História A Grande Profecia - Parte 2 - The Secrets - Aconteceu de novo...

09/12/13 – Segunda – 20:36

Casa de Anúbis – Amun Academic Boarding School

Anúbis passou pelo portal e acabou no quarto do filho onde Fabian e Eddie esperavam Elisa e Macri acordar.

Fabian assim que viu o pai correu abraça-lo. – Pai, elas vão ficar bem né?

- Vão Fabian. – Anúbis soou controlado e se soltou do filho indo até a cama onde Macri e Elisa estavam esparramadas.

Elisa estava com a roupa chamuscada e Macri toda rasgada, chamuscada e machucada. Anúbis virou Elisa e pode ver o furo em sua blusa amarela e as costas dela queimada.

- Senhor Chacal. – Eddie disse meio sem jeito, conseguindo a atenção de Anúbis. – O senhor sabe o que aconteceu com elas?

- Tire esse senhor e me chama apenas de Anúbis, Eddie. – Anúbis disse enquanto passava um álcool nas costas de Elisa fazendo com que ela acordasse sentindo uma ardência nas costas.

- Aaai. – Ela disse sonolenta sentindo as costas.

- O que aconteceu? – Anúbis perguntou a ela assim que acabou o curativo.

Elisa se virou na cama e se sentou. – Só lembro de estar em Musphelhein e a Macri. – Ela olhou para a irmã, seus olhos foram preenchidos por lágrimas. – O que fizeram com ela? – Perguntou sentindo uma lágrima rolar pela bochecha.

Anúbis se voltou para a sua seguidora, começando a cuidar dela com um feitiço, já que os machucados eram graves.

- Não sabemos. – Eddie disse e olhou para a Mattos menor. – Você é a Elisa?

- Sim, Eddie. – Ela afirmou secando sua lágrima.

- Pai quer alguma ajuda? – Fabian perguntou a ele.

Anúbis olhou para o filho e relembrou de quando Macri tinha levado um corte profundo num treinamento, quando tinha 3 anos. Fabian ajudou ela a acalmando e curando-a por completo.

- Fabian você consegue curá-la? – Perguntou.

- Acho que sim, posso tentar. – Disse e posicionou suas mãos no corpo de Macri, principalmente no tórax.

- Então você ainda ta sendo chantageada? – Eddie perguntou a Elisa.

- Não sei, eu não lembro o que aconteceu. – Ela tentava se recordar.

- Do que você se lembra?

- Lembro de estar num quarto e aí eu levei Macri até lá. – Ela parou e as lágrimas vieram. – É minha culpa dela estar assim. – Soou com a voz embargada.

- Não, não é. – Eddie tentava acalmar a pequena Mattos. – Não chore, sua irmã vai melhorar. – Soou cuidadoso ao abraçar ela.

Anúbis virou Macri de bruços e começou a passar álcool nas costas dela enquanto Fabian a curava. Ela já estava sem marcas nas pernas e no tórax.

Macri acordou sentindo algo gelado e ardente em suas costas. – Aaaaaaaaai! – Gritou assustando a todos. Elisa focou na irmã enquanto Anúbis pedia para ela aguentar um pouco mais. – Sibuna para, por favor. – Pediu.

- Macri aguenta mais um pouco, já estamos acabando. – Ele disse vendo que os cortes e roxos sumiram das costas dela com a ajuda do filho que ficou cansado.

- Isso acabou comigo. – Fabian disse ao se sentar ao lado dela.

- Temos que treinar mais para isso não acontecer. – Anúbis disse a ele.

Macri se virou assim que Anúbis tirou a mão das costas dela. – Ai ai ai. – Gemia enquanto se levantava com a ajuda do Chacal.

- Macri me desculpa. – Elisa disse com o rosto encharcado de lágrimas.

- Porque? – Ela perguntou sem entender o motivo.

- Você não lembra? – Elisa perguntou surpresa.

- Desculpa Marg, mas eu nem sei onde eu to. Peraí Marg? Você não deveria estar em Londres? – Macri soou nervosa achando que Elisa era apenas sua amiga espiã de Londres.

- Marg? – Fabian perguntou ao pai.

Anúbis virou para Macri na sua direção. – Macri do que você lembra? – Perguntou temendo o pior.

Ela olhou para Eddie. – Anúbis você não deveria estar aqui! – Disse espantada.

Fabian pousou a mão no ombro dela. – Macri você

- Não conheço nenhuma Macri, meu nome é Emily, Fabs. – Ela soou firme confusa ao se levantar da cama.

- Macri do que você se lembra? – Anúbis soou firme conseguindo a atenção dela.

- De estar no cinema assistindo um filme com o meu Wes. – Macri soou firme também.

- Qual filme? – Anúbis perguntou.

- Jurassic Park em 3D. – Macri contou.

Elisa olhava para a irmã assustada. Esse filme já tinha saído do cartaz há meses. Fabian e Eddie não estavam diferentes.

- Pai esse filme já ta velho e saiu do cartaz. – Fabian soou baixo a Anúbis.

- Agora Sibuna porque a Margot e você estão aqui? – Ela perguntou e olhou para seu cabelo comprido loiro. – E porque eu to loira?

Anúbis teve vontade de bater com a mão na sua própria cara. Não era possível que Macri tinha perdido a memória e só se lembrava de coisas que aconteceram há 4 meses atrás.

- Macri você se lembra de Bruno Norgaard? – Anúbis perguntou com um plano na cabeça.

- Ele morreu. – Ela soou baixo lutando contra as lágrimas.

- Anúbis o que deu nela? – Elisa perguntou espantada.

- Marg você não deveria ir até sei lá aonde para gravar algo da sua série? – Macri usou o charme na Elisa.

- A Mattos pirou e agora? – Eddie perguntou a Fabian.

- Não sei Eddie. – Ele respondeu.

- Não Macri, eu sou sua irmã, Elisa Mattos! – Elisa exclamou com pouca paciência.

Macri começou a rir. – Minha irmã? Eu sou filha única fofa. – Ela continuava a rir.

- Ah é...então vê só isso. – Elisa estalou os dedos e trocou de roupa para um vestido mais quentinho e um coturno.

Macri ficou em choque. Não acreditava que Elisa tinha feito magia mesmo.

- Co-Como você fez isso? – Perguntou.

- Magia assim como você faz. – Ela explicou. – Macri lembra.

Macri olhou assustada para Anúbis e depois para Fabian e Eddie que também estavam espantados com a situação da Mattos.

- E-Eu tenho que ir. – Macri falou e se teletransportou para Veneza.

- Anúbis ela não lembra, o que aconteceu? – Elisa perguntava com os olhos cheios de lágrima.

- Ela não estava com a memória de volta? – Fabian perguntou.

- Na verdade não, eu é que recebi a memória dela. – Elisa soou baixo relembrando.

- Onde ela esteve? – Eddie perguntou.

- Musphelhein. – Elisa respondeu.

- Ela nem deve se lembrar dos nórdicos. – Anúbis soou pensativo e seu celular tocou. – Sadie me diga que a Macri está aí. – Pediu ao atender.

- Não, mas ela não está no colégio de Fabian? – Perguntou.

- Estava. – Soou baixo.

- Mas ela é ela mesma? – Sadie frisou.

- Sim, era a Macri. – Afirmou.

- E onde ela está agora? – Sadie perguntou.

- Não sei, tente fazer um feitiço de localização junto com Wesllen. – Pediu.

- Ta, vamos fazer e você?

- Vou resolver outras coisas. – Respondeu desligando em seguida.

- O que você vai fazer? – Fabian perguntou ao pai.

- Tenho que ter uma conversa com uma pessoa. – Anúbis soou firme.

- Quem Anúbis? É sobre minha irmã? – Elisa perguntou.

- É sobre tudo Elisa. Essa pessoa deve me responder sobre tudo. – E assim ele passou por um portal.

- Não queria ser essa pessoa. – Eddie comentou.

- O que vamos fazer? – Elisa perguntou.

- Achar a Macri? – Fabian sugeriu.

A porta foi aberta e lá entrou Nina, Isadora, Alfie, Jerome, K.T, Patricia, Joy e Amber.

- Macri de novo? – Joy perguntou.

Fabian, Eddie e Elisa ficaram com os olhos arregalados.

- Pensei que fosse Emily. – K.T soou firme.

- E você é quem? – Nina perguntou a pequena Mattos.

- Ela é prima da Emily. – Eddie interviu.

- Margot Beresford. – Elisa disse seu outro nome.

- Ai meu Deus! – Joy e Amber falaram pausadamente reconhecendo o nome de Margot.

- Você é a atriz daquela série The Worlds! – Amber exclamou empolgada.

- The Worlds? Amo essa série! – Isadora disse.

- Sim, sou eu mesma. – Elisa deu um sorriso fraco.

- Me dá um autógrafo? – Joy pediu.

- Claro. – Afirmou sorridente pegando uma caneta e autografando um papel.

 

09/12/13 – Segunda – 15:48

Vigésimo Primeiro Nomo - Brooklyn

Sadie estava explicando aos garotos o que estava acontecendo.

- Então pelo jeito a Cella deu a louca do portal de novo e abriu um, sem falar para onde ia. – Falava. – Nós temos que fazer um feitiço de localização.

- Ou pegar o notebook no Duat do Norgaardzito e procurar a Mattos. – Isabela sugeriu já com o notebook na mão.

- E o Norgaard estava lá? – Davi perguntou.

- Ele só falou dela. – Sadie respondeu enquanto Isabela digitava no notebook.

- Já achou? – Dylan perguntou a Isabela.

- Calma...achei! – Ela disse e mostrou o notebook a eles.

Via Macri em Veneza comendo um bolo de chocolate com Eros. Ela conversava animadamente com ele e ninguém entendeu nada.

- Eu pensei que ele estava preso na ilha de Ares. – Wesllen disse.

- Temos que fazer algo, ele quer acabar com ela! – Brandon exclamou.

- Mas porque a Macri falaria com ele? Ela sabe muito bem que ele é do mal, certo? – Davi perguntou.

- Não sei. – Sadie respondeu.

- Vamos atrás deles? – Isabela perguntou.

- Vamos! – Brandon soou firme.

- Não, vamos primeiro procurar o PH e o Norgaard, depois vemos a Marcella. – Wes soou mais firme.

- Mas é a Macri! – Brandon exclamou.

- E isso pode nos levar para uma armadilha. – Wes comentou. – Vamos atrás deles, depois dela. – Soou firme novamente.

Isabela assentiu e procurou Norgaard no notebook. Via ele em Musphelhein aos beijos com a Samantha.

- Tem algo errado. – Davi disse. – Norgaard sente repulsa a Sam, ele não voltaria para ela.

- Sente repulsa? – Rhuan olhou para ele e depois para a cena no notebook. – Isso não parece nenhuma repulsa.

- Ta, vamos procurar o Dowich. – Isabela disse e digitou.

Via o PH aos beijos com a Carol numa praia.

- Eles voltaram? – Wes estava surpreso.

- Pelo jeito sim. – Dylan comentou.

- Isso está errado. Não sei quanto ao Dowich, mas a Macri e o Norgaard se amam, porque ele voltaria a Sam? – Davi se perguntava.

- Eu to entendendo absolutamente nada. – Isabela disse ao fechar o notebook.

- Vamos atrás de Macri. – Brandon soou firme e dessa vez Wes concordou abrindo um portal e assim eles passaram, mas não estavam em Veneza, e sim no meio de uma tempestade de areia no deserto.

- Vamos voltar! – Sadie gritou por conta da ventania.

Mas na hora que eles iam passar de volta pelo portal, ele foi fechado. Wesllen pegou sua varinha e tentou abrir outro portal, mas nada funcionava. Isabela, Davi, Rhuan e Dylan tentava se teletransportar, mas os poderes estavam bloqueados.

- Como vamos sair daqui? – Brandon gritou.

- Não sei. – Wes disse se protegendo da areia.

- Nando faça alguma coisa! – Isabela pediu ao ver a tempestade irem na direção deles.

Wesllen focou nela e tentou controla-la, mas isso só acabou com sua energia rapidamente. Isabela segurou ele.

- Desculpa Bels, mas eu não consigo. – Wesllen falou fraco.

- Porque você não tenta com os poderes de sereia? – Sadie perguntou a Isabela.

- Ta. – Ela passou Wesllen para Davi e se concentrou na tempestade conseguindo somente aumentar ainda mais, dessa vez chuva caía do céu e aos poucos foi mudando para gelos, e aí veio a neve.

Isabela ficou encharcada logo e foi transformada em sereia com cauda, top e cabelo da cor dourada. Ela tratou de se secar logo e assim voltou as suas pernas e roupas normais.

- Você não consegue fazer isso parar? – Rhuan perguntou gritando a ela.

- Não! – Ela respondeu posicionando suas mãos para o alto e concentrou fazendo nevar mais. – Droga! Eu não consigo!

- E se você usar seu poder de bisneta da rainha má? – Sadie sugeriu.

- Eu não sei muita coisa. – Isabela respondeu.

- Tente! – Dylan incentivou.

Ela assentiu e se concentrou mais uma vez posicionando suas mãos para o alto e só sentiu tudo acabar aos poucos. A neve parou de cair, e em seguida os ventos acalmaram.

Wesllen, já recuperado, abraçou ela. – Você conseguiu!

- Na verdade, fui eu! – Chloe disse com os braços cruzados ao lado de uma garota loira e de seu irmãozinho Renan.

 

09/12/13 – Segunda – 21:01

Hotel Rize – Veneza

Macri estava confusa, não entendendo absolutamente nada. “Como Anúbis foi parar na escola? Porque Fabian me chamou de Macri? Porque Eddie não interviu? Como Margot pode fazer magia e ainda por cima fala que é minha irmã?” Essas eram algumas de várias perguntas que rondavam na cabeça da Mattos.

Ela estava sentada comendo um bolo de chocolate no restaurante do hotel. Carlos, seu amigo, não estava.

- Não acredito! – Eros exclamou ao ver ela sozinha e tratou de se sentar. – Macri o que faz aqui?

Ela sorriu ao ver o irmão. – Me deliciando com esse bolo de chocolate dos deuses. – Ela respondeu dando mais uma garfada. – E você?

- Eu só vim conversar com a minha irmãzinha favorita. – Ele sorriu falsamente.

- Eros eu sou filha única certo? – Ela perguntou encucada com essa questão.

- Mas é claro. – Eros disse fazendo aparecer um garfo em sua mão e começando a comer o bolo de chocolate. Era um costume dos irmãos. – Porque essa pergunta agora? – Ele perguntou fitando ela.

- Não sei. Só estou com um pressentimento que há algo errado comigo. – Macri soou baixo se entupindo em seguida com bolo.

Eros riu. – Não há nada de errado com você, irmãzinha.

Ela focou no deus. – Mas eu sinto. – Soou firme com o garfo na mão.

- Macri como anda seu namoro com o filho de Zeus? Soube que terminaram. – Ele mudou completamente de assunto deixando Macri surpresa.

- Terminamos!? – Perguntou espantada.

- Minha irmã você ficou apagada por dois dias, e antes o Wesllen terminou tudo com você. – Contou. Mas Macri não se sentiu mal por isso, era um alívio de ter levado um fora do primo. – Você está bem com isso? – Soou preocupado, só que não.

- Aham. E-Eu só to confusa com

- Marcellaaaaaaaaaaa! – Johnny correu até ela e deu um abraço de urso. – Estava com saudades! – Olhou para Eros. – Fala Eros, tudo bem?

Macri sorriu ao sentir o abraço quentinho de Johnny. – Também estava Test.

- Tudo Test, vou deixar os dois as sós. – Eros se levantou da cadeira.

- Não Eros, fique com a gente. Nós não temos segredos, e o que temos você tem conhecimento. – Macri falou.

- É cara, fica. Estou com saudades de ficar jogando conversa fora com vocês. – Test puxou uma cadeira do lado da Macri e se sentou.

- Então ta, já que as crianças insistem. – Eros se sentou.

- Não somos crianças! – Macri e Johnny falaram em uníssono.

Johnny viu o pedaço de bolo no prato da Macri. – Bolooooooo! – Disse já devorando o pedaço todo.

Macri segurou seu prato firme, não deixando Johnny comer o bolo todo. – Larga Test!

- Vou buscar mais para a gente. – Eros se levantou e andou até o buffet.

- Não! – Johnny soou firme puxando o prato para ele. – Eu quero bolo, e seu irmão vai buscar mais. Então me dá! – Ele puxou mais uma vez.

Macri foi puxada junto e acabou deixando voar o prato para cima, caindo no chão se quebrando todo. Todos olhavam para eles.

- Olha o que você fez! – Macri apontou para o bolo recheado de cacos de vidro no chão.

- Eu não fiz nada, você é uma egoísta de bolo! – Johnny respondeu.

- Egoísta de bolo? – Macri estranhou e começou a rir sendo acompanhada pelo Test.

Ele parou de rir e posicionou sua mão sobre o canto do lábio dela que estava sujo de calda de chocolate enquanto ela olhava para os olhos dele. Passou o dedo delicadamente limpando. – De nada. – Disse sem jeito. Macri sentiu algo que ela já tinha sentido antes. E o Test também estava sentindo enquanto encarava os olhos acastanhados dela. Eles foram se aproximando cada vez mais. - Nós vamos fazer isso de novo? – Ele perguntou.

- Acho que sim. – Ela respondeu olhando para sua boca que estava bastante convidativa.

Test saiu do transe e se afastou dela. – Nós não podemos, somos amigos e aquilo aconteceu antes por conta da bebida. E desde

- Se quiser eu posso beber. – Macri sussurrou interrompendo ele colocando uma mão sobre a bochecha de Test o puxando mais para si.

Ele se soltou dela e se afastou novamente. – Macri Mattos pode parando com isso! – Soou firme.

Diferente de Test, a Mattos não saía do transe e a única coisa que ela queria era o Johnny na sua cama. Ou em qualquer cama, todinho para ela mais uma vez.

Eros estava vendo a hora que teria que flechar o Test novamente. O garoto mesmo sendo um simples mortal, era difícil de cair nas armações do deus cupido. O deus via a cena torcendo para que sua irmãzinha desse conta de tudo.

- Jonathan Test deixa rolar o que tiver de acontecer. – Ela soava docemente no ouvido do garoto e passou seus braços entrelaçando eles no pescoço dele o olhando nos olhos. – Seja meu mais uma vez. – Pediu utilizando o charme de filha de Afrodite.

Jhonny entrou em transe e assentiu tudo que Macri sugeria iniciando um beijo calmo. Ela acariciava os fios loiros dele, enquanto ele a puxava mais para si.

- Só estou esperando você nos tirar daqui Cella. – Ele disse no ouvido dela depositando uma pequena mordida no lóbulo da orelha dela.

Macri sorriu travessamente e teletransportou eles para um quarto no hotel. O quarto que ela sempre aluga, o número 1016. Decorado conforme o gosto e humor dela, já que Eros é o dono do hotel e esse é o quarto dela que muda conforme o que ela está sentindo.

Dessa vez estava com uma decoração cheias de corações, rosas espalhadas no chão e a cama em formato de coração. Velas perfumavam o ar. Tudo perfeito aos olhos da filha de Afrodite.

Test a beijou vorazmente a puxando para si. Macri retribuía e traçava uma batalha árdua com sua língua contra a do Test. Ela se separou e tirou a camisa dele a rasgando.

- Minha camisa! – Ele exclamou ao ver os pedaços no chão.

- Reclama depois baby. – Ela disse jogando ele para a cama e beijou seu pescoço descendo até o cós da calça dele que já dava para ver um volume bem avantajado por ali perto.

Test notou o que ela olhava e tratou de virar ela, ficando por cima. Depositou beijos no pescoço dela, puxando a camiseta dela para cima a tirando facilmente. Ganhando a visão dos seios dela tampado pelo sutiã de renda vermelho. Ele desceu as carícias até chegar no cós do short dela.

Macri tinha um sorriso travesso no rosto e ajudou ele a tirar seu sutiã. Test começou a massagear um seio dela e o outro chupar. Macri gemia aos toques do loiro. Mas logo ela cansou e virou achando injusto toda essa brincadeira ser só com ela.

Ela estalou os dedos e assim ficou com apenas sua calcinha vermelha de renda e Test com sua cueca boxer azul. Ela abaixou a cueca dele e começou vagarosamente a colocar o membro dele em sua boca. Test gemia enquanto Macri estimulava ele. Ela parou e voltou a selar os lábios dele, fazendo com que ele sentisse o seu próprio gosto.

Ele a virou e desceu os beijos até chegar na calcinha dela. Ele a abaixou e colocou dois dedos dentro do sexo dela, começando a estimula-la.

- Test. – Ela gemeu. Ele levou seu olhar até ela. – Vai logo! – Pediu começando a sentir que ia gozar.

- Deixa eu pegar

- Não, vai logo! – Ela apressou ele que queria pegar a camisinha.

Ele a penetrou e foi aumentando a velocidade aos poucos, os dois chegaram no ápice e acabaram gozando juntos e ele saiu dela, se deitando ao seu lado.

Ela se virou para ele e o beijou. Ele correspondeu e voltaram as carícias.

 

09/12/13 – Segunda – 22:10

Hotel Rize – Veneza

Rodrigo tinha acabado de jantar com Melody.

- Você vai fazer algo agora? – Ele perguntou cuidadoso ao se levantar da cadeira.

- Não Rod. – Ela respondeu meio sem jeito ao começar a sair do restaurante.

Ele pegou a mão dela. – Então eu quero te levar para um lugar. – Disse e a levou até o último andar, o quarto 1009.

Eles entraram e tudo estava decorado conforme o filho de Afrodite havia feito antes de se encontrar com ela. Melody ficou surpresa com a decoração, cheio de pétalas de rosa e velas aromatizantes, perfeito para uma noite romântica. Pena que não ia rolar.

- É lindo, mas eu tenho que te contar algo. – Ela começou a falar pensando em como dá o fora nele.

- Você não gostou? É muito precipitado? – Ele perguntou achando que estragou tudo. – É que estamos juntos há 3 meses, eu só queria comemorar devidamente.

- Eu amei Rod. – Ela disse encarando os olhos castanhos dele. – Mas não

Rodrigo se aproximou mais dela. – Mas não o que? Eu te amo Melody e sei que você me ama. – Ele soou firme iniciando um beijo.

Melody demorou, mas aos poucos retribuiu entrelaçando seus braços no pescoço dele aprofundando mais o beijo. Rodrigo sorriu aliviado entre o beijo e continuou a beijando batendo a porta em seguida e a levando até a cama. Ele a deitou com cuidado e desceu os beijos para o pescoço dela enquanto ela acariciava os fios castanhos do cabelo dele. Ela voltou a consciência e se levantou tirando ele de cima dela. Rodrigo não entendeu.

- Droga. – Ela praguejou em norueguês em seguida. Rodrigo entendeu e se sentou ao lado dela um pouco assustado pelo o que poderia estar a vir. – Rod eu tenho que te contar uma coisa. – Soou decidida.

- Eu também tenho. – Ele lembrou. – Mas fale você primeiro.

Melody passou a língua sobre os lábios umidificando-os e focou nos olhos do filho de Afrodite. – Eu sei quem você é. E por isso não podemos ficar juntos.

- Como assim você sabe? – Perguntou surpreso.

- Eu também sou nórdica, uma semideusa. – Ela continuava a explicar.

- Não me diga que você é uma gigante de fogo. – Ele soou baixo um pouco receoso.

- Não, eu sou do reino dos gigantes de gelo. – Ela contou.

- Niflheim certo?

- Sim. Não importa quem são meus pais. – Ela pousou sua mão delicadamente sobre o rosto dele. – O que importa é que temos que aju – Ela parou de falar e ouviu Eros em seus pensamentos.

- Não ouse contar algo a ele, Norgaard. Seus irmãozinhos

- Eu sei. – Ela interrompeu ele mentalmente desistindo do plano.

- Aju o que Melody? – Rodrigo colocou a mão sobre a bochecha dela.

Ela focou nele. – Não podemos ficar mais juntos. Sinto muito Rod. – Ela pegou a mão dele e tirou de seu rosto.

- Mas Melo – Ele estava surpreso mais uma vez.

As lágrimas vieram nos olhos de Melody. – Sinto muito e não me procure mais! – Assim ela se teletransportou para a recepção onde Eros a esperava.

- Não precisa chorar princesinha dos gigantes de gelo. – Eros debochou.

Melody segurou as lágrimas. – Você ainda vai pagar muito caro deusinho grego. – Soou firme.

Ele a segurou firmemente pelo braço. – Acho que eu vou ganhar, portanto os únicos que irão pagar caro será o seu Rod e a Macri.

Melody se soltou dele. – Você disse que se eu terminasse com ele, eles não iam sofrer.

- Posso ter me enganado. – Eros riu. – Minha irmãzinha está no caminho para tudo ocorrer do jeito que eu quero, ainda mais depois da poção que coloquei no bolo.

- Do que está falando? – Melody perguntou.

- Depois vocês verão o que eu fiz. – Ele disse e teletransportou eles para a ilha de Ares no Hawaii.