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História A herdeira do diabo - Capítulo 10


Escrita por: ParacetaLOKA

Capítulo 10 - Capítulo 10


Fanfic / Fanfiction A herdeira do diabo - Capítulo 10

 

 

Músicas: Give me love– versão Demi Lovato 

Not about angels– bird

All in want– Kodaline

 

 

 

Chapter 10 – The End 

 

 

Acordei tonta, meus olhos embaçados, dificultava minha visão. Eu sentia minhas mãos, isso era bom, assim como meus pés. Olhei para o pé da cama, vendo Justin alí. Ele veio até mim preocupado, pegando minha mão e sorrindo com os olhos marejados. Reconheci quê estávamos de volta a casa em Los Angeles. 

 

—Ei meu amor, você está bem?– perguntou se sentando na ponta da cama

—V-você t-tentou m-me m-matar!– disse lembrando de tudo. Minha voz estava baixa e fraca, minha garganta ardia e arranhava, estava seca. 

—Eu sei, eu sei. Mas aquele não era eu, o último demônio que lutei aquele dia, colocou um colar em mim, eu estava sendo controlado por seu pai ou algum demônio. O intuito dele era que nós mesmos nos destruíssemos, ele sabia que nenhum demônio é mais forte que você, então resolveu que eu te matando seria a melhor maneira de não prejudicar o inferno todo!– disse fazendo meus olhos lacrimejarem na última frase 

—M-meu pai iria me matar só para não perder o inferno?– perguntei sem acreditar, começando a chorar. 

 

Justin veio até mim,e abraçando.

 

—Sinto muito, mas sim. Eu podia ler o pensamento de quem me controlava. Era isso o plano dele.– disse beijando minha testa. Meus soluços eram altos, eu me sentia desolada. 

—Eu sempre soube que ele só se importava com seu império na verdade, só se importava em derrotar seu criador, ele é um bosta!– disse enxugando as lágrimas. Justin sorriu arrumando meu cabelo. Olhei para meu corpo, vendo que eu vestia uma camisa cinza de Justin – Quanto tempo eu dormi?

—Tres dias.– disse fazendo eu me assustar, soltando um riso – E só pra você saber também, eu te amo também, baixinha!– disse fazendo de meus olhos saltarem mais e mais lágrimas 

—Você ouviu?– perguntei entre o soluço 

—Cada palavra!– disse limpando minhas lágrimas 

—E quando a gente transava, quero dizer, quando eu transava com aquele Justin, era você ou ele que sentia?– perguntei me sentando em seu colo. O buraco na minha barriga havia fechado, não havia nenhuma marquinha, não havia nada comprovando que Justin havia enfiado a mão dentro de minha barriga 

—Bem, eu sentia também!– disse passando a mão em minha perna desnuda 

—E, você gostou?– perguntei passando a mão em seu cabelo curto 

—Sim, mas eu queria repetir, eu não sentia te apertando aqui!– disse apertando minhas cochas – ou aqui!– disse apertando meus seios por cima da blusa.

—Você pode fazer isso agora!– disse em seu ouvido sentindo ele sorrir e me jogar na cama, ficando por cima de mim

 

***

 

Acordei, passando a mão na cama ao meu lado, sentindo o colchão frio. Justin não estava ao meu lado, parece que saiu da cama a muito tempo, já que os lençóis estavam frios. Coloquei meus pés para fora da cama, pegando a camisa de Justin que estava ao lado do meu pé, a vestindo. Andei até o corredor escuro, indo para a sala, descendo os três degraus que tinha. Olhei para a porta de vidro, vendo a piscina desligada, deixando tudo um breu. Olhei desconfiada para os lados, fazendo uma bola de fogo com minhas chamas. Vi de relâmpago, algo em cima da mesinha de centro. Fui até lá. 

 

 

Quando cheguei de frente a pequena mesa, meu fogo se apagou, fazendo um som sair de minha garganta. Peguei a pedra vermelha, a mesma do colar que eu tinha, o colar que me levava de volta ao inferno. Em baixo do colar havia um bilhete, peguei ele em mãos, lendo graças a luminosidade da lua que entrava através da porta de vidro.

 

 

"Se quiser seu amor de volta, desça. Estou com saudades filha.

 

Com amor, Papai!"

 

 

 

Minhas veias fervilhavam quando terminei de ler o bilhete. Fiz do papel virar cinzas. Apertei o colar em minhas mãos, deixando lágrimas de raiva cair de meu rosto. Fechando os olhos e dizendo as palavras que eu nunca me esqueceria.

 

 

Et inde reversus est

 

Abri os olhos encontrando todos na arena, meu pai, tinha Justin preso em uma gaiola, como se ele fosse um animal perigoso. Minha mãe estava ao lado de meu pai, ela não me olhava, tinha os olhos focados no chão. Ao lado dela estava Jake e Gina. Gina tinha o rosto molhado de lágrimas. Já Jake, seus olhos brilhavam pelas lágrimas.

 

—O bom filho a casa torna! Argh, nunca pensei que diria isso! Que gosto amargo na boca!– disse rindo, blasfemando contra Ele 

—Me diga o que você quer!– disse de dentes cerrados, jogando o colar no chão.

—Minha filha, que vestes são essas? Não me diga que!?– ele intercalou o olhar entre Justin e eu, certificando -se da resposta ao ver o sorriso malicioso de Justin – Você me paga!– gritou enraivecido, com seus olhos já se tornando negros – Você é uma decepção.

—Eu não me importo na verdade!– disse dando de ombros. Justin me olhava por entre as grades, deixando meu coração em pedaços.

 

Não posso negar, eu amo ele. Ele é o anjo da minha vida. O bem em mim, ele é tudo o que importa pra mim. Afinal, todo anjo tem seu demônio.

 

Gina me olhou triste. Ela havia acabado de ler minha mente, sabia tudo que passava em minha cabeça, e eu sabia que meu pai faria ela o contar tudo. 

 

—Só quero saber o que você quer, quero sumir da sua vida. Da vida de todos vocês!– disse olhando cada um, vendo Jake derramar uma lágrima grossa e solitária 

—Ah minha filha, você não pode renegar a família que tem!– meu pai disse indo até a gaiola de Justin. Abrindo a mesma com apenas um sinal. Ele arrastava Justin pelo pescoço com o poder da mente, o deixando pendurado no ar pelo pescoço, seus pés fora do chão me deixavam atordoada

—Não estou renegando ninguém, afinal, vocês são todos imbecis de continuar aqui!– disse com nojo. Fazendo meu pai me olhar surpreso

—Por que os acha imbecis?

—Todos seguem suas ordens. Minha mãe é sua fantoche. Acho que você não sabe mamãe, que ele subia na terra e lhe traía com várias!– disse vendo minha mãe me olhar pela primeira vez – Jake só está aqui ainda por achar que o que você diz é verdade, que ele só poderá subir a terra com dezoito anos, mas na verdade, ele poderia subir a hora que quisesse, a profecia era minha. E Gina, acho que não sabe que foi por causa dele que sua mãe morreu. Ele a deixou lá, seu pai amava sua mãe, mas ela era apenas uma humana não é? Então meu pai a matou, arrancou seu coração logo depois dela parir você.– disse vendo cada reação, depois de todas, vendo a do meu pai. Seus olhos furiosos me encaravam mortalmente 

—Você não tinha esse direito. SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO?– gritou deixando seus olhos ficarem pretos, suas garras e presas já apareciam. 

 

Corri em direção a Justin, sentindo meu pai assoprar em minha direção, fazendo eu bater contra a outra parede. Quando meu pai socaria minha cabeça, desviei vendo o buraco ao lado da minha cabeça. Escorreguei por baixo de suas pernas, correndo com todas minhas forças em direção a Justin. Meu pai pulou de onde estava, chegando em minha frente. Ele estendeu o braço para pegar meu pescoço, mas me abaixei, me virando e levantando meu pé com toda força, acertando em cheio seu queixo, fazendo ele voar até o mezanino que tínhamos. Me levantei, voltando a correr. Sinto uma estaca perfurar minha panturrilha, fazendo eu cair urrando de dor. Arranhei as unhas no concreto. Pensando em quando eu estava no carro com Justin, no nosso primeiro beijo. Suguei todas minhas forças, dando um pulo, me teletransportando até Justin. Agarrei seu peitoral, e quando iria me teletransportar novamente para Los Angeles, sinto meu pai agarrar meu braço, o torcendo, me pegando pela mão e cotovelo, jogando me corpo para a parede. 

 

 

Quando eu caí, olhei o buraco que havia ficado com o molde de meu corpo. Em meio segundo meu pai se abaixou em minha frente, erguendo a mão, preparando as garras. Olhei para frente, para o rosto de Justin. Eu gritei esperando suas garras perfurarem meu crânio, mas não foi isso o que aconteceu. Minha mãe pegou o braço do meu pai, o jogando para trás, fazendo um enorme buraco no chão 

 

—O que pensa que está fazendo mulher?– gritou com sua voz grave e assustadora, socando o chão.

—Não pode matá-la!– disse se pondo em minha frente, suas mãos brilhavam alguma coisa roxa, como se aquilo fosse seu feitiço 

—E por que não? Essa vadia me deu muito trabalho, não vou perder tudo por ela!– gritou caminhando ate nós. 

Ela está grávida!– minha mãe gritou deixando todos pasmos. Olhei Justin e ele tinha os olhos marejados 

—O que?– meu pai perguntou em um fio de voz. Eu não estava entendendo nada, era só para ganharmos tempo até conseguirmos vencer meu pai? É, deveria ser isso

—Sim, é verdade. Ouço pensamentos fortes, de dores, choro, desespero. E não é de nenhum de nós!– Gina disse olhando para o chão, se concentrando melhor – Sim, ela está grávida. Ele está pedindo para não machucar seus pais. O feto tem pensamentos, são intensos.– Gina disse me olhando sorrindo 

—Ahh, para não machucar seus pais?– disse meu pai sarcástico. Ele foi ate Justin, parando atrás dele, pegando em sua garganta. 

—Você não pode fazer isso, se fizer isso, Talia liberá-ra um poder nunca visto, se lembra da conversa que teve com Ele? Se lembra do que Ele disse, esse será seu fim!– minha mãe disse como se o relembrasse 

 

Atrás de meu pai, havia uma estátua Dele, eu não sabia que meu pai tinha uma estátua de seu criador. Ele tinha uma espada apontada para frente, onde meu pai estava, assim como uma taça em mãos. 

 

 

Meu pai sorriu, como um verdadeiro louco.

 

—Não faça nada com ele. Por favor. Eu volto, se é isso que quer, eu volto. Nunca mais saio daqui, fico com você pra sempre, por favor pai, pela vida do seu neto!– disse passando as mãos na barriga, me levantando indo ate a metade da arena

—Isso não é meu neto, é uma blasfêmia contra mim. Eu não te quero mais, o que eu mais quero te dar agora, é dor!– dizendo isso, ele passou as garras na garganta de Justin. 

 

 

Tudo em minha volta aconteceu em câmera lenta. Os gritos de todos. Meu olhar desesperado, meus joelhos falhando, meu grito entalado na garganta. Os feixes de luz de minha mãe, o afastando de Justin. O corpo de Justin caiu de joelhos, caindo no chão logo em seguida. Corri até ele, vendo ele levando as mãos até a garganta, tentando tampar o corte profundo. Sua garganta fazia sons estranhos, ele se afogava no próprio sangue. 

 

 

 

Sabemos muito bem que ainda há tempo

Então, é errado dançar esse verso?

Se o seu coração estivesse cheio de amor

Você desistiria?

 

 

 

—Justin, ei, meu amor. Olhe pra mim, você vai ficar bem, vai ficar tudo bem.!– disse desesperada, pegando seu corpo, o colocando em meu colo. Ele, mesmo se afogando em seu próprio sangue, passou a mão em meu rosto, tirando uma mecha de cabelo que estava grudado em meu rosto molhado pelas lágrimas. 

 

 

 

Pois quanto aos, quanto aos anjos

Eles vêm e vão

Nos fazem especiais

Não desista de mim

Não desista de mim

 

 

—Eu te amo!– disse com dificuldade, se engasgado. Sangue esguichava do corte. Eu me engasguei com as lágrimas.

 

 

 

 

 

Quão injusto é o nosso acaso

Encontramos algo tão verdadeiro

Que está fora de alcance

Mas se você encontrasse nesse vasto mundo

Você teria coragem de deixá-lo ir?

 

 

 

—Amor se acalme, eu te amo também, você vai viver, vai ensinar nosso filho a andar de bicicleta, vai ensinar a ele tudo que sabemos, vamos sair voando por ai, como uma família de pássaros. Justin  agüente por nós, nos te amamos, não desista!– disse olhando seus olhos castanhos se fecharem, colocando sua mão em minha barriga. Ele sorriu fechando os olhos, deixando uma lágrima rolar 

 

 

 

Pois quanto aos, quanto aos anjos

Eles vêm e vão

E nos fazem especiais

Não desista de mim

Não desista de mim

 

—Cuide bem dele Talia, sempre diga que eu o amo, eu amo vocês. Vamos nos encontrar na outra vida, por que eu vou sempre, com toda força, verdadeiramente, amar você Talia!– disse sorrindo, dando um último suspiro. 

 

 

Pois quanto aos, quanto aos anjos

Eles vêm e vão

E nos fazem especiais

Não se trata, não se trata de anjos

Anjos

 

 

—Justin!– balançei seu corpo, vendo seus olhos imóveis olhando para cima –JUSTIN, JUSTIN VOLTE, POR FAVOR, VOLTE JUSTIN, JUSTIN EU TE AMO, NÃO ME DEIXE, VOLTA, JUSTIN, NÃO ME DEIXA!– gritei balançando seu corpo. Seu sangue estava em minhas mãos, minha roupa empapada com seu sangue. Eu o puxei mais para mim, me balançando para frente e para trás, com seu corpo flácido entre mim. Eu gritava de dor, abria a boca e berrava, clamando ao tal Deus para me devolver o homem da minha vida, o pai do meu filho. 

 

—Ele não volta mais!– meu pai disse rindo, limpando o canto da boca, o ignorei passando as mãos em seu rosto tirando as lágrimas de seu rosto. Todos olhavam a cena chocados, minha mãe chorava. Ninguém nunca me viu chorar. 

 

 

—JUSTIN, VOLTA!– Gritei com todas minhas forças. No próximo segundo, tudo em minha volta está destruído, e um fogo saindo de mim como um míssil nuclear explode tudo em minha volta. Todos que estavam aqui, vaoram para longe dalí. Olhei o rosto de Justin mais uma vez, beijando seus labios frios. – Eu te amo, você foi o meu herói no fim das contas. Você me deu o que eu mais ansiava, eu queria o amor Justin. Queria amar, queria sentir o que era o amor, você me mostrou, é, você me tornou humana. Pegou uma pedra e me lapidou, encontrou um diamante dentro de mim Justin, você me acedeu por dentro, você me mostrou o amor Justin, e eu sempre vou te amar, e sempre vou te esperar, até mesmo quando eu morrer, espero te encontrar na outra vida. Eu fui o mal na sua vida, e você o bem. Todo anjo precisa de um demônio, e você teve o seu. – disse o olhando, passando a mão em seu corpo. Gina voou ate mim. Olhei para cima, vendo seus olhos cheios d'agua 

 

 

Abraçei Justin, não o querendo largar nunca mais. Eu ainda chorava, seu sangue já esfriava, assim como o corpo. 

 

Um vazio sem igual me preechia, eu não via minha vida dalí pra frente, muito menos o que eu faria a seguir.

 

—Precisamos ir 

 

 

 

 

Tudo que eu quero é nada mais

Que ouvir você batendo na minha porta

Porque se pudesse ver seu rosto mais uma vez

Poderia morrer um homem feliz, tenho certeza

 

 

 

—Não, por favor me deixe aqui!– disse o abraçando mais forte

 

 

e o melhor de mim

Uma parte de mim que nunca tinha visto

Você pegou minha alma e a purificou

Nosso amor foi feito para as telas de cinema

 

 

 

—Talia, precisamos ir, aqui está desabando!– disse me puxando para cima, me fazendo ficar de pé 

 

 

Se você me amava

Porque você me deixou

Tome meu corpo

Tome meu corpo

 

 

—Não vou o deixar aqui!– disse o pegando, abrindo minhas asas, voando com ele até um lugar seguro

 

 

Tudo que eu quero

E tudo que eu preciso

É encontrar alguém

Vou encontrar alguém

 

 

 

Pousei de frente o castelo, vendo ao longe dalí, uma estátua, com algo em cima dela. 

—Fique aqui!– disse para Gina antes de voar até lá.

 

Quando cheguei lá, meu pai estava preso na espada que o homem da espada segurava. O olhei indiferente, chutando sua perna. Ele abriu os olhos, me olhando sorrindo sarcástico 

 

—Ate quando estou prestes a morrer, encontro você!– disse revirando os olhos 

—Pensei que você era imortal!– disse o olhando prepotente 

—Eu também pensava isso, até essa estátua maldita Dele chegar aqui, não sei como também não me faz diferença. Está pronta para comandar o inferno?

—Não vou ser como você!

—Oh, claro que não!– disse sorrindo tossindo sangue – vai ser pior!– disse com os dentes manchados de sangue 

—Como pode afirmar isso?

—Seu coração agora é puro ódio e escuridão Talia, você vai fazer coisas más só para se sentir bem, era o que estava escrito na profecia, " A destruição virá quando o último suspiro de um dos dois herdeiros acontecer!"– disse me relembrando a última parte da profecia 

—Não espero te ver nunca mais!– disse saindo dalí, o deixando sozinho no monte de lixos.

 

Voltei para o castelo, entrando no mesmo. Quando passei pelas portas, todos as malditas almas já estavam alí, me aguardando. Passei a mão no corpo, fazendo a camisa de Justin cheia de sangue virar um vestido curto e preto, a bota comprida de camurça, as garras lindas e pretas, assim como a maquiagem forte, com o cabelo impecável. Uma comprida capa de couro arrastava no chão.Fui andando até o trono com ferro retorcido. Me sentei na grande cadeira, vendo todos se curvarem perante mim. Ergui a cabeça. 

 

 

Vejo um papel amarelado passando junto com a correnteza de vento. Estico a mão para ela, sentindo o papel em minhas mãos logo em seguida. 

 

 

O desdobro vendo a caligrafia de Gina. 

 

 

 

"Oque procuras, hás de encontrar, e teu o tornaras. Sem esperança falharas e, voando só, retornarás.Subirás na escuridão do labirinto infinito,os herdeiros reerguidos. Da criança amaldiçoada a defesa final. Ao oeste todos buscarão a herdeira procurada. Um se perderá nos desejos que lhe rondavam. Céu e inferno, cada um brilhará. A maldição do amor eterno,um deve sustentar. Pela mão de um pai,um irá espirar.Em tempestade ou fogo, o mundo terá acabado. Um juramento a manter como um alerta final. Inimigos com armas as portas da morte se abrirão. A destruição virá quando o último suspiro de um dos dois herdeiros, acontecer."

 

Sorri maligna, respondendo em minha cabeça cada parte da profecia. 

 

O que procuras hás de encontrar e teu o tornarás: Eu procurava amor, achei e o torneio meu.

 

Sem esperanças falharás e voando só, retornarás: Eu já havia perdido as esperanças de arranjar um amor, retornei ao que sempre fui. 

 

Subirás na escuridão do labirinto infinito,os herdeiros reerguidos.: Eu e Justin, fomos para a terra, os dois herdeiros legítimos. 

 

 

Da criança amaldiçoada a defesa final: minha mãe, ela sempre foi uma criança marcada para algo maior. Cresceu, conheceu meu pai, se apaixonou e me teve

 

 

Ao oeste todos buscarão a herdeira procurada: antes de Justin me raptar, alguns anjos viviam me procurando ou me vigiando. 

 

 

Um se perderá nos desejos que lhe rondavam.: com certeza por Justin ter transado comigo, deveria ser um desejo dele, vai saber.

 

 

Céu e inferno, cada um brilhará: eu brilhei por tomar o lugar do meu pai, e o céu por perder seu herdeiro 

 

 

A maldição do amor eterno,um deve sustentar.: , eu vou ser a pessoa que vai sustentar essa maldição do amor para toda a eternidade 

 

 

Pela mão de um pai,um irá espirar.: meu pai matou meu amor, então é, ele é o filho da puta 

 

 

 

Em tempestade ou fogo, o mundo terá acabado.: tempestade significaria se Justin estivesse sobrevivido, e fogo, eu. Então acho que o mundo vai acabar por fogo mesmo 

 

 

 

Um juramento a manter como um alerta final: o juramento era de que, independente de quem morresse, céu ou inferno, parariam de serem inimigos 

 

 

 

Inimigos com armas as portas da morte se abrirão.: isso me deu uma ótima ideia 

 

 

A destruição virá quando o último suspiro de um dos dois herdeiros, acontecer: como o bosta do meu pai mesmo disse, foi isso que aconteceu, a destruição virá agora.

 

 

Olhei para meus súditos, que me olhavam com medo. Sorri maldosa, , me levantando.

 

—Escultem todos, tenho uma notícia maravilhosa para todos vocês!– disse alto para que todos escutassem – Andei pensando, e quero que todos subam lá para cima!– disse vendo eles começarem a sussurrar uns com os outros 

—O que você está fazendo?– Gina perguntou me puxando pelo braço 

—O que eu ja deveria ter feito a muito tempo!– disse puxando meu braço de volta.

—Vamos todos subir, avisem todos,  quero que todos subam, chamem as mortes, os demônios de almas, todos, chegou nossa hora de brilhar, e é agora ou nunca, digam a todos que as portas do inferno estão abertas!– gritei levantando os braços fazendo eles urrarem de vitória. 

 

 

Concordo agora com meu pai, ele estava certo dizendo que um vazio sem igual me preencheria, que meu coração séria sombra e ódio. E eu só vou conseguir me curar, vendo a dor dos outros.

 

Minha mãe me disse uma vez que nem todo demônio era ruim e nem todo anjo era bom. Você está errada mamãe, estou provando a cada dia mais que eu sou sim filha de quem todos temiam. Agora, todos irão temer, não por meu pai, mas de mim, chegou minha hora de brilhar, quer dizer, de matar.

 

Eu posso ser muitas coisas, muitas pessoas. Um demônio não é, especificamente, vermelho com grandes chifres e um rabo pontudo não, ele é um anjo, só quê um anjo caído. Então, ele pode aparecer em sua frente como o mais bom jovem do bairro, ou um senhor de bengalas, ate mesmo algum parente seu. A morte é esperta, ele é paciente, como nenhum ser jamais feito. Ela aparece em sua vida de repente, mas não a ignore pela sua transparência, muito menos entre em seu caminho. 

 

Se você pergunta a alguém se ele é bom, claro que ela vai concordar, dizer que é a melhor das pessoas. Doa comida, agasalhos. Mas o que adianta ajudar o próximo, sendo que dentro de casa ele bate nos filhos e na mulher? Como saber que, seu melhor amigo pode ser um estrupador? Alguns ate tem a cara de pau de dizer que foi de boa intenção. De boas intenções o inferno está cheio. 

 

Como aceitar que existe morte em vida e vida na morte? O que fazer quando a morte é a centelha que pulsa na vida, embebedada de escuridão? A bússola da existência gira e aponta: o medo é uma opção; a vida, uma batalha; a morte, uma bênção. Temer é acreditar. Nesse mundo, Quem tem sorte morre mais rápido, por que o verdadeiro mal não morre jamais


Notas Finais


Sei que vocês devem achar muito pequeno, então resolvi que vou fazer bônus. Vou fazer mais seis, mas não sei quando, mas garanto que farei.


Espero que tenham gostado.


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