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História A Grande Profecia - Parte 2 - The Secrets - Peças do quebra-cabeça - Parte 2


Escrita por: Macri

Notas do Autor


Pessoinha que vai aparecer, fiquem sabendo que ele tem relação com um dos personagens
Obrigada por tudo sempre meus matties linduchos do meu core <3 #FinalAGP #VouResponderCadaUmMaisTarde #MargaardReyna #RumoA4Mil
Ah e se você puder indicar a história para outras pessoas, eu agradeceria. #AGP1RumoA11Mil
Boa leitura!

Capítulo 160 - Peças do quebra-cabeça - Parte 2


Fanfic / Fanfiction A Grande Profecia - Parte 2 - The Secrets - Peças do quebra-cabeça - Parte 2

- Eu falei para não roubar a moto. – Macri comentava ao entrar em casa.

- Você queria vir andando? – Bruno retrucou e fechou a porta trancando com a chave. – E eu já dei um fim na moto.

Ela fitou bem ele.

- Bruno, nós temos que entender o que aconteceu em Nova York. – Soou um pouco firme relembrando de ler a notícia sobre sua morte.

- Nossos pais falaram para nunca mais irmos a Nova York. – Bruno se recordava. – Mas Macri eu não lembro exatamente o que aconteceu, só sinto que aquilo que lemos foi verdade.

- Nos torturaram e morremos? – Macri soava pensativa e ficou com os olhos cheios de lágrimas. – Nós não estávamos em Nova York.

- Eu não sei, acho melhor dormirmos e amanhã vamos arrumar as malas. – Ele sugeriu indo até a cozinha.

Macri o acompanhou.

- Mas Norgaard. – Ela chamou e ele estranhou.

Macri só chamava ele assim para inferniza-lo. Mas dessa maneira foi diferente.

- Não me chame assim, Macri. – Ele soou firme tentando ignorar o que sentiu.

- Não me chame de Macri, você sabe que odeio quando você me chama assim. – Ela também soou firme.

- Ta. – Bruno pegou uma garrafa de água e colocou no copo. – Vai querer?

Ela assentiu e ele encheu o copo dela.

- Bruno, eu sinto que tem algo de errado acontecendo. – Ela soava pensativa.

- Errado como? – Ele perguntou e se virou esbarrando nela e derrubando a água.

- Que droga! – Macri gritou e ele ficou assustado.

- Desculpa. – Pediu e pegou um pano.

Mas uma luz dourada envolveu ela e quando acabou Macri estava caída no chão com cauda, top e cabelo da cor dourada. Ela e Bruno gritaram assustados.

- Como isso...você é uma sereia!? – Bruno soava chocado.

Macri se olhava e não conseguia a resposta.

- E-Eu não sei. – Ela fitou sua cauda e depois seu top. – É o que parece, mas eu não sei.

- Magia é real? – Bruno se perguntava agachado passando o pano sobre a cauda de Macri a secando.

Ele não sabia porque estava fazendo isso, só sentia que tinha que fazer.

- Não, Norgaard. Não é possível. – Macri falava chocada e sua cauda sumiu junto com o top e o cabelo tingido. – Como você sabia?

Ele a ajudou a se levantar.

- Eu não sei. Só senti que deveria te secar. – Bruno comentou.

- Eu to com medo. – Macri admitiu baixinho.

Bruno a abraçou firme.

- Eu to junto com você, Macri. – Disse e beijou o topo da cabeça dela.

- Mas magia é real. Eu sou uma sereia, Norgaard. Como isso é possível? – Ela perguntava agarrada a ele.

- Talvez isso que eles nos mostraram de Nova York, tenha acontecido e apagaram de alguma forma de nossos conhecimentos. – Bruno soava pensativo.

- Fomos torturados e mortos? – Macri perguntou com os olhos cheios de lágrimas.

- Melhor não chorar. – Ele secou o rosto dela delicadamente com o polegar.

Macri se afastou dele. Estava confusa. Magia era real, mas ela nessa vida não fora criada assim. Mesmo assim ela era uma sereia. E também tinha outra confusão em sua mente. Seu primo. Ele era seu primo? Ela sempre o odiou?

- Eu vou dormir. – Ela soou baixo e correu para a sala subindo pela escada caracol devagar e com bastante cuidado.

Bruno era outro confuso. Ele sentia que tudo que falaram na lanchonete era real. Ele não acreditava em magia, mas depois de ver Macri em sua forma de sereia. Está acreditando novamente e acha que algo mágico tirou eles de lá e fez algo com os dois para agirem dessa maneira. Mas ele não sabia se Macri era sua prima ou outra pessoa. E o ódio que sentia dela, estava passando cada vez mais que ficavam juntos.

Ele suspirou e guardou a jarra de água, após beber e deixar o copo na pia. Foi para a sala, pegou seu notebook e começou sua própria investigação. Leu tudo que tinha acontecido com Macri e ele desde o acidente no Central Park até a morte deles em Nova York, incluindo a bomba na casa de Dafne, o homicídio da tal Joana Stends, a festa fantasia em Búzios onde foi encontrado o corpo da tal Lindsay, o fogo na sua casa de Cabo Frio, o corpo de Hans encontrado, a morte de Dominic que Macri estava sendo julgada, a ida ao reformatório dela e a saída dele, a falsa morte de Lizzie, a implosão no apartamento, o velório deles junto com seus familiares e amigos.

Bruno pode ter lido tudo e separado, mas não se lembrava de nada. O que não quer dizer que ele não ficou mexido com o que leu. Ficou curioso em descobrir quem era essa gente em seu funeral. Mas nada era esclarecido sobre o motivo disso acontecer. Salvou tudo e separou numa pasta de nome “Magia”. Desligou o notebook e subiu as escadas cuidadoso. Passou pelo quarto de Macri e ouviu ela gritando.

 

Macri estava cansada e foi direto para cama após trocar de roupa para sua camisola de manga. Se deitou, adormeceu e começou a sonhar.

Ela se via no alto da Torre Eiffel, era de noite e estava chovendo. Estava com sua camisola e via uma Macri machucada de cabelo castanho escuro e um pouco longo sentada com um campo de força envolta e Rodrigo estava desmaiado no colo dela. Mas agora ela não sabia quem era o garoto.

Eros foi até ela e a levantou brutalmente. Ela estranhou, porque em suas memórias era seu pai.

– Estou falando que acabou Macri! – Soou firme e a levou até uma ponta que não tinha grade.

Macri olhou para baixo e viu tão alto que ela estava. Olhou para Eros.

– Eros, por favor, não! – Pediu chorando.

Macri estranhou de seu pai se chamar Eros.

Eros a puxou para ele e a envolveu num campo de força a secando por completo.

- Mas antes, acho que você deve ouvir algumas verdades, irmãzinha. – Ele sorriu. – Sabe de quem você é filha?

- Irmãzinha? – Se perguntava pensativa.

- Mas que pergunta maluca é essa agora? – Macri machucada perguntou estranhando.

Eros segurou ela firme a chacoalhando um pouco.

– Se sabe, então fale!

Macri deixava mais uma lágrima rolar pelo seu rosto.

– Você está me machucando! Me solta! -Ele andou com ela até a beirada da torre. – Não! Não faz isso!

Macri de camisola ficou espantada. Nunca ia imaginar que seu pai faria isso. Mas estava confusa. “Ele a chamou de irmãzinha, como era possível?”

- Largue a minha irmã! – Rodrigo soou firme com sua espada na mão já atrás de Eros.

- Mais um irmão? – Se perguntou fitando o moreno.

O deus se virou e olhou para o irmão sorridente.

– Então Rodrigo de quem vocês são filhos? – Perguntou segurando Macri pelo pescoço.

Ela arfava em busca de ar e a que via a cena sentiu seu pescoço sendo pressionado.

- Da nossa mãe, infelizmente, e do meu pai. Porque isso?

- Eros. – Macri soou sofrida tentando arranjar forças para se soltar dele.

- Errado! – Eros apertou mais o pescoço de Macri e andou mais um pouco para a beirada da torre com ela.

- Eros para com isso! – Rodrigo tentou usar o charme de filho de Afrodite vendo que se ele desse mais um passo, Macri não teria mais chão para se apoiar em um pé.

Macri começou a ver tudo escurecendo aos poucos.

A de camisola se controlou e continuou a ver a cena, mas de alguma forma ela sentia tudo que Macri estava passando.

Eros notando que a irmã estava perdendo a consciência a segurou pelos braços, fazendo com que ela respirasse normalmente. E se virou para Rodrigo.

- Qual é garoto, você sabe muito bem do que eu to falando. Melody te contou tudo. Fale ou ela vai fazer uma viagem só de ida ao Mundo Inferior! – Disse fazendo Macri dá mais um passo e dessa vez não tinha mais chão para um pé dela.

- Mundo Inferior? – Se perguntou. – Mas isso é coisa de mitologia.

- Eros para! O que você quer que eu faço? Eu faço! – Macri chorava desesperada só sendo segurada pelo deus.

- Fica quieta Macri, estou cansado de sua voz! – Ele soou firme e virou a cabeça para Rodrigo. – E então? Vai falar para a nossa irmãzinha a verdade?

Rodrigo abaixou a espada e guardou ela no Duat em seguida, Macri não entendeu. Andou até eles, numa distância segura.

- Eu não queria que fosse assim. – Disse olhando para Macri que estava tão indefesa, a qualquer momento Eros iria soltar e ela iria para a morte certa. – Mas Macri, eu descobri que nosso pai foi hospedado por um deus quando mamãe estava para nos ter. – Macri olhou para ele com os olhos arregalados. – Nosso pai é Alfadur.

- Deus? Eros. Alfadur...mãe do Eros...Afrodite! – A de camisola raciocinava. – Mais mitologia. Mas se Eros é meu irmão, quer dizer, que eu sou filha de Afrodite?

- Quem? – Macri perguntou ao cessar de chorar e se segurar bem em Eros.

- O deus nórdico que governará tudo depois do Ragnarök. – Eros explicou.

- Nórdico? – Ela não entendia.

- E Luna

- Eles não, e nem Melanie. – Rodrigo a interrompeu.

Macri olhou para Eros.

– Você sabia disso tudo?

Ele fez ela dá mais um passo, dessa vez sem apoio nos dois pés.

- Mas é claro e agora adeus irmãzinha. – Eros disse soltando Macri.

A garota gritou muito alto enquanto caía daquela altura. A de camisola sentiu que estava caindo e começou a gritar vendo a cada instante a torre passando em seus olhos.

- Macri! – Ouviu alguém chamar e aos poucos ela acordou sentindo que estavam chacoalhando ela.

Ela viu Norgaard na sua frente e sentiu uma lágrima descer pela sua bochecha. Macri não pensou duas vezes e abraçou ele. Bruno estranhou, mas retribuiu o abraço.

- O que você sonhou? – Perguntou um pouco preocupado a ela.

Ela se soltou dele e o fitou passando a mão sobre o rosto.

- Foi estranho. – Começou a contar. – Eu estava de camisola no topo da Torre Eiffel e estava chovendo. Mas eu me via com o cabelo mais comprido e machucada, tinha um garoto moreno que falaram que era meu irmão. E meu pai estava lá. – Bruno arregalou os olhos. – Mas chamavam ele de Eros e que ele era meu irmão. Ele tentou me matar. – Uma lágrima caiu sobre a cama. – Ele disse que meu pai é Alfadur e falava sobre Mundo Inferior. Coisa de mitologias, sendo que se nós tínhamos a mesma mãe, minha mãe é Afrodite. E Alfadur é algum deus nórdico. No final, meu pai me jogou da torre e eu gritava caindo.

- Você é sereia. Isso já é prova de que magia existe. – Bruno pontuou.

- Mas Bruno, o meu pai me jogou da Torre Eiffel. – Macri soou baixo e chorou um pouco a mais.

- Macri, eu andei pesquisando. – Ele soou mais calmo e segurou a mão dela, conseguindo a atenção da Mattos. – E tem algumas reportagens falando de acidentes e mortes que estamos envolvidos.

- Como assim? O que nós fazemos é sempre em sigilo. – Ela soou na defensiva, mas não se soltou dele.

Bruno negou com a cabeça.

- Não Macri. – Disse deixando a garota apreensiva. – Tem uma reportagem que você sofreu um acidente de moto com um garoto chamado Pedro Henrique Dowich no Central Park em novembro do ano passado.

- Eu nunca sofri acidente de moto e nem conheço esse garoto. – Ela soou firme. – E em novembro eu estava na Índia com o meu pai.

- Você não entende que o que aqueles garotos falaram para gente na lanchonete pode ser verdade? – Bruno soou um pouco firme. – Eu já separei tudo. Eu tinha uma casa numa cidade do Brasil chamada Cabo Frio que pegou fogo. Você tinha uma prima que foi esfaqueada e em seguida a casa dela explodiu com uma bomba. Você foi presa lá! E eu estava junto contigo!

Macri estava com os olhos arregalados.

- O único primo que eu tenho é você e eu nunca fui ao Brasil.

- Eu também achava isso, mas pense comigo. – Ele pediu. – Macri você é mágica, é uma sereia. Isso quer dizer que magia existe. E se apagaram nossas memórias e forjaram nossa morte por algum motivo que não sabemos e quem nos conhecia acha que morremos?

- Meu pai não faria isso. – Ela soou baixo um pouco atordoada.

- Mas você sonhou com o seu pai te jogando da Torre Eiffel e ele falava que era seu irmão, Eros. E se você é semideusa? Filha de Afrodite mesmo?

Macri riu.

- Você está lendo muito livro. – Comentou e se soltou dele.

- Espera um pouco. – Bruno saiu do quarto e pegou o notebook, ligou e voltou para a cama dela.

Mas quando chegou, Macri não estava na cama e a janela do quarto estava aberta, coisa que antes estava fechada.

- Me solta! – Ele ouviu ela gritando.

Bruno desceu as escadas rapidamente e saiu da casa. Viu Macri sendo levada nos ombros de um garoto alto e com uma jaqueta de couro que tinha uma serpente estampada nas costas.

- Hey! – Ele foi até o garoto, ganhando a atenção desejada. – Solta minha prima! – Soou firme.

O garoto de olhos claros revirou eles e continuou prendendo as pernas de Macri com os braços.

- Solta ela agora! – Bruno soou mais firme.

O garoto colocou Macri no chão e fitou bem eles. Macri foi logo para os braços de Bruno ainda assustada.

- Isso é só um aviso. – O garoto de olhos claros disse firme. – Nunca mexa com um Serpente do Sul!

- Serpente de que? – Macri soou um pouco baixo.

O garoto foi até ela e colocou a mão sobre o queixo a olhando bem nos olhos.

- A moto que seu namorado roubou, mimadinha. – Disse fitando a filha de Afrodite e deixou Bruno com ciúmes.

Ela se soltou dele.

- Ele não é meu namorado e não me chame assim. – Soou firme e Bruno ficou incomodado com essa afirmação.

- Somos primos! – Bruno soou mais firme, ignorando o que sentia e pegou o braço do garoto começando a torce-lo. – E você não deveria mexer com os Mesic dessa maneira. – O garoto não estava aguentando a dor e Bruno o soltou, empurrando ele para frente. – Se quer a moto de volta, rasteje até a garagem igual a uma serpente e pegue!

- Vocês foram avisados, aproveitem que essa será a primeira e única vez! – O garoto gritou de volta, mas logo em seguida entrou num carro e partiu.

Bruno se virou para Macri.

- Eu falei para você não roubar a moto. – Ela disse de braços cruzados. – E eu jurava que você tinha dado um fim nela.

Bruno rolou os olhos e entrou na casa ignorando ela. Macri ficou surpresa com a atitude dele e entrou na casa logo atrás de Bruno.

- Não me deixe falando sozinha. – Ela resmungou assim que fechou e trancou a porta de casa.

Ele se virou para ela no meio da escada.

- Boa noite Macri. – Soou um pouco firme. – E de nada. – Subiu.

- Eu ia dá um jeito nele! – Ela gritou da sala, mas não foi respondida.

Bufou e se sentou ao sofá. Estava sem sono e estava mais agitada do que nunca. Ligou a TV e procurou notícias de Nova York. Parou num jornal que estava mostrando uma foto dela com Bruno sorridentes e abraçados no Central Park.

“Eu nunca fui ao Central Park com o Bruno. Como tem essa foto? E se for verdade? Nós morremos?” Estava aflita.

- A polícia ainda está investigando quem poderia ter feito isso com o casal de namorados Bruno Norgaard e Marcella Cristina Mattos. – O jornalista falou.

Macri riu.

- Namorados? Isso é uma piada, só pode. – Desligou a TV e subiu para o seu quarto.


Notas Finais


É pois é, então o que acharam?
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Seguem, curtem, comentem, fazem tudo que quiserem fazer.
Até o próximo!
Beijoss*
Macri


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