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História A Haterful Love - Siga seu coração, Katherine Nolan...


Escrita por: lml2307

Capítulo 39 - Siga seu coração, Katherine Nolan...


Capítulo 39 – Siga seu coração, Katherine Nolan.

-Então? –Lewis perguntou e a amiga deu os ombros, checando o horário no celular, não queria dar mais motivos para Brian brigar com ela.

-Falei pra ele. –ele e Adam olharam com expectativa pra ela. –Ele surtou.

Eles soltaram um gemido de pura frustração.

-Sério? –Liam perguntou. Bem, a voz robotizada dele perguntou. –Nunca pensei que Katherine iria deixar de ser a filhinha do papai.

-Você tem plena e total consciência que se você não tivesse na porcaria da turnê, levaria um tapa, não é? –Adam falou.

-Obrigada por valorizar meu trabalho, amigão. –ironizou e Katherine revirou os olhos enquanto voltava a contar o ocorrido a partir dos pedidos de Lewis.

-Ele falou que era muito arriscado, que entendia, mas achava completamente ridículo eu querer me arriscar sendo que eu podia trabalhar na empresa com ele e me tornar editora chefe em pouquíssimo tempo devido ao meu talento para publicidade.

-Ser boa em tantas coisas é ruim às vezes, viu? –ela bufou, com vontade de estapear o celular de Adam.

-Por isso você é tão burro. –ela retrucou, podia vê-lo revirar os olhos e bufar.

-E...? –Lewis perguntou completamente curioso.

-Discutimos. –falou enquanto chacoalhava um pacote de açúcar que estava em cima da mesa e balançava a perna. –Ainda não sei o que vou fazer, os prazos da faculdade acabam em três dias.

-Mas você não quer ir pra faculdade. –Adam falou e ela suspirou, se virando e abrindo a bolsa. E de lá ela tirou uma pasta.

-O que é isso? –Lewis perguntou enquanto ela procurava papeis no meio de vários.

-O que é? –Liam perguntou. -Lembrem que eu não estou vendo nada.

-São... –Adam olhou as folhas. –As aceitações das faculdades. Meu Deus, você foi aceita em Yale?! – o queixo dele caiu.

-E em Stanford, Princeton, Oxford, Columbia, NYU... –citou os primeiros nomes da longa lista que veio a sua cabeça.

-Jesus, mulher! –Liam falou. –Eu entrei em Brown e foi difícil pra caramba!

-De novo, por isso você é burro. –ela retrucou e ele bufou lá do outro lado do mundo.

-E qual é o problema nisso? –Adam falou, rindo da situação. –Não é bom? Ter entrado em tantas faculdades?

-Claro que é! –ela suspirou, tirando daquele meio de folhas algumas que estavam separadas por um clipe de papel. –Mas eu também entrei em Yale School Of Drama, Tisch School Of Arts, American Conservatory Theater e, por último, mas não menos importante... –falou olhando a última folha naquele maço. –Julliard.

-Você entrou em Julliard? –Lewis arregalou os olhos. –Tipo, Julliard... Julliard?!

-Sim. –ela assentiu.

-Puta merda! –Liam resmungou do outro lado da linha.

Os amigos ficaram sem reação depois daquela. Katherine havia entrado em várias faculdades, era um fato que todas elas a queriam, mas... Julliard? Uma das escolas mais rígidas, caras e importantes do mundo? Era  impressionante.

-O que seu pai falou? Sobre Julliard? –Lewis perguntou, dando mais uma olhada na folha com um emblema de Julliard logo ao lado do nome da escola.

Katherine deu os ombros.

-Nada. –respondeu. –Ainda não falei pra ele.

-E... –Lewis começou, mas pareceu relutante em perguntar. –o Justin?

Ela suspirou, piscando lentamente antes de respondê-lo.

-Faz uma semana desde que nos falamos pela última vez. –deu os ombros. –Aparentemente, ele foi visto em uma casa noturna no centro de Los Angeles. –ela piscou lentamente, se lamentando. –Pela quinta vez!

-Sinto muito. –Katherine soltou uma risada irônica.

-Por que mesmo? –ela perguntou, sua língua parecia tão cortante como uma faca. –Não tinha a menor chance de dar certo. –ela deu os ombros. –Ele se envolve com as pessoas erradas, por isso a Selena terminou com ele.

Os amigos assentiram, em silêncio.

. . .

-Pai, - falou com o coração na mão e lágrimas nos olhos. –eu nunca fui a melhor filha do mundo, mas tenho certeza que nunca fui uma ruim. E eu nunca te pedi nada. –ela falava com a voz embargada e Brian estava morrendo só de ter que brigar com ela. –Pai eu não nasci pra isso. –ela mordeu o lábio.

Brian suspirou, antes de voltar a falar o monólogo que sempre acabava por dar, ela falou rapidamente.

-Nathan me falou uma coisa. –ela balançou a cabeça. –Anos atrás... Quando eu terminei com Dylan e ele foi embora, eu não parava de falar que queria correr pra Nova Iorque até ele. E Nathan me disse uma coisa. ‘Siga seu coração’. – ela sorriu, lembrando-se do amigo em meio às lágrimas. –E, qualquer pessoa em sã consciência me mandaria logo pra Nova Iorque, sem cerimônias, mas Nathan sabia o que eu deveria fazer. E não era meu coração que me mandava pra Nova Iorque.

Brian pegou fôlego.

-Minha mente dizia que eu devia ir que eu devia ir pros braços dele e ficar lá, estudar lá, construir um futuro com ele. Mas eu coração gritava pra eu ficar, pra deixá-lo seguir seus sonhos. Eu sabia que nada daria certo se eu fosse pra lá. –deu os ombros. –Então eu fiz. Eu segui meu coração.

Brian respirou fundo e olhou para filha.

-Pai, minha cabeça me diz pra entrar numa faculdade boa, me formar, trabalhar em publicidade e viver calma e segura. Mas eu não nasci pra isso e cada átomo do meu corpo grita: “Dance! Suba nos palcos, faça um filme! E atue!”.

Ele parecia mais calmo, mais vulnerável. Brian nunca suportara ver a filha chorar. Por isso, quando Dylan se foi, quem foi o “pai” de Katherine, havia sido Nathan, já que ele estava lá quando ela precisava de um ombro pra chorar.

Também foi por isso que Brian sabia que Nathan tinha razão, não adiantava, Katherine tinha que seguir seu coração.

Ele abraçou forte a filha e ela suspirou aliviada.

 -Siga seu coração, filha. –ele beijou a cabeça dela e Katherine o apertou mais forte.

. . .

Então, às 2:27 da manhã, o celular de Katherine apitou, ela abriu os olhos, olhando para o celular com a tela acesa em cima do criado-mudo.

Ela suspirou, pesando se deveria ver a mensagem ou não. Ela se sentou e pegou o telefone, deslizando a tela para ver a mensagem.

Não havia remetente, muito menos uma identificação, mas Katherine sabia de quem era.

“Sinto muito, por não ter dado certo.”

Só havia uma pessoa que poderia mandar uma mensagem daquela para ela, Justin Bieber.

Ela se perguntou se deveria responder, no final, apenas digitou:

“Eu também”

Segundos depois, outra mensagem apareceu na tela.

“Também sinto muito por você ter que sentir muito por isso.”  


Notas Finais


Dessa vez, eu demorei, assumo, mas foi por pura falta de tempo e criatividade!
Prometo tentar não demorar mais ok? Juro de dedinho.


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