História A Grande Guerra - Scott

Dezembro de 1941.
Estava em minha barraca em um canto de um pátio de escola olhando movimento, pessoas correndo, barracas e colchões a perder de vista, e me lembro do que aconteceu semana passada.
Novembro de 1941
Estávamos jantando eu, minha mãe Emma Hill e meu irmão Wesley   Hill. Morávamos em uma casa pequena no subúrbio de Londres. O rádio estava ligado e o locutor passava notícias sobre a guerra e sobre os ataques a Londres e a outras cidades da Inglaterra, o jantar estava silencioso, minha mãe escutava as notícias sem levantar o olhar do prato, suas feições eram de uma mulher de 50 anos, mas ela não passava de 40, o estresse de sustentar dois filhos e agora, vivendi sobre a sombra de uma guerra deixou ela assim, ela levanta o olhar e percebe que eu estava olhando para ela, um sorriso meigo e doce se abre em seu rosto.
Tudo bem filho? Você não comeu quase nada... Ela diz.
Olho para o meu prato e vejo a comida quase intocada.
Não é nada, eu só perdi a fome.
Ela se levanta, recolhe as louças sujas e leva para a cozinha, olho para o meu irmão, Wesley estava quieto prestando atenção ao rádio, ele é jovem, 1,78m, cabelos castanhos e olhos cinzentos, ele era exatamente igual a mim, já que somos irmãos gêmeos.
Está preocupado? Falo vendo ele quieto olhando para o rádio.
Um pouco... Ele responde, olha para mim e sorri dando um soco de leve no meu braço.
Mas está tudo bem certo? Os mísseis não chegam até essa parte da cidade. Ele fala sorrindo, Wesley sempre foi mais brincalhão do que eu, eu sempre fui o sério. Sorrio, pego um cigarro do bolso e acendo ele com meu isqueiro, minha mãe volta para sala e senta no sofá escutando o rádio, sento ao lado dela, o rádio falava sobre uma nova tecnologia nazista, um míssil com alcance maior, ela olha para mim, seus olhos cheios de lágrimas, sem entender eu abraço ela.
Vai ficar tudo bem... Digo quando escuto um barulho muito alto, algo estava se aproximando.
Mãe.. Antes de conseguir terminar de falar fui interrompido por explosão gigante, pensei que iria morrer, mas quando eu abro os olhos estávamos eu e meu irmão sendo segurados por um homem de cabelo e barba branca com um raio na mão e vestindo uma armadura grega antiga. Guando percebi que era meu pai,Zeus,  mas percebi também que minha mãe não esta conosco. Meu irmão deve ter percebido porque gritou.
CADE MINHA MÃE!?! Desesperado ele começou a se debater.
ME SOLTA, EU TENHO QUE ACHAR ELA... Lagrimas começam a escorrer no bochecha do meu irmão, eu estava sem reação, não sabia o que fazer, Zeus olhou para nós com um olhar triste.
Eu sinto muito pela mãe de vocês, mas vocês tem um grande trabalho a fazer nessa guerra.
Você podia ter a salvado. Eu disse, sem sentimento.
Ela estava impedindo vocês. Eu preciso ir porque ao contrario de vocês eu tenho um guerra para lutar. E brilhou tanto que tive de desviar o olhar, quando o brilho parou ele tinha sumido. Botei a mão no bolso e senti um objeto, tirei ele do bolso, era uma caneta, de bronze. Olhei para os lados e vi que estávamos em frente ao abrigo, dou um passo em direção ao abrigo e sinto o mundo girar, caio no chão. Acordo com meu irmão entrado na barraca.
Finalmente você acordou, eu trouxe comida. Disse Wesley. Ele estava segurando um sacola de papel, de dentro ele tirou pão, carne salgada e água.
Não é muito, pois tem muitas pessoas para alimentar, mas eu acho que serve nós dois. Ele disse terminando a frase com um sorriso, eu estava sem expressão, meio em choque talvez. Nos servimos com a comida e começamos a comer quando de repente um arco-íris apareceu em nossa frente com uma gravação de Quíron. Alerta a todos os semi-deuses. Como todos sabem Hades está tentando derrubar Zeus, e Hermes mandou sua tropa atacar nossa base em  Pearl Harbor. Todos se apresentem ao posto de “exercito” mais próximo, o arco-íris se esvaiu, olhei para Wesley, ele me olhou de volta e disse.
É, parece que temos trabalho a fazer.