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História A História de Bulma e Vegeta - Capítulo 1


Escrita por: dmfreitas

Notas do Autor


Desde novinha, quando vi DBZ pela primeira vez, um gap na história sempre me interessou muito: como Vegeta e Bulma viraram um casal? Nunca achei respostas ou fanfics que tapassem esse buraco na linha do tempo. Resolvi escrever eu mesma. Estou tentando seguir ao máximo as características que a série nos mostra, tanto nos cenários quanto nas pessoas.
Não tenha medo de seguir, pois vou escrever essa história por completo. Só peço paciência pois são mais de dois anos de relacionamento para relatar! Vou tentar postar pelo menos um capítulo por semana.
Comentários e opiniões são sempre bem vindos!



>> FANFIC BASEADA APENAS EM DRAGONBALL KAI <<

Capítulo 1 - Capítulo 1


Fanfic / Fanfiction A História de Bulma e Vegeta - Capítulo 1

CAPÍTULO 1

>>Checar Notas Finais com os links dos episódios de DBKAI que são necessários para total compreensão dessa história<<

Depois que voltou do espaço e do aviso sobre a chegada dos andróides em 3 anos, Vegeta se mudou para um quarto dentro da corporação cápsula, mas passava o dia inteiro na câmara de gravidade ou viajava dias seguidos, para treinar. Às vezes Vegeta aparecia para o café da manhã. Mas era possível ouvi-lo vagando pela casa de madrugada de vez em quando. Mais uma vez, eles eram os únicos capazes de fazer algo sobre isso. Todos treinavam intensamente. Regimes fechados para superar os próprios limites. A Terra dependia disso.

Vegeta treinava pesado. Ele tinha uma resistência impressionante. Era um gênio da estratégia de luta. Desenvolvia técnicas únicas. Um guerreiro de elite. Um sayajin exemplo. Como aquele verme do Kakarotto poderia superá-lo? Um guerreiro de classe inferior superar o príncipe da raça? Inaceitável. Ainda mais agora que tinha certeza que o lendário guerreiro Super Sayajin não era uma única pessoa e sim um nível a ser alcançado. Não descansaria até limpar sua honra com o Kakarotto.

Ficar na Terra lhe garantiria encontrar o Kakarotto assim que voltasse para casa. Superaria seu nível, o derrotaria e ai sim poderia viver em paz consigo mesmo. Aquela luta tornou-se a meta de sua vida. Os tais androides pareciam realmente criaturas fortes, já que o tal viajante do tempo, que era um Super Sayajin, precisou vir ao passado buscar ajuda. Isso lhe dava ainda mais vontade de lutar, mas queria acabar logo com essa história para que pudesse derrotar Kakarotto e então.. bom.. na verdade, não havia pensado muito sobre o depois. Estava focado. Depois que resolvesse isso, pensaria no que fazer.

Vegeta treinava freneticamente. Aquele ódio, aquela humilhação, aquele peso o consumia. Parou por um momento e a raiva tomava conta de seu corpo. Podia sentir a energia emanando ao seu redor. Sentia seus olhos focando e desfocando, como se estivessem se ajustando. Conseguia enxergar até as poeiras que pairavam no ar ao seu redor. A energia aumentava sem parar. Nunca em seu tempo de escravo de freeza poderia imaginar que alguém poderia ter tanto poder. A aura dourada começava a tornar-se perigosa, rachando o chão ao seu redor. Podia sentir seus cabelos respondendo àquela fúria. Finalmente conseguira. Agora o príncipe dos sayajins era um super sayajin. Mas a estrutura da nave não aguentou. Tudo à sua volta explodia. O modulador de gravidade apitava, alertando que algo estava terrivelmente errado, mas Vegeta não conseguia parar. Algo o acertou na cabeça. Ele caiu. A câmara de gravidade explodiu. Acordou em meio aos escombros ouvindo aquela terráquea escandalosa se aproximando aos berros.

“Porque ela está preocupada comigo?" Nunca ouvira uma súplica como aquela com seu nome. Ela parecia realmente se importar com seu bem estar. Mas ele nunca tinha feito nada. Não via sentido.” Quando percebeu, ele já estava nos braços dela. Bulma envolvia o saiyajin de forma protetora, acolhedora. Tentou sair. Tudo ficou preto. Apagou.

Vegeta acordou em seu quarto. Sua cabeça doía. Ele estava com uma máscara de oxigênio no rosto. Mas além do oxigênio havia outra coisa no ar. Um perfume. Olhou para o lado e viu Bulma, deitada na mesa ao seu lado.  Também em cima da mesa havia alguns livros, papéis, caixas de remédios e um relógio. 11h52. Ele manteve-se imóvel, todos os músculos do seu corpo doíam, mas não sentia nenhum ferimento grave. Tirou a máscara e o cheiro daquela mulher inundou seu pulmão. Ele gemeu ao sentar-se na cama. Bulma levantou-se assustada. Ela reagia ao menor dos movimentos do saiyajin.

- Vegeta! Acordou! Graças a Kami Sama. Como está se sentindo? – Disse Bulma assumindo completamente o papel de enfermeira e lhe passando um copo de água.

Vegeta o pegou prontamente e tomou em um único gole.

- Estou bem. – Vegeta estranhava aquela situação. Ninguém jamais havia cuidado dele dessa forma. Suas palavras saíram secas, sem emoção. Secou a boca com as costas da mão e devolveu o copo a ela.

- Você quase me matou do coração! Não faça isso de novo!

As palavras soavam preocupadas, quase como uma bronca. Vegeta não entendia porque ela se importava. Nunca fizera nada de bom para aquela garota. E nem de ruim. Nunca fizera nada que tivesse relação com ela. E ela o abrigara em sua casa e agora cuidava de seus machucados. Estranha.

Manteve-se em silêncio enquanto a terráquea falava sem parar.

- Já está quase na hora do almoço. Ainda bem que você acordou. Está há dois dias desacordado, deve estar morrendo de fome. Mas você ainda parece meio fraco. Vou pedir que lhe tragam o almoço aqui no quarto. – Disse Bulma, já se levantando e acionando o interfone ao lado da porta do quarto. – Tem alguma comida específica que prefira para agora? Enfermos têm prioridade no cardápio. – Disse Bulma dando uma piscadela.

Vegeta permanecia mudo observando aquela mulher hiperativa que não calava a boca.

- er.. Não. – Vegeta soltou ainda meio perdido na situação. Estava desconfortável com aquilo. Não sabia como reagir.

Bulma passou as instruções ao empregado robô pelo interfone e desligou.

- Bom, agora que está melhor, preciso ir ao escritório resolver algumas papeladas da empresa. Essa vida de garota linda e genial é difícil! – Disse Bulma com as mãos na cintura e com ar brincalhão. Ela saiu do quarto e fechou a porta. Mas de supetão a abriu novamente – Mais tarde eu volto pra checar como está, tá bem? – Sorriu e fechou a porta novamente.  

Vegeta ainda encarava a porta, mudo, perdido. Colocou os pés no chão e encarou a janela ao lado da cama. Alguém bateu na porta. Era o empregado robô com o almoço. Não somente um, mas três empregados robôs, cada um com duas bandejas enormes de comida, que foram deixadas na mesa perto da porta. Os robôs saíram e Vegeta sentou-se para comer. O cheiro da comida o deu consciência do quanto realmente estava com fome. Muita fome. Vegeta comeu quase toda a comida que foi trazida. Certa de 1 hora depois os robôs voltaram para recolher os pratos.

Vegeta ficou em seu quarto o resto da tarde.

~~~~~~~

Yamcha estava na sala com Oolong e Pual, assistindo TV. Sra. Brienfs ajudava o empregado robô a colocar a mesa para o almoço. Sr. Brienfs estava lendo o jornal perto da janela enquanto fumava seu cigarro. Bulma tirou o maço do bolso e juntou-se ao pai, fumando perto da janela.

- Bulma, querida, como está Vegeta? Ele já acordou? – Disse Sra. Brienfs em tom preocupado.

- Sim, mamãe. Vegeta já acordou e pedi que levassem seu almoço no quarto. Ainda parece meio debilitado, mas é forte, logo logo voltará ao normal. – disse de forma despreocupada.

- Pelo tamanho da explosão, só sendo muito forte mesmo para sobreviver. Esses saiyajins realmente são criaturas impressionantes. – comentou Sr. Brienfs.

- Impressionantes e perversos. Só de pensar naquele cara eu já me arrepio todo! – Soltou Oolong.

- Acho que ele não é mal, só não conhece outra vida. – Disse Bulma, pensativa, vendo a fumaça de seu cigarro formar espirais no ar.

- Não é mau??? Ele quase matou todos nós só para ficar com a Terra! – Oolong disse indignado.

- Mas não matou, se voltou para o nosso lado e foi de muita ajuda.

- Ah, entendi! Agora você virou enfermeira e advogada do Vegeta?– Oolong adorava ser inconveniente e irritante.

- Não fala besteira, seu imbecil! – Bulma apagou seu cigarro com raiva. – Você não sabe de nada! Eu só tava cuidando dele igual cuidaria de qualquer um de vocês! – E seguiu para ajudar a mãe.

O almoço foi servido e correu tranquilo.

Enquanto os robôs retiravam a mesa, Bulma foi com Yamcha para seu quarto.

- Ai, meu kami sama, tenho tantas coisas para fazer mas to com tanta preguiça. – disse Bulma se jogando na cama e se espreguiçando.

Yamcha sentou-se ao seu lado na cama.

- Eu tinha pensado da gente ver um filminho agora de tarde e à noite irmos àquela boate nova que abriu aqui na Capital. - Yamcha dizia com um ar dengoso, como se pedisse por atenção e carinho.

- Eu to looooouca pra ir naquela boate! Mas o filme agora de tarde vou ter que pular. Eu to cheia de papéis para despachar para a fábrica, não posso deixar para amanhã.

Bulma levantou-se, deu um beijo em Yamcha e seguiu para o laboratório do subsolo, onde fica seu escritório. Passou a tarde lá.

Por volta de 19h, Bulma já havia terminado grande parte do trabalho e carimbava os últimos projetos quando Yamcha bateu na porta.

- Bulma?

- Oi amor, já acabei aqui. Vamos na boate?

- Por mim, sim. Vamos então? - perguntou Yamcha com insegurança

- Claro! Vou me arrumar! Oolong e Pual vão também?

- Vou chamar eles. Não tinha falado com eles ainda pq não sabia se você realmente ia querer ir.

- Eles subiram. Yamcha foi em direção a sala, onde Oolong e Pual jogavam cartas com o Sr. e a Sra. Brienfs. Bulma seguiu em direção aos quartos. Antes de ir para seu quarto se arrumar, passou no quarto de Vegeta e ouviu pela porta, apenas para checar se ele nao estaria dormindo, mas ouviu a TV ligada. Bateu na porta e ouviu um “Entra” mal humorado vindo de dentro do quarto.

- Hey Vegeta, como esta? - disse Bulma entrando no quarto e fechando a porta atrás dela.

- Bem. Esses ferimentos insignificantes não são nada. - disse Vegeta com impaciencia. Já havia ficado em estado muito pior do que aquele e não teve tanta preocupação ao seu redor.

- Que bom! Se você estivesse 100% eu até te chamaria para ir à boate com a gente, mas acho melhor você descansar por mais essa noite. Você prefere que eu fique para te ajudar? - disse Bulma em tom atencioso

- Não seja idiota. Não preciso de ajuda. Já disse que estou bem. E eu não iria a uma coisa inútil dessas. - Vegeta disse em tom seco e ríspido

- Olha aqui Vegeta, não precisa me tratar assim não. Eu sou uma dama e te ajudei muito nesses dias que ficou de cama. Ah, eu hein, vê se pode uma coisa dessas, eu, uma mulher linda e inteligente aguentando patada de um sayajin maluco… - disse Bulma enfurecida enquanto saia do quarto e batia a porta ao sair.

- Ela seguiu para o seu quarto e entrou no banho. Algum tempo depois, ouviu a porta do banheiro abrir e logo viu Yamcha.

- Pual e Oolong vão conosco.

- Ótimo! Vai ser uma noite divertida. Só espero que Oolong não me faça passar vergonha. - disse Bulma já desligando o chuveiro e se enrolando na toalha. Os cabelos molhados caiam nos ombros e um leve rubor marcava as bochechas devido à água quente. Bulma percebeu o olhar de Yamcha sobre ela. Ela sabia reconhecer aquele olhar. Bulma parou em frente à pia do banheiro e começou a escovar os cabelos.

Yamcha foi se aproximando de Bulma, a abraçou por trás e beijou seu pescoço. Bulma sabia onde aquilo levaria. Se virou, ficando de frente para Yamcha, que logo a puxou, colando seu corpo ao dela e a beijando com paixão. Bulma se entregou. Eles seguiram para o quarto e o sexo foi maravilhoso como sempre.

Bulma se espreguiçou na cama enquanto Yamcha seguiu para o banheiro, ligou o chuveiro e tomou um banho rápido. Bulma estava de hobby no closet se maquiando quando ouviu alguém bater na porta. “Pela bagunça no corredor, devem ser Pual e Oolong”. Não deu outra.

- Você ainda está assim? Já são quase 21h! - Oolong já entrou reclamando.

- A boate só abre 22h! Estamos no horário certinho! Pare de reclamar! - disse Bulma já voltando para o closet

Yamcha saiu do banho, colocou a roupa e esperou na varanda com Pual e Oolong.

Bulma terminou de se maquiar, escolheu um vestido curto de seda em azul bem escuro, uma sandália de salto prata com pedrarias, um brinco grande de diamantes e uma carteira prata de mão. Saiu do closet, abriu a porta da varanda e viu todos os olhares vindo em sua direção. Três queixos caídos. Bulma agiu como se não tivesse reparado. Abriu sua bolsa, tirou um cigarro e o acendeu, encostando-se no parapeito.

- Nossa, Bulma, você ta linda! - Pual, educado e carinhoso como sempre, disse se apoiando no ombro de Bulma

- Obrigada, meu bem! - Respondeu Bulma, dando um beijinho na bochecha de Pual

- Então vamos né? Já tá todo mundo pronto! Essa espera toda me deixou mais cansado do que a boate vai me deixar. - disse Oolong já indo em direção a porta.

Os quatro seguiram caminho pelo corredor, brincando e rindo, passaram pela sala em direção ao elevador. A porta se abriu, Vegeta estava subindo e não prestou atenção no caminho. Bulma, distraída, também não olhou dentro do elevador antes de entrar. Se chocaram. Vegeta não sofreu impacto. Bulma quase caiu para trás, mas os braços do sayajin envolveram sua cintura, puxando ela levemente para perto dele, mas a soltando no mesmo instante em que ela estabelece o equilíbrio.

- Ouch! HEY! - soltou Bulma no susto

Vegeta a olhava admirado mas sua expressão não vacilava. Nunca havia visto terráquea mais bonita.

- Olha para frente, garota! - disse Vegeta desviando dos demais e seguindo seu caminho para seu quarto.

Bulma limitou-se a olhar feio para Vegeta enquanto ele se afastava.

- Não liga para ele, Bulma. Vamos indo. - disse Yamcha, dando a mão para Bulma e entraram no elevador.

 

Já no carro a caminho da boate, os meninos brincavam e riam sobre apostas de quem beberia mais shots e quanto tempo levaria até Oolong apanhar por ter cantado a mulher de alguém. Mas a mente de Bulma repetia em sua cabeça a cena do elevador. As mãos de Vegeta em sua cintura, seus corpos mais próximos do que nunca antes, tanto que pôde sentir sua respiração. O devaneio não passou despercebido por Yamcha, que colocou a mão em seu joelho, a despertando.

Chegaram na boate e por estarem com Bulma, um camarote foi liberado para eles. Baldes com variadas bebidas estavam nas mesas altas e eram reabastecidos frequentemente. Oolong desceu para a pista para ver se dava sorte com alguma mulher. Quando voltou, trouxe consigo um grupo de umas seis pessoas que estava junto com a garota que tinha descolado. Bulma não se incomodava nem um pouco. O camarote era muito grande para 4 pessoas mesmo. Ela dançava perto da beirada do camarote e chamava atenção de vários homens. Yamcha ficava por perto, dançando com ela, para contensão, para verem que ela estava acompanhada.

A noite foi muito divertida. Fizeram aposta de shots. Riram e dançaram até as pernas doerem. Oolong passou mal de tanta bebida e teve que ser carregado para fora. Assim que saíram da boate, um cara mal encarado e parecendo bêbado parou no caminho deles.  Yamcha carregava Oolong no colo. O porquinho mau tinha condições de andar.

- Vocês conhecem a Brianna? - disse o homem

- Brianna delícia! Brianna tetuda! Brianna meu benzinho! - Disse Oolong em meio a soluços encachaçados e no final ainda fez um biquinho como esperasse um beijo.

- Brianna, minha mulher! - o homem enfurecido jogou a lata de cerveja no chão e partiu para cima de Yamcha e Oolong.

Yamcha, pego de surpresa, conseguiu apenas esquivar dos golpes lentos e descoordenados do grandalhão recuando até a porta da boate onde um segurança se meteu e segurou o homem. Ao mesmo tempo, o grupo que estava com eles no camarote saiu, inclusive a tal Brianna, que ao ver o homem que arrumava confusão, tentou voltar para dentro mas foi barrada por outro segurança. Os caras do grupo se distanciaram, as mulheres se esconderam atrás de Yamcha e o segurança segurava o homem que havia ficado ainda mais enfurecido ao ver Brianna. Bulma, vendo a situação por completo, resolveu agir. Pegou da carteira a cápsula de carro e a jogou.

- Yamcha, coloque Oolong e Pual no carro. - disse de forma séria e objetiva. - Você. - voltando-se para o grandalhão arruaceiro - Se recomponha homem! Não sei o que se passa entre você e essa moça, mas é óbvio que tem questões a resolver e nós não temos nada a ver com isso. Vá para casa, você não tem condições de uma conversa sensata no momento. Brianna, digo o mesmo para você. - O homem se acalmou, o segurança o soltou e sem dizer nada, atravessou a rua para um carro com outros rapazes, que ao que parecia, o aguardavam.

A tal Brianna olhava para Bulma como que em choque. - Obrigada. - sussurrou para Bulma enquanto se afastava com o restante de seu grupo.

Bulma entrou no carro e soltou um suspiro profundo.

- Bulma, isso foi incrível! - disse Pual animado

- Foi mesmo! Essa é a minha garota! - Yamcha pegou a mão de Bulma, entrelaçou seus dedos nos dela e sorriu orgulhoso.

Bulma sorriu para eles enquanto Oolong dormia bêbado no banco de trás, sem a menor consciência do que estava acontecendo.  

Chegaram de volta à Corporação Cápsula por volta das 4h da manhã. Enquanto atravessavam o jardim, Bulma viu uma luz acesa no andar de cima. Era do quarto de Vegeta. “Ele não está dormindo ainda? Já está tão tarde. Será que está bem?” E viu o sayajin sentado na sacada de sua varanda.

Levaram Oolong para dentro. Yamcha daria um banho gelado para ver se o porquinho reagia. Bulma aproveitou para checar Vegeta.

Bateu na porta do quarto dele e não houve resposta. Bateu de novo e a porta abriu-se abruptamente, assustando Bulma.

- O que quer? - disse Vegeta com cara de poucos amigos. Era difícil manter a cara fechada com Bulma linda daquele jeito.

- Só vim checar como está. - dando um passo para trás com o susto e dizendo de forma suave.

- Por que? - Vegeta havia se martirizado com essa pergunta durante a noite toda.

Aquela pergunta pegou Bulma de surpresa. Não sabia exatamente porque, mas se sentia responsável por ele.

- Ué, você sofreu um acidente terrível. Quase tirou sua vida! Fiquei preocupada.. Já está tarde, vi sua luz acesa, achei que pudesse estar precisando de algo.- disse timidamente.

- Não preciso da sua preocupação. Já estou completamente recuperado. - respondeu friamente. O que quis dizer era que estava bem e que ela não precisava se preocupar, mas não sabia dizer isso de forma suave.

- Você não consegue ter uma conversa normal como uma pessoa civilizada? Nem com quem está só tentando cuidar de você? Seu lunático! - Bulma enfurecida seguiu para seu quarto batendo os pés.

Vegeta fechou a porta sem nada dizer.

Bulma seguiu pelo corredor até seu quarto, onde Yamcha já a aguardava. Bulma tomou uma chuveirada rápida e deitou-se com Yamcha. Só quando deitou é que percebeu o quanto estava cansada. Mas não dormiu imediatamente como Yamcha, que já roncava alto em um sono profundo. Aquela pergunta de Vegeta martelou em sua cabeça. “Porque ela estava tão preocupada com ele?” a resposta automática que vinha em sua mente era “Porque ele é um hóspede e devemos cuidar bem de quem recebemos”. Não. Isso havia aprendido com sua mãe mas era mais que isso. “Porque ele foi um dos guerreiros que ajudou a salvar a Terra, nada mais justo do que tratá-lo bem?” Pode ser.. ele não chegava a ser ainda um amigo ou parte do grupo, ou era? Ela simpatizava com o sayajin. Só queria o seu bem. Ele lhe parece ser um cara muito rancoroso, com uma vida muito dura desde muito cedo. E aquele orgulho que só dificulta tudo. Mas algo a dizia que bem no fundo, ele só vivia no medo de ser machucado e usava muitas armaduras. “Nossa que analise profunda! HAHAHAHAHAHA”  Um grande bocejo a relembrou do horário. Se aconchegou com Yamcha e dormiu.

 


Notas Finais


Assistir: http://www.animeai.net/45090.html

A família Briefs instalou várias cápsulas casa em todo o seu quintal para acomodar confortavelmente todos os hospedes. Quando Vegeta estava em casa, não saia dela. Só era visto quando sentava-se no jardim sozinho e observava as atividades dos jardineiros, dos nameks ou dos próprios terráqueos que passavam pela rua. Bulma se aproximou três ou quatro vezes dele em um desses momentos, para checar se estava tudo certo e convidá-lo para o jantar. Ele nunca ia. Sem muitas palavras trocadas.

Assistir: http://www.animeai.net/45092.html

http://www.animeai.net/45094.html

http://www.animeai.net/45096.html

http://www.animeai.net/45098.html

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OS DEVIDOS CRÉDITOS DE IMAGEM:
O Vegeta foi feito por iVAN TAO (https://br.pinterest.com/pin/516084438534700712/)
A Bulma foi feito por Sun Stark (http://a-warrior-z.tumblr.com/post/135552523519/sun-stark-bulma)
A Corporação Cápsula de fundo peguei no google mesmo (http://pt-br.dragonball.wikia.com/wiki/Corpora%C3%A7%C3%A3o_C%C3%A1psula)
A foto do meu perfil é de ilaBarattolo (https://br.pinterest.com/pin/399272323200511539/)


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