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História A Garota de Tom Riddle -Tom Riddle- - Capítulo vinte


Escrita por: pandinhakk

Capítulo 22 - Capítulo vinte


Começo a andar mais um pouco e vejo o cemitério, alguns diziam que esse lugar era mal-assombrado. Para os bruxos dizerem isso, deve realmente ser mal-assombrado.

_ Ah, aí está você. - Olhei para o lado e era a Batilda. _ Dumbledore não me deixava ir atrás de você, ele estava sempre falando que o mundo, que estávamos acostumados, iria mudar complementarmente.

_ Talvez ele tenha razão. - Entro no cemitério.

_ Talvez, mas não gosto de acreditar em profecias, mesmo que elas se realizem como a do garoto Potter.

_ E por quê? - Olhei para alguns túmulos.

_ Porque as profecias são mutáveis, Leesa. Se o Lorde fosse um pouco inteligente, ele iria raciocinar que não precisava procurar o garoto da profecia, ele poderia ter ganhado essa guerra que durou anos.

_ Não durou tanto quanto a Guerra Bruxa Global.

_ Sim, você está certa, aquela guerra durou mais de 20 anos e muitos bruxos morreram ao longo do caminho. Mas essa durou por bastante tempo também, dez anos não é muito? - Perguntou me observando.

_ Sim, dez anos é muita coisa. - Observei um túmulo em específico.

_ Godric Gryffindor, era um homem bondoso e um ótimo diretor.

_ Você não parece ter mil anos para saber das qualidades de um dos fundadores.

_ E não tenho, mas já li livros.

_ Nem todos os livros dizem a verdade, talvez sejam apenas palavras manipuladas para manipular as pessoas.

_ Acha que Godric não era uma pessoa boa?

_ Não estou dizendo isso, mas não podemos confiar em livros de histórias que contam apenas uma versão, a versão daqueles que ganharam e não dos que perderam.

_ Acha que deveria ter as duas versões?

_ Teve um tempo que fiquei perdida em que lado deveria seguir, um lado que sempre me manipulou, que me prendeu em cordas apertadas ou aquele lado que me prendeu por anos a fio.

_ E que lado você escolheu?

_ O meu. - Sorriu. _ Não quero mais dançar conforme toca a música, quero ser o maestro que conduz as pessoas a não errarem para que toquem perfeitamente em sintonia.

_ Você sabia que nunca voltamos no tempo e sim, viajamos para outra realidade para mudar? - Andei para ver os outros túmulos.

_ Percebi isso ontem.

_ E o que você achou?

_ Que viajem no tempo é uma grande porcaria. - Riu.

_ Você quer saber o motivo de conseguir ler os seus pensamentos? - Parei em um túmulo.

_ Diga-me.

_ As suas memórias estão protegidas por um feitiço muito poderoso, mas seus pensamentos não.

_ Legilimência. - Concordou. _ Então preciso fortificar a minha cabeça.

_ Sim, acho que posso te ajudar nisso.

_ Ainda não sei o motivo de estar me ajudando. - Parecia triste.

_ Quando aquela pessoa me pediu ajuda, preferi um lado que me abandonou e fiz escolhas erradas, Leesa. Não quero que você também as faça.

_ Não sou a senhora.

_ Felizmente, mas está em busca de vingança, vingança não faz bem para o corpo e nem para a mente.

_ Não me importo, só quero matar aquelas pessoas, como eles me mataram por dentro.

_ Acha que você vai ficar satisfeita com isso? Matando pessoas que você não conhece?

_ Mas os conheço, podem ser pessoas de outra realidade, mas são as mesmas pessoas, fizeram as mesmas escolhas. - Quase as mesmas escolhas, não deixaria nenhum deles passarem de 1998.

_ Se você acha isso, por que ficou triste quando percebeu que a pessoa que você perdeu para a morte, não existia nessa...

_ Isso é apenas uma desculpa para que eu consiga o que quero. Meu irmão não voltará e já entendi isso.

_ Você, sim, mas o seu coração não.

_ Então arrancarei os meus sentimentos para conseguir o que quero. - Digo convicta de minhas palavras.

_ Às vezes sinto pena dos seus inimigos, mas depois lembro que você deve ter sofrido mais do que eles irão sofrer. - Leio o nome do túmulo.

_ Ignotus Peverell, o irmão mais sábio dos seus irmãos. - Digo para a bruxa.

_ Então conhece a história deles.

_ Sim, a varinha das varinhas ficou com o irmão mais velho, mas logo foi morto por um bruxo que cobiçava o seu poder, que no final era a sua varinha. O segundo irmão queria ver a sua amada, mas percebeu que não era ela quem ele tanto amou e acabou se matando por desilusão. E o último irmão fugiu da morte, mas foi com ela quando percebeu que já estava na hora de descansar.

_ Uma história triste, não acha?

_ Se eles não fossem bruxos, eles nunca teriam essa história para contar. - Digo observando as relíquias da morte. _ Talvez a morte tenha feito essas relíquias pensando nas almas que iria receber por ter pessoas gananciosas o bastante para tê-las.

_ Então você acredita nas relíquias. - Olhei para ela e dei de ombros.

_ Talvez seja apenas uma história para as crianças dormirem.

_ Você não acredita nisso.

_ E tenho o direito de acreditar em algo? - Vejo os outros túmulos.

_ Você não é mais uma marionete presa por cordas invisíveis, Leesa. Todas as suas ações são feitas por você e todas as suas escolhas terão uma consequência. - Família Dumbledore, era o que estava escrito em um túmulo.

_ Acha que cairei? Acha que vou me tornar alguém irreconhecível?

_ Acho que o caminho que você escolheu é tortuoso e imprevisível.

_ "Dirijo por um nevoeiro, mas no final do caminho, irei encontrar o que almejo?" - Essa frase era da Lady Pand. Uma das autoras que fui capaz de apreciar e navegar pelas suas linhas.

_ Espero que encontre, ou a solidão da vingança irá te assombrar e nem mesmo um vira-tempo irá te salvar.

_ Aguardo ansiosamente pelos meus dias no passado, titia. - Passei por ela, mas escuto um suspiro de surpresa.

Os meus dias em 1981, serão agitados, mas rápidos...


Notas Finais


Revisado


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