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História A Happy Start For Us - Sejamos um só coração- Part 1


Escrita por: Julihlaufey

Notas do Autor


Voltei de novo e dessa vez com um capítulo mais do que especial em. Preparem os corações e as bombinhas de ar porque vocês vão precisar!
Muito obrigada pelos comentários e pelos favoritos da semana! Vocês realmente fazem a diferença aqui e eu nunca vou parar de dizer isso.
Boa leitura, Swens! E não morram ao final, por favor. Preciso de vocês vivas.

Capítulo 66 - Sejamos um só coração- Part 1


Fanfic / Fanfiction A Happy Start For Us - Sejamos um só coração- Part 1

 A xerife engole em seco. Como flores poderiam ser tão caras? Com certa dó, dava as notas para o homem, indo para a joalheria.

 Mas tudo valeria a pena. Naquela noite, nada poderia falhar.

 Enquanto isso na casa de Zelena, Robin dormia tranquilamente em seu quarto, enquanto sua mãe dormia no outro.

 A vizinhança sempre era muito quieta e o que poderia ser ouvido eram alguns carros de pessoas apressadas que não queriam de modo algum perder a hora do trabalho e os pássaros e diferente dos seres humanos, estavam calmos e serenos. Anunciando que mais um dia havia começado.

 A luz do Sol entrava pela janela e batia na cortina blecaute, impedindo que boa parcela dele entrasse e invadisse o quarto.

 Belle abre seus olhos e um sorriso nasce em seu rosto quando percebe onde estava.

 Vira para seu lado esquerdo e tem a linda e perfeita visão dos cabelos longos cor de fogo de Zelena caindo sob o travesseiro. Virada de costas, deixava bem a mostra suas curvas que poderiam ser vistas debaixo do fino lençol que as cobria. Já que os cobertores haveriam caído ao chão na noite passada.

 Depois de alguns segundos, olha ao relógio e vê que ainda eram seis horas. Dava tempo de mais uma hora de sono.

 Ao abrir seus olhos após um breve cochilo, a morena repara que Zelena não estava mais lá.

 Por um momento pensou que a mesma estaria com vergonha e teria dado no pé. Mas isso não faria sentido. Era sua casa e Zelena não era disso.

 A bibliotecária se levanta e coloca sua roupa de volta. Arruma o cabelo em um coque e desce as escadas, encontrando Robin no carrinho no final da escada e Zelena na cozinha.

 Ela estava tão linda aos olhos de Belle... Os cabelos soltos como sempre, uma meia calça preta que combinava com a cor de seus saltos. Um curto vestido verde escuro que dava um toque especial e um pouco mais de vida a tudo.

- O que tem tanto em mim para você ficar me admirando por tanto tempo? – A ruiva pergunta ainda de olhos fechados e com um sorriso brincalhão no rosto.

- Tá acordada há quanto tempo?

- Alguns minutos. Não fiz barulho porque não queria te acordar. Dormiu bem? – Pergunta retirando a torta de maçã verde do forno, a qual Regina teria lhe ensinado e a mesma tentava fazer igual com maçãs verdes.

- E tinha como não dormir? – A morena pergunta com um sorriso em seu rosto, abraçando-a por trás. – Mas eu tenho que ir. Os pintores vão chegar lá em casa por volta das sete e meia e eu tenho que recebê-los e ir trabalhar ainda.

- Sete e meia? Dá tempo de esperar a torta?

- Isso quer dizer que você quer que eu fique mais?

- Isso quer dizer que você não precisa correr. Vai. Toma um banho e depois desce que já vai estar tudo pronto. – A mesma sorri ainda se acostumando com tudo aquilo. Era a primeira vez que ambas acordavam com uma mulher.

 No final do dia, o Sol já estava se abaixando e se escondendo dentro das montanhas. Os restaurantes acordavam e as lojas dormiam, assim como a delegacia.

 Normalmente, Swan saía do serviço sete horas. Mas hoje seria um dia especial, por isso fechou meia hora mais cedo e com seu fusca, correu para casa.

 - Cheguei!

 Emma gritou fechando a porta. Henry lhe chamou na mesa da copa enquanto terminava seu trabalho de física. A loira apenas guardou o que precisava na mesa que ficava embaixo do espelho perto da porta e foi em direção ao filho.

- Ela tá animada?

- Animada?! A mamãe já veio me perguntar duas vezes qual vestido ficava melhor.

- Ótimo! – Emma dava mini pulinhos. Henry não sabia definir qual de suas duas mães estava mais empolgada e ansiosa.

 A xerife corre até o quarto de ambas. Ao chegar à porta, em um passe de mágicas se veste com um vestido branco colado ao corpo e um fino tecido por cima o que dava pano para a manga que iria até o cotovelo. Tudo isso era apertado com um cinto dourado delicado e discreto.

 Os saltos seguiam o mesmo tom, puxando um pouco o branco para um bege. Seus cabelos presos em um coque e uma trança que o envolvia. A maquiagem era leve como sempre e um batom um pouco mais escuro marcava seus lábios.

 Para em frente ao espelho que ficava ao lado da porta. A mansão de Regina era típica de uma Rainha Má, tendo espelhos por quase todos os cômodos. Em exceção da cozinha, por exemplo.

 A loira franze o cenho ao não gostar muito do coque, soltando-o e bagunçando um pouco o cabelo para que os cachos ficassem bem definidos do jeito que gostava.

 - Oi, Gina... – Emma sorri abrindo a porta. A cama estava cheia de roupas as quais Regina tinha descartado de sua cartela de opções.

- Boa noite, meu amor... – Sua voz parecia apreensiva.

- Algum problema? – A loira pergunta sem vê-la, já que a mesma estaria atrás da porta do armário que tinha um espelho na parte traseira da porta.

- Ficou horrível, né?

 A rainha pergunta, deixando o queixo de Emma cair completamente no chão entre algumas palavras que não conseguiam sequer serem articuladas.

 A madame prefeita estava divina como sempre. Salto alto preto e aberto, um longo vestido que iria até metade de sua panturrilha. O tecido era fino e quase transparente até chegar a suas coxas onde poderia ser visto um vestido curto e colado por baixo, na mesma cor dos saltos.

 Seu decote era generoso aos olhos da xerife e seu cabelo estava solto na altura dos ombros como sempre.

 A maquiagem era um pouco mais pesada que o normal e os olhos de Swan logo perceberam e fitaram o batom vermelho maçã da morena.

- Ficou... Perfeito. Como sempre.

- Deixa de ser exagerada, Swan. – Regina sorri. – E então? Para onde vamos?

- Bom, isso é surpresa. Permite-me? – A loira fazia graça, dobrando seu braço e em uma risada, a rainha segura na mesma e as duas descem as escadas.

- Henry, eu realmente não sei o que sua mãe anda tramando hoje, mas se comporte e não passe das nove, ok?

- Sim senhora. – O menino sorria cúmplice para a mãe loira, fazendo Regina estranhar.

 Depois de alguns minutos, as duas param em frente ao restaurante favorito de Regina. Consequentemente, o mais caro da cidade.

- Você tá brincando que trouxe a gente aqui?! Eu nem trouxe tanto dinheiro, Swan!

- E nem precisava ter trazido um dólar. Não vai pagar a sua parte. Eu vou. Agora... Senhora prefeita.

 A loira sairia do carro, abrindo a porta para que Regina saísse.

- Algum motivo para estar tão gentil, Swan? – Regina sorria desconfiada.

- Nenhum, Mills. – Emma a olhava de modo desafiador.

 As duas seguiam até o recepcionista.

- Tenham uma boa noite, senhor e senhora Smith. A mesa dos senhores é a cento e dois. Olá, boa noite.

- Boa noite. Eu fiz uma reserva da mesa cento e dez para...

- Emma Swan e Regina Mills. – O homem respondia sorrindo como se soubesse de algo, causando certa confusão na cabeça de Regina. – É a última mesa perto da lareira. Tenham um ótimo jantar.

 As duas entram e o homem toca no ombro de Swan, sussurrando. – Boa sorte, xerife.

- Obrigada. –A mesma sussurra de volta em um sorriso.

  Ao encontrarem sua mesa, as duas começam a olhar o cardápio.

- Algum problema, Swan?

- Essas coisas são comidas? Eu não faço a mínima ideia do que pedir... – Responde causando risos na mais velha.

- Sim, Emma. Essas coisas são comidas.

- Já escolheu? – A morena faz que sim com a cabeça e Emma chama um garçom para a mesa.

- Uma lagosta grelhada, por favor.

- Então são duas.

- Algo para beber? – O homem pergunta terminando de anotar.

- Pode ser vinho?

- Pode.

- Então pode me trazer o seu vinho mais caro, por favor.

 O homem concorda com a cabeça e sai da mesa. O restaurante estava cheio, não tinha tempo de conversa.

- Emma... Você sabe quanto custa o vinho mais caro daqui?

- Sei.

- Então por que pediu?! O que está escondendo de mim?

- Nada em especial, Regina. Eu apenas quero que tenhamos uma noite agradável. Só isso.

 Após alguns segundos de papo jogado fora, as lagostas já haviam chego a mesa junto com o vinho.

- Você não vai comer? – Regina pergunta vendo a cara de Emma para a comida.

- Vou...

- Não gosta de lagosta?

- Nunca comi... Pedi porque era o único prato familiar por aqui. E se você pediu, é bom.

- Me chamou de enjoada, né?

- Talvez. –A loira responde rindo, com medo de levar uma taça ainda com vinho na cabeça.

 Depois de alguns minutos, as duas já haviam terminado o jantar com Panna Cotta de sobremesa.

 Os olhares que receberam durante o mesmo e até a hora da conta ser paga, não eram mais olhares curiosos ou indiscretos.

 Eram apenas admirações. Apenas pessoas que admiravam o casal que grande parcela da cidade sempre havia percebido que poderia dar certo, finalmente junto.

As duas saem do local ainda de mãos dadas. Eram nove e meia da noite e embora toda a cidade já estivesse se preparando para dormir, a noite das duas estava apenas começando. Mesmo que Regina não soubesse disso.

 As ruas eram iluminadas pelas luzes natalinas que se enrolavam nos troncos e galhos das árvores.

 O restaurante da vovó já estava com a fachada colorida de verde e vermelho como em todos os anos nessa época.

 As varandas das casas estavam com luzes caindo. Algumas em formas de estrelas, outras formavam anjos com suas aureolas e outras simplesmente estavam ali piscando e fazendo o clima natalino de Storybrooke sair do armário como em todo mês de dezembro.

- Gostou do jantar? – Regina perguntava com uma mão entrelaçada com a de Emma e a outra no bolso de seu sobretudo preto.

- É... Lagosta não é a pior comida do mundo. Mas ainda é esquisito.

A resposta da xerife havia causado uma mini crise de risos na morena. - Você não tem jeito, Emma!

- Eu nunca vi Storybrooke tão enfeitada para o natal como nesse ano.

- Podemos dizer que somos duas... Acho que esse ano trouxe paz para a cidade.

- Como assim?

- Eu não sei... Digo, eu não queria tocar nesse assunto, mas a batalha final está aí e finalmente quando você vencer, tudo vai voltar ao normal. Entende? Como um dia essa cidade foi.

- Normal e Storybrooke são palavras que nunca devem ser ditas na mesma frase. – A loira sorri. – Como tem tanta certeza de que vou ganhar a batalha final?

- Aah... Você é Emma Swan. – Regina responde encostando Emma em um dos postes de luz que a cidade colocava nessa época do ano. – Sempre vence. E tem a gente aqui para isso. Seus pais, seu filho, seus amigos... E eu.

 Regina sorria com os braços envolvendo o pescoço da Salvadora que envolvia sua cintura. – Achei que era você que não acreditava em discursos motivacionais.

- E eu achei que era você que sempre estragava os momentos fofos. Ou não... Pera. É você mesma! – A prefeita brinca recebendo uma virada de olho de Swan que sorria. Sorriso o qual tem um fim quando os lábios da prefeita capturam os seus.

 Anos atrás, Regina estava em sua casa com Graham, tentando preencher o vazio em seu coração com poder e um amor que simplesmente não existia.

 Anos depois, ninguém daquela cidade poderia prever que ela realmente mudaria de verdade e estaria com uma família perfeita como a que tinha agora.

 Realmente Storybrooke era o lugar onde os sonhos se tornavam realidade e os contos de fadas, eram de fato reais.

- Você quer andar mais um pouco ou vamos para casa?

- Olha... Eu até andaria mais, mas eu tô tão cansada...

- Tudo bem. Vamos até o restaurante. Eu deixei o fusca lá.

 Após alguns minutos, o fusca amarelo já estava parado na porta da mansão Mills.

 Regina abria a porta enquanto Emma o colocava na garagem.

 Ao entrar, a loira se depara com Regina de costas para ela, assustada e paralisada. Ela já sabia do que se tratava.

- Swan... Por acaso isso é?...

 A rainha questiona, se virando com os olhos ainda brilhando para o anel prateado com pedras em formato de maçã vermelhas.

- Isso é sim, meu amor.

 Swan confirma e em um sorriso que não cabia em seu rosto, se ajoelha em cima de apenas um joelho, segurando o anel e a mão de Regina que permanecia intacta.

- Regina Mills, você aceita ser minha eterna rainha e se casar comigo?


Notas Finais


Nem falo nada. Só saio correndo.


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