POV. (S/N)
Eu apenas queria ficar ali por um tempo, sentindo o calor do corpo da minha mãe. O calor que por anos aqueceu meu coração.
Minha mãe secou as lagrimas quando ouvimos passos lentos descendo pela escada. logo adentrando a cozinha, vimos hee já pronta, nos emcarando na porta da cozinha.
- está tudo bem? - Ela pergunta intrigada encarando os olhos vermelhos e o rosto molhado da minha mãe, enquanto a mesma secava levemente o rosto.
- tudo sim hee.. - eu abraço a de lado. - eu só... estava contando a ela um pouco do que aconteceu durante esses meses... - dou um sorriso cansado e suspiro fraco, fitando o chão em seguida.
Hee olha triste pra minha mãe e anda em nossa direção lentamente. Ela pega na mão da mais velha e acarinha devagar, sorrindo fraco. Minha mãe a olha retribuindo o gesto e logo se abraçam. Hee alisava as costas dela e fazia carinho em seu cabelo.
- não fique assim... já passou. Ela está indo bem Angelis... tudo dará certo... só precisamos acreditar... Ela é uma garota forte... não é _____? - assinto sorrindo, por um momento me sentindo cheia de coragem, apesar das várias vezes em que pensei em desistir. Mas parece que... quando tenho minha mãe, tenho forças pra tudo. - eu acredito nela... - ela fala e desfaz o abraço e encarando minha mãe com um sorriso nos lábios. - e você...?
Minha mãe me olhou de relance e eu sorri. Ela vem em minha direção e me abraça apertado, depositando um beijo em minha cabeça.
- acredito. - sorri. Seu sorriso me ilumina... - obrigada hee... você sabe bem como fazer alguém se sentir melhor. - a mais nova sorri. - obrigada por acreditar na minha filha.
Minha mãe então abriu os braços, convidadando hee para um abraço em grupo, ao qual durou alguns longos segundos. Desfizemos o abraço e hee nos olhou.
- e então, vocês não vão sair com a gente? - ela pergunta notando que eu e minha mãe ainda estávamos de pijama. Nós nos olhamos e rimos, realmente esquecemos. Saímos da cozinha e eu fui em direção ao meu quarto. O quarto da minha mãe era no andar de baixo, então ela foi tomar banho lá. Subi pro meu e já na ponta da escada, era possível ouvir a gritaria dos meninos no outro quarto. Meu deus, to até com medo do que eles podem fazer... socorro.
Entrei no meu quarto e quando abri a porta, dei de cara com o tae se trocando. Não enetendi por que ele estava no meu quarto, mas também não reclamei.
- desculpa ter entrado assim... sei que é seu quarto, mas como tinha muita gente pra tomar banho, achei que não se importaria se eu tomasee aqui.. - falou um pouco sem graça.
- tudo bem tae, não tem problema não. - ele sorri. - agora eu vo tomar banho ta?
- ok, quer que eu saia? - perguntou fazendo mensao de sair do quarto.
- não precisa, pode ficar. Eu me troco lá dentro.
- tudo bem.
Peguei um conjunto de langerie e entrei no banheiro. Me despi e tomei um banho um tanto demorado, lavei o cabelo e quando saí, sequei com o secador e prendi num coque soltinho. Escovei os dentes e saí do banheiro só de roupas íntimas. Percebi o olhar meio bobo de tae sobre mim e deixei um risinho escapar.
Estava virada pro meu armário escolhendo algo pra vestir, quando sinto as mãos dele se encaixando na minha cintura, logo me abraçando por trás. Ele apoia a cabeça em meu ombro e me da um beijinho no pescoço.
- você está cheirosa... - ele fala sem parar os beijos enquanto eu ria pelo contato.
- obrigada. - o viro dando um selinho no mesmo. - você também está. - ele sorri. O olho e percebo que ele já estava vestido.
- eu vou lá no quarto ver se eles não destruíram nada. Quando acabar desce, vamos estar lá na sala. - fala sorrindo e me dando um ultimo selinho.
- ok.
Ele sai do quarto e eu começo a escolher minha roupa. Como ainda estava um pouco frio, mas não tanto como antes, optei por uma roupa mais leve. Vesti um vestidinho braco, e um casaco de lã colorido por cima (A: capa) e calcei uma botinha marrom. Soltei meus cabelos e dei uma arrumadinha. Não passei muita maquiagem, apenas um brilho labial pra proteger do frio, e uma camada fina de rímel. Peguei uma bolsa, meu celular, coloquei os óculos, e desci.
Quando cheguei lá embaixo, todos estavam na sala, só valtava a minha mãe. Sentei-me com eles e ficamos conversando até ela ficar pronta. Quando ela (finalmente) saiu do quarto, Nós saímos de casa e entramos no carto do Namjoon. Antes de irmos, Tae deu uma passadinha na casa de seus pais, que haviam acabado de chegar de viagem, pra falar com eles e saber se estava tudo bem e tal. Logo ele volta e então fomos.
(...)
Nós fomo pro centro de Seul. Os meninos, juntamente com hee, nos levaram pra visitar vários pontos turísticos, alguns aos quais nem eu conhecia ainda. Passamos horas rodando pela cidade, tiramos viárias fotos, e fomos em diversos lugares. Depois de ver quase Seul inteira, decidimos ir no Shopping. Minha mãe, é claro, adorou a idéia, saiu de lá parecendo um cabideiro de tanta sacola que carregava. Quando deu umas duas da tarde, decidimos ir almoçar. Eu havia sugerido que comessemos no Shopping mesmo, mas os meninos insistiram tanto, que acabamos indo pra um restaurante, de comida chinesa pra ser mais exata. Depois de comer, fomos visitar o ultimo ponto e meu lugar favorito em toda essa cidade: a ponte Bridge. A mesma ponte que tae me levou aquele dia.
E assim como eu, minha mãe se encantou com o lugar. E com razão, aquilo era maravilhoso. Ficamos bastante tempo observando o por do sol. Quando anoiteceu, as luzes da ponte se acenderam, iluminando de duversaas cores aquele lugar. Estava boba admirando as luzes coloridas tanto da ponte, quando da cidade quando algo me chamou a atenção... eu já tinha ido ali diversas vezes, mas nunca notara aquilo.
Nos muros, haviam diversas frases estampadas... desesnhos também. Coisas do tipo... um tanto melancólicas.. diria que eram frases de auto-ajuda. Me abaixei e comecei a ler cada uma delas. Estava distraída quando sinto alguém tocar meu ombro.
- está lendo as frases? - me viro e encontro aquele doce olhar ao qual tanto amo.
- sim. .... por que estão aqui? - ele me olha um tanto cabixado e suspira.
- é que... de uns tempos pra cá, essa ponte ficou bem famosa... - tombei a cabeça pro lado um tanto confusa. - muitas pessoas começaram a vir aqui pra... se suicidar. - ele encolhe a boca e eu baixo os olhos. - então o governo começou a espalhar frases desse tipo... pra que, as pessoas refletisse antes de tomar alguma atitude irreversível.... - seus olho encheram-se de lágrimas. Eu me ajuelhei ao seu lado e toquei seu rosto.
- o que foi tae? - perguntei preocupada.
- é que... a minha irmã... ela morreu aqui _____.
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