História A Flor da Folha e o Imperador do Fogo (EM REVISÃO) - -- Incertezas

❅ Reino da Folha ❅

- Jirou-san, onde estão as demais correspondências que eu pedi-lhe a mais de meia hora que trouxesse para mim? -  Soou uma voz rígida, todavia suave, de uma mulher de longos cabelos róseos e olhos tão verdes quanto esmeraldas, que estava escondida atrás de pilhas imensas de livros e papéis, depositados sobre uma mesa esculpida em madeira nobre, na ala de correspondências do Império da Folha.  

- C-correspondências? Mas de que corresp-... Ah puxa! Eu havia me esquecido totalmente, Hime-sama! - Ouviu atentamente as palavras do jovem a sua frente enquanto, sutilmente, segurava o riso que teimava em escapar de seus lábios rosados ao deparar-se com o desespero do pobre lacaio -  Minhas sinceras desculpas Hime-Sama! Vou buscar as correspondências que pediu,  imediatamente! -  Viu-no ainda reverenciá-la inúmeras vezes enquanto tentava recompor-se do erro cometido.

- O que eu faço com você, hã? - Disse de maneira divertida, apoiando suas mãos delicadas sobre o próprio queixo. –  Precisarei pedir que outra pessoa traga-as para mim ou posso me arriscar  e cofiar em você novamente? –  Pressionou o pobre rapaz que, após esboçar diferentes colorações na face, prometeu cumprir com o que lhe fora, anteriormente, ordenado. – Não me decepcione dessa vez. – Concluiu, vendo-o sair de seu escritório o mais rápido que pôde.

 Apesar de ser, por nascimento e legitimidade, Princesa do poderoso Reino da Folha, Uzumaki Sakura desde pequena, trabalhava na ala de correspondências do Reino, co-e-decodificando documentos que fossem endereçados á família real. Por todos aqueles anos, ela  aprofundou seus conhecimentos e tornou-se apta a decifrar os mais variados códigos utilizados, por inúmeros povos, com o único propósito de proteger o conteúdo de mensagens sigilosas, algo muito convencional naqueles tempos.  Ela havia sido discípula de Senju Tsunade, uma mulher de longos cabelos loiros e seios fartos que, por seus inúmeros e grandiosos atos do passado era igualmente reconhecida por todas as nações.  

Sakura já executava suas funções com maestria e havia aprendido tudo o que precisava com a anciã, que, por sua vez, confiava cegamente na princesa sem medo de que algo desse errado. E realmente, ela nunca havia falhando antes, mesmo quando passou a trabalhar sem supervisão. Porém, aquele dia havia se mostrado um tanto quanto atípico para a Flor da Folha, como era costumeiramente conhecida e por vezes chamada naquelas terras, que não conseguia sentir-se segura ou mesmo manter sua atenção plenamente sobre o trabalho que executava naquela manhã.

Inesperadamente, haviam chegado inúmeras correspondências, provenientes de outros Reinos e Províncias reais, o que tornava o trabalho ainda mais desgastante, tanto pela quantidade que chegavam em um espaço de tempo ridiculamente curto, quanto pela infinidade de códigos que haviam sido utilizados pelos diferentes remetentes. Ela era habilidosa, foi treinada para aquilo desde que era pequenina,  mas estranhou. Era tão cedo e tantas cartas já haviam chegado até ela. O que diabos estaria acontecendo ?

- Sakura-chan! – gritou um jovem alto, de cabelos loiros e olhos incrivelmente azuis, que entrava sem se apresentar ou sequer pedir licença na sala onde estava a princesa da Folha.

- Escandaloso como sempre, Naruto ! - Debochou a princesa, estreitando os olhos e esboçando uma expressão um tanto quanto entediada ao falar com seu irmão, príncipe e herdeiro do trono da Folha, Uzumaki Naruto. - Veja se tenha mais modos ao entrar nos lugares e falar com as pessoas!

- Sempre com esse sermões, Sakura-chan ... – disse o loiro batendo as mãos desastrosamente sob a mesa da princesa, que sequer teve tempo de dizer algo enquanto uma pilha de livros ia ao chão.

–  Mas você é mesmo um atrapalhado! Olha só o que fez !! – Rosnou, apertando com certa força a bochecha esquerda de Naruto que apenas contorceu-se pela dor. –  O que é que está fazendo aqui?

–   Venho a pedido do nosso pai... Ele queria saber como estão as coisas por aqui ... – resmungou o loiro, tocando a bochecha que já estava levemente avermelhada, enquanto olhava para a irmã que ouvia-o com atenção. – Pediu que eu lhe dissesse que tem o aval para convocar mais ajudantes caso fosse necessário. –  Fez alguns gestos enquanto tentava reproduzir as exatas palavras de seu pai –  Ele disse algo como " Sua irmã deve estar dando muito duro com tantas correspondências... Talvez um pouco de ajuda não seja má ideia" 

- Até isso ele percebeu! Como esperado do nosso pai! – sorriu graciosamente, enquanto levava uma de suas mãos até as hastes de seu óculos de grau para retirá-lo do rosto, apoiando-o sob a mesa. –  Eu realmente preciso de ajuda com todas essas correspondências! Vou expedir um oficio real imediatamente para convocar decodificadores pelo Reino. Isso deverá ser o bastante. –  Concluiu, massageando um dos ombros, enquanto seu longo suspiro não deixava dúvidas sobre todo o seu cansaço. Havia passado muitas horas ali.

- Sakura-chan, você realmente parece estar cansada! Desde que horas está trabalhando nisso, afinal? - disse o jovem príncipe, que a esta altura ja estava sentado sob a mesa em que a irmã trabalhava, com um livro qualquer nas mãos, totalmente perdido em meio aqueles inúmeros símbolos e códigos.

- Desde antes das cinco, acredito eu... Foi quando chegou a primeira correspondência real. - Pareceu pensativa sob o olhar perplexo do loiro - E você está mesmo certo! Estou muito cansada sim, embora ainda mais inquieta com toda essa movimentação...  – Cruzou os braços frente ao próprio corpo, enquanto sua expressão tornava-se mais séria. –  Naruto, o que realmente está acontecendo aqui?

–  Achei que ia mesmo me perguntar algo assim.. - Desta vez foi o próprio príncipe Uzumaki quem repetiu o gesto anterior da irmã, também cruzando os braços frente ao corpo, mantendo um olhar sensato, que tanto lembrara o do Imperador. -Não estou completamente a parte da situação, mas tudo indica que seja algo relacionado a Aliança. –  Falou em um tom mais sóbrio, sob o olhar curioso da rosada, enquanto analisava a seu modo toda aquele alvoroço logo tão cedo na Folha. –  Nosso pai não me disse com todas as letras, mas acredito se tratar de uma conferência entre Imperadores que, pelo o que tudo indica, ocorrerá aqui, na Folha dentro dos próprios dias.

- Uma conferência? Não pode ser coisa boa.. –  Deixou escapar seus pensamentos através de seus lábios e, sob o olhar atento do irmão, tentou analisar por si própria a situação. –  Mas porque uma reunião logo agora? O que é que está por trás disso, afinal ?

- Isso era o que eu também gostaria de saber... - Tornou-se pensativo enquanto buscava suas próprias peças para montar aquele 'quebra-cabeça'. - Mas, Sakura-chan ..  Não é você quem decodifica todas essas correspondências? Como não tem acesso a nenhuma informação?

- Na verdade, as frases não estão ordenadas nas cartas, as vezes, sequer as palavras estão. Eu apenas transcrevo os códigos, convertendo-os em letras e apenas isso. É assim que as envio para o Imperador. O restante do trabalho é feito por ele mesmo.  - Explanou, enquanto sentava sob a mesa ao lado do irmão, tão pouco se importando com seus próprios modos.. –  No fim das contas, nós não devemos ter acesso a qualquer informação concreta aqui. Mas,o que eu quero saber é q-

- Hime-sama! – Uma voz masculina soou forte dentro daquele cômodo, atraindo de imediado a atenção dos filhos de Minato e Kushina e interrompendo momentaneamente a conversa entre os dois.– Aqui estão as ultimas cartas recebidas, junto àquelas que eu havia , bem, é .. me esquecido de trazer.. –  Atrapalhou-se mais uma vez, sob o olhar divertido de Sakura e do confuso de Naruto. –  Me desculpe, mais uma vez Hime! Eu realmente...

- Está tudo bem, Jirou-san! Erros acontecem, e você já trouxe o que lhe foi pedido. Não tem mais pelo o quê se desculpar. – Esboçou um leve sorriso que representou um alivou para aquele pobre rapaz que ainda se sentia culpado por seu erro para com a princesa. - Já pode se retirar agora! -Acenou, vendo-o recuar, não sem antes reverenciar os filhos do Imperador enquanto deixava aquele local.

- Éhh, você sabe ser bem doce quando quer .. – disse Naruto em um tom brincalhão, carregando um largo sorriso nos lábios, já se esquivando mais que depressa do soco que Sakura tentou desferir contra o mesmo, na altura de seu ombro esquerdo.

- Narutoo! -  exclamou, olhando com curiosidade a fulga do irmão, deixando escapar também um divertido sorriso assim que o mesmo se fora – É, parece que já é hora de voltar ao trabalho! –  Recolocou os óculos, tomando um novo livro nas mãos enquanto matinha seus olhos fixos sobre uma das inúmeras correspondências que estavam, mais uma vez, sobre sua mesa.

"O que seria tão importante para juntar tantos imperadores em prol do futuro da aliança?"

[...]

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Passou toda a manhã envolvida naquele trabalho. A ajuda que conseguiu através do decreto imperial, convocando decodificadores pelo Reino, foi eficiênte porém até certo ponto, já que inúmeras vezes teve que abandonar seus afazeres para revisar o trabalho de outros. Sua mestre, Tsudade, que deveria ser seu suporte, simplesmente recusou-se a apoiá-la, alegando estar em seu precioso “sono de beleza” – provavelmente o motivo para que a mesma não aparentasse a impressionante idade que tinha.

– Finalmente! – Suspirou aliviada ao relaxar os ombros tensos, enquanto espreguiçava-se de maneira torta sobre a mesma cadeira onde havia passado horas sentada.

– E bem na hora, Hime-sama! – O surgimento de uma bela moça de olhos e cabelos acastanhados, na porta entreaberta de sua sala de trabalho, fez despontar um sorriso animado em seus lábios.

– Tenten-chan! – Chamou animadamente por seu nome, recebendo uma expressão suave como resposta.

Mitsashi Tenten fazia parte da equipe de cozinheiros do Castelo e foi dentro daqueles muros imponente que a bela jovem cresceu ao lado de sua mãe, também cozinheira. Apesar de não possuir nobreza alguma, Tenten teve uma infância feliz no Reino de Minato e Kushina, sendo criada juntamente à seus filhos, Sakura e Naruto. Era um costume na Folha que os filhos dos empregados só passassem a trabalhar a partir de uma determinada idade, o que proporcionou a todos eles uma infância como qualquer outra.  Mesmo depois de ter escolhido seguir os passos da mãe, a amizade de Tenten com os filhos do Imperador e o carinho que sentiam um pelo o outro permaneceu o mesmo.

– Vim lhe informar que a refeição será prontamente servida, Hime-sama. – Disse de maneira respeitosa à princesa daquelas terras. – Todos já aguardam-na na mesa.

– Obrigada por me avisar, Tenten!  – Agradeceu com delicadeza, levantando-se de onde estava. – Eu já estava prestes a descer. – Colocou o livro que tinha nas mãos sobre uma prateleira à sua esquerda e seguiu ao encontro da amiga de infância. – Sabe se o Imperador se juntará á nós ? – Questionou com certa curiosidade, iniciando uma caminhada tranquila, ao lado da moça, por um dos corredores do Castelo.

– Temo que não, Alteza. – Respondeu. – Creio ter visto outra serviçal levando sua refeição para o escritório.

– Entendo ... –  Se chateou ao ouvir sobre ausência do pai naquele almoço, mas seguiu em frente, despedindo-se da jovem no momento em que tomaram caminhos diferentes.

Em poucos minutos, Sakura já se encontrava na sala de jantar do Castelo. Olhou de uma ponta à outra da extensa mesa onde se eram feitas diariamente as refeições e, ao segurar a barra de seu longo vestido azul, fez uma sutil reverência aos que já se encontravam a sua espera. O lugar de Minato, encabeçando a mesa, estava realmente vazio assim como Tenten lhe informara anteriormente.

Imediatamente a esquerda do lugar reservado ao Imperador, se encontrava o príncipe e herdeiro do trono, Uzumaki Naruto. Ao passar por ele, Sakura depositou um toque carinhoso sobre seu ombro direito e seguiu rumo ao assento determinado para si. 

Com um sorriso sem igual e uma doçura surreal em seus maravilhosos olhos azuis, a Imperatriz da Folha, Uzumaki Kushina, recebeu a filha com um terno e reconfortante abraço.

– Que bom que se juntou a nós, querida. – Sussurrou em seus ouvidos, preenchendo seu coração com todo o amor de mãe que transbordava de seu coração.

Dona de uma beleza única e de incomparáveis cabelos vermelhos, Uzumaki Kushina sempre foi o pilar de sustentação da família real. Como uma mãe dedicada e uma Imperatriz exemplar,  Kushina  amava os filhos e o marido profundamente. Por sua postura impecável, era inquestionável a adoração que todo o povo da Folha demonstrava sentir por ela, mantendo-a ao longo de todos àqueles anos como uma referência de beleza, pureza e bondade. Sua personalidade era forte e bastante alegre, suas expressões eram sempre cativantes e sua família, para ela, sempre seria seu bem mais precioso.

Após as trocas de carícias com a mãe,  Sakura tomou seu lugar, enviando respeitosos cumprimentos aos outros dois integrantes que compunham a mesa: o Duque Nara Shikamaru e sua esposa Sabaku no Temari, irmã do Imperador do Vento.

Shikamaru era um jovem intelectual que, após a morte precoce de seu pai, assumiu parte de suas funções no Conselho Real da Folha, tornando-se Chefe de Inteligência e Estratégias Militares. Tudo se encaminhava para que Shikamaru tornasse-se o principal Conselheiro do Imperador,  denominado Mão Direita do Império, quando Naruto herdasse o Trono. Seu pai já havia exercido tal honra durante os anos que precederam sua morte, apoiando Minato com reconhecida sabedoria e lealdade. Até que o Duque Nara adquirisse experiência e maturidade suficiente, quem assumia tal cargo com excelência era Jiraya, esposo de Tsunade e  antiga Mão Direita do pai de Minato.  

O almoço transcorreu de maneira tranquila mas os olhos ávidos da Princesa continuaram atentos às movimentações no Castelo que não diminuíram. Os empregados pareciam deveras agitados e todo àquele alarde instigava a curiosidade de Sakura, além de seu desejo em conhecer a verdade por de trás daquilo.

Resolveu retornar ao quarto mais cedo, para o tão esperado e merecido descanso, e despediu-se de todos ao deixar a mesa antes mesmo da sobremesa. Era melhor aproveitar todo o tempo que pudesse antes que o trabalho lhe chamasse mais uma vez.

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Uma fresta entre as longas cortinas de seda, elegantemente colocadas sobre as janelas do quarto, permitiu a entrada de um feixe de luz que atingiu a face preguiçosa da princesa,  enrolada aos lençóis e em meio a confortáveis travesseiros espalhados pela cama.  Abriu os olhos assustada, dando-se conta naquele momento, ao vislumbrar suas roupas amassadas, que havia dormido o suficiente para perder o jantar e ainda atravessar toda a madrugada sem nem sequer mexer-se sobre o colchão.

Levantou-se depois de algum tempo  e seguiu lentamente até a casa de banho onde fez sua higiene matinal. Na sequência, escolheu em meio à inúmeras peças de roupas um vestido bordado, feito em tecidos leves num tom de verde claro, que confundia-se com seus lindos olhos esmeraldinos. Calçou, por fim, sapatos confortáveis e, ao se dar conta de que ainda faltava tempo até o café da manhã, resolveu arriscar-se em um novo e mais complexo penteado, ensinado certa vez por sua mãe, caminhando assim até a penteadeira onde sentou-se frente a um belo espelho. 

Começou a pentear suavemente seus cabelos quando uma leve brisa tocou delicadamente sua face alva, atraindo sua atenção para a mesma janela de onde os raios de sol surgiram e lhe despertaram para um novo dia.  Esticou um pouco mais o pescoço, buscando a visão do jardim e do pátio do Castelo pelas frestas das longas cortinas quando algo inesperado a surpreendeu:

– Mas o que significa isso ? – Deixou aquele simples pensamento escapar de seus lábios enquanto seus olhos acompanhavam toda a movimentação atípica na parte externa do Castelo.

Toc – toc.

Ouviu as batidas na porta de seu quarto e, movendo brevemente seu olhar da janela para a entrada de seus aposentos, ordenou que quem batia entrasse.

– Sakura-chan! Você já viu o que está acontecendo lá em baixo ? – Naruto entrou afobado no quarto da irmã, seguindo com passos apressados até a janela onde a princesa já encontrava-se debruçada.

– Sim, Naruto! E estão chegando uma atrás da outra! – Comentou no momento em que sedia um pequeno espaço para o irmão no batente da janela.

Da visão que tinham, Sakura e Naruto – que já estava a seu lado –, puderam contemplar a chegada de várias carruagens extremamente luxuosas que, escoltadas por soldados imperiais, entravam  através dos grandiosos portões do Castelo. Viram ainda, pessoas claramente ligadas à realeza, de reconhecida elegância e beleza, descerem de seus transportes e seguirem para dentro do Palácio.

– Essas pessoas... – Sakura segurou o próprio queixo, hesitando por alguns segundos antes de completar seu raciocínio.  – São os Imperadores da Aliança!  

– Tem razão! – Concordou. – Veja Sakura-chan! Aquele não é o Imperador do Vento, Sabaku no Gaara ? – Apontou para um homem de cabelos vermelhos trajando vestes recobertas por pedras preciosas, que descia de seu veículo na companhia de outro homem que não puderam reconhecer. –  Ali! Yamanaka Inoichi das Águas Negras e Otsutsuki Nagato da Chuva também estão aqui!

–  Aqueles não são os brasões das famílias Hyuuga e Hatake? – Questionou quando, ao indicar uma segunda e uma terceira carruagem,  teve dúvidas sobre as distintas bandeiras que tremulavam, cada qual frente aos veículos que acabavam de atravessar os portões imperiais. – Parece que não faltou ninguém!

– Tenho certeza de que isso tem a ver com a tal Conferência da qual nosso pai mencionou... – Viu seu irmão reviver as suposições que outrora compartilharam juntos.

Nos olhos verdes da Princesa estava estampado o brilho da curiosidade que estremecia seu interior. Uma conferência entre todos aqueles Imperadores era sempre algo que merecia atenção, e por que não dizer, preocupação.

– Sabaku  no Gaara , Hyuuga Hiashi,  Hatake Kakashi, Yamanaka Inoichi e Otsutsuki Nagato ...  –  Buscou os olhos do irmão. – Qual seria o motivo que trouxera todos eles para o Reino da Folha ?