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História A Guardiã de Eldarya - Capítulo 1


Escrita por: Taricene

Notas do Autor


Ooooiiiiiiiii
Essa é minha primeira historia .... então já dar pra imaginar o nervoso :S

Espero que vocês gostei ... e boa leitura :D

Capítulo 1 - Capítulo 1


Depois da morte dos pais fora criada pela sua avó materna. Alice tinha apenas 5 anos quando aconteceu o acidente de carro, apenas ela e sua avó sobreviveram. A morte dos seus pais sempre foi um enigma, já que ela não acreditava que tinha sido um simples "acidente". 

 Mesmo com ausência dos seu pais não deixou de ser uma garota alegre e feliz, isso graças a sua avó. A única coisa que nunca foi muito claro era o motivo da sua avó ser tão protetora com a menina. Tudo era feito em casa, à mesma era afastada da cidade, tanto as aulas das matérias escolares quanto as de luta, essa ultima ocupava todo seu tempo livre. Ou estava estudando ou estava lutando, na verdade a matriarca dava mais valor as aulas de luta da neta do que as da escola, e tudo sempre feito em casa. O único dia que Alice tinha para ela fazer o que quisesse e onde quisesse era aos domingos. E foi em uma desse domingos que o pior aconteceu. 

Alice havia voltado da cidade e já na entrada sentiu que algo não estava certo, a porta estava entre aberta. Seu coração apertou de uma forma horrível, fazendo com que ela atravessasse a casa indo até a cozinha em gritos chamando a avó. E foi lá que viu sua amada avó em cima de uma poça de sangue, seu próprio sangue. 

Para a policia era algo simples, mas um caso de suicídio. Claro que Alice não aceitou isso, afinal sua avó era uma pessoa alegre e que amava a vida em seu todo. Mas quem vai dar atenção a uma adolescente de 14 anos? Na verdade, a preocupação deles era mais o que fazer com a garota do que desvendar o que aconteceu  naquele domingo. 

Como era de menor o juiz decidiu que ela ficaria em uma casa onde havia outros adolescentes que ou foram "devolvidos" pelas suas famílias adotiva ou que eram " muito velhas" para adoção. De inicio Alice odiou isso, perdera seu único ente querido e agora teria que sai de sua casa, mas como faltava apenas 4 anos para chegar na idade adulta resolveu encara tudo de frete, da forma que sua avó lhe ensinou fazer. 

O local era uma casa velha de madeira e estava em pedaços, como ainda continuava de pé era um mistério, sem fala no mal cheiro de mofo. Tinha três quartos: o do casal que cuidava deles , ou deveria, um  grande para os meninos e um outro do mesmo tamanho para as meninas. Em cada quarto cabia sete camas de solteiro, e como guarda roupa usavam um baú que ficava na ponta da cama.  

A rotina era acorda, toma o café da manha que era uma pão mais que dormido e um leito muito duvidoso, ir a escola, almoçar uma comida sem sabor, trabalha no ferro-velho que era ligado a casa, janta a sopa mais rala da historia e por fim dormi depois de um banho. A rotina seguiu-se ate na sua nona noite naquele lugar. 

Já era tarde da noite, mas Alice não conseguia dormir, algo a deixava inquieta. Foi quando ela percebeu que alguém tentava destrancar a porta, o que era muito estranho já que só pela manhã que a responsável destrancava ela. Sua atenção estava tão voltada para as tentativa da pessoa de abrir a porta que não percebeu o desespero que se alastrou entre as outras meninas. O medo as dominou de uma forma que todas se encolheram juntas no canto do quarto. 

A porta é aberta de uma vez, revelando o autor das tentativas. Era o senhor da casa, completamente bêbado. Mesmo com a luz fraco do quarto era possível ver o quanto seu rosto estava vermelho, sem falar do forte cheiro de álcool que ele exalava. Seus olhos procuravam algo pelo quarto, sua busca só terminou quando depositou seus olhos em Alice. Com um sorriso vil foi em sua direção, jogando-se em cima da pobre garota que naquela altura já entendera o que estava acontecendo. 

Foi a vez de Alice senti o pânico correr em suas veias, ela debatia contra o homem sem quase efeito. Um arrepio gélido subiu pela sua espinha quando sentiu os toques pelo seu corpo. Em um reflexo junto com o desespero arranhou a face do mostro que a tacava. Após um grito de dor o homem soltou a garota e levou suas mãos ao rosto que sangrava, aquilo com certeza deixaria uma marca. Aproveitando da situação Alice levantou-se da cama e pegando o abajur, que ficava na escrivaninha ao lado da cama, quebrou logo em seguida na parte de trás da cabeça do molestador, fazendo com que ele caísse inerte na cama.

- Casa....eu quero minha casa! - Foi o pensamento da garota que tremia. 

Ela não ficaria nem mais um segundo ali. Foi até o baú, que continha suas poucas coisas, e jogou tudo dentro da sua mochila. Quebrou a janela com uma cadeira que tinha no quarto e pulou em direção a escuridão da noite e a liberdade. 

Decidiu que iria pela floresta em vez de seguir pela auto estrada, não queria arriscar ser vista.  

Seus pés latejavam de dor, tanto por estar descalça quanto pela corrida desenfreada, mas isso não a afetava. Mesmo vestido uma simples blusa e um short o frio e a chuva da noite outonal não a incomodava. Ela só queria é ir para casa. 

Ela conhecia bem a floresta para saber que estava perto, era só atravessar uma clareira e logo chegaria. Mas quando chegou naquela área limpa de arvores percebeu que no meio dela havia um circulo mais que perfeito de cogumelos, e dentro a grama tinha uma coloração verde muito mais clara e bonita do que o resto da clareira. Mesmo com esse circulo inusitado ela não iria parar, pelo contrario, acelerou mais ainda. Porém, quando estava no meio da travessia seu corpo parou bruscamente, vagalumes a rodearam e uma luz forte a cegou.

Ela iria para casa, mas não a que ela conhecia.......


Notas Finais


Até domingo que vem :3


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