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História A garota da capa vermelha - Abraço


Escrita por: NandaTaisho

Notas do Autor


Sumi, eu sei. Mudei de casa e estou sem internet e sem sinal do celular então não sei quando voltarei, espero que seja breve

Capítulo 20 - Abraço


Fanfic / Fanfiction A garota da capa vermelha - Abraço

Kagome estava sozinha, totalmente concentrada em treinar sua força espiritual. Ela tinha conseguido avançar consideravelmente em seu treinamento com Sango e a mesma até tinha dito que não faltaria muito para que ela conseguisse chegar num nível próximo ao dela, mas, infelizmente, Kagome não tinha muito mais tempo para se dedicar e aprender o que quer que fosse. A cada dia que passava se sentia menos confiante, já não contava mais os dias que o hanyou misterioso tinha desaparecido de sua vida, mas sim os dias que faltavam para a cerimônia de sacrifício.

Enquanto tentava limpar sua mente de todos os problemas que cismavam em querer continuar na sua cabeça, Kagome sentiu a leve brisa vindo do lado de fora do barracão o que indicava que alguém tinha aberto a porta sorrateiramente, mas não conseguia sentir a presença de ninguém ali dentro, não pode evitar que seus pensamentos parassem em Inu-Yasha, entretanto não deveria abaixar sua guarda, logo manteve uma aura de energia ao seu redor para conseguir identificar se alguém chegaria ainda mais próximo. Não demorou muito até que o intruso tentasse lhe tocar pelas costas ela girou o corpo rapidamente segurando o invasor pelo pulso enquanto soltou uma onda de energia que fez com que a pele dele queimasse no lugar onde os corpos se tocavam. Um gemido característico de dor foi ouvido pela garota e ela estava preparada para muito mais, aquilo tinha sido somente um aviso.

— Parabéns, pequena Kagome. – Aquela voz lhe trouxe um grande alívio ao coração.

A garota de olhos cinzas se jogou de joelhos no chão.

— Oh meu Deus! – exclamou, perdendo as forças. – Achei que algo muito ruim tivesse acontecido com você. – Um peso imenso havia saído de cima de seu coração.

— Na verdade algumas coisas aconteceram. – Ele conseguiu captar totalmente a atenção da garota com aquela frase. – Muitos youkais ficaram de tocaia por essas bandas então não tive escolha e passei a chamar a atenção deles em outro local, houve algumas batalhas, mas nada que deva se preocupar. – A adolescente não conseguia acreditar que ele estava ali, talvez fosse mais um de seus sonhos, ela pensava.

— Você está bem? Não está ferido? – Era tudo que ela conseguia pensar desde o momento em que ele tinha desaparecido.

— Estou um pouco ferido. – Ela ficou ainda mais preocupada diante de tais palavras. – Mas esses ferimentos foram feitos a poucos instantes. – Kagome ficou pensando em como ele havia se machucado tão recentemente e demorou um pouco até perceber que ele falava dos ferimentos que ela havia causado.

—Você é louco? Não deveria ter chegado de tal forma. – ela ralhou. – Poderia ter sido muito pior. – A garota tinha vontade de lhe acertar um golpe por fazer tamanha idiotice. — Eu só queria saber o quanto você havia evoluído. – respondeu despreocupado. – E vejo que você progrediu bastante, não haveria jeito melhor de saber isso. Você está preparada mesmo para um ataque surpresa, apesar de ter pego bem leve. – Ele sabia que a pequena garota tinha um poder muito maior do que usara, entretanto tinha concentrado pouca energia para aquele ataque.

— Eu não poderia usar muito mais que isso e arriscar machucar seriamente alguém inocente. – Kagome tinha uma postura derrotada, ajoelhada no chão deixou que seus membros, tronco e cabeça se curvassem até que estivesse ainda mais próximos do chão. – E mesmo assim ainda consegui ferí–lo. – Ela só conseguia pensar em como se perdoar de tal ato.

Inu-Yasha caminhou até estar bem próximo dela e agachou a sua frente e delicadamente puxou seu queixo para poder olhar diretamente em seus olhos, mesmo sabendo que ela não poderia fazer o mesmo ele não queria que ela continuasse de forma lamentável jogada no chão.

— Isso não foi sua culpa. – A pequena garota de olhos acinzentados parecia cada dia mais frágil, como se fosse um fino cristal prestes a se partir em mil pedaços. – Eu sabia bem o que estava fazendo e estava preparado para isso. – Inu-Yasha não pode deixar de olhar instintivamente para a ferida em seu braço que antes parecia uma grave queimadura, mas agora não passava de um leve avermelhado. – Meu corpo se cura rapidamente, logo não há porque ficar preocupada. – Ele segurou a mão da garota e guiou até o local do ferimento. – Está vendo? Mais alguns minutos e estarei totalmente curado. – Uma lágrima solitária escorreu pelo rosto dela.

— Eu estava muito preocupada, achei que não o veria de novo antes da cerimônia. – Kagome tentava a todo custo não chorar, mas algumas lágrimas teimavam em transbordar por seus olhos. – Eu não sei o que fazer. Não acredito que eu possa sobreviver depois de ser entregue como sacrifício. – O hanyou ao seu lado não sabia como agir para que a humana se acalmasse e parasse de chorar.

—Está tudo bem, pequena Kagome. – Inu-Yasha quis lhe passar algum conforto. – Estou aqui para te ajudar. – Ele sentou ainda de frente para ela e secou as lágrimas do rosto feminino com seus polegares. Kagome sobrepôs suas mãos nas dele.

—Obrigada, Inu-Yasha. – Ela se sentia mais calma com o toque dele, era uma das formas de ter certeza que ele estava ali de verdade. A garota não hesitou em tornar a distância entre os dois muito menor e o envolveu num abraço, o que acabou surpreendendo o meio demônio. – Por favor, não suma de novo. – Seu pedido soava como uma súplica e ela não entendia em qual momento tinha ficado tão dependente daquela criatura, mas gostaria de ter certeza de que não o perderia tão facilmente.

A garota enlaçada ao corpo de Inu-Yasha lhe arrancavam sentimentos nunca antes sentidos por ninguém, ele se espantou com aquelas sensações, entretanto se sentia muito bem com tudo aquilo crescendo dentro de seu peito.

Os braços do hanyou envolveram a garota e retribuíram o carinho recebido, seu corpo estremeceu e ele teve certeza de que daria seu máximo para não falhar em sua missão. Ele definitivamente não poderia perdê-la.








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