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História A guy like me - Capítulo 13


Escrita por: quedesprestigio

Notas do Autor


Voltei rápido, vai! :)
Espero que gostem do capítulo (e aproveitem a paz reinando, risos)

MUITO OBRIGADA à todos que dedicam um pouquinho do tempo aqui e me estimulam a continuar escrevendo. :)
Obrigada à minha beta, confidente e bff, Luana Claro.

Novos leitores, sejam bem vindos!
PS: Comentem, vamos ser amiguinhos :D

Capítulo 14 - Capítulo 13


Gerard já estava acomodado em sua cama na parte superior do beliche quando a cela foi trancada. Nem sequer se deu ao trabalho de checar se era mesmo Pete quem estava ali, só continuou com os olhos grudados no teto encardido enquanto a mente era invadida pelos pensamentos.

 Alguns estalos e todas as luzes do imenso corredor estavam apagadas tornando a visão difícil dentro do cubículo porém não nula. De repente um sentimento arrebatador tomou conta de Way, crescendo em seu baixo ventre e subindo ardente até a garganta. Suas mãos tremiam e seu estômago reclamava-lhe causando náuseas. A sensação era um mix de urgência e vontade exatamente oposto ao que deveria significar o cessar da iluminação. 

 Não queria simplesmente dormir; na sua cabeça não era assim que deveria ser. Não que tivesse imaginado ou criado alguma expectativa; só queria que esse bom momento se prolongasse o máximo possível. Gerard pensou em chamar o detento, mas temia que Iero já tivesse caído no sono. Ainda assim, o sentimento dentro de si lhe cobrava alguma ação.

Remexeu-se respirando ruidosamente sem intenção.

- Gerard? – Disse a voz em tom preocupado logo abaixo de si.

- Frank – Sussurrou aliviado.

- Você está bem?

- Estou... Eu só achei que você estivesse dormindo – Respondeu para só depois perceber que havia se entregado. Fechou os olhos franzindo o cenho.

- Não...

Way emitiu um som de consentimento e então o silêncio tomou conta do ambiente. A ardência na boca do estômago era urgente; não havia mais motivos ou desculpas para que não continuasse a conversa.

- Frank – Pronunciou o nome de supetão, antes que começasse a contestar sobre o que era adequado ou não.

- Fala, princesa – Frank respondeu de prontidão como se tivesse ansiado pelo momento em que o novato lhe chamaria.

- Eu acho que... A gente deveria conversar.

- Você se arrependeu? – Tenso, indagou rapidamente – Eu não quero...

O maior interrompeu-o:

- Não! – Respondeu mais alto do que o necessário, recuperando o tom ao continuar o que dizia – Não, não é isso. Eu só queria conversar mesmo. Sobre...

- Você podia me falar um pouco sobre você – Iero sugeriu.

- Sobre mim? Ahn... Eu sou tão... – A verdade é que era chato. Pura e simplesmente chato. Nada em sua vida havia sido interessante o bastante para valer uma conversa. O que iria falar? Foi então que resolveu sair pela tangente – Frank, se você estiver com sono, eu...

- Eu adoraria saber mais sobre você – Era sua vez de interromper.

Gerard suspirou demoradamente levando alguns segundos para voltar a se dirigir a Iero.

- Tá! Mas, então, depois você vai me falar sobre você – Propôs.

- Ah, eu sabia que viria isso! – Frank exclamou e, pelo tom de sua voz, dava para perceber que estava sorrindo – Você não perde uma, princesa – Deixou um riso escapar desta vez – Tudo bem, mas eu tenho uma condição.

- Uma condição em cima da minha condição? Isso é legal?

- Minha cela, minhas regras – Explicou cinicamente.

- Nossa cela – Corrigiu o maior fingindo descontentamento ao dar ênfase à primeira palavra.

- Okay. Nossa cela, minhas regras.

Ambos riram até o silêncio imperar novamente e Way sabia que se Frank não falava nada era porque ele mesmo deveria falar. O menor não queria obrigá-lo a nada, gostaria que as atitudes de aproximação partissem do novato, então só assim conseguiria acreditar que não havia se arrependido.

- Okay. Então, qual é a condição? – Quis puxar assunto, mas estava mesmo interessado.

- Desce aqui.

- Frank – Pronunciou o nome como um aviso.

- O que foi, princesa? Prometo que vou me comportar.

Gerard ponderou o pedido por poucos segundos antes de atendê-lo. Desceu e encontrou Iero sentado na cama com as costas apoiadas na parede; o menor deu um tapinha no colchão indicando que Way deveria sentar-se ao seu lado.

Nem um segundo se passou após o novato aproximar-se e Frank puxou-lhe pela nuca, atacando-lhe os lábios com vontade.

- Me lembre de não acreditar em nenhuma promessa sua – Way brincou ainda com a boca colada na de Iero.

- A culpa é sua – Defendeu-se dando-lhe mais um beijo antes de se afastar – Vamos lá, pode começar – Disse com um sorriso de canto.

- Vamos fazer assim... – Era uma tentativa desesperada de não ter toda a atenção para si.

- Não demora pra começar ou vou ter que te beijar de novo.

- Frank! – Riu e colocou a mão aberta sobre o peito do maior para impedir qualquer aproximação.

- Tudo bem, diga.

- Você me pergunta algo que queira saber e depois é a minha vez.

- Como você quiser, princesa – Disse e ajeitou-se no colchão de forma que ficasse de frente para Gerard. Levou uma das mãos ao queixo, pensativo, e depois de pouco tempo, disse – Me fale sobre Lindsey.

- Oh... Pegou pesado! – Way reclamou sem conseguir conter a pequena curva que seus lábios faziam.

- O quê? Preciso saber sobre a concorrência.

- Concorrência? – Soltou um riso divertido desta vez, levando a mão à boca em seguida quando percebeu que havia sido alto demais.

- O quê? – Repetiu a pergunta sorrindo – Ela era sua noiva, não era?

- Sim, mas nunca foi concorrente de ninguém...

- Oh, Gerard, você a traía? – Fingiu espanto.

- Não! – Negou arregalando os olhos e entreabrindo a boca. Como podia pensar uma coisa dessas? – Não – Suspirou. Desviou o olhar das íris claras de Iero – Não.

- Princesa – Foi um aviso.

- Eu comecei a namorar a Lindsey e logo minha família se apaixonou por ela.

- E você não.

- É. Tipo isso... Eu estava... Confuso e.

- A traiu com um homem – Previu, Frank, deixando um sorriso malicioso escapar.

- Para, Frank! – Aquilo dito daquela maneira tão despudorada ainda lhe causava incômodo – Não foi assim... – Suspirou novamente – Exatamente.

- Como foi então?

- Isso é uma segunda pergunta. É a minha vez.

- Gerard Way, você é um trapaceiro.

- Nada disso.

- Tenho que ficar duplamente esperto ao seu lado – Passou a mão no cabelo – Tudo bem, pergunte.

- Qual é sua comida favorita?

- E você me dizendo que eu peguei pesado! – Meneou a cabeça negativamente dramatizando.

- É, eu sei. Acho que essa não foi uma boa pergunta... Como a sua. Então estamos quites – Riu.

Foi a vez de Frank suspirar ruidosamente.

- Vamos ver... Hm, acho que qualquer coisa que não seja aquela gororoba de quarta-feira definitivamente é minha comida preferida.

- Não! A de terça é muito pior.

- A de terça! – Gargalhou indo com o corpo para trás quase deitando sobre o travesseiro – Aquilo gruda no céu da boca.

- Mas pra compensar, tem a gelatina de cereja.

- Não dou a mínima pra gelatina.

- Você só pode estar brincando – Arqueou as sobrancelhas – Aquela gelatina deixa o meu dia mais feliz.

- Você pode ficar com a minha então, você só precisa me... – Disse e se inclinou para beijar o novato sendo impedido por suas mãos.

- Frank Iero.

- Exijo uma mudança de regras.

- Que tipo de mudança?

- Depois do jogo, você vai deitar aqui comigo.

Se encararam apesar da visão turva com a pouca luz.

- Tá bom, mas você não respondeu a minha pergunta.

- Pizza. Posso sentir o cheiro se me concentrar – Respondeu fechando os olhos e inspirando longamente – Minha vez! Como foi o lance com Lindsey?

- Mas você não desiste!

- Jamais.

- Eu estava confuso e pra fugir dos problemas e da pressão da minha família, a pedi em casamento. Mas depois, eu percebi que eu nunca poderia amar Lindsey e terminei tudo.

- Como você descobriu isso?

- Qual a sua cor favorita?

Frank bufou.

- Rosa. Como você descobriu?

- Rosa?

- Não vale pular pergunta!

- Me envolvi emocionalmente com um homem.

- E fisicamente?

- Rosa????

- Algum problema?

- Saiba que isso conta como uma pergunta.

- Gerard, não me provoque – Riu, indignado pela rapidez do novato – Você é escorregadio.

- Apenas sigo regras. E, bom, respondendo sua pergunta: Nenhum problema, só achei... Exótico para um cara como você.

- Como eu sou? – Achou graça da maneira que o maior havia dito. Ele tinha algumas expressões únicas que Iero só havia percebido naquele momento em que conversavam.

- Pare que quebrar as regras. Você é muito bagunceiro.

- Tudo bem, pergunte logo. Quero saber sobre seus relacionamentos.

Gerard respirou ruidosamente soltando o ar devagar antes de responder. Sabia que Frank não seria fácil.

- O que você mais gostava de fazer antes de parar aqui?

- Definitivamente tocar guitarra. E você?

Way agradeceu mentalmente que Iero havia esquecido de continuar perguntando sobre seus envolvimentos amorosos. O maior pensou por um momento antes de responder.

- Desenhar – Disse esticando o braço na direção de Frank onde pôde tocar seu rosto – Sinto vontade de te desenhar todo o tempo.

O detento tatuado fechou os olhos cerrando o maxilar na tentativa de conseguir algum autocontrole diante de Gerard. Deixou o ar entrar nos pulmões sem pressa a medida que sentia o contorno do polegar do maior sobre sua sobrancelha, olhos, por toda a extensão do nariz e boca. Era fora de sério o que Way causava em Iero. Nenhuma outra pessoa no mundo era capaz de tocá-lo tão profundamente.

- Então você é artista? – Sussurrou ainda com os dedos do novato sobre seus lábios.

- Costumava ser... E foram duas perguntas, então, já sabe, direitos iguais – Recuou o braço e ignorando os protestos de Frank, que estava desacostumado à prática dos “direitos iguais” e continuou – Você tinha alguém, antes de vir para esse lugar?

- Tinha.

- Qual era o nome?

- Jamia.

- Uma mulher? – Espantou-se.

- Na na ni na não! – Saboreou o pequeno vacilo do maior balançando o dedo indicador em sua direção. Gerard levou a mão à testa sorrindo minimamente – Envolveu-se fisicamente com o rapaz enquanto estava com Lindsey?

Maldição! Não deveria ter tocado nesse tipo de assunto novamente, o havia lembrado.

- Não. Eu terminei primeiro – Respondeu seriamente – Você namorava uma mulher?

- Sim. Eu iria me casar com ela – Confessou. Gerard franziu o cenho boquiaberto, queria continuar a perguntar, mas não queria quebrar as regras mais uma vez, então esperou Frank continuar – Você chegou a ter um relacionamento com esse homem?

- Sim, mas durou muito pouco. A Lindsey nos viu e, bem, você deve imaginar – Passou a mão pelos cabelos bufando enquanto balançava a cabeça – Você a amava?

- Muito... Mas não como homem – Sorriu minimamente para Gerard olhando-o de cima a baixo – Ela me apoiou em certos momentos na vida que foram cruciais, quando ninguém mais estava ao meu lado. Nunca deixou que eu me sentisse sozinho e eu não era capaz de retribuir à altura. Então descobri que ela me amava e eu achei que devia isso à Jamia, sabe? Achei que o amor que eu sentia por ela pudesse se transformar em algo a mais – Suspirou – Deixou que Lindsey se intrometesse no seu relacionamento? – Franziu o cenho.

- Tipo isso. Nós brigamos infinitas vezes. Ela insistia que eu a havia traído; desperdiçado seu tempo, sabe? Em um relacionamento que claramente não poderia ir adiante.

- E não poderia mesmo.

- Não – Concordou – Mas isso não estava claro para mim antes. Então eu entendi que a traí quando ela veio me visitar aqui – O menor abriu a boca prestes a perguntar e Gerard levantou o polegar frente ao rosto; era sua vez, Iero tinha que esperar – Não se casou com Jamia porque não deu tempo ou?

- Um pouco dos dois. É mais complicado que isso.

- Isso não é uma resposta válida.

- Digamos que ela me traiu – Disse simplesmente – Lindsey veio te visitar? Por que não me contou?

- Duas perguntas de novo – Avisou – Sim e não contei porque quando voltei para a cela o Bert estava com você – Olhou-o fixamente nos olhos e Frank suspirou levando à mão ao rosto deixando seu arrependimento em evidência – Jamia traiu você com um homem?

- Não esse tipo de traição.

- Ela sabia o que você fazia?

- Das mortes por encomenda? E não me venha me dizer que isso é uma maldita pergunta – Soltou um riso divertido, empurrando o braço de Way que riu junto meneando negativamente a cabeça – Sim, ela sabia... O que Lindsey disse quando veio te visitar?

- Brigamos – Riu por um momento e prosseguiu – Eu descobri novos sentimentos aqui, outros pontos de vista e vê-la ali na minha frente foi um choque. Era como se eu não pertencesse mais àquilo, entende? Tudo parecia tão distante, inclusive ela. Eu não senti mais vontade de retrucar, eu só queria concordar com ela. Nós jamais daríamos certo.

- Eu entendo exatamente o que você quer dizer. À propósito, aproveite sua última pergunta.

- Última?

- Mas que desperdício.

- Frank! – Gerard riu da expressão de vitória no rosto do detento à sua frente – Isso não vale!

- Tudo bem, mas só porque eu sou um cara paciente.

Way soltou o ar pela boca em um gesto de descrença. Frank Iero? Paciente?

- É por causa de Jamia que você está aqui – Foi mais uma afirmação que pergunta.

O menor mordeu o lábio inferior balançando a cabeça em consentimento; não tinha forças para falar sobre isso e nem falaria se tivesse. Tinha Gerard tão perto de si que não valia a pena estragar o momento.

- Foram os seus sentimentos por mim que fizeram você concordar com Lindsey.

- Foram – Disse rapidamente sem nem pensar por um segundo sequer.

Iero finalmente inclinou-se na direção de Gerard e começou a beijar seu pescoço devagar e com um cuidado atípico. Depois deixou os dedos coloridos percorrerem por toda sua extensão úmida, acariciando as marcas arroxeadas na pele pálida feitas depois do jantar.

- Gerard – Sussurrou atraindo as íris esverdeadas para si – Não quero mais fazer isso com você.

- Por quê?

- Porque você não me pertence.

 

*

 

   - Que... – Não conseguiu esconder o espanto assim que os olhos focaram-se no pescoço do menor, especificamente na área abaixo do queixo – Que marcas são essas? – Arqueou uma das sobrancelhas franzindo o cenho em seguida. Será que aquele era mesmo Frank Iero? Ainda que estivesse de frente para o detento tinha sérias dúvidas; nada estava fazendo muito sentido nos últimos dias. Ele próprio achava que sua cabeça havia perdido alguns parafusos.

   O rapaz tatuado revirou os olhos exageradamente para o policial antes de responder. Não gostava dos olhares reprovadores que Wentz ultimamente lançava para si; era como se estivesse fazendo alguma burrada. E se estivesse? Não era de fato de sua conta e, bem, não havia nada errado de qualquer maneira.

Quanto às marcas... Não era óbvio?

 - Isso é o que chamamos de sexo selvagem – Explicou seriamente analisando o homem incomodado à sua frente. Não pôde evitar fazer com que a boca se curvasse mesmo que minimamente; estava se divertindo então continuou o esclarecimento – Entre dois homens pode ser doloroso, mas muito satisfatório, eu garanto. Você deveria experimentar.

Sem conseguir se conter, finalmente soltou um riso, caçoando da expressão presente no rosto de Pete que, constrangido, engoliu em seco. Não que o policial tivesse algum preconceito (convenhamos que, caso contrário, não poderia trabalhar ali), mas estava saturado desse tipo de piada. Havia ouvido inúmeras de Bert desde que começaram a confabular – forçadamente – sobre o plano de fuga.

Se fosse um pouco mais flexível... Balançou a cabeça bufando ruidosamente para tentar, assim, afastar o pensamento inoportuno e logo se dirigiu a Frank novamente. 

  - Você não é mais o mesmo – Concluiu de maneira ríspida soando quase como uma repreensão.

   Iero ficou calado por um instante ponderando as palavras do outro e o sorriso sumiu da boca.

    - O que diabos você quer? – Perguntou cuspindo as palavras e deu um passo à frente no intuito de intimidar o rapaz. Queria que Pete fosse embora para que pudesse curtir em paz seu momento pós-reconciliação.

   O policial recuou instintivamente amenizando as linhas fortes que se formavam entre as sobrancelhas. Não estava em posição de confrontar Iero. Aliás, nunca esteve. Diante de um silêncio constrangedor e prevendo que o detento lhe mandaria sair, Wentz resolveu perguntar de uma vez.

    - Por que não deu um fim nele? – Precisava saber se estava mesmo certo.

    - Por que isso interessa tanto, Pete? – Rebateu exalando uma mistura de indignação e surpresa, a boca bem feita ligeiramente aberta – Acha que não percebi que estava botando pilha?

  Wentz passou a mão no cabelo encostando-se na parede enquanto tentava não olhar Iero nos olhos; o rapaz tinha o dom – quando assim queria – de perceber a mais simples mudança de comportamento nas pessoas que o rodeavam. Esse era o Frank Iero que Pete conhecia; nada lhe escapava, nada saía de seu controle, nada acontecia sem que fosse sua vontade. 

E esse era um dos principais motivos que faziam toda essa história parecer um completo absurdo.

Como Frank podia enxergar claramente as atitudes do policial e ao mesmo tempo se deixar levar pelo novato? Ou então nem perceber o que McCracken estava planejando? Wentz havia até criado uma palavra para isso em um de seus momentos de insônia acompanhados de tortura psicológica na madrugada: Gerardite. Iero estava doente e não fazia ideia da dimensão dos danos causados em seu cérebro.

Além disso. Também não fazia uma mínima ideia de que estava revivendo uma nova versão do pesadelo de alguns anos atrás.

Enfim, o rapaz improvisou:

- Eles o temem. Precisamos que continue assim para a nossa segurança. Se começar a deixar passar as coisas... – Dessa vez o olhar se cravou nas íris carameladas do detento – McCracken os mandou pra solitária.

- Bruce e Matt? – Indagou com a voz alterada. Diante da resposta afirmativa continuou – Droga, Pete, você tem que tirá-los de lá.

- É disso que estou falando, Frank! Como eu vou fazer isso? – Jogou as mãos para cima as deixando cair sobre os joelhos – É por causa dele, não é? O Gerard – Pete xingava o novato mentalmente. Se Iero tivesse feito o serviço como o planejado, com certeza Bert estaria morto e Wentz com um gigantesco problema a menos.

O detento deu de ombros.

- Se vira. Era só isso? – Respondeu de forma rude.

- Não, precisamos conversar sobre a fuga.

- A fuga – Sussurrou sem ânimo, soltando o ar pela boca vagarosamente. Deu alguns poucos passos para trás e sentou-se na cama. Sua pose desmontou-se em um instante. Estava diminuído, preso em seus próprios pensamentos. 

- Frank – Chamou o policial.

- Não quero falar da fuga... Agora – Fechou as pálpebras, seu peito subia e descia visivelmente com a respiração alterada.

- Não faça nenhuma besteira, Frank.

- Sai daqui, Wentz – Disse sem forças para gritar.

- Frank – Disse seriamente antes de se retirar – Nós dois precisamos que isso dê certo – Lembrou-o.


Notas Finais


é... isso :)


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