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História A garota da clareira - Você não vai


Escrita por: ariiiiadiangelo

Notas do Autor


já aviso que tem hot

Capítulo 49 - Você não vai


Fanfic / Fanfiction A garota da clareira - Você não vai

Assim que Newt entrou no local, com uma cara nada animada, observei Gally sair bem de fininho pela porta de trás, me deixando sozinha. Fechei os olhos percebendo que a situação ficaria pior, sendo que não era nada demais.

-Gally quer ir atrás de crianças por aí – eu disse me virando para Newt.

-Pensei que já tínhamos conversado sobre isso – ele disse se aproximando de mim.

-Decidimos mandar um grupo pequeno – eu continuei – Minho já está dentro...

-Vamos nessa – ele disse já animado.

-Não Newt – eu disse – Você não vai.

Ele ficou me olhando por um tempo, calado.

-Nós não sabemos como seu corpo funcionará lá fora – eu continuei – Não quero você em contato com o vírus.

-Não vejo tanta diferença entre lá fora e aqui dentro – ele disse – O vírus pode estar no ar, já parou para pensar nisso?

-Só que aqui você convive apenas com imunes. Lá fora é totalmente diferente.

-Eu não vejo...

-Newt! – eu disse um pouco brava – Você não vai sair e fim.

O garoto na minha frente me olhou com um olhar que eu não via a muito tempo. Ele estava surpreso e um tanto bravo.

Desde que chegamos nesse local eu nunca mais tinha brigado com Newt. Nossa relação tinha ficado muito mais forte, se isso era possível, talvez pelo fato de eu ter quase perdido ele. E eu tinha essa mania minha de querer cuidar dele a todo custo.

E eu não arriscaria perder ele.

Respirei fundo tentando me acalmar, já que eu não queria que aquilo se tornasse uma briga pior do que já estava.

-Eu não quero brigar – eu disse já mais calma – Espero que você entenda.

E como eu sabia que ele precisava pensar no que tinha acontecido, decidi sair daquele lugar.

Não dei alguns passos para fora e percebi que Thomas estava ao meu lado, me encarando profundamente.

-Desculpas por ter gritado com você – ele disse – Não devia ter agido daquele jeito.

Respirei fundo e me sentei em um banco que tinha ali, Thomas fez o mesmo.

-Eu que preciso pedir desculpas – eu disse – Acho que eu reagi da forma errado e transmiti a impressão errada para você. Thomas, você é meu irmão e eu te amo! A coisa que eu mais quero para você é que você seja feliz. Eu nunca poderei decidir algo para você.

Thomas me encarava surpreso.

-Confesso que foi difícil para eu superar a morte da Teresa – eu continuei – E sei que deve ter sido difícil para você também. Então, se você gosta da Brenda e acha que ela pode ser a sua felicidade, eu apoio totalmente! Ela é uma garota incrível, forte e eu invejo muito o jeito como ela não se importa com as opiniões dos outros e age livremente. Não teria ninguém melhor.

-Uau – Thomas disse depois de um tempo – Por essa eu não esperava.

-Eu devia ter me explicado desde o começo. Fiquei brava por você não ter me contado, por não confiar em mim e achar que eu te impediria de algo. Thomas, eu nunca faria isso.

-Você tem razão – ele disse – Me desculpa. Achei que você não estava preparada para saber disso, então não contei. Além disso, não é como se eu quisesse me casar com ela agora. Estamos nos conhecendo.

-Bom, se quiser conselhos... Estou aqui.

-Conselhos de você? – Thomas riu – Desculpa, mas não.

-Vou fingir que não fiquei ofendida.

-Foi tudo muito fácil para você e Newt.

-Fácil? Eu estava sozinha, sem memória e com um bando de trolhos ao meu redor.

-Nossa! Muito difícil escolher entre tantos garotos né? Que situação difícil!

Quando vi, nós dois já estávamos rindo muito.

-Obrigada por isso – eu disse abraçando ele.

-Esse seria um ótimo momento para pedir para ir nessa missão super importante que o Minho falou?

Ri com a descrição de Minho.

-Pode ir – eu disse – E leve Brenda junto!

Com isso sai dali, sem antes das uma piscadinha para meu irmão.

 

Assim que a noite chegou, fui direto para minha cabana. Já estava um pouco tarde, porque eu tive que resolver umas coisas com o Caçarola, então todos já estavam dormindo. Mas, como eu imaginei, Newt estava acordado.

Ele estava sentado na cama, encarando o nada. Assim que nossos olhares se cruzaram, um suspiro saiu de sua boca.

-Quer conversar? – eu perguntei me sentando ao seu lado.

Newt olhou em meus olhos e naquele momento eu sabia que ele não estava mais bravo comigo. Era seu olhar normal, que me olhava de forma carinhosa e delicada.

-Eu queria muito sair sabe – ele disse – Ajudar alguém. Isso parece loucura, mas eu sinto que eu tive essa segunda chance em minha vida por algum motivo. E esse motivo não é ficar aqui sentado.

Newt era tão... Newt.

Era obvio que ele sentiria aquilo.

-Você não pode arriscar essa segunda chance assim – eu disse – Se eu tivesse certeza que você está curado, que é um imune, eu deixaria você ir, você sabe disso. Não tem alguém melhor. Mas eu só não posso arriscar de perder...

Newt se aproximou e deu um beijo em minha testa.

-Eu sei – ele disse – Mesmo não gostando disso, você está certa.

Entrelacei nossos dedos e fiquei encarando nossas mãos juntas por um tempo.

-Você pretende ir? – ele perguntou um tempo depois.

Olhei para ele confusa. Eu não tinha pensado nisso em nenhum momento. Sair daquele lugar era algo que nunca tinha passado pela minha cabeça.

-Eu não sei – eu respondi da forma mais honesta que eu pude.

-Bom – ele disse – Então talvez ficaremos alguns dias separados.

Aquela era uma ideia ruim. Eu não tinha me separado de Newt nem por um minuto nesses últimos meses. Como eu disse, queria ter ele ao meu lado para me certificar que tudo estava bem como ele. E deixar ele, nem que seja por alguns dias, iria partir meu coração.

-Não quero ficar longe de você – eu sussurrei.

-Talvez seja necessário.

(Aqui começa o hot pessoal)

E tentando imaginar como seria ficar longe dele, eu só queria ele para mais perto de mim. E acho que ele sentiu o mesmo, pois seus lábios desceram para meu pescoço e começaram a distribuir alguns beijos ali, me obrigando a fechar os olhos e aproveitar.

Não tinha mais nada o que falar. A verdade era que nossos corpos falavam por si só. Nada mais importava.

Minhas mãos foram desesperadamente para a camiseta dele, a puxando para cima e a jogando em algum local daquele quarto, revelando seu corpo magro, porém definido.

E um gemido escapou de meus lábios quando suas mãos tocaram meus seios, mesmo por cima da camisa, me deixando mais ansiosa para que aquilo continuasse. Nossos lábios se encontraram e ali começou um beijo intenso, talvez até exagerado e desesperado.

Em um movimento rápido ele retirou minha blusa, mas logo estávamos nos beijando novamente. Suas mãos passeavam pelo meu corpo, trazendo um arrepio em minha pele conforme passava por ela.

Não prestei muita atenção, mas quando me dei conta, nossas calças também não estavam mais ali. E, só de roupa intima, Newt me deitou em nossa cama, ficando em cima de mim. Seus olhos passearam por todo o meu corpo, como se aquilo fosse novidade, como se fosse a primeira vez que estávamos naquela situação. E, como sempre, senti minhas bochechas queimarem com aquilo.

-Você é muito linda – ele sussurrou em meu ouvi, fazendo um arrepio percorrer meu corpo inteiro.

Eu até deveria dizer algo também, mas não estava em condições para dizer qualquer coisa que fizesse sentido.

Cada beijo fazia meu corpo pedir por mais. Os lábios dele desceram até o vão entre meus seios. Newt me encarou, pedindo permissão para continuar, como sempre fazia. Acenei com a cabeça, concordando para que ele continuasse, e rápido, a fazer o que estava planejando. Newt retirou meu sutiã com facilidade e atacou um de meus seios com a boca, me fazendo soltar um leve gemido.

Logo depois ele desceu os beijos pela minha barriga, deixando uma trilha de fogo por onde passava e chegando até minha última peça de roupa. Newt deslizou a calcinha delicadamente pela minha coxa e antes que eu pudesse pensar em algo, ele abriu minhas pernas e abaixou a cabeça até onde eu mais necessitava.

Aquela noite só estava começando...



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