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História A Granger Diary - Capítulo 13


Escrita por: Dralrs

Notas do Autor


Gente, surpresa!
Me deu um surto de criatividade enquanto viajava de volta pra onde moro agora e aqui está o capítulo.
Já peço desculpas pelo tamanho, que fugiu totalmente do padrão da fic, mas ainda cortei ele como vão ver ao final da leitura.
Até às notas finais!
Boa leitura!

Capítulo 13 - Capítulo 13


A Granger Diary- cap 13

— Hermione, acorda meu amor…- a mãe da menina a beijava na testa, sorrindo. 

— Anjinho, levanta, você tem um trem pra pegar em algumas horas…- o pai puxou as cobertas, e enfim Mione abriu os olhos, esfregando-os e e espreguiçando, fazendo os pais rirem ao ver que ela tentava mas o bocejo não a deixava dar bom dia. 

— Bom dia- conseguiu dizer depois de algumas tentativas. 

— Bom dia! Vamos tomar café.

— Tá bem pai, vamos! 

— Sua mala tá pronta?- a mãe da menina quis saber. 

— Sim, mamãe. 

A Sra Granger sorriu e desceram pra tomar café juntos. O clima de despedida era palpável no ar, mas todos comiam em silêncio. 

— Acabou? 

Mione fez que sim com a cabeça.

— Então suba pra tomar banho. Temos que sair daqui uma hora pra chegar lá a tempo.

Mione subiu silenciosa para o quarto, enxugando as lágrimas que começaram a cair. Mas não era hora disso. 

Respirou fundo e pensou no castelo. A excitação tomou conta dela enquanto tomava banho e repassava na cabeça as informações que havia decorado sobre magia, pensando com curiosidade no tal "Harry Potter" sobre quem leu num dos livros extras de magia que comprou no Beco diagonal. Aparentemente o garoto havia derrotado um bruxo poderoso e sobrevivido com apenas 1ano de idade. Hermione fez as contas e se espantou ao perceber que o garoto teria mais ou menos a idade dela. 

Acabou o banho, se trocou, e olhou pro malão aberto, que ocupava metade do quarto. 

Conferido se tudo estava realmente ali, fechou o malão e o deixou no chão, sendo muito pesado pra ela por de pé. Era quase do tamanho dela quando ficava em pé, o que a menina percebeu, rolando os olhos. 

— Preciso dar um jeito de crescer, e logo… 

Mione desceu as escadas pouco tempo depois, com careta de dor, e dizendo que estava pronta. 

— Que foi, filha? Tá passando mal?- Sr Granger perguntou vendo o rosto contraído de Hermione.

— Nada, só tô com dor de barriga.

Os pais se entreolharam sorrindo. 

— É só ansiedade. Vai passar quando estiver no trem.

Sr Granger pediu que elas entrassem no carro enquanto descia com o malão de Hermione. 

Ofegante, depositou o objeto no porta-malas e entrou, olhando para o relógio. 

— Estamos saindo no horário certo!- disse animado. O homem era apaixonado pela pontualidade. 

Mione e a mãe deram risadinhas. 

— Que foi? 

— Nada querido, apenas dirija. 

O que o homem prontamente fez.

Pouco mais de 10:20 os três chegaram à Kings Cross. 

— Precisamos achar as plataformas 9 e 10, não é isso? 

— Sim, papai. Olha lá!

Hermione apontava para um grupo de pessoas de aparência peculiar encostados numa parede entre as duas plataformas, mas quando piscaram os olhos, haviam desaparecido. 

Os Grangers esfregaram os olhos. 

Não havia dúvidas que era isso que devia ser feito. A questão era que isso parecia distante demais da realidade deles. 

O Sr Granger, como de hábito desde que havia descoberto que a filha era bruxa, se beliscou. Pra ter certeza que não havia sonhado com o desaparecimento instantâneo daquelas pessoas. 

— Vem, gente!- foi preciso Hermione pegar a mão dos pais e sair os arrastando pra que saíssem do transe no qual estavam.- é só a gente fazer o mesmo que estão fazendo. 

A Sra Granger se aproximou da barreira, ainda achando ela sólida demais à primeira vista.

Mione pegou a mão de cada um e se apoiou na parede, e ao dar um passo pra trás já havia atravessado, seguida por seus pais. 

— Isso foi muito estranho!- Sr Granger foi o primeiro a falar. 

— É aqui mesmo! Olha, Expresso de Hogwarts- a menina disse apontando para o enorme trem preto. 

— Hermione, papai vai só guardar sua mala no Trem como os outros estão fazendo. Fique aqui com sua mãe. 

O homem saiu arrastando o malão e depois, com alguma dificuldade, o ergueu pra colocar no compartimento de bagagem. 

Perguntando ao homem funcionário do  trem como a filha faria como pegaria o malão, foi tranquilizado que as bagagens apareceriam no quarto dela sem problemas. 

— Bem, filha, parece que seu malão vai achar sozinho o caminho do seu quarto, então quando descer é só seguir os outros alunos do primeiro ano. 

— Tá bem, obrigada.- e deu um abraço no pai. 

Depois, dando um abraço na mãe, viu que faltava apenas cinco minutos pra partida. 

— Vou entrar, então. O trem já vai sair- disse vendo a fumaça que o Expresso fazia, os olhos se enchendo de lágrimas ao pensar que só veria os dois no Natal. 

— Vá tranquila, minha Bela. Aguardamos você pro Natal.- o pai disse sorrindo e depositando um beijo na testa da criança. 

— E não se esqueça de escrever pra nós!- a mãe recomendou, enquanto dava um abraço apertado na filha. 

Mione então sorriu mas não disse nada. Não seria capaz de embarcar se continuasse a se despedir. Então deu um último abraço nos dois e subiu no trem, sem olhar pra trás. 

 

Assim que subiu no trem, Hermione começou a procurar alunos baixinhos como ela, pra perguntar se eram do primeiro ano também, indo achar uma cabine cheia com três deles.

— Com licença. Vocês são do primeiro ano? 

— Somos- todos responderam. 

— Posso ficar com vocês? 

— Claro! Qual seu nome?- um garoto do rosto redondo perguntou. 

— Hermione Granger. E o de vocês? 

— Me chamo Neville Longbottom. 

— E nós somos Padma e Parvati Patil- disseram juntas  as gêmeas morenas na qual Hermione não havia reparado muito ainda. 

Apresentações feitas, a conversa se iniciou. Neville era filho de bruxos que haviam sido importantes, e Hermione logo quis saber os detalhes sobre como é crescer no mundo bruxo e foi tirando várias dúvidas que tinha. 

Hermione se sentiu mal quando Neville mostrou seu bichinho de estimação, um sapo chamado Trevo que seu tio havia dado a ele. Mas ficou aliviada ao saber que não seria a única a não ter animais. As gêmeas também não quiseram corujas, nem sapos ou gatos. 

— Hermione, como ficou sabendo que era bruxa? 

E então Mione contou aos amigos recém-feitos tudo sobre o estojo que perseguiu sozinho os colegas, e como ela foi percebendo que era diferente das outras crianças, rindo junto com eles ao contar sobre as consequências que provocava quando perdia o controle. 

— E você, já fazia magia desde bebê?- Mione perguntou a Neville. 

— Na verdade não. Só quando meu tio Auggie me jogou pela janela e eu saí flutuando foi que descobrimos que eu tinha herdado o talento dos meus pais. Nunca vi vovó chorar tanto. Ela achou que era um aborto. 

— Um o quê? 

—Um aborto. É quem é filho de bruxos mas nasce sem poderes. Não consegue fazer magia. 

— Que triste!- Mione disse, os outros concordaram. 

Mudaram o rumo da conversa e por volta do meio-dia uma bruxa bondosa e gordinha apareceu no corredor do trem. 

— Vão querer alguma coisa? 

Hermione olhou com estranheza para os produtos, franzindo a testa à medida que a bruxa ia lhe explicando o que eram. Por fim quis apenas uma barrinha de chocolate. 

— Não se preocupe querida, já já você se acostuma com nossas comidas exóticas. 

Mione deu um sorriso amarelo, como se desculpasse, e se sentou novamente na cabine, se lembrando que os pais a haviam recomendado toda a vida não comer muitos doces.

E aí, a dor de estar longe dos pais a abateu. 

— Hermione, o que foi? Você tá pálida! 

— Nada. É só sono- mentiu. Vou dar uma volta no trem, esticar um pouco as pernas. 

A menina se levantou, e caminhou pelos corredores enxugando os olhos e se irritando com as risadas altas e a animação de alguns coleguinhas do primeiro ano… "parecem crianças!" 

Enfim, localizou a locomotiva e perguntou ao maquinista: 

— Boa tarde, moço. Preciso de uma informação se não for muito incômodo pra você. 

— Boa tarde jovem- o motorista a cumprimentou, achando muita graça no modo maduro com que Hermione falava. Indicou que ela se sentasse num banco ao lado do maquinista, pois o trem ganhava velocidade nesse momento. A menina o fez, tímida. 

— Então, o que precisa saber? 

— Queria saber que horário chegaremos à Hogwarts. 

O maquinista sorriu. 

— No início da noite. Quando o sol se pôr, recomendo você e seus colegas já se trocarem de roupa para não atrasarem.

— Ok, obrigada! 

Hermione se levantou e voltou à cabine, os pensamentos sobre os pais já tendo sido varridos da cabeça. 

Ao se sentar, começou a falar com as gêmeas sobre as quatro casas de Hogwarts. 

— Pra qual casa de Hogwarts querem ir?- ela perguntou às colegas. 

— Não sei, de verdade. Todas são interessantes- Padma ponderou. 

— Nem todas, Pad, eu não ia querer ir pra sonserina. 

— Não temos o estilo de lá… 

— E qual seria o estilo de de lá?- Mione perguntou arqueando as sobrancelhas. 

— Bem, os bruxos de lá são famosos por serem ambiciosos e fazer qualquer coisa pra conseguirem o que querem. Inclusive matar.. 

— Como o tal você-sabe-quem? 

— Exatamente. 

— E lufa-lufa? 

— É uma casa divertida, mas não sei se nos daríamos bem lá…

— Somos um pouco mais competitivas… 

— Deve ser legal ter uma irmã gêmea, pensarem juntas…- Mione disse, divertida. 

— É legal sim, mas nem sempre pensamos do mesmo jeito, né Padma? 

— Sim, somos bem diferentes na verdade. 

Mione sorriu. 

— Bem, vamos ver pra onde iremos. Gostaria de ir para a Grifinória, embora Corvinal também se pareça comigo.- Mione concluiu num tom de quem encerra o assunto. 

Olhou pela janela e viu o sol amarelando o horizonte. 

— O sol já vai se pôr. Vou colocar as vestes de uma vez. 

Os colegas a imitaram. 

A menina vestiu a capa preta com o logo da escola por cima da camiseta e da Jeans e se sentou novamente. Mione já ia puxar o livro padrão de Feitiços da 1ª série quando Neville começou a chorar. 

— Perdi Trevo!- ele disse, agachado na cabine procurando o sapo por todos os lados. 

Mione deu um muxoxo impaciente e devolveu o livro à mochila. 

— Vamos procurar então, Neville. Não precisa chorar.- e pegando a mão dele saiu pelo corredor com as gêmeas, cada um olhando em um vagão. 

Neville foi mais para o fim do corredor, Hermione no meio e as gêmeas na parte da frente do trem. Vendo Neville voltar com uma cara de desespero, Hermione resolveu ela mesma continuar procurando, mandando o garoto voltar pra cabine onde estavam e permanecer lá enquanto dava mais uma olhada. 

Hermione foi até o último vagão do trem, Neville teimosamente junto com ela, onde um garoto ruivo e um garoto de cabelos negros estavam conversando em volta de uma pilha de embalagens vazias de doces. 

Hermione, com algum senso de privacidade teve o cuidado de dar uma batida na porta, mas não esperou resposta e já entrou dizendo: 

– Alguém viu um sapo? Neville perdeu o dele.- Mione disse num tom de voz mandão como era costume. 

O garoto ruivo bufou mal humorado, antes de responder: 

– Já dissemos a ele que não vimos o sapo – respondeu Rony, mas a Hermione não estava escutando, olhava para a varinha na mão dele.

— Vai fazer magia? Essa eu quero ver.- a menina disse se sentando. 

O ruivo ficou meio desconcertado mas pirrageou e disse que tudo bem, dizendo: 

– Sol, margaridas, amarelo maduro, muda para amarelo esse rato velho e burro.

Ele agitou a varinha, mas nada aconteceu. O rato do garoto continuou cinzento e completamente adormecido.

– Você tem certeza de que esse feitiço está certo? – perguntou a menina. – Bem, não é muito bom, né? Experimentei uns feitiços simples só para praticar e deram certo. Ninguém na minha família é bruxo, foi uma surpresa enorme quando recebi a carta, mas fiquei tão contente, é claro, quero dizer, é a melhor escola de bruxaria que existe, me disseram. Já sei de cor todos os livros que nos mandaram comprar, é claro, só espero que seja suficiente; aliás, sou Hermione Granger, e vocês quem são?

— Ronald Weasley- Respondeu de má vontade o ruivo. Estava muito irritado com o fato de a menina já saber fazer magia e ele não conseguir nem mudar a cor de Perebas, seu rato. 

Hermione olhou na direção do ruivo e acenou educadamente. 

— E você?- perguntou pro moreno. 

— Harry Potter. 

— Verdade? Já ouvi falar de você, é claro. Tenho outros livros recomendados, e você está na História da magia moderna e em Ascensão e queda das artes das trevas e em Grandes acontecimentos mágicos do século XX.

– Estou? – admirou-se Harry sentindo-se confuso.

– Nossa, você não sabia, eu teria procurado saber tudo que pudesse se fosse comigo – disse Hermione. – Já sabem em que casa vão ficar? Andei perguntando e espero ficar na Grifinória, me parece a melhor, ouvi dizer que o próprio Dumbledore foi de lá, mas imagino que a Corvinal não seja muito ruim... Em todo o caso, acho melhor irmos procurar o sapo de Neville. E é melhor vocês se trocarem, sabe, vamos chegar daqui a pouco.- Mione disse muito depressa, assustando os garotos, e saiu com um triste Neville em seus calcanhares. 

As irmãs Padma e Parvati Patil tampouco tinham obtido sucesso na busca do sapo. 

O trem parou e mais que depressa Hermione saltou, se assustando ao ver o maior ser humano que já vira na vida chamar os alunos do primeiro ano pra chegarem até ele. 

 — Alunos novos, por aqui!

Harry Potter parecia conhecer e confiar no homem gigante. A menina foi se aproximando com calma, Neville junto dela já que era a única pessoa com quem o garoto tinha conseguido se enturmar. 

Os olhos castanhos de Neville ainda estavam avermelhados de choro, por ter perdido seu sapo. 

Aos escorregões e tropeços, eles seguiram Hagrid por um caminho de aparência íngreme eestreita. Estava tão escuro em volta que Mione achou que devia estar em um filme de terror. 

Ninguém falou muito. Neville fungava, ainda lamentando ter perdido Trevo mais uma vez. 

– Vocês vão ter a primeira visão de Hogwarts em um segundo – Hagrid gritou por cima do ombro –, logo depois dessa curva.

Ouviu-se um Aooooooh muito alto.

O caminho estreito se abrira de repente até a margem de um grande lago escuro.

Encarrapitado no alto de um penhasco na margem oposta, as janelas cintilando no céu estrelado havia um imenso castelo com muitas torres e torrinhas.

Hermione queria gritar mas perdera a fala. Em vez disso, apenas deixou as lágrimas que enchia seus olhos escorrerem. 

– Só quatro em cada barco! – gritou Hagrid, apontando para uma flotilha de barquinhos parados na água junto à margem. 

— Vamos naquele ali Neville- Mione disse enxugando os olhos.  

— Vamos! 

Mione e Neville se juntaram a Harry e Rony no barco, que começou a se mover sozinho segundos depois. 

Todos estavam silenciosos, os olhos fixos no grande castelo no alto. A construção se agigantava à medida que se aproximavam do penhasco em que estava situado.

– Abaixem as cabeças! – berrou Hagrid quando os primeiros barcos chegaram ao penhasco;todos abaixaram as cabeças e os barquinhos atravessaram uma cortina de hera que ocultava uma larga abertura na face do penhasco. Foram impelidos por um túnel escuro, que parecia levá-los para debaixo do castelo, até uma espécie de cais subterrâneo, onde desembarcaram subindo e pisando em pedras e seixos.

– Ei, você aí! É o seu sapo? – perguntou Hagrid, que verificava os barcos à medida que as pessoas desembarcavam.

– Trevo! – gritou Neville, feliz, estendendo as mãos.

Então eles subiram por uma passagem aberta na rocha, acompanhando a lanterna de Hagrid, e desembocaram finalmente em um gramado fofo e úmido à sombra do castelo.

Galgaram uma escada de pedra e se aglomeraram em torno da enorme porta de carvalho.

– Estão todos aqui? Você aí, ainda está com o seu sapo?

— Sim, senhor.- Neville respondeu. 

— Ótimo. 

Deu 3 pancadas na porta e aguardou, aparecendo segundos depois uma mulher de aspecto severo e óculos quadrados em torno do nariz. 

— Alunos do primeiro ano, me sigam por favor. 

Ninguém ousava sequer respirar alto enquanto a mulher os guiava pelo saguão até uma pequena sala ao lado. 

— A cerimônia de seleção já vai começar, mas antes é bom que entendam. O banquete de abertura do ano letivo vai começar daqui a pouco, mas antes de se sentarem às mesas, vocês serão selecionados por casas. A Seleção é uma cerimônia muito importante porque, enquanto estiverem aqui, sua casas será uma espécie de família em Hogwarts. Vocês assistirão a aulas com o restante dos alunos de sua casa, dormirão no dormitório da casa e passarão o tempo livre na sala comunal.

Mione prendia a respiração sem perceber, nervosa com a cerimônia de seleção que não sabia como funcionava. 

—As quatro casas chamam-se Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina. Cada casa tem sua história honrosa e cada uma produziu bruxas e bruxos extraordinários. Enquanto estiverem em Hogwarts os seus acertos renderão pontos para sua casa, enquanto os erros a farão perder.

Mione olhava com admiração pra Prof McGonagall. Por mais severa que a mulher fosse havia algo nela que fazia Mione sentir que a conhecia. E pra além disso, o fato de saber que ela era uma professora já era motivo de admiração pra garota, que em geral amava e era amada por professores. 

—No fim do ano, a casa com o maior número de pontos receberá a taça da casa, uma grande honra. Espero que cada um de vocês seja motivo de orgulho para a casa à qual vier a pertencer. 

Hermione suspirou fundo e ouviu Neville lamentar ao lado dela. 

—A Cerimônia de Seleção vai se realizar dentro de alguns minutos na presença de toda a escola. Sugiro que vocês se arrumem o melhor que puderem enquanto esperam.

Mione passou a mão no cabelo nervosa, mas sabia que não adiantaria, ele não ia baixar. 

Depois de alguma tensão, a professora voltou e os guiou até o salão. 

Quando enfim as portas do salão se abriram e entraram sob os olhares curiosos de todos, Hermione se emocionou e olhou pra cima, onde um céu estrelado aparecia. Lembrando do que havia lido no seu livro, comentou com Neville ao seu lado: 

— Não é real. É só enfeitiçado pra parecer o céu lá fora. Li isso em Hogwarts: Uma história.  

Se aglomeram no fim do corredor. Estavam cara a cara com um chapéu velho e rasgado. 

E para espanto de Hermione, o chapéu começou a cantar: 

Ah, vocês podem me achar pouco atraente,

Mas não me julguem só pela aparência

Engulo a mim mesmo se puderem encontrar

Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.

Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,

Suas cartolas altas de cetim brilhoso

Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts

E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.

Não há nada escondido em sua cabeça

Que o Chapéu Seletor não consiga ver,

Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer

Em que casa de Hogwarts deverão ficar.

Quem sabe sua morada é a Grifinória,

Casa onde habitam os corações indômitos.

Ousadia e sangue-frio e nobreza

Destacam os alunos da Grifinória dos demais;

Quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,

Onde seus moradores são justos e leais

Pacientes, sinceros, sem medo da dor;

Ou será a velha e sábia Corvinal,

A casa dos que têm a mente sempre alerta,

Onde os homens de grande espírito e saber

Sempre encontrarão companheiros seus iguais;

Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa

E ali fará seus verdadeiros amigos,

Homens de astúcia que usam quaisquer meios

Para atingir os fins que antes colimaram.

Vamos, me experimentem! Não devem temer!

Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!

(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)

Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!

 

Era genial. Um chapéu que lia pensamentos! Onde já se viu? Pensou. Se magia não era a coisa mais incrível, ela não sabia o que era. 

Foi com expectativa que ia vendo cada colega ser selecionado, até que… 

— Granger, Hermione!

O coração aos pulos, se dirigiu ao banquinho. 

Era a hora de descobrir a casa de seu coração. 

Continua… 


Notas Finais


É isso por enquanto gente.
Daqui uns dias tem mais!


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