História A garota que mora ao lado - Aniversário parte 3

  Dês daquele dia a Sófia vinha sempre me visita e como a criança que era sempre me enchia de perguntas que com prazer eu respondia, pois era divertido finalmente ter alguém com quem conversa e lá estava eu ansiosa pra que o por-do-sol chegasse logo para que eu pudesse vela novamente, mas também estava ansiosa para ver os meus pais e irmão pois no dia seguinte seria o meu aniversário e eles sempre chegavam quando faltava um dia na casa dos meus avôs eu não poderia esta mais feliz.

  Por isso no momento eu estava olhando pela janela esperando ver o carro de meus pais entrarem no meu campo de visão dês do inicio da manhã que mau havia notado quando cai no sono os esperando só voltando a acorda ao ouvi a buzina do carro: - Eles chegaram - digo abrindo um sorriso.

  O primeiro a sai do carro foi o meu irmão que usava um bone azul escondendo boa parte de seus cabelos negros que correra para abraça os nosso avôs que sorriam ao velo logo em seguida descera os nossos pais que mantinham uma certa distância um do outro carregando as malas andando calmamente em direção da varanda, eu podia esta ali naquele momento, mas não era algo que eu podia ter por mais que desejasse.

  Uma das coisas que notei ao ver o meu irmão pela primeira vez é que não tínhamos muita coisa diferente um do outro, tínhamos o mesmos cabelos, a mesma cor de pele, a mesma altura e com certeza tinha mais semelhanças que eu não podia ver pela distancia. Por isso passei vários anos da minha infância me perguntando o porque de ser tratada assim pelos os meus avôs, na época não achei uma resposta só fui encontra-lá quando fiquei mais velha, o que de certa forma me incomodou, mas eu não deveria esta falando sobre esse assunto; não agora então vou volta ao assunto inicial.

  Com a visita dos meus pais os meus avôs não poderiam, nem vim me castiga o que era bom, mas também não poderiam vim deixa a minha comida por isso guardo um pouco do dia anterior para que eu não passasse fome, claro que não tinha muito e o que tinha não chegava nem perto de ser uma alimentação balanceada, mas depois de tantos anos me alimentando só daquilo já havia me acostumado, já havia me conformado.

  Enquanto eu me alimentava podia ouvi os meus avôs brincando com o meu irmão os seus risos ecoavam pela casa que normalmente era muito silenciosa, e eu sabia que aqueles risos só iriam alimenta já que meus avôs convidavam todas as crianças da vizinhança para a festa de aniversário e eu isso significava que a Sófia também seria convidada o que era a desculpa perfeita pra ela fica na frente da janela do sótão no jardim. Ao cai da noite enfim pude vela novamente e como eu já esperava Sófia estava lotada de perguntas para me fazer sobre o casal que chegara junto ao filho na "minha" casa:  

- Quem são eles? - pergunta Sófia.

- São os meus pais - respondo.

- Por que eles estão aqui? - pergunta ela.

- Pro meu aniversário e do meu irmão - digo não querendo menti.

- Por que você não mora com eles? - pergunta Sófia.

Continua…