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História A fleeing kitten. - OO3. Picolé


Escrita por: Hooneybeee

Capítulo 3 - OO3. Picolé


Fanfic / Fanfiction A fleeing kitten. - OO3. Picolé


Baekhyun sem saber o que fazer, se ajeitou e tirou a touca de suas mãos, a pondo de volta, não tinha a menor ideia do que passava na cabeça do policial que apenas sorriu depois de um tempo, deixando aquilo tudo ainda mais confuso.

Você é diferente...

O maior logo se afastou e olhou em volta do local, voltando a caminhar normalmente, como se nada tivesse acontecido. Baek confuso não questionou, com medo de mais alguma briga ou coisa assim, voltou a caminhar ao seu lado mas já se sentia desconfortável, angustiado.

 Jongin.. me leva pra casa..?

O rapaz chamado respirou fundo, causando arrepios no pequeno, aquilo não parecia um “sim”.

Acho que você não vai dormir em casa hoje, temos muito que conversar.

Baekhyun apenas balançou a cabeça em concordância.

                            •••

Depois que acabaram fazer compras, entraram no carro e foram até a casa do policial, Baekhyun até tentou ajudar a levar as compras mas o mais velho já havia pego tudo e levado pra dentro com bastante pressa, causando um pouco de medo no menor. Jongin parecia estar tramando algo e mesmo se não estivesse, ele com certeza exigiria uma explicação pra tudo isso. 

Era a primeira vez que o rapazinho ia na casa do namorado, sempre evitava com medo de coisas ruins acontecem, como o reconhecerem na rua ou até mesmo o namorado descobrir sobre ele.

 No que está pensando? Vai ficar aí fora? | questionou Jongin que o esperava na porta enquanto Baekhyun viajava em seus pensamentos e medos.

Nada, eu estou indo... só estou com um pouco de sono... 

Caminhou com rapidez até a porta e entrou, ficando parado na sala enquanto o dono da casa guardava as coisas. Era uma casa grande e bonita mas parecia vazia, como se ele não ficasse muito em casa.

Sua casa é bonita.. muito bonita..

Baekhyun tentava não tocar naquele assunto, procurando ir sempre o mais longe possível do rapaz e falar o mínimo também.

Sabe, Baekhyun... Eu sabia que tinha algo em você que me atraía muito, pensei que fosse coisa da minha cabeça e até me questionei sobre te amar de verdade.

Aquelas palavras machucaram o coraçãozinho do rapazinho, então ele não o amava? Baekhyun fez tudo pelo garoto que nem se quer parecia ligar pra ele naquele momento. Enquanto o policial mexia em algumas de suas compras encima da mesa de jantar, o garotinho se sentou no sofá, continuando em silêncio, tentando ao menos conter as lágrimas que queria descer por seu rosto.

Você tem muita sorte, Byun. Não vou te devolver porque você é bastante precioso pra mim mas isso não é de graça. Meu pai é bem conhecido nesses negócios e graças a ele eu tenho alguns contatos, eu já sabia que uma pessoa preciosa para os negócios dos amigos do meu pai tinha sumido e tinha minhas dúvidas se era você, justamente por isso estava saíndo com você. Tive que esperar esse tempo todo para que confiasse em mim e não parecer suspeito. | Ele parou de mexer nas compras e foi se sentar ao lado do híbrido, levando uma de suas mãos até a coxa do mesmo.| — Isso vai me render bastante dinheiro e, se for o caso, posso até negociar você por um preço bom mas eu também preciso ver se valeria a pena te comprar. Agora você sabe que não importa pra onde for, eu tenho pessoas que vão te reconhecer e trazerem você até mim novamente, e quando trouxerem vai ser ainda pior.

Baekhyun se mantinha quieto diante daquela situação, chorando em silêncio e se debatendo por dentro, sentindo seu coração doer por ter confiado em alguém como ele. O menor se levantou do sofá as pressas e correu até a cozinha, procurando nas gavetas algo para se defender, pegando uma faca e apontando em direção ao rapaz que havia ido atrás dele, mesmo que, com as mãos trêmulas assim como todo seu corpo pelo medo, não parou se quer de pensar em como poderia resolver aquela situação.

Oh criança... Não pode brincar com essas coisas, você nem ao menos teria coragem de usar isso em mim, vamos ser realistas, sabe que não conseguiria machucar alguém, eu te observei esse tempo todo e sei exatamente como você é, evite essa encrenca pra você antes que seja tarde, me dê a faca.| Jongin disse enquanto se aproximava do menor que estava totalmente assustado.

E-eu quero ir embora... | Ficava cada vez mais assustado a cada passo do rapaz, sabia que o que ele dizia era vergonha e acabou por abaixar a faca que logo foi tirada de suas mãos calmamente, deixando-a na mesa. 

O policial sorriu sereno e deslisou a mão até a cintura do outro, apertando-a levemente, sem tirar aquele maldito sorriso do rosto e logo o puxou para o corredor, onde o prensou na parede sem dó algum, fazendo com que o menor sentisse dor no impacto, grunhindo de dor.

Vou te levar pro nosso quarto, tá bem?

Dito e feito, os dois caminharam pelo corredor, abrindo uma das portas e entrando no quarto, Jongin o pôs sentado na cama e saiu do local, voltando para a sala trazendo as compras para o quarto e as pondo no canto.

Então, Baekhyun... Vamos ser sinceros, você não tem chance alguma de sobreviver lá fora sem mim, se você tentar fugir eu vou avisar as pessoas que te procuram então fique bem quietinho para não termos problemas, está bem?

O menor apenas balançou a cabeça, afirmando e, mesmo que pretendesse, não daria para fugir por agora.

“Eu te odeio! Eu te odeio!” Baekhyun pensava mas sabia que era incapaz de sentir algo tão ruim assim, até mesmo desses homens que o machucaram a vida inteira. Ódio é algo que só pessoas como eles sentem e por isso se tornam ainda piores.

Agora eu quero brincar com você, Baek. Vamos, seja um bom menino. | Jongin dizia já tirando suas vestes do corpo, com um maldito sorriso no rosto, aquilo tudo parecia uma brincadeira pra ele, até os sentimentos das pessoas. 

O mais novo sentiu como se ainda estivesse naquele corredor vazio e triste que antes vivia, afinal, era a mesma coisa do que estar lá, só que em um lugar diferente ao mesmo tempo. Ele não questionou, tirou suas roupas devagar, tentando prolongar seus minutos antes de ainda mais tristeza, enquanto isso, ouvia sussurros do outro rapaz, enquanto também tirava sua roupa, pausando por seguros para tirar as de Baekhyun ou acariciar seu rosto. O garotinho nem conseguia o olhar nos olhos.

Só de te ver assim eu já quero estar dentro de você, Meu pequeno. | Desceu uma de suas mãos sob a coluna do garotinho até encontar com sua cauda e então, apertá-la e puxá-la com força, o garoto revirou os olhos de dor e levou as mãos até o antebraço de Jongin, o apertando na mesma intensidade, mesmo que por impulso, Jongin não gostou do ato realizado pelo menor e se vingou, o jogando na cama sem cuidado algum.

pipopipopopo.... mentira, eu vou contar.

Agarrou o pescoço do gatinho com uma mão e a outra que antes estava em sua cauda, passou a segurar sua coxa, apertando-a com bastante força e a levantando.

 E-espera! J-Jongin foi sem querer-- Ahhhh!!

O penetrou a seco, indo até o fim, sem nenhuma preparação ou nenhum gel, fazendo Baekhyun gritar de tanta dor, sendo cortado pelo aperto em seu pescoço que já não o deixava respirar direito, sentindo as lágrimas descerem pelo seu rostinho e usando suas mãozinhas para apertar o braço do rapaz. Jongin não esperou nem o garoto se acostumar e começou a se mover, repetindo assim a noite inteira.

No dia seguinte, Baekhyun acordou todo machucado, sua intimidade doía, além de sua garganta que estava roxa de tantos apertos e outras partes de seu corpo. Abriu os olhos e viu que estava só ali, demorou alguns longos minutos para se levantar por conta da dor mas quando conseguiu, tratou de vestir algo que antes estava jogado por ali e ir correndo até o banheiro, assim que chegou foi direto para a frente do espelho, onde se assustou vendo aquelas marcas roxas em seu pescoço, seus braços e suas pernas, as mordidas deixadas pelo cara e arranhões que provavelmente o menor nunca esqueceria daquele ardor, vivendo com essa dor por toda sua vida.

Por mais que tentasse andar com firmeza, suas pernas fraquejavam toda hora, ele caminhou até o chuveiro e gemendo de dor quando a água começou a escorrer por seus dodóis, mesmo assim se manteu forte ali, aguentando aquela dor, chorando baixinho enquanto a água escorria por seu corpo, decidindo com total certeza que fugiria dali, mesmo que custasse sua vida, aquilo nem se quer era viver de verdade.

Ia longe em seus pensamentos que se assustou com uma batida na porta.

Saia logo daí!

Após ouvir aquilo, Baekhyun terminou seu banho e se enrolou na primeira toalha que viu ali, indo para o quarto e vestindo uma roupa deixada em cima da cama para ele usar.

Aquilo se repetiu por dias e dias...

            Duas semanas depois.

Baekhyun

“Hoje foi a primeira vez que ele saiu pra "supostamente" trabalhar, primeira vez que fiquei sozinho, provavelmente ele já estava confiante de que eu não iria embora mas mesmo assim trancava as portas para que tivesse total certeza.”

              Horas depois

Depois que prontos, eles entraram no carro (ambos em silêncio) e partiram em direção ao seu destino, esse que nem Baekhyun sabia, o que mais lhe dava medo.

Assim que o carro parou, o menor levantou a cabeça para olhar pela janela, era uma pracinha, Baekhyun estranhou mas se manteve quieto. 

Assim que saíram do carro, Jongin se direcionou até um banco e Baekhyun o seguiu, sentando ao seu lado, brincava com seus dedos pensando nas possibilidades de ir embora e ele o achar novamente.

 Estou com calor, vai até a barraquinha de sorvete e pede dois picolés pra nós, vou ficar te vigiando. | Deu o dinheiro na mão do garotinho que concordou e se levantou, assim que se afastou um pouco, olhou para trás e viu um homem se aproximando de Jongin, logo, eles começaram a conversar e Baekhyun voltou a caminhar com medo de ser notado por algum dos dois.

Assim que chegou em frente a barraquinha de sorvete, olhou para suas mãos que continha o dinheiro e voltou a olhar para o vendedor, não consegui falar nada por longos segundos até que alguém toca seu ombro.

Oi! Quer ajuda? Olha, eu gosto bastante de morango e acho que você tem cara de que vai gostar também! | Disse o rapaz alto que segurava uma sacolinha com alguns picolés e mantinha um sorriso no rosto. Seu olhar logo mudou quando me analisou, vi seus olhos focarem em meu pescoço e depois em meus braços, fazendo com que sua expressão mudasse rapidamente. — Você está bem? está sozinho? Precisa de ajuda? 

Não conseguia responder nada, era a primeira vez em longas semanas que alguém era gentil comigo sem motivo algum. Balancei a cabeça em negação, meus olhos se encheram de lágrimas rapidamente e minhas mãos começaram a tremer em desespero. — Tem alguém... tem alguém me vigiando... | Disse baixinho para que só nós dois ouvissemos e me afastei um pouco do garoto. 

O mais alto olhou em volta discretamente e logo olhou para o chão. — Eu posso te ajudar, vou ficar aqui e quando você estiver indo embora, diz que esqueceu o troco com o moço da barraquinha. — O rapaz pediu dois picolés e entregou para Baekhyun, que guardou o dinheiro no bolso e concordou discretamente, logo voltando para onde Jongin o esperava.

 Quem era aquele cara, Baekhyun?! | Jongin perguntou, estava bravo e o outro homem que antes estava conversando com ele, ficou em silêncio.

Ele viu meus dodóis e perguntou o que tinha acontecido.. eu disse que me machuquei na escada e ele me entregou os picolés para que eu não fizesse esforço de pegar.. 















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