e como não podia faltar numa reunião em que Ash, May e Mariene comessem juntos, começaram a disputar.

Yudi foi o primeiro que começou a rir com a disputa besta, e logo todos começaram a rir, mas…

— Do que estão rindo? Eles vão acabar com nossos doces e salgadinhos… — reclamou Aiko.

Quando perceberam isso, todos correram para comer os salgadinhos e os doces. Com tanta gente comendo, tudo acabou muito rápido.

Com Serena, May, Dawn e Ash na festa, mesmo sendo adultos, tudo ficou mais divertido, afinal, todos ainda mantinham o mesmo espírito de criança.

Como viram que já estava ficando tarde, Ash e Serena acharam melhor irem partir o bolo. Nenhum deles ainda tinha visto, e quando viram o bolo que a mãe da Aiko fez, enorme, Ash já se adiantou…

— Podemos pular o parabéns e ir direto para a parte de comer?

Ash e seu Pikachu estavam com os olhos brilhando, mais até que as crianças, mas…

— ASH KETCHUM, SE COMPORTE — gritou Dawn.

Depois de cantar o parabéns, chegou a hora de partir o bolo, e como de costume, embora fosse apenas uma brincadeira, o primeiro pedaço tinha que ser partido pelo aniversariante e ele deveria fazer um desejo em silêncio.

Yudi fecha os olhos e começa a partir o bolo…

Eu quero ver meu pai de novo”.

Assim que terminou de partir o primeiro pedaço, ele partiu também o segundo…

— Pra quem você vai dar o primeiro pedaço? Perguntou Lílian.

— Tem que ser para alguém especial — completou Emanuelle.

— Claro que pra mim. Eu sou o aniversariante — respondeu rindo. — Brincadeira… Bom, o primeiro pedaço só podia ser da Aikozinha… e o segundo vai ser da Mariene, por fazer essa festa pra mim e até trazer o Ash para cá.

Ao ver que o Yudi escolheu dar o primeiro pedaço para a Aiko, Jean decidiu puxar o coro…

— Com quem será? Com quem será?

Logo as outras crianças e até o Ash começaram a “cantar” junto…

— Com quem será que o Yudi vai casar?

Nesse momento, Yudi já estava vermelho de vergonha, já que a Aiko ainda estava ao seu lado pois havia acabado de receber seu pedaço de bolo.

— Vai depender… Vai depender… Vai depender se a Aiko vai querer.

Agora foi a vez da Aiko ficar totalmente vermelha… Os dois não sabiam onde enfiar a cara de tanta vergonha.

— É… vamos comer que é melhor, senão o Ash vai acabar com o bolo.

Yudi falou isso na esperança de desviar a atenção de todos, mas a reação dele só fez todo mundo provocar ainda mais.

Yudi tentou ignorar e distribuiu os pedaços de bolo normalmente, fingindo não ouvir as provocações.

Ocupados com o bolo, logo todos pararam de provocar o Yudi, e mesmo sem receber presentes, Yudi estava feliz, pois foi a maior festa de aniversário que já teve.

Aos poucos, as crianças começaram a ir embora da festa. Em pouco tempo, a casa do Ash estava vazia de novo, sobrando apenas Ash, Serena, Dawn, May, Aiko, Yudi, Mariene e Klauss.

— Antes de irmos embora, tenho um presente para você Yudi.

— Não precisa Ash… Só de você ter vindo já fico feliz.

— Precisa sim. Eu sei que você ainda não é treinador e que recebeu seu primeiro Pokémon há pouco tempo, mas espero que goste.

Ash entregou uma Pokébola para o Yudi, que não podia acreditar que recebeu um Pokémon do Ash.

— Não vai ver quem é?

— Tá… Pode sair — disse lançando a Pokébola.

Um brilho saiu da Pokébola, indicando que o Pokémon estava se materializando, e logo começou a tomar forma. Quando finalmente se materializou, Yudi sorriu, muito contente. Era um Squirtle Shiny, um pouco maior que um Squirtle comum.

O Pokémon logo pulou no Yudi, que abraçou o Squirtle, feliz da vida. Em seguida ele foi até o Ash e o agradeceu muito.

— Bom, tenho que ir Yudi. Se cuida, e cuide da Aiko também — falou Ash se soltando do abraço do garoto.

— Feliz aniversário Yudi. Eu não trouxe presente, mas prometo mandar depois.

— Não só a Sere, nenhuma de nós trouxemos presente, mas prometemos te mandar algo depois — falou May.

— Obrigado.

— Hora de irmos. Charizard, se prepare que é hora de uma corrida.

Yudi olhou confuso para o Ash, mas logo Ash assoviou e então, para a surpresa dele e da Aiko, uma Latias surgiu.

— Com quem quer ir amor? — perguntou Serena para o Ash.

— No Charizard, eu estou mais acostumado com ele que as garotas.

— Tá…

Ash e Serena subiram no Charizard, e May e Dawn subiram na Latias.

— Até logo crianças! — Ash se despediu. — 3… 2… 1… AGORA!!!

Charizard e Latias deram um impulso tão forte que o vento causado derrubou Yudi e Aiko, e mesmo Mariene e Klauss tiveram dificuldades em se manter em pé. Em menos de dez segundos, nenhum dos Pokémon eram visíveis mais.

— Yudi, ainda falta o nosso presente — Mariene falou, abraçada com Klauss.

— Mas vocês já me deram a festa.

— Isso foi só o começo. Mas antes, precisamos te vendar.

— Por que?

— Aiko, pode vendar ele?

— Claro Klauss.

Aiko pegou a venda que Klauss segurava e então tapou o olho do Yudi, apertando firme para ele não espiar.

— Sigam a gente.

Klauss disse de uma forma meio fria, mas Aiko percebeu que ele estava só atuando. Aiko segurou na mão do Yudi para o guiar, e então começaram a caminhar entamente, e quando finalmente chegaram na sala, Aiko não podia acreditar no que via.

— Yudi, está preparado para receber seu presente?

— Já disse que não precisa, você já fez muito dando essa festa pra mim.

— Lembra o que vocês pediram quando vieram aqui?

— Para você falar com o seu pai?

— Isso… Bom, nós falamos… Aiko, pode tirar a venda dele.

Aiko começou a soltar a venda, e quando ela finalmente saiu da frente dos olhos do Yudi, seus olhos lacrimejaram muito. Ele esfregou os olhos para ter certeza que não era ilusão, mas ainda assim estava em dúvida.

— P… Pai?

O homem assentiu, sorrindo.

— PAI!!!!

Yudi soltou a mão da Aiko e correu na direção de seu pai, que se ajoelhou para ficar da altura do garoto, e então o abraçou. Foi um abraço apertado, de saudades. Yudi chorava muito, de alegria e saudades. Mas não era só ele quem chorava, seu pai também chorava, de saudades e culpa, por ter ficado tanto tempo longe.

— Pai… Por que? Por que nos abandonou? — Yudi perguntava enquanto ainda chorava abraçado com seu pai.

— Eu não tive escolha… — respondeu em lágrimas. Aiko, Mariene e Klauss também deixaram algumas lágrimas escorrer, emocionados com os dois. — Eu… não queria deixar você e sua mãe sozinhos.

— Aiko, vamos… Eles precisam conversar — Klauss chamou a garota.

— Mariene… Obrigado.

— Tudo bem tio Brock. Acho que vocês precisam conversar.

Klauss, Mariene e Aiko saíram da sala. Aiko perguntou se poderia ficar lá também, pois queria ficar perto do Yudi caso ele quisesse conversar. Mariene deixou, apenas pediu para ela avisar os pais dela que iria passar a noite na casa dela.


Notas Finais


O que acharam da reação do Klauss?
Alguém suspeitava que o pai do Yudi era justamente o Brock? (E sim, eu vou explicar como isso aconteceu mais para frente, e porque ele abandonou o filho e a esposa).

Ah, sei que é chato ficar pedindo isso aqui, mas podem dar uma olhada na Web Novel que comecei escrever? Tem só o prólogo por enquanto, e queria saber as opiniões de vocês, vai me ajudar muito. Lá vai servir como um laboratório para minhas Web Novels originais, então a versão final (que postarei aqui) poderá ter algumas modificações em relação ao conteúdo de lá. http://cavini.tk/novels/mundo-reverso/volume-01/prologo/


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