História A Grande Profecia - Parte 2 - The Secrets - Psicólogo mágico

Bruno acordou após sentir algo gelado pelo corpo todo. Ele abriu bem os olhos e notou que estava algemado a uma cabeceira de uma cama e que Manuella estava na frente dele com um balde que antes estava cheio de água. Ele estava deitado e continuou assim ao notar que suas pernas estavam presas de alguma forma na cama e abertas, sendo que ele estava de bruços. Ou seja, com o rosto sobre o travesseiro. Ele tentou se virar e sentiu uma brisa nas partes debaixo notando que só estava de cueca. O desespero tomou conta dele.

Manuella riu ao notar ele bastante tenso.

- O que você fez comigo? – Norgaard soou um pouco rouco e estranhou.

Manuella foi até ele e alisou a bunda de Bruno.

- Não fui eu que aproveitei de você. – Ela deu um tapa, fazendo com que Norgaard deixasse escapar um gemido pelos lábios.

- Vocês me estupraram? – Bruno soava incrédulo tentando se soltar ao sentir uma ardência num local que não deveria arder.

- Fez até anal, perdeu a virgindade Norgaard. – Ela debochou rindo em seguida.

- Meus deuses. – Soou espantado. – Isso não tem graça, quando eu me soltar daqui vocês não perdem por

- Esperar a vingança? – Ela completou. – Parece a pequena Macri, agora você entende porque ela quer ganhar o jogo.

- Isso não é um jogo! É minha vida e vocês não tem o direito de fazer isso com as pessoas! – Bruno soava firme.

Manuella foi até o rosto dele e deixou os lábios sobre o ouvido do filho de Loki.

- A vida é um jogo, você vai passar a entender com o tempo. – Deu um beijo melado por gloss na bochecha de Bruno e saiu do quarto.

Ele tentava se soltar, mas estava muito fraco e seus poderes estavam completamente bloqueados.

- Puta que pariu! – Ele ouviu alguém xingar e esse alguém era uma voz familiar. Em seguida teve um gemido bem alto. – Theo quando eu sair...caralho! – E em seguida mais um gemido.

Norgaard ficou espantado ao reconhecer de quem era a voz. Era a Macri que provavelmente estava no cômodo ao lado. Ele tentou se soltar novamente, mas nada tinha efeito e seus punhos estavam começando a doer por conta das algemas.

- Eu vou. – Ela soava ofegante e um outro gemido foi ouvido. – Te matar Test! – Gritou. – Porra! – E outro gemido.

Bruno cada vez mais ficava preocupado, mas ele não tinha forças nem para falar direito. Então ele se concentrou e conseguiu ir até a mente da Macri.

- Macri o que ta acontecendo? – Perguntou mentalmente.

- Quando isso acabar você vai tomar. – Ela soava ofegante e mais um gemido. – No cu! Seu. – Ela foi interrompida por outro gemido. – Arrombado filho de uma puta! – Ela gemeu mais.

- Macri fala comigo! – Bruno pediu sentindo os olhos cheios de lágrimas.

- Para que quer falar comigo? Você me botou nessa merda, me traiu novamente! – Ela retrucou.

- Caralho! – Ela gritou e mais um gemido.

- Macri não é minha culpa! O que está acontecendo? – Ele perguntou.

- Puta que pariu! – Mais um gemido e em seguida um grito.

- Macri responde! – Bruno soou firme na mente dela.

- Eu vou morrer gozando se continuar assim. – Ela respondeu.

- Você ta sendo abusada? Pera o que? – Norgaard não entendia.

Outro gemido dela foi ouvido.

- Não quero falar sobre isso. – Soou um pouco firme mentalmente.

- Macri responde, eu to preocupado! – Bruno retrucou e ouviu mais um gemido.

- Test eu vou pegar um brinquedinho e arrombar. – Ela soava ofegante e em seguida mais um gemido. – O seu rabo filho da...puta que pariu! – Outro gemido.

- Vibrador. – Ela respondeu mentalmente Bruno.

- O que? – Ele ainda não entendia.

- Não sabe o que é vibrador? – Ela retrucou firme e em seguida mais um gemido.

Bruno arregalou os olhos ao entender o que estava acontecendo.

- Caralho! – Macri gritou novamente.

- Macri isso é horrível! – Norgaard soou na mente dela.

- Me conta uma novidade. – Ela retrucou e em seguida gemeu mais.

- Macri eu não sei o que falar, isso é desumano. – Norgaard segurou o choro.

Outro gemido dela foi ouvido.

- Estou esperando a novidade. – Retrucou.

- Quando eu sair daqui. – Ela soava ofegante. – Eu vou pegar um plug e enfiar no seu rabo! – Gritou e gemeu mais um pouco.

Bruno ouviu o barulho na porta.

- Macri acho que tem alguém vindo. – Soou mentalmente.

- Fica tranquilo. – Ela pediu e a porta foi aberta.

- Como eu vou ficar tranquilo?! Eles podem me – Bruno ficou sem reação ao sentir uma mão passeando pela bunda dele. Mas ele não tinha coragem em olhar para a pessoa. – Macri me ajuda!

- Como posso te ajudar se estou presa com uma porcaria de vibrador dentro de mim Norgaard?! – Ela retrucou mentalmente e em seguida mais gemidos foram ouvidos.

A pessoa subiu a mão para as costas dele, deixando Bruno arrepiado a cada toque. Ela subiu mais um pouco para o cabelo dele, puxando um pouco os fios e levantando o rosto dele do travesseiro o que acarretou dele ficar cara a cara com a pessoa.

- Como você está aqui? – Ele perguntou surpreso a garota que usava apenas uma cinta de couro com um zíper na frente, um espartilho do mesmo material, meias que iam até os joelhos preta e fina, com botas de couro de salto alto, deixando os cabelos negros jogado de lado sobre o ombro esquerdo enquanto gargalhava. – Macri não tem graça! – Norgaard soou firme.

Macri parou de rir e ouviu mais um de seus gemidos, deixando Bruno mais confuso.

- Ai Norgaard você ta tão gostosinho assim. – Ela soou baixo no ouvido dele.

- Como você ta gemendo se

- Gravação. – Interrompeu ele. – E eu entrei num acordo com a algema que é eletrônica e a câmera. – Bruno ficou com a cara de interrogação. – Minha tecnopatia. – Explicou.

- Ta, agora você pode me soltar? – Bruno perguntou enquanto Macri ficou pensativa e ouviu mais um gemido gravado. – Macri me solta!

- Mas Bruno você

- Macri eu não vou transar hoje e nem amanhã, agora me solta! – Ele a interrompeu.

- Porra Norgaard é que você ta tão perfeito, quer dizer, só te virar para mim. – Ela virou ele magicamente, assim ele ficou com a barriga para cima. – Bruno você não quer aproveitar que já estamos assim e. – Soava docemente enquanto apoiava os joelhos na cama ao engatinhar em direção a ele.

- Macri me solta agora! – Ele gritou a interrompendo.

- Por favor! – Ela pediu com o olhar cheio de luxúria se aproximando do rosto dele.

- Macri não! Eu não vou tran – Ela o calou com um beijo. Norgaard retribuiu e ela quebrou descendo os lábios pelo pescoço dele. Bruno tentou tocar em Macri ao ver ela sobre sua barriga, mas aí lembrou que estava preso. – Macri me solta! – Gritou.

- Não grita meu amor. – Ela sussurrou fitando aquele olhar violeta um pouco assustado e desceu mais ainda os beijos passando pelo tronco até a cueca.

- Macri para! – Norgaard pediu.

Ela fitou bem ele.

- Bruno só aproveita. – Soou um pouco irritada e abaixou a peça box preta dele. – Porque eu vou. – Disse ao fitar o membro dele que já estava bem animadinho.

- Ma – Norgaard foi interrompido por um gemido que saiu de seus lábios assim que Macri começou a enfiar o membro dele de uma maneira devagar e bem sensual para ele na boca dela.

Ela sorriu e continuou lambendo deixando Bruno totalmente extasiado. Macri estimulava ele de uma maneira que nem o próprio Bruno acreditava. Ele só sentia o prazer e a vontade crescia cada vez mais em se soltar e tocar na filha de Afrodite. Norgaard logo gozou na boca dela com um gemido um pouco alto. Ele fitou ela esperando da mesma babar ou acontecer alguma outra coisa, mas não teve imprevistos a Mattos engoliu tudinho e tirou o membro dele de sua boca voltando a cobri-lo com a cueca boxer.

- Macri me solta. – Ele pediu dessa vez ofegante.

- Norgaard você é muito gostoso. – Ela falou sobre o rosto dele.

- Valeu, mas agora me solta vai. – Ele pediu mais controlado. Macri voltou a sentar sobre a barriga dele e ficar pensativa. – Macri eu to falando sério! – Soou firme.

- Mas Bruno. – Ela soou num fio de voz e fez aparecer um chicote de couro nas mãos.

- Macri você. – Norgaard foi interrompido por um grito de dor assim que o chicote acertou seu peito.

- Caralho Norgaard você assim amarrado e eu com essa roupa. – Ela fitava ele com um sorrisinho malicioso no rosto.

- Macri eu não to afim de ser chicoteado! – Ele gritou tentando se soltar. – Me solta! Nós temos que sair daqui e salvar o Wesllen! Não ta na ho. – Ele foi interrompido novamente dessa vez com o chicote sobre a barriga definida.

- Fica calminho, eu tenho tudo sobre o controle. – Ela soou baixo colocando os joelhos sobre o tronco dele.

- Eu to nem aí, eu quero sair daqui! – Ele gritou e levou outra chicotada dessa vez na virilha.

- A próxima vai ser lá. – Macri soou firme e Bruno engoliu em seco. – Acho que entendeu quem é que manda. – Soou pensativa e foi até o rosto dele.

- Isso é loucura sabia. – Soou baixo e um pouco assustado a ela.

- Lucidez demais faz mal. – Ela retrucou e passou delicadamente o chicote pelo rosto dele se aproximando cada vez mais. – Porque nunca fizemos? Tivemos várias chances e agora você não quer. – Soou confusa ao notar o semblante dele.

- Não conseguimos tempo, sempre tem Liv ou Scar ou Dafne e Connor e... eu quero Macri, mas na hora certa. Quando tudo estiver perfeito e sem essas coisas.

- Sabia que chicote não faz mal a ninguém? – Ela retrucou.

- Faz na pessoa que está levando a chicotada. – Ele soou baixo. – Macri é a última vez que eu te peço, me solta. Eu não to nos meus melhores dias para fazermos isso. – Soou com a voz embargada. – Eu quero e muito, mas quero também que seja perfeito. Eu to me sentindo imundo, violado e tantas outras coisas que eu nem sei o que falar. – Uma lágrima desceu pela bochecha dele.

- Espera um pouco. – O rosto dela mudou de malicioso para preocupado. – Porque está se sentindo assim?

- Eu não quero falar sobre isso. – Soou choroso não conseguindo conter as lágrimas e alguns soluços que passavam pela sua garganta.

Macri rapidamente saiu de cima dele e o soltou sumindo com o chicote em seguida. Ela não entendia porque fizeram isso com ele. O alvo sempre foi ela, nem com o Johnny, Juniper e Jake aconteceu isso. Sempre foi com Macri, mas agora Norgaard havia sido violado e ela não ia perdoar nunca por isso, nem a si mesma.

Bruno levantou da cama ainda choroso e viu ela de costas para ele já com uma blusa térmica branca por baixo de um vestido preto mídi soltinho e a bota de couro. Norgaard passou a mão pelo rosto o secando.

- Vai me deixar aqui? – Soou meio rouco.

Macri continuou a andar até a porta e com um estalo de dedos fez Bruno estar vestido com uma blusa de manga preta, jaqueta de couro, calça jeans e tênis prata.

- Macri eu estou falando com você! – Ele se irritou por não conseguir nenhuma resposta e foi até ela.

Ela colocou a mão na maçaneta e Bruno colocou sobre a mão dela a impedindo de sair e fitou os olhos rosados que estavam avermelhados de chorar, já que estava enfeitado de lágrimas.

- Macri

Ela se soltou dele e passou a mão sobre o rosto o secando.

- É melhor você me esquecer. – Soou com a voz embargada e firme a ele.

- Não me peça isso. – Ele soou firme se aproximando dela.

- Bruno eu nunca vou me perdoar por tudo que te causei. – Ela fitava os olhos violetas dele.

- Não é sua culpa. – Norgaard disse ficando cara a cara com ela.

- É sim. Se eu não fugisse com minha avó para a Terra desde que tinha 5 anos, eu não conheceria eles. Não ia existir jogo. Não ia existir ninjas entre nós. Não ia existir

- Scarllet. – Bruno completou e Macri sentiu um nó na garganta.

- Seria melhor. – Soou baixo desviando o olhar para o chão deixando uma lágrima descer.

- Não fala isso Macri. – Ele ergueu a cabeça dela. – Ela é sua filha e

- Minha filha que vai ter que ser criada no Duat Bruno, isso não é vida para ela. – Interrompeu ele ao se soltar do mesmo.

- Como assim? E Neinths? – Norgaard estava surpreso.

- Eles têm acesso a Neinths. Minha tudinha agora está presa no Duat, pelo menos está segura.

- Eu pensei que seus pais

- Papai está com problemas na empresa Mattos aqui na Terra, mamãe está no Olimpo ocupada. Me restou esconder minha filha num Duat. – Mais uma lágrima passou pelo rosto dela.

- Eu não sei o que falar Macri, mas nós não podemos nos separar. – Ele soou firme segurando a mão dela e a puxando para ele.

- Bruno vamos ser sinceros com a gente mesmo. – Ela se soltou dele. – Eu posso te amar e muito, mas eu nunca vou ter sossego e você não me conhece inteiramente.

- Mas Macri você também não me conhece direito, e quanto a ter sossego ou não. Eu escolho não ter e ficar do seu lado.

- Não é assim que eu quero, eu não quero mais levar ninguém a mais para essa história. Principalmente você, o que eles fizeram...eu nunca vou me perdoar Norgaard. Isso nunca aconteceu com outra pessoa a não ser comigo mesma. – Contou segurando as lágrimas.

- Mas e o Johnny e seus outros amigos? – Bruno se recordava do vídeo.

- Eles nunca foram e também acham que eu nunca fui. Minha vida é mentir, você não quer isso.

- Macri você está falando com o garoto que mentiu para si mesmo desde sempre. – Retrucou um pouco firme. – Porque eu sempre te amei e nunca tinha aceitado esse sentimento. Minha mor nós nascemos um para o outro nessa vida.

- Norgaard eu sei que eu te amo, mas essa é a única certeza que eu tenho sobre mim mesma. Eu não posso deixar você nisso, eu não quero que se machuque ou aconteça algo pior do que já aconteceu. Porque acredite há muitas coisas piores.

- Como assim é a única certeza sobre você mesma Macri?

- Quando eu falo que eu não ligo para mim, eu falo a verdade e dói admitir isso. – Ela soou com a voz embargada. – Vamos dizer que eu me desliguei de mim mesma há alguns anos atrás. E como punição não consigo comer, você não nota o quanto estou magra? A única coisa que to comendo é biscoito salgado para não ter pressão baixa, sorvete, néctar e ambrosia.

- Macri eu não entendo, você tem tudo que quer com um simples estalar de dedos, tem um monte de pessoas que te amam a sua volta, tem tudo que uma garota sempre quis. É linda, meiga, charmosa...porque você fez isso? – Norgaard estava com os olhos cheios de lágrimas, porque no fundo ele entendia o que ela estava passando, já que isso tinha acontecido com ele quando tinha 15 anos.

- Não sei, eu não sei. Eu tenho que resolver esses problemas, depois vejo como fico. – Ela secou seu rosto.

- Eu sei como você se sente. – Ele soou baixo deixando-a surpreendida. – Vontade de se isolar de todos, de chorar, de querer sumir do universo. Mas você deve lutar contra isso.

- Eu não posso sumir Norgaard! Vontade eu tenho e muita, mas eu não posso deixar minha vida como está. – Ela começou a chorar.

Ele a abraçou.

- Você deveria ir num psicólogo. – Soou baixo e ela se soltou dele.

- Atah, e eu vou falar o que? Olha eu sou uma fada, semideusa, maga, guardiã da magia, rainha de Ômega, assassina, reencarnação da esposa do rei Artur, espiã, sereia, mew mew, sabe alienígenas existem. Não posso me abrir com ninguém! Ninguém deve saber disso, e ninguém deve saber o que eu fiz ou faço! – Soou firme e andou até a porta.

- Macri eu conheço um psicólogo mágico. – Contou indo até ela.

- Eu não preciso de um psicólogo! – Ela gritou. – Eu preciso acabar com o jogo e minha vingança estará completa, porque agora piorou ainda mais depois do que eles fizeram com você. – Soou firme.

- E se a gente fizer um acordo. – Ele soou um pouco alto ganhando a atenção dela. – Eu também quero me vingar deles, isso que eles fizeram é horrível. Eu te ajudo com sua vingança, assim você me ajuda a me vingar deles também. – Ela ficou pensativa. – Mas assim que tudo voltar aos eixos vamos no psicólogo.

- O que eu ganho em ir no psicólogo? – Ela soou firme.

- Paz Macri, você ganha paz.

 

No próximo capítulo de A Grande Profecia – The Secrets:

- Seu namoradinho é bem importante. – Disse na cara dela. – Mas se você ainda não tem consciência do motivo, não vai ser eu que vou contar.

Macri deu uma joelhada na barriga dele o que fez Aaron soltar ela.

- Você nunca vai tocar no meu Norgaard! – Soou firme dando uma rasteira nele e pegando a arma da cintura dele e mirou em Aaron. – Agora fala a verdade!