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História A Flor da Folha e o Imperador do Fogo (EM REVISÃO) - -- Comunicado


Escrita por: Kikyou-chan

Notas do Autor


Yooo!

Antes de qualquer coisa queria muito agradecer a todos os comentários que tenho recebido! Mesmo não tendo respondido, eu sempre leio todos e estou muito feliz com tudo o que têm escrito! O mais importante pra um autor é agradar os seus leitores, então se vocês estão gostando, eu também estou :D

Mais um capitulo fresquinho pra vocês! To aproveitando as férias para adiantar o máximo que posso!

Deixando mais um Oi para os leitores fantasmas ai! :))))


Sem mais delongas, boa leitura! :DDD

Capítulo 6 - -- Comunicado


Fanfic / Fanfiction A Flor da Folha e o Imperador do Fogo (EM REVISÃO) - -- Comunicado

Capítulo 6 ❅ Comunicado

 

❅ Reino da Folha  ❅

 

Minato estava em seus aposentos, sentado a beira da cama com as mãos de Kushina entrelaçada às suas. Com calma e através de palavras serenas ele contara a ela tudo sobre a Conferência, sobre a piora no estado de saúde de Fugaku e os motivos para a ocorrência daquele importante encontro entre os Imperadores e foi, com o coração apertado, que ele viu as lágrimas de sua esposa quando lhe explicou sobre a decisão da Aliança sobre o casamento.

– Como você pôde deixar isso acontecer com a nossa filha, Minato? – Com a voz embargada, a Imperatriz questionou o marido, desvencilhando-se de maneira nervosa de seu toque acolhedor. Seus olhos marejados, plenamente desacreditados, recaíam sobre o marido enquanto silenciosamente esperava ouvir algo vindo dele.  Em seu interior, Kushina desejava profundamente que aquela não fosse uma decisão definitiva.

– Eu sinto muito...  –  O olhar triste do governante e suas desculpas amargas quebraram por completo o coração esperançoso da esposa. – Não há mais nada que eu possa fazer...

– Mais nada?! – Viu a mulher diante de si exaltar-se, levantando-se bruscamente da cama onde a pouco ouvia as palavras do marido com apreensão. – Você é o Imperador, não é ? Como quer que eu aceite que não pode fazer nada? Ela é nossa filha, Minato!  – Suas lágrimas corriam livres por sua face. – Você não deveria proteger e cuidar de nossa família acima de tudo ? – Desesperou-se, mas ao vislumbrar o semblante abatido de Minato arrependeu-se profundamente pelas duras palavras ditas. – Minato, eu ... eu...  Me desculpe.

– Está tudo bem, Kushina. Não há pelo o que se desculpar. – O sorriso sereno que Minato esboçou-lhe fizeram-na sentir-se ainda pior do que já estava. –  Eu entendo o quanto está sofrendo e você tem toda razão quando diz que é meu dever proteger nossa família acima de tudo.  – Seus olhos eram convictos. – E é por esse motivo que estou compactuando com essa decisão pois, quando me tornei Imperador, todo o povo da Folha passou a fazer parte de nossa família! – Naquele momento Minato sentiu o impacto de suas palavras sobre a esposa e prosseguiu. – Você é a Imperatriz então pode entender o que estou dizendo, não é mesmo ? – Com suavidade, o Imperador caminhou até a esposa, tomando-lhe cariosamente as mãos uma vez mais. – Eu também não queria que as coisas terminassem assim, porém o que está acontecendo agora não tem a ver somente com o futuro de nossa filha mas sim com o futuro de toda a Aliança. – Finalizou suas palavras, beijando o dorso das mãos de sua esposa.

Com um olhar resignado, Kushina suspirou enquanto via o marido limpar as lágrimas de seu rosto com delicadeza. Minato estava absolutamente certo em suas palavras e ela compreendia o que ele tentava lhe dizer.  Como esposa, mãe de seus filhos e parte da família real, era dever dela apoia-lo em todas as suas decisões. Exatamente como nas palavras de Minato, ela era a única e legítima Imperatriz da Folha e, portanto, igualmente responsável pelo bem de seu povo.

– Perdoe-me pelo o meu egoísmo, querido. Eu sei que está apenas cumprindo o seu dever e eu também cumprirei o meu de apoiá-lo incondicionalmente. – Disse com suavidade enquanto algumas lágrimas ainda molhavam sua face. – Eu realmente sinto muito pela forma como agi, mas você pode entender minhas preocupações, não é mesmo ?

– São as mesmas que as minhas de Pai. – Sorriu-lhe uma segunda vez, trazendo-a para um abraço apertado. –  Suas reações são totalmente compreensíveis, mas eu te conheço há anos para saber que ainda me esconde algo. – Sussurrou em seus ouvidos sentido-a estremecer em seus braços. – O que realmente te assusta?

– Uchiha Sasuke. –  Desabou. – Lembra-se como ele era uma criança tão doce e cheia de vida, Minato?  – Puxou de suas memórias. – Se ele tivesse permanecido como era, se  tivesse vivido uma infância feliz ou se houvesse crescido em um lar cheio de amor, eu jamais estaria sentindo esse aperto tão forte aqui dentro! – Agarrou suas vestes, torcendo o fino tecido verde por sobre o peito.

– Kushina...

– Todos nós sofremos muito quando Mikoto morreu, mas Sasuke... Ele foi quem mais sentiu a perda da mãe e afundou-se inteiramente em seu desespero sem que ninguém conseguisse o impedir. – Em desespero, Kushina afastou-se de Minato e cobriu a face com ambas as mãos, deixando as lágrimas brotarem novamente. – Meu coração se quebra a cada vez que ouço sobre seus atos desumanos nos campos de batalha ou sobre sua personalidade inconstante e impassível. – Martirizou-se. – Eu também sou mãe e sei que Mikoto jamais desejaria um destino tão amargo para seu amado filho e nem que ele tivesse que carregar um fardo tão grande como este que há sobre seus ombros agora. Então, me diga Minato, Como posso ficar tranquila sabendo que nossa Sakura será esposa deste Sasuke? Deste homem cruel que ele se tornou?   

Abraçada ao próprio corpo, Kushina continuou derramando suas lágrimas enquanto Minato a observava, com um olhar entristecido. De repente, a imagem do pequeno garoto de cabelos e olhos negros, correndo pelos Jardins do Fogo com um sorriso nos lábios, veio-lhe a mente e seu coração estremeceu. Ele já havia escutado várias vezes sobre a barbaridade das ações da Anteiku e sabia que um Exército não era mais do que um reflexo de seu líder.  Era inevitável que, assim como a esposa, ele também tivesse receio em entregar sua filha amada para o homem que Sasuke havia se tornado, mas ainda assim... 

– Eu ainda acredito naquela criança, Kushina. – Sua voz era firme e seus olhos expressavam confiança em suas crenças.

–  Hã ?

– Eu ainda acredito naquela criança. – Repetiu. –  Você está absolutamente certa em tudo o que disse. O Sasuke que vemos hoje é resultado da falta de amor em seu passado e de toda a aquela dor que ele continuou a reprimir ao longo dos anos, mas. ...Mas aquela criança ainda existe dentro dele e segue sendo a esperança de um futuro diferente! – Se aproximou outra vez da esposa e tornou a segurar sua face delicada entre suas mãos. – E se quer saber, nosso filho sabe disso melhor do que nós, pois permanece sendo seu amigo apesar de tudo.  Naruto o entende e quer salvá-lo a todo custo de sua infelicidade com sua amizade..  Talvez seja este laço que ainda o mantém de pé. – Os olhos azuis de Kushina estavam fixos nos seus. – É de amor que Sasuke precisa...

– Minato, você... – Sua expressão era atônita.

– Sim, Kushina . Sasuke precisa de alguém que possa preencher sua vida com todos os sentimentos que lhe faltaram por todos esses anos. Ele precisa dela.  – Sua convicção comoveu profundamente a esposa. – Sakura é a última chance para que Sasuke reaprenda o que é o amor.

A bela mulher de cabelos intensamente vermelhos permaneceu estática diante do marido, em silêncio e sem quebrar o contato visual com ele. Agora estava claro o porquê de Minato não se opor àquele casamento e, instantaneamente, sentiu-se envergonhada por não ter visto o que era tão nítido. Minato, acima de seus medos, confiava em sua filha e mais ainda na força que ele sabia que ela detinha. Ele sabia, desde o começo que Sakura era a mulher certa para alcançar o coração perdido do caçula de Fukagu.

Ao observar a esposa, Minato sentiu que não haveriam mais discussões. Deixou um sorriso reconfortante tomar conta de seus lábios e depositou um beijo carinhoso em sua testa.  Seus olhos não carregavam mais o medo de antes e, agora, se preenchiam por uma nova esperança... A mesma que também estava estampada nos seus.

– Acredite em nossa filha. – Transmitiu-lhe mais de sua confiança.

– Eu acredito, querido. Com todo o meu coração de mãe, eu acredito. – Esboçou-lhe o primeiro sorriso naquela manhã e se aninhou em seu peito, buscando por um novo abraço. – Agora vejo tudo com clareza.

– É bom ouvir isso, pois eu preciso de você ao meu lado, mais do que nunca! – Disse e selou delicadamente seus lábios nos dela, em um beijo carinhoso.

– É exatamente onde eu ficarei. Sempre ao seu lado. – Consentiu, acariciando a face de seu esposo com um brilho apaixonado em seu olhar.

Após alguns minutos em silêncio, ainda abraçados, Minato tornou a depositar um beijo cálido sobre o topo da cabeça de Kushina, tornando a buscar seus olhos antes de se manifestar uma última vez:

– Preciso voltar ao escritório agora, você ficará bem ? – Quis ter certeza e recebeu a confirmação em seguida, sentindo o coração se tranquilizar.

Minato despediu-se da esposa, que com carinho ajeitara suas vestes rapidamente, e caminhou até a porta do quarto, buscando a saída. Antes de atravessá-lo tornou a olhar para Kushina e decidiu fazer-lhe um último questionamento:

– Você não disse nada sobre o casamento de Naruto...

– E o que eu poderia dizer ? Quem seria melhor para nosso filho do que a adorável Hinata? – Finalizou suas palavras com um largo sorriso, daqueles que ela sabia que Minato amava e, após trocar olhares gentis com ele, o viu sumir rapidamente pelo corredor.

Kushina voltou a sentar-se em sua cama e, pensativa, deixou sua mente viajar. Agora que tudo estava dito, era a hora de dar o passo mais difícil : contar a filha sobre aquele casamento. De alguma forma, sentiu-se momentaneamente aliviada ao lembrar-se de que ainda esperavam uma resposta de Fugaku, mas não criou falsas esperanças. Seu coração de mãe não se enganaria assim tão fácil. 

Ela não sabia como sua filha reagiria mas também não se afligiu. Kushina estava determinada a mostrá-la o quanto seus pais confiavam nela e como acreditavam em sua força. Com certeza, não haveria no mundo uma forma melhor de apoiá-la do que essa.

   

❅❅❅ ஐﻬﻬஐ๑ஐﻬﻬஐ ❅❅❅ 

Reino do Fogo

 

Caminhava apressadamente por um longo corredor iluminado unicamente por velas. Seu rosto estava coberto por uma capa negra e  em suas mãos havia uma correspondência, importante o bastante para ser entregue imediatamente após sua chegada ao palácio. E não era nem mesmo necessário conhecer seu conteúdo para ter certeza disso, afinal, o imponente símbolo da Aliança gravado naquele pergaminho era prova suficiente.

Juugo, um mensageiro real do Palácio Uchiha, passou em  frente aos aposentos do Imperador Fugaku, mas não finalizou sua caminhada ali. Por causa de sua saúde debilitada, seu primogênito havia se tornado o responsável por cuidar de tudo que fosse ligado ao governo enquanto o caçula tomava a frente nos campos de batalha em nome do Império. Portanto,  era ao filho mais velho do Imperador que ele deveria entregar a correspondência recém-chegada.

Acostumado a lidar com assuntos imperiais, Itachi estava encarregado de substituí-lo temporariamente e executar suas funções enquanto aguardava pelo retorno daquele que seria o futuro Imperador, Uchiha Sasuke.

Depois de alguns minutos, o servo por fim chegou ao escritório onde encontraria o primogênito.  Bateu na porta com cuidado e, assim que autorizado, adentrou à sala evitando maiores ruídos em sua caminhada.

– Alteza, trago uma mensagem da Aliança para o Imperador Fugaku. – Revelou o motivo de sua ida até ali enquanto fechava de maneira cuidadosa a porta do escritório.

Sentado em meio a uma grande pilha de livros, mapas e pergaminhos, um homem de longos cabelos negros e olhos tão escuros quanto, analisava minunciosamente um documento  que tinha em suas mãos. Mesmo com o anuncio de Juugo e sua aproximação, o primogênito de Fugaku sequer preocupou-se em dar-lhe a devida atenção, demonstrando-se indiferente a sua presença. Permaneceu compenetrado em sua aparente leitura, estendendo o silêncio por mais algum tempo até que, finalmente reagiu:     

– Deixe sobre minha mesa. – Deu uma ordem seca ainda sem tirar os olhos do papel.

– Como desejar.

Acostumado, Juugo fez conforme suas palavras, deixando o pergaminho sobre o local indicada,  se retirando segundos depois, do escritório de Itachi após uma respeitosa reverência. O primogênito, por sua vez, ainda levou alguns minutos para, finalmente, abrir o documento e fazer sua leitura.

Mesmo quando inteirado do conteúdo da correspondência,  o príncipe Uchiha não modificou suas expressões. Levantou-se de sua cadeira em silêncio e dirigiu-se à saída, iniciando uma tranquila caminhada pelo mesmo corredor por onde Juugo havia passado à pouco.

Foram apenas alguns passos dados até que o inesperado surgimento de uma pessoa fez com que o príncipe Uchiha não fosse adiante. O grosso casaco negro jogado sobre um dos ombros, a camisa branca mal abotoada e o típico som das batidas de sua bota  contra o chão já eram velhos conhecidos de Itachi. A expressão fechada que trazia em seu rosto também era a mesma de sempre.

– Não sabia que já havia retornado, Sasuke. –  O primogênito disse calmamente ao reconhecer a figura de seu irmão.

– Acabo de chegar ao palácio. –  Seu tom de voz era forte e suas palavras secas. – Procurando por nosso pai ?

– Tenho assuntos a tratar com ele. – Respondeu-lhe com simplicidade.  – Acredito que mais tarde você também terá interesse neles.

– Hnn.  – Encerrou o assunto, mostrando seu total desentusiasmo em continuar aquela breve conversa entre irmãos.

Calado, Sasuke passou pelo primogênito e em questões de segundos sumiu pelo corredor logo a sua frente. Itachi, por sua vez, esperou até que o irmão desaparecesse de sua visão e prosseguiu até os aposentos de seu pai conforme sua motivação inicial.  Ao parar diante da entrada do quarto do soberano, o príncipe Uchiha tornou a olhar para a correspondência em suas mãos e deixou que seus pensamentos viajassem por seu conteúdo e também pelo breve encontro, minutos atrás, com seu irmão.

Inesperadamente, Itachi deixou um sorriso despontar no canto de seus lábios quando se certificou das consequências que àquela proposta, se aceita, traria. Para um homem acostumado a se manter indiferente aos fatos a seu redor, pela primeira ele sentiu-se realmente interessado no que aconteceria a seguir.

O futuro dos Uchiha estava prestes a ser decidido. 

 


Notas Finais


Por enquanto foi isso!

Continuem acompanhando !

Obs.: Desculpem os erros!


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