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História A História de Bulma e Vegeta - Capítulo 2


Escrita por: dmfreitas

Capítulo 2 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction A História de Bulma e Vegeta - Capítulo 2

CAPÍTULO 2

 

O relógio ao lado da cama marcava 10h32 quando Bulma abriu os olhos. Uma leve dor de cabeça de ressaca a incomodava. “Nada que um bom café da manhã não resolva”. Bulma fugiu dos braços de Yamcha devagar para não acordá-lo. Trocou de roupa, colocando uma blusa da Corporação Cápsula e um short jeans, e seguiu para a sala, onde o café da manhã era servido normalmente na grande mesa perto da varanda.

Pual e Sra. Briefs estavam no sofá da sala conversando sobre as docerias e planejando um tour para conhecer todas. O Sr. Briefs via tv distraidamente, participando de vez em quando do tal roteiro pré-diabético. Ao que parece, Oolong ainda não tinha acordado. Bulma viu o sol brilhando forte do lado de fora e viu Vegeta na varanda, com uma caneca de café, parado ao lado da porta. A mesa do café ainda estava posta. Bulma pegou uma caneca de café e alguns pãezinhos recheados e foi para a varanda.

- Bom dia! - disse timidamente ao passar por Vegeta e sentou-se em uma espreguiçadeira que tinha um ombrelone bem posicionado. O dia estava claro e batia um vento agradável. À sombra, o clima estava perfeito.

Vegeta respondeu Bulma apenas com um aceno de cabeça e a observava de canto de olho, enquanto ela comia. Ao acabar, continuou seu café e tirou do bolso o maço de cigarros.

- Por que fica usando essa coisa fedorenta? - soltou rispidamente

- Han? Isso? - Bulma indagou enquanto acendia o cigarro. - Porque relaxa. Me ajuda a manter a cabeça focada e.. bom.. sei lá.. eu gosto. - riu-se e deu uma tragada - Quer tentar?

- Não. - disse Vegeta dando um grande gole em seu café

- aaah vamos Vegeta. Não tem nem curiosidade? - Bulma se aproximou de Vegeta e estendeu seu cigarro para ele.

Vegeta a olhava com desconfiança mas aceitou o desafio. Pegou o cigarro da mão de Bulma.

- É só puxar um pouco de fumaça, segurar na garganta, puxar um pouco de ar e levar tudo pro pulmão. Depois é só fazer como respira normalmente. Enche o pulmão e depois solta. - disse risonha

Hesitou por um segundo e logo seguiu as instruções. A fumaça quente irritou sua garganta e seu pulmão a rejeitou imediatamente, seguido de uma crise de tosse. Bulma gargalhava. Ela sabia que isso aconteceria. Vegeta jogou o cigarro para longe, irritado. Bulma pegou outro no maço e o acendeu. Tragou na frente de Vegeta, provocando, como se fosse uma simples tarefa que ele não conseguia executar.

- Do que está rindo, mulher? O gosto disso é ainda pior do que o cheiro. - Vegeta virou seu café de uma única vez e colocou a caneta na mesa da varanda.

- É sempre assim na primeira tentativa, hahahah. Depois você se acostuma. A sensação compensa o restante. Nada se compara à sensação de um cigarro depois de um café, de sorvete ou de sexo. - Bulma sorria divertidamente.

- Hunf. Que mulher vulgar. - Vegeta bufou e cruzou os braços.

Bulma deu de ombros e se afastou, debruçando-se na sacada para ver o jardim. Fumava despreocupada e o café já havia sumido com a sua dor de cabeça.  

- A cápsula já está pronta para voltar ao treino?   

- Não.  - Bulma disse despreocupada

- Como assim “não”? Meu treino precisa ser retomado hoje! - Vegeta projetou-se em direção à Bulma.

Ela se virou para ver o sayajin. - Meu pai já encomendou as peças. Elas chegam em 5 dias e precisamos de mais 5 dias para os reparos.

- DEZ DIAS? NÃO POSSO FICAR 10 DIAS SEM TREINAR! - enfurecido.

- Vegeta? Posso te perguntar uma coisa? - disse Bulma calmamente. O punho cerrado no ar e os dentes rangendo do Sayajin pareciam não alterar em nada o humor de Bulma.

- O que é? - Vegeta, pego de surpresa, ficou desconfiado

- Você atingiu o nível de Super Sayajin, não é? Por isso que a cápsula explodiu não é?

Vegeta hesitou por um momento, cruzou os braços e assumiu uma postura confiante

- Sim.

- Que incrível! Meus Parabéns! Vocês, sayajins, são uns lunáticos, mas não tem como negar que são incríveis. - Bulma deu a última tragada em seu cigarro e foi até a mesa para depositar o cigarro no cinzeiro em cima da mesa. - Mas então vou ter que fazer um reforço na blindagem da estrutura. E pode deixar que guardo seu segredo. - Soltando uma piscadela para Vegeta - Acredito que um treino em solo terrestre não mudaria muita coisa para você agora. Por que não tira esses 10 dias para descansar e, sei lá, fazer o que quiser, conhecer a cidade. Mamãe e Pual estão marcando um tour para visitar todas as docerias dessa capital, não quer ir com eles?

- As condições deste planeta medíocre não me propiciaram o treinamento adequado, com certeza. - Vegeta teve que concordar com ela, e, na verdade, até se impressionou por ela entender algo sobre condições de treinamento, mas as vezes ela falava tantas asneiras irritantes. - Mas eu não estou nem aí para doces ou essa cidade. Preciso da cápsula o mais rápido possível!

- As condições deste planeta medíocre não impediram que Goku chegasse a Super Sayain. - Nesse momento Yamcha entrava na varanda junto com Pual e uma bandeja de guloseimas.

- Para nós, Sayajins, indifere o planeta que estamos, mas podemos perceber o quanto um planeta ajuda nos treinos baseado nos habitantes dele e ao que parece a Terra não gera grandes guerreiros. - disse Vegeta voltando-se para retornar para dentro de casa.

- O QUE QUER DIZER COM ISSO? Se me lembro bem, você e seu outro amigo tiveram um belo trabalho para conseguir nos vencer.

- Para vencer você? Se me lembro bem, você foi um dos primeiros a cair. Mas se quiser tirar a prova, pode vir, eu não vou nem suar. - Vegeta soltou uma risada, cheio de vontade que Yamcha quisesse comprar briga.

- ooooooookkkkkkk! - Vendo onde aquilo levaria e percebendo as intenções de Vegeta, Bulma se posicionou entre eles e abraçou Yamcha, o puxando para a mesa - O que é isso aqui? São amostras para o tour da consciência pesada?

Vegeta e Yamcha trocaram olhares desafiadores antes que Vegeta entrasse. Pual ria com Bulma enquanto ela descrevia tudo que teria que malhar se fosse a esse passeio doce.

O dia correu tranquilo e preguiçoso, como todo domingo deve ser. Oolong acordou quase na hora do almoço com uma ressaca violenta. Vegeta não apareceu para comer com os demais, não saiu de seu quarto o restante do dia. À tarde, uma maratona de filmes foi feita na sala com direito a pipoca, muitos doces e bagunça. Sr. e Sra. Briefs adoravam ver a casa cheia de gente e de barulho. Por volta das 20h, Yamcha, Pual e Oolong se despediram e foram embora.

A casa agora estava calma e silenciosa. Bulma aproveitou o silêncio raro para relaxar um pouco. Passou pela cozinha, pegou uma garrafa de vinho e uma taça, encheu sua banheira com sais de banho e tirou aquele momento só para ela. Fazia bem ficar um pouco só para reorganizar os pensamentos. Amanhã seria um dia cheio. Sua agenda de compromissos estava lotada. Mas não pensaria naquilo agora. Bebeu um grande gole de vinho e se acomodou na banheira. De repente uma imagem pulou de seus pensamentos: a trombada com Vegeta, suas mãos a envolvendo pela cintura, seu corpo junto ao dele, a respiração quente e doce do sayajin. “Eita! Recomponha-se Bulma! Eu hein!” Espantando a lembrança de sua mente e rindo de si mesma, Bulma reabasteceu sua taça e pegou uma revista que estava por perto. Ficou ali de bobeira por cerca de 1 hora e matou metade da garrafa de vinho. Saiu do banheiro, se vestiu com um pijama conjunto de seda de short e camisetinha. Sentou-se em sua penteadeira e preparou-se para dormir. Passou seus cremes, escovou os cabelos mas sua barriga roncou. Eram 22h. Dava tempo para um lanchinho. Colocou seu hobbie por cima do pijama, calçou suas pantufas, pegou a garrafa e a taça e se dirigiu para a cozinha. Chegando lá, alguém tinha tido a mesma ideia que ela. Vegeta estava com a cabeça dentro da geladeira, atrás de algo para comer. Bulma colocou a taça na pia e deixou a garrafa de vinho em cima da mesa. Vegeta a viu de canto de olho. Levantou-se, soltando um resmungo sonoro enquanto batia a porta da geladeira.

- Estava pensando em pedir algo para comer, o que acha de pizza, Vegeta? - Disse Bulma a caminho da porta.

- Hunf.. - Bulma ouviu como um “sim”.

- Legal! - Pegou o celular do bolso e ligou para uma amiga dona de uma pizzaria. Enquanto chamava, caminhou até a sala de estar e jogou-se no sofá. - Alô, Bel? Eu! Hahahah Como você ta? ... Que ótimo! Tá na pizzaria? Queria pedir! … Uma gigante de pepperoni, uma média de chocolate e uma Coca de 2 litros. … Sim, to com a família toda! Hahahaha … Mando sim! Pode deixar! Beijo nos pequenos! Beijo! - desligou o telefone, pegou o controle da TV na mesa de centro e começou a zapear os canais. Vegeta a acompanhou calado durante esse processo e sentou-se no sofá ao lado.

Bulma parou em um filminho besta, uma comédia romântica qualquer, para passar o tempo só.

- Ta brincando que pretende assistir isso né? - Vegeta encarava incrédulo à TV e quando olhou para Bulma, pôde ver muitas interrogações pairando ao seu redor.

- Qual é o problema? - Bulma o olhava com os olhos grandes, tentando entender o sayajin.

- Você não acha que eu vou ficar aqui vendo uma coisa sem sentido dessas, acha? - Vegeta explicou o melhor que podia. Na realidade, o impressionava de ter que explicar.

- Cruzes, ta bom, não sabia que comédias românticas te afetavam tanto assim.. - Bulma voltou a zapear pelos canais e parou em um programa de viagens..

- Nada me afeta, mulher. Mas não vou perder meu tempo com um filme ridículo como aquele. - Vegeta voltava a se acalmar e a se acomodar no sofá.

“Pode ir para o seu quarto se quiser, te chamo quando a pizza chegar” Pensou Bulma mas reconsiderou no mesmo instante. “É tão raro o Vegeta participar de algo aqui em casa. Talvez ele esteja querendo companhia mas não sabe se comportar direito ainda” . Bulma relevou e esticou-se no sofá, espreguiçando-se.

Os dois assistiam TV em silêncio, enquanto o apresentador visitava alguma ruína antiga e explicava a história do local. Sem aviso ou sinal, Bulma levantou-se e foi até seu quarto. Pegou sua bolsa que estava perto da porta e levou para a sala de estar. Vegeta a encarava enquanto ela voltava pelo corredor.

- Melhor deixar isso aqui por perto para quando a pizza chegar. - explicou Bulma deixando sua bolsa em cima da mesa de jantar e logo deitando novamente no sofá.

Permaneceram assistindo aquele programa por mais 15 minutos em silêncio até que Bulma resolveu expor uma questão que viera à sua mente.

- Vocês tinham isso lá no seu planeta, Vegeta? - Disse enquanto sentava-se e encarava o Sayajin com olhos enormes e curiosos.

- Do que está falando? - Vegeta a espiava de canto de olho, sem entender a que se referia

- Ruínas, programas de tv, noites de domingo.. essas coisas normais da vida. Ou vocês eram tipo um planeta inteiro em regime militar que não tinha emprego ou rotina ou , sei lá, doces, e vocês só treinavam o tempo todo? - a imaginação fluia livre pelos lábios de Bulma

- Não fale besteiras! É claro que tínhamos vida normal no meu planeta. Cada um tinha sua casa, suas funções. Mas todos cumpriam horas de treinamento. - Vegeta respondeu um tanto incomodado. Nunca tinha falado do seu planeta para ninguém.

- Vocês tinham feriados lá? Tipo, datas comemorativas importantes? - Bulma parecia uma criança curiosa descobrindo uma história nova.

- Mas é claro que tínhamos. A cada dois anos havia um torneio mundial para definir o grupo dos 5 mais fortes do Planeta. Uma vez por ano tinha o Dia de Luzes, onde as famílias se reuniam para festejar a mudança de ano. Feriados menores que faziam o comércio local não abrir e a maioria das pessoas não trabalhava. Normal.. O único evento maior do meu planeta era a Lua de 100 anos.

- Lua de 100 anos?

- Sim. A cada 100 anos uma lua cheia aparecia no céu do planeta Vegeta, trazendo nossa forma original Oozaru e simbolizando o encerramento de um ciclo. Um festival de 10 dias era realizado logo após uma lua de 100 anos, com muita comida, música e festa. Bom, eu só participei de um quando eu ainda era um bebê então não me lembro realmente como era. Só conheço a tradição. - Vegeta descrevia encarando a mesinha de centro à sua frente. Uma certa nostalgia o invadiu.

- Só de pensar em um planeta dominado por Oozarus eu fico toda arrepiada. Vocês tinham que reconstruir a cidade inteira depois, né? - Bulma esbugalhou os olhos imaginando tamanha destruição.

- Os sayajins que queriam se transformar, viajavam para os desertos, em áreas designadas para essa data. Os que não queriam, ficavam em casa, sem acesso aos raios da luz da lua. Normalmente havia festa nas casas nessa noite.  - Vegeta contava orgulhoso sobre as tradições do seu planeta. Bulma parecia realmente interessada em sua cultura.

- Vocês eram bem organizados então. E provavelmente nenhum outro ser tentava invadir o seu planeta,né? Imagina encarar um planeta cheio de sayajins lunáticos por batalha. Impossível ganhar né? - Bulma não pôde esconder certa euforia em pensar nas aventuras que se podia viver tendo tamanho poder.

- Não me recordo de nenhum registro de invasão ao Planeta Vegeta. - Vegeta disse um tanto orgulhoso mas logo sua expressão mudou. Tornou-se séria. Estava lembrando do maldito do Freeza e como tudo mudou depois que ele chegou ao seu planeta.

- O que foi, Vegeta? - Claro que isso não passou despercebido por Bulma.

Um silêncio longo se perpetuou no ambiente. Vegeta encarava o chão imerso em pensamentos, completamente distante, e sua expressão ficava cada vez mais séria, seu maxilar travado e músculos contraídos.

O interfone toca. Vegeta desperta. Bulma corre para atender. A pizza chegou. Pega a bolsa e entra no elevador, Vegeta a segue.

- Para que você ta descendo comigo?

- Você não vai conseguir carregar tudo sozinha.

Bulma não sabia se agradecia pela gentileza ou se o xingava por subestimá-la. Resolveu só ser legal.

- Claro que eu consigo! - Disse Bulma levantando o braço flexionado mostrando “todos os seus músculos”.

- HÁ! Não dura um segundo numa batalha! - Um Vegeta brincalhão surgiu pegando Bulma completamente de surpresa, fazendo-a abrir um largo sorriso. Vegeta a viu radiante. “Que mulher linda!” Um pequeno repuxo no canto esquerdo dos lábios do sayajin se formou. O elevador abriu-se no hall de entrada.

- Acho que consigo aguentar mais do que isso! Fui para Namekusei com vocês e voltei vivinha da silva! - Disse enquanto caminhava para a porta da frente.

- Pura sorte! - Vegeta acelera o passo para chegar à porta antes de Bulma.

Ele a abre, encara o entregador com a típica expressão mal encarada. Pega as caixas e a sacola das mãos do entregador sem dizer nenhuma palavra, vira de costas e segue para o elevador. Bulma aparece de atrás de Vegeta.

- Boa noite! - Bulma sorriu para o rapaz na porta. Entregou-lhe o dinheiro - Fica com o troco. - completou com uma piscadela.

- Obrigado! Boa noite para a senhora e seu marido. - O entregador sorriu e se foi.

Bulma ainda ficou na porta por um segundo antes de fechá-la. Riu da ideia de Vegeta como seu marido. Mas não contaria da confusão do entregador a Vegeta.

- Não vai subir, mulher? - Vegeta gritou de dentro do elevador.

- iiih ! - Bulma bateu a porta e correu para entrar antes que a porta se fechasse. - Cruzes, Vegeta! Podia ter segurado a porta para mim! Não precisava ter me feito correr! - Bulma franziu o cenho encarando o sayajin.

- Você é que ficou parada lá por 30 horas fazendo sabe-se lá o que! - Vegeta resmungou em resposta

O elevador parou no segundo andar. Vegeta seguiu para a mesa de jantar e colocou as caixas lá. Bulma seguiu para a cozinha, pegou algumas facas, um rolo de papel toalha e dois copos e voltou para a sala.

Como esperado, a pizza estava deliciosa.

- Já tinha comido pizza, Vegeta? Você não chegou a experimentar muitas coisas aqui na Terra né? - Disse Bulma voltando aos olhos curiosos.

- Você faz muitas perguntas. - dando uma grande mordida já finalizando a sua terceira fatia.

- Eu sou uma cientista! A curiosidade é da minha natureza. - respondeu recostando-se de volta à cadeira.

- Por isso se mete em tantos problemas e coloca tanto sua vida em risco. - Vegeta pegava outra fatia.

- E desde quando você se importa com a minha vida? - disparou Bulma.

- Não me importo. Mas me impressiona o quanto você não se importa. Sendo tão frágil e fraca. - Vegeta disse com a boca cheia.

- Hei! Eu não sou tão fraca assim! Posso não ter os músculos de vocês meninos mas meu cérebro compensa e muito! Eu sou um gênio! - Disse Bulma pondo-se de pé, irada, com os pulsos cerrados na mesa e cara de brava. Vegeta parou de comer e se encaram por alguns segundos. Bulma bufou e sua expressão começou a suavizar. Pegou uma faca limpa e abriu a caixa da pizza doce. - Além de ser mais inteligente do que todos vocês juntos, também sou muito mais linda! - Gargalhou e serviu-se de uma fatia de pizza de chocolate.

- E vulgar. - Vegeta seguia para a próxima fatia de pepperoni, não parecendo perto de estar satisfeito.

Bulma mostrou a língua para Vegeta como uma criança.

Terminada sua pizza de chocolate, Bulma catou o maço de cigarros e o isqueiro dentro da bolsa. Abriu a porta da varanda e encostou-se no batente. Encarava o céu azul escuro estrelado e a fumaça espalhava-se rapidamente no ar.  Era uma noite agradável. Bulma resolveu aproveitar aquele ar noturno e foi até a sacada da varanda. Apoiou-se na sacada e o vento trouxe junto o aroma vindo da estufa da Sra. Briefs. Bulma curtia seu cigarro imersa em pensamentos sobre as estrelas. Quando voltou-se para entrar novamente, Vegeta já não estava na mesa. “Ele foi dormir?”

- EU NÃO ACREDITO QUE O MAL EDUCADO DO VEGETA COMEU, LARGOU TUDO AQUI E FOI DORMIR! - Bravejou Bulma.

Desligou a TV da sala, catou tudo da mesa e levou para a cozinha resmungando alto. Queria mais é que o sayajin ouvisse.


Vegeta olhava Bulma debruçar-se na sacada da varanda com seu cigarro. Ele queria ir lá estar com ela, descobrir o que se passava na cabeça dela. Aqueles olhos aventureiros encaravam as estrelas como se as desejasse. “Mas o que está acontecendo comigo?” Perguntava-se com raiva. Resolveu ir embora. Pegou mais algumas fatias de cada pizza, reencheu seu copo e foi seu quarto. Lá teria paz para comer ao invés de ficar sendo invadido por pensamentos absurdos e incoerentes. 



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