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História A garota do calendário - Clace (EM REVISÃO) - Um grande talvez.


Escrita por: Cassie_fray e gio_gioo

Notas do Autor


Olá, anjos, tão bem? Demorou um tempinho, mas eu e GioGio estamos aqui novamente com um capítulo novo pra vcs.
Eu preciso avisar que talvez o próximo demore um pouco pq eu e Gi estamos com matéria pra dá e doar e tá não tá sobrando tanto tempo pra gente escrever, espero que entendam. Enfim, vou para de enrolar e dar boa leitura, Cassie aqui é pior que o homem da cobra quando começa a falar.
Buenas leituritas, mi amores 💜

Capítulo 19 - Um grande talvez.


{Clary}

Eu estava completamente em choque. Aquele homem que me livrou de Sebastian mais cedo era meu irmão?! Aquilo não era possível de jeito nenhum! Se eu tivesse realmente um irmão, meu pai nunca esconderia isso de mim.

— O-o quê?! — perguntei, ainda em choque. — Como isso é possível?

— Para sua própria segurança, é melhor não saber a verdade agora, mas você tem que confiar em mim. — disse Jonathan enquanto seu telefone tocava.

— Do que é que você está falando? — Jace se colocou na minha frente, a voz fria.

— Eu não posso dizer nada agora, mas posso esclarecer tudo mais tarde, eu juro. De noite mandarei um carro aqui, se você quiser saber a verdade de tudo, basta entrar nele. — olhou para o telefone. — Agora eu preciso ir, de verdade. Ah, e se não acreditar que eu sou seu irmão, não me importo em fazer um exame de DNA, mas você tem que acreditar em mim. Confiança é tudo o que eu peço agora.

— Eu nem sei quem você é. — falei.

— É exatamente por isso que você está onde está. Me desculpe. — saiu pela porta passando por nós feito um furacão.

— Você acha que isso pode ser verdade, Clary? — Jace cruzou os braços, estava tão intrigado quanto eu.

— Sinceramente, eu não sei. O meu pai nunca me disse nada a respeito. Ele e a tia Estella são os únicos parentes vivos que eu conheço. — suspirei. — Por que será que essas coisas nunca param de acontecer comigo?

— Eu não sei responder essa pergunta, mas sei que toda essa tensão não faz bem para você e para o nosso filho. É melhor você descansar um pouco, vou pedir para a minha mãe ficar com você amanhã a tarde. Ela, melhor que ninguém, sabe como cuidar das pessoas.

— Tudo bem, mas e o carro? Você acha que eu devo ir? — perguntei.

— Se você quiser, podemos ir juntos. Eu não vou te deixar sozinha em uma situação dessas. Na verdade, eu nunca vou te deixar sozinha. Eu amo você. — me abraçou.

— Eu também amo você. — retribui o abraço.

Sentir os braços de Jace ao meu redor era reconfortante, uma sensação maravilhosa. Eu sentia todos os problemas do mundo sumindo e a única coisa que importava, era apenas nós dois. Eu amava aquela sensação, eu amava aquele homem. Amava demais para colocá-lo em risco, então tomei uma decisão.

Eu ia descobrir a verdade sozinha!

{Izzy}

Depois de um vôo longo, enfim, chegamos em terra firme. Alec disse que estava com sono e que só ia pedir um BK quando chegássemos no hotel. No entanto, eu e Simon tínhamos algumas partidas para jogar e um jantar marcado.

— Por que tá com essa cara de cu, Alec? É saudade do Magnus? — brinquei enquanto abanava a mão na tentativa de chamar um táxi. Simon estava tentando ligar para alguém um pouco a nossa frente.

— Não é isso. — olhou para os lados. — É que pisar nessa cidade depois de tudo o que passamos, é estranho pra mim. Tudo o que eu mais quero é voltar para Paris, voltar para o Magnus.

— Ei maninho, eu sei que o que passamos foi horrível e sei que aquilo foi traumático para você. Mas a gente vai fazer as pessoas que te machucaram pagarem, vamos fazer com que você possa voltar para casa tranquilo, tá bom? — abracei meu irmão.

— Tá bom. — contribuiu. — O táxi chegou, vamos.

— É claro, vamos.

Simon desligou o telefone e veio até nós. Depois que chegamos no hotel, Alec se trancou em seu quarto e Simon e eu ficamos assistindo televisão no nosso. Ele estava com o celular por perto, então alguma coisa estava esperando.

— Ainda temos duas horas até às oito, e o restaurante abrir, por que não aproveitamos esse tempo para falar mais sobre nós dois? — coloquei a televisão no mudo.

— O que exatamente você quer saber, amor? — perguntou direcionando o olhar a mim.

— Como você entrou para o FBI? Por que esse trabalho que pode colocar a sua vida em risco tantas vezes?

— Poxa, se eu soubesse que era uma entrevista, teria me vestido melhor. — brincou e nós dois rimos. — Meu pai era agente e é minha inspiração, faço isso para honrá-lo. Em uma noite, um homem invadiu a nossa casa para roubar documentos de estado, meu pai se recusou a abrir o cofre e ele o matou na frente da minha mãe. — Simon olhou para baixo, o olhar distante. — Ele era um bom homem e merece ser honrado como tal, então aqui estou eu. Não nego que amo o que faço também. O fato de fazer justiça, me deixa aliviado.

— Eu sinto muito pelo seu pai e isso é muito lindo da sua parte. — me inclinei para a frente e beijei sua testa. Simon olhou para o lado com um sorriso tímido, mas logo assumiu um semblante intrigado — O que foi?

— A televisão, vi uma foto da Clary e do Jace, tira do mudo. — pediu.

— Tá bom. — apertei o botão e logo o som da reportagem ecoou pelo enorme quarto.

— Boa noite, telespectadores! Eu sou Natalie Poirot falando ao vivo de Paris e trago notícias do casal que anda abalando não só a França, mas sim a Europa inteira. Recentemente, tivemos o prazer de saber que Jace Herondale está namorando com Clarissa Morgenstern, e hoje mais cedo chegou ao nosso conhecimento por uma fonte anônima, mas de confiança, que um novo Herondale está a caminho. Isso mesmo, Clarissa Morgenstern está grávida do ator que dominou o cinema mundial. Será que é menino ou menina? Todos estamos curiosos e ansiosos para saber todos os detalhes dessa gestação.

Não deixei que a notícia continuasse e desliguei a TV. Como assim a Clary estava grávida e não tinha me contado?! Ah mas ela ia ouvir umas poucas e boas. Eu vou ser tia, meu pai.

— Meu Deus, a minha melhor amiga, praticamente irmã, está grávida e eu fico sabendo pela moça do jornal?! Eu pensei que, já que crescemos juntas, ela poderia compartilhar essa notícia comigo. — esbravejei.

— Acho que ela não sabe que a notícia foi ao ar. — Simon olhou com a sua cara de detetive em ação para mim. — Não disse quem deu a informação e foi igual quando saiu a notícia da briga entre ela e Aline. Nesse mato tem coelho.

— É, mas é algo que vamos nos preocupar depois. Hoje a noite é nossa, quando acordarmos amanhã eu ligo para a Clary e tiro essa história a limpo. — suspirei e sorri. — Vamos nos arrumar, daqui a pouco vamos jantar.

— Tá bom, amor, só não demora muito.

— Pode deixar. — pisquei e fui direto para o chuveiro.

Tomei meu banho um pouco mais rápido que o normal, aliás, Simon viria tomar o dele logo em seguida. Quando saí, abri minhas malas e peguei o "necessário" para que eu pudesse ficar linda.

Coloquei um vestido em um tom azul bem escuro, um salto não tão alto preto, amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo e fiz uma maquiagem leve, mas passei um batom vermelho, é claro. Estava pronta.

— Simon, você já pode vir tomar banho. — gritei.

Ele apareceu na porta do quarto com os cabelos molhados e a camisa social desabotoada, exibindo seu abdômen sarado. — Tomou banho no quarto do meu irmão.

— Aham. — respondeu entrando e sorrindo. — Ele realmente está muito triste em ficar longe do Magnus, porque ele estava assistindo Titanic e com lágrimas nos olhos.

— Ai meu pai eterno. — ri. — Alec pode parecer todo durão, mas se você olhar bem no fundo, existe uma garotinha dependente de atenção.

— Eu entendo ele, de verdade. Quando você fica longe de mim eu me sinto uma garotinha dependente de atenção também. — começou a abotoar a camisa. — O escritório fica muito chato quando você não está por perto me fazendo rir.

— Você é muito fofo, sabia? Ficar sem você também é muito chato, mas suponho que seja necessário, já que seu chefe não gostaria de me ver fazendo visitas todos os dias, não é? — fui até ele e dei um selinho.

Simon apenas concordou com a cabeça e sorriu. Ele terminou de se arrumar e depois que estávamos prontos, fomos direto para o restaurante, que não ficava ao lado do hotel.

Era incrível como os lugares em que Simon me levava eram sofisticados e ao mesmo tempo, comuns. A logo do restaurante era um cavalo com o nome "Chess" no topo. Era muito lindo.

Quando entramos, o garçom nos acompanhou até a mesa e depositou uma espécie de tablet sobre ela.

— Nossa, existem comidas aqui que eu nem sabia que existiam. — falei olhando o cardápio com uma certa cara de preocupação. — O que é esse especial da casa?

— Já comi, é um prato ótimo. Eles fritam o camarão no azeite e depois adicionam o molho especial da casa que é divino! Depois servem com arroz temperado, um pedaço de peixe empanado e uma bela salada de espinafre. É uma delícia, vai pedir ele? — Simon perguntou, empolgado.

— Sim, é esse mesmo que eu vou querer. — coloquei o cardápio nas mãos do garçom — A bebida fica por sua escolha.

Simon pegou o tablet na mesa e selecionou o que iríamos pedir.

— Seu pedido chega em trinta minutos, enquanto isso, as peças de xadrez estão aqui. — o garçom disse e colocou um saquinho com as peças sobre a mesa. Ele era realmente prestativo. — Qualquer outra coisa, estaremos aqui para que o senhor e a senhora tenham uma ótima noite, com licença. — saiu.

— Gostei desse lugar. — falei. — Fala sério, os pedidos são feitos por tablets?! Eu adorei.

— Venho aqui há anos, já fiz até amizade com o chefe. — Simon se gabou colocando as peças nos devidos lugares para o início da partida.

— Você é muito exibido, sabia? — falei sorrindo.

— Muita gente fala isso, mas eu prefiro acreditar que sou realista e aberto para acontecimentos bons sobre a minha vida.

— Você não existe, Simon. — começamos a jogar. — Vê se dessa vez ganhe pelo menos uma partida.

— Você vai ver, eu vou ganhar todas, querida.

E então ficamos jogando durante trinta minutos. Ele dizia ter suas técnicas, mas com simples jogadas, ele perdia suas peças, me fazendo rir.

Quando o jantar enfim chegou, nós guardamos as peças e começamos a comer. Realmente aquela comida era maravilhosa.

— Não mentiu quando disse que era uma delícia. — dei uma garfada saboreando aquela divina explosão de sabores deliciosos — Mas mudando de assunto, tem alguma pista sobre o caso?

— Bom, o que eu tenho são teorias e imagens de câmera de segurança. — tomou um gole de vinho. — Eu também tenho o seu depoimento e o do seu irmão, mas isso está muito além do que estamos trabalhando.

— Como assim? — contraí as sobrancelhas.

— Sabe, quem espancou o seu irmão e te chantageou, está obedecendo ordens de cima. Digo, o tal do Raphael está. Eu acredito nisso porque ninguém seria bobo o suficiente a ponto de dar as caras e o nome de lavada. Ele está escondendo alguém. Quando a gente descobrir para quem ele trabalha, tudo vai ficar mais fácil para o nosso lado. — Simon aproximou seu rosto do meu e começou a falar em um tom mais rápido.

— É como no Xadrez! — falei como alguém que acaba de fazer uma descoberta fascinante e Simon me olhou confuso. — Rapahel seria tipo um Bispo, porque é ele quem dá a ordem para os peões, mas também está obedecendo.

— Mas isso não é um jogo, Izzy, é a vida real. Temos muito a perder se isso estiver errado e muitas vidas estarão em jogo também, principalmente as nossas.

— Então temos que descobrir isso o quanto antes, Simon. — me afastei um pouco. — Se a gente não começar a jogar pra valer, é o lado inimigo que vai dar o cheque mate, e isso não é nada bom.

{Clary}

Depois dos acontecimentos de hoje mais cedo, eu estava exausta e muito confusa. Jace estava no banho e eu, deitada na cama, com os pensamentos a mil.

Eu deveria mesmo confiar nesse cara? Como ele diz ser meu irmão, sendo que eu nem sabia de sua existência até ontem? Isso só pode ser um pesadelo. Mas e se ele estiver realmente falando a verdade? Eu iria perder a oportunidade de descobrir tudo o que está acontecendo.

— Clary, tá tudo bem? — sou tirada dos meus devaneios quando Jace me chama. — Você parece tensa.

— Eu estou pensando no que o Jonathan disse. E se for verdade? — olhei diretamente para ele. — Mas eu também temo que isso seja mentira e mais um dos truques do Sebastian para me testar.

— A gente vai dar um jeito, tá bom? Vamos dar um jeito de descobrir a verdade e colocar tudo no lugar, mas agora está muito arriscado para a gente ir pensando de cabeça quente. — me abraçou e me molhou um pouco por conta do seu cabelo. — Não quero você correndo perigo, ainda mais sabendo que está grávida.

— Não vou ir, não vou entrar no carro. Eu estava pensando em ir sozinha e não te envolver nisso, mas eu não quero arriscar a vida do nosso bebê. — suspirei. — Isso tá tão confuso.

— Ainda bem que essa ideia sumiu da sua cabeça, porque se fosse uma armadilha você iria cair, mas tá tudo bem. A gente come, assiste um filme e depois dorme um pouco, tá? Amanhã você vai aproveitar muito o dia e relaxar um pouco. — me beijou.

Seus lábios se encaixavam perfeitamente nos meus e eu já não estava mais em mim. Com um beijo Jace me fez querer ele mais que tudo. Eu pude sentir a excitação subindo pelo meu corpo e chegando ao meio de minhas pernas.

— Eu quero você. — arfei e me separei do beijo.

— Eu também te quero. — Jace disse e começou a tirar meu vestido. — Nesse mundo tudo o que eu mais quero, desejo e amo é você.

Fiquei somente calcinha e sutiã, mas não demorou muito para que ele arrancasse aquelas duas peças de mim. Jace estava apenas com a toalha que em segundos foi parar no chão. Estávamos nus e cheios de tesão um no outro.

A mão de Jace fazia um trabalho maravilhoso em meus seios enquanto ele pressionava seu membro para me penetrar, e assim o fez. Ele se enterrou em mim de uma vez e eu não pude conter o gemido de puro prazer. Todos os problemas tinham sumido.

Os movimentos começaram a aumentar e os gemidos também. Nossos corpos estavam se desejando mais que nunca e finalmente ambos tivemos nossos orgasmos.

— Uau. — Jace caiu cansado ao meu lado. — Eu gosto quando você fica assim, linda.

— Eu também gosto. — sorri. — Mas esse sexo me cansou de um tanto, estou morrendo de sono. — bocejei.

— Não vai tomar banho, dona porquinha? — brincou.

— Eu já tomei, amanhã tomo mais um. Estou super cansada. — falei baixinho e fechei os olhos. — Amamos você.

— Eu também amo vocês.

Não demorou muito para que eu finalmente dormisse depois de um dia cansativo.

***

Acordei com os raios de luz entrando pela janela, estava bem ensolarado. Quando levantei, senti uma tontura e ânsia de vômito. Maldito enjôo matinal.

Fui para o banheiro e fiz todas as minhas higienes, tomei um banho morno e depois me sequei. Andei até o closet e peguei um short preto de ribana e uma blusa vermelha soltinha. Estava realmente relaxada.

— Judi? — chamei. A senhorinha saiu de dentro do quarto com uma agenda na mão, ultimamente ela estava cheia de responsabilidades. — Jace já foi para o estúdio, não é?

— Sim, você quer comer alguma coisa? Eu posso criar uma lista de alimentos saudáveis para gestantes e ir no mercado comprar se faltar alguma coisa. — respondeu, cansada.

— Não, não, eu tô bem. Quero que tire o dia de folga e passe comigo e com a mãe de Jace, por favor.

— A senhora tem certeza? Eu tenho que organizar a agenda do patrão e depois a lista de compras do mês e... Meu Deus, tenho tantas coisas para terminar.

— Está tudo bem, Judi, você está se sobrecarregando demais. — passei a mão em seu ombro. — Hoje a sua única obrigação é me acompanhar e descansar, tudo bem?

— Tudo sim, obrigada.

— Perfeito.

Não sabia o que tinha acontecido, mas tinha a impressão de que o dia seria ótimo.


Notas Finais


Foi isso aí, gostaram?
Feliz dia das mães para as mães de vocês e para a nossa amada ruiva que logo vai ser mamãe tbm. Vcs já tem palpites sobre o sexo do bb? Se tiver falem aí pra gente ver a opinião de vocês.
Um beijão enorme, se cuidem e fiquem em casa. Até o próximo 💜


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