1. Spirit Fanfics >
  2. A Herdeira dos Black III >
  3. Surpresa!

História A Herdeira dos Black III - Surpresa!


Escrita por: AkannyReedus

Notas do Autor


É como dizem quem é vivo sempre aparece. Não importa como, a pessoa vai sempre aparecer, e a Akanny aqui mesmo sumida por não sabe se quantos meses direito... ela vai aparecer. hahaha Tanto que o nome do capítulo até me defini nesse momento: surpresa!! o/

Primeiro de tudo quero perdi mil desculpas por essa demora enorme! Mas ela tem muitos motivos e dos culpados pela demora é o enorme bloqueio criativo que sofri. Vocês não tem noção do pedregulho que se formou me impedindo de escrever. E mesmo que tenha conseguido quebrar esse bloqueio que acabou afetando em todas minhas fics e me bagunçando (pois não sabia o que escrever primeiro), surgiu alguns problemas pessoais... abril foi o meu pior mês, pois todos os problemas que tive logo no inicio no ano acabou explodindo em abril: perdi duas pessoas da minha família e umas delas foi a minha avó e no final de abril, acabei perdendo o meu gato que eu amava muito e estava comigo por 14 anos desde que ele nasceu. Ai com tudo isso acontecendo eu fiquei meio desanimada pra escrever e fugi até do meu cronograma (era pra eu postar esse capítulo bem antes)...

Enfim... felizmente consegui terminar o capítulo depois de tanto coisa e pela falta de tempo por causa da faculdade.

Do fundo do meu coração, esperto que gostem do capítulo e outra coisinha que queria dizer antes de vocês iniciarem o capítulo: MUITO OBRIGADA PELOS FAVORITOS E COMENTÁRIOS! É COM MUITO ORGULHO QUE INFORMO QUEM AINDA NÃO SABE QUE A HERDEIRA DOS BLACK (primeira temporada) ALCANÇOU OS 1.000 FAVORITOS ♥

Capítulo 5 - Surpresa!


Fanfic / Fanfiction A Herdeira dos Black III - Surpresa!

Explicamos melhor ao meu pai a situação que Hermione e eu passamos com os gatinhos. Dizendo que Bichento na verdade é Bichenta, sim, que é fêmea e o Taran foi logo dar uma carimbada nela. E assim os gatinhos surgiram na mala do Rony.

Antes do meu tio ir embora apresentei Hermione.

— Prazer em conhecê-la, Hermione.

— Prazer em conhecê-lo, Sr. Niccol — diz minha amiga retribuindo o aperto. — Susana sempre me falou muito sobre o senhor.

— Ae? Muito bom saber — ele disse e me olhou. — O mais importante é saber se é bom ou ruim.

— Diz que é bom, Mione. Diz que é bom… — brinco, arrancando risos do meu tio.

— — disse meu tio colocando a capa e caminho até a lareira da sala. — Stella deve estar me esperando. Me mandem uma coruja se precisarem de mais alguma coisa.

— Obrigado, Terry — diz meu padrinho.

Por fim tio Terry acenou, retribui e por fim, desapareceu quando jogou o pó de flú em si.

— Agora me conte, Hermione — digo me virando pra minha amiga sabe-tudo.

— O que?

— Sinceramente, eu não me lembro de ter falado ou você ter falado que ia vim para cá.

— Ah, e não se lembraria porque você não me chamou e nem eu disse nada — ela respondeu risonha.

— Agora fiquei surpresa — disse boquiaberta —, não sabia que era cara de pau — ri.

— Eu que a chamei, Susana — falou meu padrinho do nada. — Mandei uma carta a ela, primeiro, e depois para os pais explicando que ela viria para cá. Eles permitiram a saída dela e a trouxeram até aqui.

— Não precisa nem da carta, pois eles iriam deixar de qualquer forma — diz Hermione. — Meus país confiam bastante em vocês.

— Isso é, diferente com os tios do Harry — digo. — No caso dele é raptar mesmo, ajudar fugir do quarto pela janela… Anda, Mione, vamos até meu quarto.

— Suas coisas já estão no quarto da Susana, Hermione — informou meu padrinho.

— Obrigada, professor Lupin.

Quando já estava no andar de cima, Hermione disse:

— Ai não era pra chama-lo de professor… ou era?

— Nem precisa porque ele não é mais seu professor — respondi, balançando os ombros.

— É costume — ela tentou argumentar —, não tenho culpa.

 

Fui narrando para Hermione sobre o andar de cima da casa. Ela nunca tinha vindo pra cá. Então estava mostrando e por fim foi meu quarto que como tinha dito meu padrinho, a mala dela já estava.

— Sua casa é muito legal — Hermione elogio. Olhou minha prateleira de livros perto da janela. — É bem aconchegante.

— É, ela é — disse me sentando na minha cama. — Não é grandona e nem sofisticada, mas eu gosto.

— Nem tudo que é sofisticado é sinônimo de legal. Está aqui desde hm sempre?

— Pelo que sei sim. Acho que desde que fiquei aos cuidados do meu padrinho.

Hermione me analisou por um momento e depois sorriu. Balancei os ombros e deitei a cabeça no meu travesseiro. Sentindo em seguida Hermione se sentando. Baixei o olhar e vi o dela.

— Hermione, não querendo ser mal agradecida e nem nada. Adorei receber a sua visita, mas por que meu padrinho te chamou assim do nada?

— Eu também não sei — ela respondeu, suspirando. — Confesso que achei estranho receber uma carta justo dele. Mas aí na carta estava ele me chamando para vim passar o resto das férias com você… Por um momento eu pensei que tinha acontecido algo com você. Algo muito sério e que estava precisando muito de companhia. Até pensei que o motivo pra vim para cá é que estava triste, pois tinha… hm… posso falar?

— Se for baixinho, pode — respondi com um sorrisinho. Sabia muito bem do que ela se referia. — Meu pai não sabe de nada; já o meu padrinho.

— Ele sabe?!

— Não. É, sim. Ou não… Affe, não sei. Mas acho que ele desconfia.

— Imaginei — ela disse simplesmente. — Mas ele sabe que é o Malfoy ou só desconfia que está ficando, pois convenhamos que seus olhos dizem muita coisas e até o seu humor.

— Ei! Agora me senti ofendida. — Joguei o pelúcia da minha cama nela que desviou rindo.

— Desculpe, mas é verdade qualquer um com raciocínio considerado rápido e não lerdo, entenderia.

— Se for assim vou estar ferrada com meu pai…

— Digamos que o Sirius é um caso muito a parte.

É, talvez, e espero que continue assim. Porque no momento não faço ideia de quando e como dizer ao meu pai que estou namorando nada mais que Draco Malfoy.

— Ainda não sei como falar sobre isso com meu pai — disse me levantando e sentando em cima da minha perna dobrada. — E não, Hermione, não terminei com ele. Ainda estamos juntos. Só que nos falamos apenas por cartas que é um pouco chato, mas fazer o que.

Expliquei com mais detalhe o que ela praticamente já sabia. Hermione era quem tinha mais conhecimento sobre o andamento do meu namoro. Contava tudo pra ela. Claro que com menos detalhes; era gostoso conversar com Hermione, pois ela não me criticou e só ouvia. Uma vez ou outra fazia um comentário.

A conversa rendeu tanto que quando menos percebi já era de noite. Hermione jantou com gente, e depois voltamos para o meu quarto, pois também seria onde Hermione dormiria. Tinha pego um dos colchões que tinha sobrando e coloquei perto da minha cama. Seria legal dormir com a sua amiga no mesmo teto, por mais que já durmo durante meses, mas parece que quando em na casa — fora de Hogwarts — é outra sensação.

Seria uma tremenda ingenuidade achar que o assunto acabou na hora de dormir.

— Você sabe como é o Rony — disse ela, suspirando, enquanto se sentava ao meu lado na cama; eu estava deitada.

— É, eu sei como é aquela cabeça de cenoura é: tão mole quanto um coco que nunca vai ser mole — ironizei revirando os olhos. — Será que se eu jogar ele da escada a cabeça dura dele quebra e ele começa a pensar melhor?

Hermione riu.

— Ele deve estar com ciúmes…

— Ciúmes?

Ela só assentiu mordendo o lábio e me olhando sem jeito.

— Por que ele teria ciúmes? — indaguei com o cenho franzido.

— Aah… hm… não sei, vai lá saber… talvez, por você ser a melhor amiga dele… ou… esquece…

— Ou…? Hermione — levantei e sentei na cama olhando para Hermione que se levantou. — Hermione! Ou o que?

— Esquece é idiotice — diz ela tentando fugir do assunto. Logo foi até a mala dela para pegar uma muda de roupa e toalha. — Vou tomar banho… Onde é o banheiro?

Encarei minha amiga como se tentasse ler a mente dela. Imaginando que naquele momento poderia descobrir que tenho os dons da legilimência. Mas então desisti, pois não queria precisar e logo na primeira noite dela na minha casa, eu ficar parecendo uma lunática.

— Primeira porta à direita — respondi.

— Se tiver ocupado…

Sorri, me levantei para conferir se não tinha ninguém ocupando. E felizmente não tinha.

 

A estadia de Hermione aqui em casa foi maravilhoso. Ter minha melhor amiga por perto é maravilhoso, pois agora não precisava ficar pensando ou diminuindo assunto importantes e íntimos que não dá para arriscar colocar em uma carta que pode muito bem ser interceptada pelo Ministério da Magia.

Não demorou para Hermione conhecer a Camille que apareceu na noite do dia seguinte com o pai dela.

— Muito prazer, Hermione — cumprimentou Camille sorridente e abraçando Hermione de repente. — Susana comentou de você esses dias.

Hermione sorriu.

— Devo ressaltar que adorei o seu nome, é exótico e adoro nomes diferentes.

— Ah, muito obrigada… meus pais queriam mesmo algo diferente.

Como o imaginado, Camille logo se enturmou com Hermione e já fez amizade com a minha amiga. O legal de Camille é que ela nunca fica quieta. Sempre tenta se enturmar mesmo que pareça difícil. Ao contrário do mim que não curte se enturmar.

Não demorou para que Hermione fosse apresentada para minha tia Stella e aos meus primos: Brenna e Ben que a adorou quando disse que seus pais são trouxas e a profissão é dentista que segundo ela é alguém que cuida dos dentes.

Harry havia me mandando uma carta durante esses dias, e curiosamente, acabou vindo para Hermione. A única coisa que me passou pela cabeça foi que ferrou, mas então decidimos escrever separado depois que contei a situação ao meu pai que aconselhou responder separado como se não estivemos juntas. É ruim? É e muito, mas meu pai disse que era pelo bem de Harry em não saber que estamos juntas. Eu penso ao contrário, mas tudo bem. Não podemos fazer nada já que esse também era um pedido de Dumbledore.

Ainda estávamos na metade do verão quando tinha conseguido pegar no sono e ouvi bicadas na minha janela. Virei para o lado que ficava a janela, franzi o cenho, tentando adivinhar quem poderia ser.

Olhei para o lado contrário é Hermione já dormia feito uma pedra: essa tinha um sono muito pesado. Comprovando que a minha amiga já estava no quinto sono, sai da cama e fui até a janela.

Antes de abrir, aproximei a orelha na janela e logo ouvi outra bicada que já pude descartar na hora o Pichitinho, pois aquela corujinha não deve dar bicada na janela e sim cabeçada de tanto barulho que faz. Por tanto as únicas alternativas que tinha era Edwiges e…

Abri a janela o mais rápido deixando a coruja passar pela fresta que logo reconheci ser Yvy, a coruja de Draco.

— Yvy… o que ele quer a essa hora?

A coruja havia pousado na minha escrivaninha e soltou um pio baixo. Reparei que além do pergaminho ela carregava um pequeno embrulho e bem bonito — típico do Draco.

Me aproximei dela para tirar os recebidos. Inclusive fui pensando no que ele queria. Nada específico vinha na minha cabeça. Quando me aproximei a coruja me esticou a patinha para tirar o pergaminho e depois o embrulho que era até leve.

— Desculpe, Yvy, mas não sabia que você vinha e nem reservei algo para você — digo. Voltando a me sentar na moeda almofadada na janela. — Além de passar de meia noite… O que o Draco quer? — perguntei mais pra mim mesma.

Decidi começar pelo embrulho, me livrando primeiro de seu invólucro protetor de jornal, afinal Yvy tem garrinhas bem afiadas. De dentro daquele invólucro saiu uma caixinha branca com um laço dourado que praticamente reviveu ao ser solto do jornal.

Desfiz Desfiz o laço dourado e espiei o interior, também, dourado: parecia se tratar de um colar. Retirei o objeto da caixinha, comprovando minhas suspeitas. Juro não saber como os pais dele continuam liberando acesso ao cofre, pois o colar era simplesmente lindo e a pedra já devia valer um rim por si só, uma topázio azul lapidado na forma ovalada — algo das aulas da Trelawney fixou na mente. A correntinha de ouro terminara com uma pequenina parte reta, que servia de base para duas “fitas” de ouro e elas se cruzavam com um pequeno X, criando uma base larga que sustentava a gema deitada suavemente na peça. Era tão delicado que dava medo de tocar.

— Draco é definitivamente doido — murmurei ainda observando a bela corrente.

Coloquei a correntinha de volta na caixinha para dar atenção ao pergaminho que Yvy também trouxe. Sentei no assento que tinha na minha janela para iniciar a leitura. Felizmente a noite estava bem estrelada e a rua iluminada, então não foi difícil ler a carta.

 

Susana,

Mesmo não sendo um craque em Adivinhação — também porque não é uma das matérias que estudo —, posso já prever a sua cara com a chegada da Yvy a essa hora. Acredito que esteja desejando que o corpo do seu namorado queime em algum lugar. O que não é nada romântico. Contudo, antes de você desejar que eu me queime, saiba que há um ótimo motivo para lhe mandar tudo isso na madrugada: eu queria ser o primeiro a te presentear e te parabenizar.

Até onde sei; segundo o meu calendário hoje é 28 de julho, o dia que você nasceu: 15 anos. É, está ficando mais velha… brincadeira, nem sei porque estou dizendo isso se eu fiz 15 anos à um mês atrás.

Mas agora falando serio, pois eu estou começando a me desconhecer.

A verdade é que não sou a melhor pessoa para parabenizar alguém junto com palavra bonitinhas e clichês. Então acredito que só o fato de ter sido o primeiro já faz toda diferença. Não acha? Eu acho que faz e muito.

Enfim, Su… pensando agora não acho que preciso dizer muita coisa, pois tudo que for dizer é o que você já sabe. Passamos por muita coisa até a gente se formalizar. Até a gente chegar aonde queríamos, não foi nada fácil, mas no final deu certo e eu realmente espero que continue assim. Não só que continue como fique mais forte e firme; confesso que não teve um dia se quer que não deixei de pensar em você.  Nenhum dia! Você é muito importante, Su.

Nesse momento eu queria te beijar e muito, mas como estamos longe e ainda não temos permissão para aparatar deixa para um outro momento — de preferência antes de Hogwarts, ok?

Feliz Aniversário!

Draco.

 

Perdi a noção de quantas vezes reli aquela carta e fiquei sorrindo feito boba. Sorri tanto que meu maquicilar acabou ficando dolorido. Senti meu peito se aquecendo com cada palavra escrita por ele. E não, felicidade com aquele primeiro “feliz aniversário” foi tanto que esqueci de ficar com raiva dele pela hora da entrega. Olhei mais uma vez o colar, analisando e por fim o abracei contra meu peito junto com a carta. Não estava querendo largar aquilo tão cedo.

Na manhã do mesmo dia acordei muito bem disposta. Contudo isso não significa que acordei cedo e antes de Hermione, mas ao menos acordei até que com um bom humor, o que nunca tenho de manha, e sem enrolar na cama para levantar. Não sei se era por hoje ser meu aniversário, pois nunca fui estilo Camille que em todo aniversário acorda pulando de alegria. Mas o meu palpite que é o que recebi do Draco, é realmente, ele não só foi o primeiro a me mandar como parece que se lembrou de me dar parabéns, pois estranhamente quando acordei não havia presente nenhum no quarto (o que não acho ruim) e quando desci só encontrei Taran comendo um pedaço de bacon em cima da mesa.

— Bom dia, Taran — digo ao meu gato que me olhou, miou e voltou o seu foco no bacon.

Estranhei não ter ninguém na cozinha. Normalmente eu sempre encontrava meu padrinho, ou atualmente, o meu pai ao menos na sala. Só que dessa vez não tinha ninguém.

Inutilmente dei uma olhada na sala que já tinha passagem pela cozinha, vazia.

— Taran — chamei meu gato — cadê todo mundo?

Taran me olhou como se tivesse pensando em responder e mais uma vez só miou, voltando para o resto do bacon.

— Você sabe que não pode comer bacon, neh? — digo. Só que dessa vez fui ignorada com sucesso. Eu falo que esse gato é anormal, pois ele me entende e me responde. Taran é o melhor!

Antes de pensar no que fazer — encontrar algo pra tomar café ou outra alma viva nessa casa que não miá —, Hermione apareceu na porta da cozinha para o quintal com o cabelo amarrado e suja.

— Ah, bom dia, Su — ela falou ofegante.

Levantei a mão como resposta.

— Estava com Bicuço e nem ouvi você chegando…

— Com meu pai?

— Não, o Sirius não está e nem o Lupin.

Como assim nenhum dos dois está em casa? Principalmente o meu pai que tecnicamente não deve ficar zanzando por aí.

Não disse nada, mas fiquei Hermione como se esperasse algo por parte dela e nada. Ela só me olhou e deu um sorriso amarelo. Arqueei a sobrancelha, pois sabia que ela me escondia algo. Hermione é péssima pra mentir.

— É hm… fiz seu café da ma-nhã — seu diminuiu quando olhou toda alegre para a mesa e não viu mais nada. — Taran!! — exclamou Hermione batendo o pé. — Esse era o café da manhã da Susana e não o seu!

Quando digo que Taran é muito único, não estou mentindo e nem exagerado, ele realmente mandou um foda-se pra Hermione. E a melhor forma fodar uma última lambida no prato, analisar Hermione de forma sarcástica e vira a cara. Se levantou, virando a bunda pra ela com o rabo que parecia um espanador de tão peludo e escuro, por fim, desceu da mesa e andou até a sala.como se nada tivesse acontecido e ainda lambendo o beiço.

— Desculpa, Su… eu vou fazer mais…

— Não, não se preocupe que eu mesma faço — digo.

Ela assentiu. Fiquei um tempo olhando pra ela que tentava a todo custo desviar os olhos de mim. Mas admito que também a olhava esperando mais uma coisa. Só que não veio. Desisti. Achei melhor fazer o bacon e os ovos do que esperar ela dizer algo; detalhe que ela não disse nada a manhã toda.

Ninguém apareceu o resto do dia e Hermione não falou nada. Além do detalhe que também não recebi nada é NADA. Senti que só o Taran lembrou de algo, pois foi o único que não saiu do meu pé. Só que nesse caso acho que até desconsidero porque ele nunca sai do meu pé.

Será que fiz algo de muito errado para tal azar?

A carta do Draco foi o meu único consolo do dia. E agora estou pensando o quanto estou sendo idiota, mas é pecado esperar o bendito “feliz aniversário”?

Quando chegou no final da tarde, decidi tomar banho, minha cabeça estava doendo e o tédio naquela casa era grande, pois nem Hermione falava direito comigo. Não enrolei muito. Só lavei o cabelo e depois fui me trocar. Hermione não estava no quarto quando voltei de início não liguei, mas estranhei quando não a encontrei no andar de baixo.

— Hermione! — chamei só que nenhuma resposta. — Hermione!!

Nada na sala e nem na cozinha, então, fui até o quartinho do Bicuço e o bendito hipogrifo desapareceu.

— Ai meu deus! Bicuço desapareceu! — exclamei desesperada. Bicuço não pode ter fugido… porta estava fechada e ele é muito bem visível, obviamente, se ele tivesse saído algum trouxa teria gritado ou sei lá. — Preciso chamar alguém… é, eu preciso e acho que a rede de flú está funcionando.

Entrei em casa correndo e quando cheguei na sala soltei um grito quando um vulto apareceu na minha frente.

— AH!

— Aah, digo eu — exclamou o tal vulto, vulgo meu pai. — Menina, você quer me matar do coração?

— Pai?

— Não, só o seu genitor — disse ele irônico.

— Traduzindo, o meu pai.

Ele fez um gesto com os ombros como um é.

— Então está pronta?

— Pronta? Pra que?

— Para aquilo! Não me diga que esqueceu?!

Eu olhei meu pai só para ter certeza que era ele mesmo, pois até onde me

lembro meu pai não é retardado. Não é o tal tio Valter do Harry. Arqueei a sobrancelha.

— Pai, você está bêbado?

Por um momento pensei que ia levar um tapa na cara do meu pai. Contudo ele só respirou fundo e disse:

— Vai dessa forma mesmo. Qualquer coisa troca de roupa lá ou… Está linda.

— Me trocar lá onde… pai! — gritei irritada quando ele me puxou até a sala de frente a lareira da mesma.

— Aqui, o Remus disse o pó de flu estaria aqui — disse pegando um pequeno baú na prateleira fixa acima da lareira onde sempre ficava. — Agora entra aí.

— Para onde vamos? — questionei mais uma vez

— Para aquele lugar que você não sabe qual.

Acredito que hoje não só esqueceram meu aniversário, minha família esqueceu que eu nasci justamente nesse dia desse mês, e para ferrar mais o meu pai está testando minha paciência. Só que como sempre digo o limite da minha paciência é muito curta. Tanto que se meu pai não me explicar o que está acontecendo vou mandar ele para aquele lugar. Sair da casa. Ou sei lá! Vou lançar um foda-se para tudo e ir atrás do meu namorado, mesmo não fazendo a mínima ideia onde o Draco mora.

— Eu. Vou. Perguntar. Mais. Uma. Vez — digo pausadamente e trincando os dentes. — Que merda está acontecendo…?!

Não consegui terminar de falar, pois mais uma vez meu pai me puxou como se fosse um saco de penas, me colocou dentro da lareira e disse:

— Agora pega um pouco disso… — ele revirou os olhos ao reparar que queria quebrar o pescoço dele. — Ok. Eu faço… Ai se não fosse eu na sua vida, não é? — dizia pegando um punhal de pó. Abri a boca pra rebater o lugar que iria, mas fui ignorada e só consegui ouvir um: — Largo Grimmauld!

Soltei um grito ao sentir meu corpo girando e a imagem do meu pai me dando tchau foi a última coisa que vi.

Nunca pensei que iria xingar tanto o meu próprio pai como xinguei no instante que senti meu corpo apoiado em um lugar fixo. Sai do lugar resmungando todos as palavras inapropriadas que poderia existir… até perder o meu raciocínio com um...

— Surpresa! — Junto veio um estouro de bombinhas de papéis coloridos e fitas.

Meu queixo caiu, esqueci como se fala e me senti a pessoa mais burra quando o ouvi um barulho atrás de mim — da lareira que tinha acabado de sair —, e o homem que xinguei tanto apareceu ao meu lado com o melhor sorriso dizendo:

— Feliz Aniversário, filha.


Notas Finais


E ai, o que acharam?

Não sei o que dizer, mas espero que tenham gostado do capítulo e que ninguém tenha me abandonado... comentem, pois vocês sabem o quanto amo saber a opinião de vocês.

Ah, e lembrei agora... logo logo iremos entrar oficialmente no quinto livro :)

Bjjjjs e até a próxima, torçam pra que eu não sofra mais por causa de bloqueio ahsuahsuas


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...