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História A Filha Dos Smith - Perseguidos


Escrita por: venusbirds

Notas do Autor


Hey, angels! Me desculpem a demora pra postar, estou com alguns problemas no meu computador (espero não ter que ficar sem ele).

Desculpem-me os erros ortográficos e boa leitura! ♥

Capítulo 3 - Perseguidos


Fanfic / Fanfiction A Filha Dos Smith - Perseguidos


Justin Bieber P.O.V

Estava apoiado no balcão do bar escutando Jack flertar com a garota loira, o que me fazia rir baixo ao lado dele, deixando-o sem jeito e fazendo ele falar coisas sem sentido para ela, o que deixava ele parecendo um retardado; coisa que ele é.

Quando Bellamy apareceu, bem mais animado do que o normal, finalmente vi a oportunidade de sair de perto deles, porém, eu precisava manter as chaves do meu carro em algum lugar seguro para que nenhum bêbado infeliz a perdesse.

Meus olhos passaram pelo grupo de caras do outro lado do bar, reconheci apenas dois homens que estavam bebendo. Um deles reconheci pela cicatriz sobre seus olhos, lembro-me bem da briga que causou tal cicatriz. Mas o que importava era o fato de serem dois homens que trabalham para Dawson, e como eu machuquei Elliot, que é um dos fornecedores, agora quem seria perseguido seria eu.

Peguei as chaves do carro no bolso de Bellamy e entrei no meio das pessoas que dançavam, as empurrando até conseguir chegar em uma das entradas onde haviam apenas contêineres. O lugar era escuro, cheio de corredores estreitos e deveria ter alguma saída, eu esperava que tivesse, não poderia ficar frente a frente com ninguém de outra gangue da cidade.

Corri por aquele lugar enorme, ouvindo passos me seguindo em meio a escuridão. Parei de correr quando vi dois homens diante de um contêiner aberto e carregado com drogas. Um dos homens estava de costas, mas pelos traços da tatuagem que se estendia de seu pescoço indo por suas costas, sabia que era Dawson.

— Bieber está aqui.

— Brian?  — Dawson perguntou e ele deu alguns passos para o lado pegando um dos pacotes com drogas, retirou de seu bolso um canivete e cortou o plástico em volta, estava conferindo sua mercadoria.

— O filho dele, aquele que anda arrumando confusão com alguns dos seus seguranças.

— Eu já disse que o quero morto!

O som de saltos batendo contra o chão fez com que olhasse na outra direção, vendo uma garota digitando alguma mensagem em seu celular. Estava tão distraída que não percebeu minha aproximação.

— O que mer...

Passei meu braço em volta de sua cintura e com a outra mão segurei sua boca, impedindo que ela falasse alto demais e chamasse a atenção dos homens de Dawson; caso isso acontecesse, ambos sairíamos machucados daquela história, e eu, apesar de ser alguém que adore ter sangue em minhas mãos, não queria ninguém alheio envolvido em uma de minhas brigas desta vez.

— Apenas, fique em silêncio! — Sussurrei em seu ouvido e apertei minhas mãos em seu corpo, dando alguns passos para trás e apoiando minhas costas no metal do contêiner novamente e dando alguns passos para o lado, fazendo com que ela me acompanhasse.

Talvez esperasse uma garota escandalosa, mas a obediência de tal desconhecida me deixava mais tranquilo porque poderia tira-la de lá assim que descobrisse algo a mais sobre Dawson. Porém, descobri estar errado sobre a garota escandalosa e até mesmo pela obediente.

Ela jogou a cabeça para trás, batendo contra meu rosto com brutalidade, e tudo que senti depois foi meu braço ser afastado e o cotovelo dela bater contra minha bochecha com força.

A garota se virou de frente para mim fechando os punhos e antes que acertasse meu rosto, me esquivei, abraçando o corpo dela e a empurrando contra outro contêiner. Uma feição de dor apareceu em seu rosto, seguido por um gemido baixo. Fechei os olhos e me afastei um pouco, escutando o som de uma arma sendo engatilhada, sorri abrindo os olhos e vendo ela apontar minha arma contra minha cabeça.

De onde essa garota saiu? De um filme de super heroínas?

 

 

Grace Smith P.O.V

 

Estava com a arma sendo mirada na cabeça de um desconhecido que sorria com tal ato e que não demonstrava medo por estar na mira de uma arma, sentia  que minha mente estava confusa com tudo que estava acontecendo,  além da minha respiração estava alterada e minhas costas doloridas por causa do impacto contra o contêiner.

— Eu... 

Antes que ele falasse algo, uma luz forte foi ligada em nossa direção, fazendo com que o garoto em minha frente e eu fechássemos os olhos para nos acostumarmos novamente com a claridade.

— Então quer dizer que, Justin Bieber, o garoto que arruma confusões com todos, acaba sendo pego por uma garota sobre saltos. — Olhei em direção ao homem que ria e ao parar me olhou de cima a baixo, mordendo o canto dos lábios e sorrindo malicioso. — Diga-me que ao menos aproveitou a garotinha antes de serem mortos por mim.

— Você não deveria estar no inferno, Dawson? — A voz do garoto em minha frente soou enraivecida e seus olhos refletiam um grande ódio pelo outro homem.

— Deveria, mas antes tenho que te enviar para lá. 

O homem moreno e de cabelos ralos, puxou a arma presa em sua cintura e quando mirou em nossa direção, senti minha cintura ser puxada com força pelo tal Justin, que saiu correndo e me arrastando junto com ele.

Um tiro em nossa direção, mas a música alta provavelmente abafaria aquele som e ninguém presente na festa perceberia o que estava acontecendo.

— Mandem todos atrás do Bieber. — Dawson falou alterado, parando de correr enquanto falava em seu celular. — Eu quero a garota e ele mortos! 

Olhar nos olhos daquele homem fazia uma sensação de desconforto crescer dentro de mim, servindo como distração, o que fez meu corpo se chocar contra o do garoto quando ambos tentamos fugir para lados opostos. Cai sentada no chão, sentindo meu tornozelo doer em seguida.

Correr sobre saltos não era nada confortável, e ao cair acabei me machucando, mas precisava sair daquele lugar o mais rápido possível. Tirei os saltos dos pés e notei uma mão se estender em minha frente, uma ajuda para me levantar.

— Precisamos sair daqui o mais rápido possível. — Segurei a mão do garoto, que me ajudou a levantar.

— Eu consigo me cuidar. — Respondi indo para outra direção, mas ele segurou meu braço e saiu me arrastando mais uma vez.

— Pra ser sincero, não era para ter te envolvido nessa merda. — Soltei meu braço e o acompanhei, tentado ser rápida como ele. — Mas agora que está, vai ser mais seguro ficar junto a mim. Depois você volta para sua vidinha e finge que nada aconteceu.

— Como se fosse simples. — Murmurei, mas ele nem se importou, retirou o celular do seu bolso e atendeu a ligação de alguém que gritava do outro lado da linha.

— Eu sei, vai com o Jack e nos encontramos na mansão ou no meio do caminho.

O garoto desligou o celular e voltou a guardá-lo no bolso da jaqueta, suas mãos seguraram minha cintura e ele me puxou de volta me prendendo contra um contêiner enquanto alguém atirava em nossa direção. 

— Você está bem? — Ele perguntou e eu balancei a cabeça afirmando que estava.

Ele se afastou e segurou meu pulso, me fazendo correr para fugir de quem nos perseguia. Olhar para trás e ver homens correndo enquanto miravam armas em nossas costas, não era algo qual eu estava acostumada.

Procurar aventuras não estava nos meus planos quando sai pela janela do meu quarto, eu apenas pensava em me divertir fora daquela casa e ficar longe de castigos, longe da garota certinha que eu tentava ser por conta dos meus pais. Agora estava sendo perseguida para ser morta junto com um garoto que eu nunca vi na vida e que, pelo que escutei, é bastante problemático.

Saímos pela lateral daquele lugar, tendo que passar por um buraco feito no meio das grades. Os tiros pararam quando estávamos próximos a um grupo grande de pessoas, eu não conseguia mais ver nenhum daqueles homens.

O garoto de cabelos castanhos abriu a porta de um dos carros e deu a volta no mesmo, me olhando sério quando percebeu que eu estava parada, então entrei no carro antes que ele me obrigasse a fazer isso. Sair de onde o carro estava parado não seria fácil, mas ele não se importou em quase passar por cima de um grupo de garotos que estava parado logo atrás conversando.

— Você salva a minha vida, mas não se importa de quase passar em cima de outros? — Questiono enquanto ele dirige para a estrada e desvia sua atenção para mim rapidamente.

— Eles estão bem, mas você não ficaria se continuasse lá parada.

O telefone dele voltou a tocar e o garoto jogou o aparelho eletrônico no meu colo, esperando que eu atendesse e assim fiz, colocando no viva-voz para que ambos pudéssemos escutar.

— Quem é a gostosa que entrou no seu carro, Justin? Eu pensei que você sumiu porque viu os homens do Dawson, mas você estava era atrás de garotinhas indefesas. — Justin riu e eu franzi a testa.

— Eu não sou indefesa. 

— Realmente, ela não parece nada indefesa. E não, eu encontrei a “garotinha indefesa” sem querer. — Ele acelerou o carro e pude perceber estarmos sendo seguidos mais uma vez. — Me diz que é você quem está nos seguindo, Bellamy.

— Sinto muito, mas Jack e eu estamos na sua frente. 

Um carro vindo da outra quadra passou um sinal vermelho, passando entre alguns carros e fez uma curva brusca ficando em frente ao carro de Justin.

— Merda, nos falamos daqui a pouco.

Desliguei o celular e olhei para o Justin, queria poder ajudar em algo naquele momento mesmo que não tivesse muita culpa no que estava ocorrendo.

Mais alguns tiros foram feitos contra o carro, fazendo nós dois abaixarmos a cabeça na tentativa de não sermos atingidos. A sensação de precisar fazer algo para ajudar falava mais alto dentro de mim, então abri o porta-luvas e peguei uma arma que se encontrava ali.

Abri o vidro do carro e me levantei com dificuldade, apoiando os joelhos no banco de couro preto. Coloquei meu corpo para fora da janela, sentindo o vento bater contra meu rosto violentamente, meu cabelo voava na frente dos meus olhos, mas não foi o suficiente para me fazer desistir de atirar contra aquele carro.

Alguns disparos foram feitos contra o outro veículo que nos seguia e logo em seguida a arma já estava descarregada, me fazendo retornar para dentro do carro quando notei que seria o alvo daqueles homens.

— Você tem mais munição? 

— Pelo visto não. — Relaxei no banco, deixando a arma cair sobre meus pés e tentei pensar em outras coisas, talvez esquecer que estávamos sendo perseguidos me manteria mais calma. — Melhor colocar o cinto de segurança.

Concordei com a cabeça e coloquei o cinto de segurança sem reclamar, vendo o carro do amigo dele frear, ficando para trás e entrando na frente do veículo que nos seguia. 

Justin acelerou mais o carro e eu virei meu corpo para trás, vendo os dois carros atrás de nós disputando espaço naquela imensa rodovia. Ao virar para frente, notei a luz alta de um carro vindo em nossa direção e em um impulso coloquei as mãos em frente ao rosto, sentindo meu corpo ser impulsionando para frente.

O cinto de segurança apertava em meu tórax, fazendo o ar que havia dentro do meu peito desaparecer e dando a impressão de estar sendo sufocada. Meus braços e partes do meu rosto que estavam desprotegidos eram atingidos por cacos do vidro.

O carro girava no meio da rodovia e quando voltou a atingir o chão, meu corpo bateu contra o banco e foi novamente para frente, batendo contra algo que nem o cinto de segurança pode impedir. 

Não conseguia ver mais nada de forma nítida, tudo que via era borrões escuro ou em tons de laranja e vermelho. Quando pude abrir novamente meus olhos notei estar de cabeça para baixo, nada estava doendo mas podia sentir um liquido descer pela minha bochecha.

Pude perceber as sombras de alguém ainda dentro do carro, as imagens ainda não estavam nítidas e pareciam girar, me deixando zonza.

— Você está bem? — Havia uma pessoa no carro, mas quando falava parecia que havia várias, seguidas por um eco ensurdecedor. — Ei, me responda.

Fechei meus olhos com força na tentativa de conseguir enxergar de forma nítida, então, ao abrir os olhos, pude notar que Justin estava deitado embaixo de onde eu estava.

— Eu vou tirar você daí, apenas fique acordada. 

Ele mexeu em um dos bolsos enquanto eu tentava manter meus olhos abertos, mas era algo mais forte que eu, como se não tivesse controle sobre mim mesma. Senti o cinto de segurança deslizar rapidamente pelo meu corpo que caiu para frente, me fazendo despertar de forma rápida e perceber que eu estava deitada sobre Justin que olhava em meus olhos.

— Você está bem?

Balancei a cabeça de forma afirmativa. Aos poucos, meu corpo inteiro foi relaxando e como se fosse o momento mais apropriado, fechei meus olhos calmamente e deixei o sono tomar conta de mim.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, amores!
Até o próximo capitulo! ♥



A Filha Dos Smith no wattpad > http://w.tt/1MqAW0Q
Twitter: @bringzollg


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