História A garota não tão perfeita. - Capítulo Quinze

-Abbe! Ande logo estamos atrasadas! -Ambre grita da porta.
-Já vou! Só preciso pegar a mochila!
Eu terminei de colocar meu tênis, pegar minha mochila e sai correndo para a porta de casa. Depois de ouvir milhares de reclamações de Ambre finalmente chegamos na escola.
-Bom dia Abbe. -Kentin me para na entrada do pátio.
- Bom dia. -sorrio para o garoto.
-Como foi o feriado?
-Legal, eu fui para praia. -digo sem prestar muita atenção.
-Legal. Foi com sua família?
-Não. -continuo procurando Castiel no meio das pessoas. -Fui com alguns amigos. Desculpa Kentin, mas eu tenho que ir.
Eu corro na direção de Priya e a abraço.
-Nossa quanta saudade. Nem nos vimos ontem. -ela ri.
-Vamos para a aula? -pergunto a pegando pelo braço.
-Eu tenho opção?
Eu rio e a levo para sala. Chegando lá vou direto para meu lugar e começo a me ajeitar. 
-Abbe? -Rosaya me chama.
-Ah oi Rosa.
-Está tudo bem?
-Sim, por que?
-Você passou reto por todos. Normalmente você cumprimenta todo mundo antes de ir pra o seu lugar.
Em minha mente eu dou um suspiro. Eu não posso fazer nada diferente que as pessoas já vem encher meu saco.
-Desculpa Rosa. Estou apenas um pouco cansada...
-Fez o que no feriado?
Antes de eu responder Castiel chegou batendo as mãos na mesa.
-Rosaya acho que já te falei uma vez, mas vou repetir. Vá fazer barulho fora da minha mesa. -ele diz grosso.
-Rosa não discuta. Nós conversamos depois. -digo com um sorriso falso.
-Ok, mas só porque a aula vai começar.
Quando ela se afasta solto um suspiro de alívio. Não é como se eu não gostasse de Rosa, mas ela não é o tipo de garota que eu teria como amiga. Castiel se senta no seu lugar e olha para mim sorrindo.
-Está me devendo mais uma loirinha. -ele ri.
-Coloca na conta. -acabo rindo junto com ele. -Sabe eu quero muito estar fora dessa sala... -digo olhando seus lábios.
-Ainda da tempo de fugir.
-Você sabe que eu não posso. -faço um beicinho.
-Eu sei gatinha, mas no intervalo você não me escapa.
Depois de duas longas e chatas aulas finalmente o sinal do intervalo tocou. Eu já estava tremendo de tanta ansiedade.
-Vou estar lá no telhado te esperando.-o ruivo diz baixo. -Se livre da albina. -ele olha para Rosa vindo em minha direção.
-Abbe vamos até a cantina juntas? -a albina pergunta.
-Desculpa Rosa, mas eu preciso achar meu irmão. Preciso conversar algo importante com ele. -digo já saindo.
-Tudo bem. Se eu vir ele eu aviso que você está o procurando.
Eu saio correndo antes que ela resolva ir “procurá-lo” comigo. Eu abro a porta do terraço procurando pelo ruivo. Assim que o vejo ele se aproxima e agarra minha cintura. Nosso lábios logo se juntam. Quando tiro um tempo para respirar percebo que Castiel está sentado e eu estou sobre o seu colo. Ele começa a distribuir beijos e chupões no meus pescoço me fazendo dar um pequeno gemido.
-Garota não me provoque tanto.
- Você está mordiscando meu pescoço e eu que estou te provocando?- solto uma risada. – Se eu estivesse querendo te provocar eu faria algo como...
Eu comecei a descer minhas mãos lentamente sobre o corpo do garoto. Ao chegar na barra da camisa coloquei minhas mãos por dentro dando pequenos arranhões.
-Não te ensinaram que não se deve brincar com fogo? -ele morde o lóbulo da minha orelha.
-Querido quem vive no fogo nunca se queima.
Eu ataco os lábios do ruivo e só me separo para tirar sua camisa. Castiel desce suas mãos até minha bunda e a aperta com força.
-Abbe! -alguém diz atrás de mim. 
Quando eu escuto meu nome eu paraliso. Castiel me ajuda a levantar e volta a colocar a blusa. Meu corpo inteiro começa a tremer. Eu estou mais do que fodida.