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História A flor e o beija-flor. - Capítulo dezoito.


Escrita por: bialu

Notas do Autor


Oiiii! Como estão vocês? Tentei postar antes, mas os últimos dias foram muito corridos pra mim... A propósito, feliz natal a todas! Que nada tome o lugar do Senhor Jesus neste dia. Tirem um tempinho para agradecer a Deus pelo nascimento de Jesus, que mudou as nossas vidas.
Aproveitem o dia em família e aproveitem a leitura também!
Muitos beijos.

Capítulo 18 - Capítulo dezoito.


O dia em Goiânia amanheceu bonito, com o sol aberto e um calor confortável, do qual Henrique já sentia saudades. Haviam chegado em casa na tarde do dia anterior e puderam desfrutar um pouco da companhia dos pais, uma vez que já não os viam há algum tempo. Não era um hábito, mas Henrique dormiu cedo naquele dia. Estava exausto.

Acordou disposto depois de uma boa noite de sono. Era bom estar em casa e poder dormir na própria cama... Desejava poder ter mais dias assim... Desceu as escadas caminhando, ainda sonolento, até a cozinha, onde o cheiro de café já se espalhava pela casa inteira.

- Bom dia! – Maria, sua mãe, sorriu simpática e um tanto quanto surpresa – Meus dois príncipes acordados há essa hora?

- Milagres acontecem. – Henrique esclareceu, depositando um beijo carinhoso na bochecha da mãe, sentando-se à mesa em seguida, próximo a Juliano.

- Dormiu bem? – A mãe perguntou servindo-lhe um pouco de café.

- Dormi. – Respondeu.

A mãe assentiu, satisfeita. Não importava quantos anos tivessem, Juliano e Henrique eram seus meninos e ela preocupava-se, principalmente com seu sono, sabedora de que tinham horários desregulados e dificilmente dormiam tempo o suficiente.

Henrique deu um gole no café e sorriu para a mãe, com os olhos ficando pequenininhos. Sentia saudades do café dela sempre que estava fora. Nem o hotel mais luxuoso do mundo conseguia ter um café com o gosto do café da sua mãe.

- Puxa saco. – Juliano brincou com o irmão assim que viu que a mãe ficou orgulhosa da reação de Henrique.

- Recalcado. – Henrique disse em resposta e os três riram.

- Velho, daqui a pouco a gente tem que ir na rua comprar uns goró. Mais tarde tem.

- Você tá vendo? – Henrique disse se dirigindo à mãe – Eu tento, mãe, mas o Juliano dificulta.

- Você é um alcoólatra. – Juliano acusou rindo.

- Ninguém aqui é alcoólatra. – Maria os interrompeu – Henrique vai pegar leve hoje. E seu pai também. Por favor.

Os dois gargalharam.

Era bom ser quem eram e receber carinho em todos os lugares. Mas, os momentos a sós em família ultrapassavam em muito todas as honrarias que recebiam Brasil a fora.

 "Henrique e Juliano". Pesquisar.

Luíza levantou o olhar uma última vez, só para checar que não tinha ninguém por perto. Não tinha. Voltou a atenção para o notebook outra vez.

Imagens.

Percebeu-se mordendo o lábio inferior com uma pitada de nervosismo. Não estava sendo ridícula, né? Tentava conformar-se. As pessoas devem pesquisar sobre os dois o tempo inteiro e ela não era uma estranha. Tudo bem que estava no seu escritório em hora de trabalho e que tinha decidido não deixar-se envolver demais. Mas, também não custava nada procurar saber sobre Henrique um pouco além do que ele dizia.

As imagens que apareceram pareciam um pouco desinteressantes demais. Em sua maioria, pôsteres dos CDs e DVDs gravados por eles e, outras, dos shows lotados.

Pesquisas relacionadas.

Henrique e Juliano namoradas.

Ah, meu Deus! Não tinha pensado nisso antes. Será que ele tinha namorada?

Clicou. Esperou. Pediu a Deus que não.

Abriram as primeiras imagens, nas quais ela clicava e que as levaram a outras imagens e sites. Ao que tudo indicava, ambos os irmãos eram discretos quanto à vida pessoal. E, o que era mais importante naquele momento: Henrique parecia estar solteiro. Respirou aliviada.

Dois toques na porta. Ela fechou a janela o mais rápido que podia.

- Luíza? – Disse a voz conhecida abrindo a porta e entrando – Que cara mais desconfiada. – Mariana disse assim que a amiga fechou o notebook.

Luíza deu um suspiro aliviada e relaxou sob a confortável cadeira. Era só Mariana e ela poderia ser quem era com ela. As duas estudaram juntas na faculdade e se tornaram muito amigas. A ponto de, depois de formadas, Luíza empregar Mariana na empresa do pai. Viam-se quase todos os dias e compartilhavam toda a vida uma com a outra. Luíza não gostava muito de ter uma amiga superior a todas as outras amigas, mas se tivesse uma melhor amiga, seria Mariana.

- Você não sabe o quanto eu estava precisando de você. – Disse, chamando a amiga para sentar-se na cadeira à frente de sua mesa.

Mariana sorriu estranhando e sentou-se, conforme Luíza sinalizou.

- Aconteceu alguma coisa? – Perguntou.

- Muitas coisas. – Luíza tilintou com as unhas na mesa enquanto encarava Mariana.

- Então, diga de uma vez. – Mariana franziu as sobrancelhas – Eu não estou entendendo nada.

Luíza abriu a boca para falar, mas o apito do celular a interrompeu. Sentiu uma borboletinha não-convidada dançando-lhe no estômago quando viu que era Henrique. Abriu.

“Saudades de você. Tudo bem aí?”

Luíza sorriu. Mariana entendeu que tinha alguém sobre quem Luíza precisava falar.

- Fale logo, Luíza! – Esbravejou.

“Estava lembrando de você agora mesmo... Que telepatia!”, Luíza respondeu.

“Mesmo? Gostei de ver! Hahaha.”

“Hahahaha. Por aqui tudo bem, e você? Em Sampa ainda?”

“Não... Já estou em Goiânia... Queria descansar, mas parece que Juliano está organizando um churrasco. Topa?”

“Hahahaha, quem dera fosse tão perto.”

“Mando te buscar em dois segundos ;)”

Luíza riu outra vez. Mariana bufou.

“Se as coisas fossem mais fáceis...”

- Ah, não, Lu! – Mariana reclamou chamando sua atenção – Você não vai ficar aí de conversinha e me deixar boiando, sem entender nada.

“Se as coisas fossem mais fáceis, você estaria disposta a vir pra Goiânia?”

“Seria uma ótima oportunidade de conhecer um lugar novo.”

- Sério, Luíza! – Mariana esbravejou outra vez, mas tudo que Luíza sabia fazer era esboçar um sorriso bobo.

“Você está iludindo meu coração apaixonado.”

Luíza deu uma risada mais alta, Mariana ficou mais impaciente. Levantou-se e puxou o celular da mão da amiga. Luíza assustou-se, mas continuou sentada confortavelmente na sua cadeira, enquanto via a expressão brava de Mariana transformar-se em surpresa.

- Quem é essa pessoa Luíza? – Mariana disse abrindo a foto do WhatsApp – Luíza!

Luíza deu uma risada despretensiosa. Mariana já sabia que era Henrique, então, por que perguntou? Mariana bufou e voltou a sentar-se na cadeira, ainda com a surpresa estampada no rosto.

- Luíza, esse é... – Ela não completou a frase.

- É. – Luíza respondeu – O próprio.

- Meu Deus do céu! – Mariana encarava a amiga e encarava a foto à sua frente – O próprio? Mesmo? Tem certeza que não é um fake?

Luíza riu.

- Me dá isso. – Ela puxou o celular da mão da amiga, travando-o e colocando sobre a mesa – É o Henrique, o próprio. A dupla de Juliano.

- Como assim? – Mariana relaxou sobre a cadeira – Que diabos é isso?

- Eu o conheci em São Paulo. – Luíza esclareceu e continuou: - Ele é um cara bem legal.

- Eu sei que ele é um cara legal! – Mariana enfatizou – Ele é famoso. Eu já o vi na TV, nas redes sociais... Eu sei que ele é legal, porque todo mundo o conhece.

Luíza riu da obviedade de Mariana.

- Você ficou com ele? – Mariana perguntou e Luíza assentiu com a cabeça – Porra! Como você não me fala isso?

- Eu queria te falar pessoalmente, para ver sua reação. – Luíza riu – Você imagina o por que, né?

Mariana revirou os olhos.

- Fale tudo! Comece desde o início. – Exigiu.

- Vou começar do final. – Luíza deu de ombros – De agora.

Mariana arqueou uma das sobrancelhas.

- Acho que gostei dele além do esperado. – Luíza confessou – Esse é o final. Não importa o que aconteceu “desde o início”. Importa que agora eu estou ferrada.


Notas Finais


E aí? Estão aí ainda?
Me digam que que estão achandooo e não sumam de mim!
Próximo capítulo: Churrasco na casa dos meninos.
Quem tá aí???


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