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História A HISTÓRIA não contada - Jiraiya/Tsunade - {...} único;


Escrita por: flordelaranjeira

Notas do Autor


Hi amores, como vocês estão? Trouxe um mimo pra vocês!
- Primeiro, essa one é dedicada a uma pessoa que tem todo meu coração, minha princesa @shinra_tensei_
- Segundo, desafio dado de One’s e desafio entregue né? Rsrsrsrs. Tá entregue Sis. @aomgroovy. Espero que gostem!

Aproveitem sem moderação! Esse momento é um dos spin off de Prelúdio também, aproveitem e peguem no ar esse momento que acontecerá aqui.

Capítulo 1 - {...} único;


Fanfic / Fanfiction A HISTÓRIA não contada - Jiraiya/Tsunade - {...} único;

Por Jiraiya. 

Eu jamais me cansaria das fontes termais daqui, Konoha é sem dúvida o melhor lugar que existe, o único inconveniente é que atualmente era muito mais fechada e dificultava minhas pesquisas. 

Terminei de vestir minhas roupas e fiquei distraído me olhando no reflexo do espelho, realmente Orochimaru tinha razão sobre o “tratamento” estético, parece que tenho 30 anos novamente, Yma disse que deveria cortar os cabelos  e testei o novo visual hoje, acho que ainda dou pro gasto. Chequei a hora e só aí me dei conta que tinha me atrasado para o jantar de formatura de Mitsuki, já são quase 23:30pm, não deve ter mais ninguém lá. 

Sai apressando e passei pela frente da residência e tudo estava calmo, sem luzes acesas ou qualquer movimentação. Parece que acabaram muito cedo por aqui. Cadê o fogo da juventa como diria Guy?

Que droga! Prometi a Mitsuki que viria, agora o moleque vai continuar achando que dou preferência para Akira. — Esbravejei sozinhoNão iria achar nada aberto para comprar aquela hora, mas também na parte leste da cidade ainda possa ter alguma coisa. Apressei o passo e encontrei as duas. 

Shizune e Tsunade sentadas em uma pequena pracinha, bebendo. 

Tsunadeee! — Gritei como sempre para irritá-la. 

J-Ji-jiraya! — Nunca vi a loira me olhar daquela forma assustada, piscava um olho e franzia a testa incrédula. — É você mesmo? Mas como? 

Dei uma repaginada. Gostou? Deveria ir conversar com Orochimaru, está na hora. 

Ficou ótimo, muito bom! — Disse Shizune cutucando ela, meu ego inflou esperançoso mas logo ela o explodiu com sua agulha do desprezo. 

Tanto faz, deveria ir procurar ele mesmo. — Voltou a postura inicial. 

Acabei me atrasando para ir ao jantar. Estava.. 

Em uma de suas pesquisas, eu sei. — Parecia irritada. 

Pera aí, você disse Orochimaru? 

Sim. Tem alguma coisa muito estranha com ele, parece que não é ele. — A outra concordou e ofereceu um pouco de saque, agradeci. 

E onde está Yma? — Algo não cheirava bem pela feição delas. 

Não sabemos, mas acho que agora só você conseguiria falar com ele e aconselho que vá rápido. 

Yma longe de Orochimaru, isso é impossível, aqueles dois podem ser o casal mais improvável que já vi, mas se eles tem algo que a maioria das famílias não tem e invejam é o amor. O que foi que ele fez? Yma é uma mulher incrível, faz tudo que está a seu alcance e até mesmo fora por eles e principalmente por ele. Me despedi da dupla e parti imediatamente para o esconderijo. 

Quando cheguei na entrada avistei Yamato assustado e os demais recuando. 

O que foi capitão? — Indaguei me abaixando a seu lado, parecia preocupado. 

Ele está quebrando tudo lá dentro. — Disse explicando enquanto apontava para algumas coisas que foram arremessadas até mesmo para fora do lugar. 

Mas por que? E onde está os meninos e Yma? 

Chegou sozinho. — Problema dos grandes. 

Retratou o Hokage? 

Ainda não. Devo fazer isso? 

Não, fez bem. Me deixe conversar com ele. 

Vai entrar lá? É muito arriscado. 

Eu sou o único que consegue falar com ele quando está assim. — Levantei e fiz um sinal dispensados os outros, conhecia perfeitamente o gênio dele e alguma coisa deveria ter o irritado muito, a anos ele não é explosivo desta forma. 

No imenso corredor ouvi os barulhos de coisas sendo destruídas, Suigetsu vinha em minha direção correndo, nem se deu ao trabalho de tentar explicar algo pela cara de pânico que tinha, e logo depois a ruiva Uzumaki. 

Não entre lá Jiraiya-sama! O rosto dele, ele está desfigurado, tem chakra voando por todos os cantos. — Tentava explicar com as mãos e gestos. 

O que foi que deixou ele assim? — Não diga aquele nome, não sei o que faria. 

Yma. — Era o que temia. O que pode ter acontecido de tão grave entre esses dois? Mandei que a garota saísse e continuei até o laboratório. 

Encontrei tudo quebrado, líquidos, tubos de ensaio, cobras e a eletricidade piscando em contato com os fios expostos. E lá estava ele, caído em um canto, sem luzes só aquela olhos de serpentes vivos. Se fosse qualquer outro já teria morrido só com a cena medonha. 

O que você quer Jiraiya? 

Eu sei que me atrasei um pouco para o jantar mas isso não era motivo para tanto. — Tentei dispersar o clima, mas foi inútil, por precaução mantive uma boa distância e peguei um resto de cadeira se que é posso chamá-la assim, para me sentar. — O que foi que você fez? 

E por que acha que fui eu? 

É óbvio, cadê ela? — Se manteve em silêncio, apenas ouvi algo mole ser jogado no chão acompanhei o barulho e encontrei restos de pele, ele tinha arrancando a pele do rosto, ele e essas coisas bizarras. — Não entendi como isso responde a minha pergunta. 

Como se sentiu quando foi rejeitado pela Tsunade? — Pelo tom da voz sabia a que caminho as coisas tomariam, ele não era o tipo de pessoa que costumava conversar sobre esses assuntos, mas quando fazia era como um buraco negro. 

Péssimo, mas aceitei, sabe que torço pela felicidade dela e escolhi amá-la de longe. 

Não seja hipocrita, só vive desta forma porque ela não te quis, com sua verdadeira forma. Pelo visto o que aconteceu entre os dois deve ter sido intensa. — Como você se sentiu naquela noite, que ela te quis sendo outro? Como se sentiu quando ela não foi capaz de amar sua verdadeira aparência. 

Me senti amado, mesmo que daquela forma. Isso apenas mostrou que existia uma parte dela que sempre quis a mesma coisa que eu. Mas ela nunca irá saber de verdade quem era aquele homem e foi melhor assim. 

Ela quis a farsa? A história não contada a ela?— Suspirei recordando daquela noite, da melhor noite que já tive até mesmo em sonhos, por um momento fui amado por ela e isso me bastou. Não é verdade que nosso coração sempre encontra uma forma de unir duas almas ligadas pelo fio vermelho do destino? 


Por Tsunade. 

Já disse Shizune, não sinto nada por ele, Jiraiya é apenas um bom e velho amigo, não seja irritante. — Não iria despistar aquela garota, acabei ficando atordoada com a aparência jovial dele. 

Lembro muito bem de como você ficou quando achamos que ele tivesse morrido. Deveria dar ao menor uma chance. 

Você quer comparar uma coisa com a outra? Por favor. Vá buscar mais uma garrafa de saque, para ocupar a sua e a minha cabeça. — A tirei dali com a desculpa da bebida, Shizune era esperta demais e poderia me comprometer,  mas a verdade é que a muitos anos não saia da minha cabeça aquele noite.   

(...)

Na segunda grande guerra ninja, descobri muito mais sobre meu interior do que só apenas de meus poderes, ou que era uma excelente ninja. Títulos honrosos não se comparavam ao que vivi naquela noite que para mim foi cravada a brasas em meu coração. 

Exaustos das extensas viagens, estadias precárias e batalhas, em uma noite incomum de lua cheia pretendíamos acampar perto de uma pequena vila, Orochimaru descobriu sobre uma planta curativa que poderia ser usada nos ferimentos de todos. Uma camponesa vendo nossas bandanas mais que prontamente nos ofereceu estadia em sua casa, os três aceitaram de bom grado, me sentia tão cansada que poderia dormir em pé. 

Em semanas era a primeira vez que dormia longe deles, vi aquela coberta macia e me joguei nela imediatamente. Fiquei tão animada com a chance de dormir em algo quente e confortável que não pregava o olho, do outro lado do quarto ouvia resmungos dos dois. 

Vamos Orochimaru, tem uma casa de jogos  logo ali. 

É um bordel Jiraiya. — Resmungou o moreno cansando. 

Aonde esses dois pensam que vão? Estamos em guerra, não vou deixar eles sairem é perigoso. Pisei firme no chão na direção deles e quando abri a porta do quarto ao lado só encontrei a cortina voando com o vento que entrava da janela aberta. Percorri o caminho até o vilarejo, era pequeno mas bem iluminado e movimentado. Como as pessoas podiam? Se divertiam mesmo sabendo que uma guerra acontecia não tão distante delas? 

Procurei em algumas casas suspeitas até entrar em uma que chamou minha atenção, uma casa de jogos. Eu e a jogatina não éramos amigos. Mas se eu entrasse seria tão inconsequente quanto os dois, não posso me dar ao luxo disso. Seja resistente Tsunade. 

Depois de já ter pedido três vezes resolvi beber um pouco, não deveria ter caído na tentação, mas não fui imbecil, mudei minha aparência para de uma mulher de cabelos brancos e de pele morena, o que diriam de mim em Konoha se soubessem disso ? 

Voltei para a mesa de jogos e agora um homem de cabelos castanhos e lisos, pele bronzeada e lindos olhos negros como um carvão, também tentava a sorte, ficamos ali vendo os mais velhos roubarem nosso dinheiro e mais uma jogada teria que encerrar. 

Acho que a sorte não está ao nosso lado. — Largou os dados risonho.  

Eu acho que não. — Era a primeira vez em muito tempo que me sentia acanhada desta maneira perto do sexo oposto, seus olhos queimavam como brasas me analisando acompanhados de um sorriso gentil. Dito e feito, última rodada de tragédias. 

O que acha de uma bebida? Ainda consigo pagar uma. — Concordei e fomos para o balcão de madeira improvisado, a ponta de nossos dedos se tocaram quando a bebida foi servida, causando uma corrente de eletricidade intensa e não só eu tinha sentido. — Então você é daqui? 

Não, sim na verdade sou daqui. — Não podia falar a verdade caso contrário estragaria meu disfarce. Jogamos conversa fora, parece que ele era um escritor autônomo que viajava falando sobre coisas que vivenciava. — Você escreve romances então? — Perguntei quando a porta da velha casa se fechou e fomos caminhar, suspeitei ter visto uma cobra de Orochimaru passar próxima a nós e o empurrei não direção contrária. 

Tudo bem? 

Sim, só vamos por este lado. — Não me falta nada, aqueles dois aparecem e destruírem a única conversa decente que tenho a meses. O homem era divertido, tentei recordar a quem ele lembrava. Caminhamos até uma enorme floresta, enquanto ele falava de sua musa inspiradora, confesso ter ficado um pouco enciumada por saber que ainda existem homens tão apaixonados a ponto de escrevem sobre seu grande amor, mas no final descobri que não era correspondido. Isso me fez lembrar de Dan, um vazio enorme que nunca iria sumir e nem diminuir. 

Caminhos tanto que precisemos sentar, a noite era gelada mas linda. Me chamou atenção e que ninguém tinha questionado o nome um do outro. Mas não seria eu que faria aquilo. 

Cuidado, uma aranha. — O inseto parasita caminhava em meu ombro, enorme e peluda. Eu iria esmaga-la, mas não a fiz, foi bom sentir que alguém cuidava de mim, mesmo que não precisasse. Ele a tirou com cuidado e a colocou na grama. — Não tem medo de aranhas? 

Não, nem você pelo jeito. 

São animais incríveis, mas são presas fáceis para os sapos.  

Obrigada. Por me proteger. — Na verdade eu não precisava disso, mas qual mulher não quer ser protegida? 

É o mínimo que posso fazer por você, já que dispôs do seu tempo para conversar comigo. A algum tempo queria desabar sobre tudo.. — Seu olhar mirava a lua, alguns vagalumes começaram a voar e deixou todo o lugar verde intenso. Até um vir e pousar no meu nariz, o homem me olhava rindo para o meio do meu rosto. — Parece que até os animais querem tocar você. 

Engoli seco a confissão entrelinhas dele, até os insetos, ele também queriam me tocar ? Antes que pudesse formular uma pergunta, seu olhar foi se aproximando cada vez mais até nossas bocas ficarem cm uma da outra. 

Você quer me tocar? 

Eu deveria? 

Sim. — Que boca quente e macia, depois de Dan nunca mais toquei qualquer lábio, me fechei para o universo, mesmo depois de tantas investidas de Jiraiya eu não poderia aceitar, éramos companheiros e amigos, além disso ele era um mulherengo e jamais mudaria. Mas porque estava pensando nele? Beijando um homem tão encantador? Abandonei aquela culpa ou qualquer que viesse e me entreguei ao momento, ele tomou todo cuidado ao se aproximar tocando meu ombro e aproximando nossos corpos. 

Suas mãos eram curiosas e habilidosas, mas parecia tentar se conter e não extrapolar nenhum limite, nos perdemos em minutos de carícias e toques. Porem, senti a necessidade de meu corpo, ele queria avançar o sinal, eu não podia permanecer intacta para a vida toda, precisava conhecer aquelas sensações mais a fundo e me deixar levar pelos desejos da carne e do coração. Nosso corpos queimavam, era um pouco animalesco a forma que o ar em volta de nós acabava. 


Despertei ainda durante a noite e sozinha. Me senti uma completa tola, sai para impedir aqueles dois de comentar alguma burrice e fui eu quem fez. Vesti minhas roupas e no meio delas uma página de um livro rasgada com a seguinte frase: 

“Desculpe sair desta forma, mas acredito que seja o melhor para nós dois, mas saiba que minha única musa é você, não questione como ou porque.”

Voltei irritada e me sentindo a pior mulher do mundo, não pelo ato mas por não ter sido eu ou ter dito meu nome, talvez fosse isso o motivo de sua partida inusitada, mas seria mentira se falasse que não foi intenso e despertou algo forte dentro de mim, que era como se nossas almas estivessem conectadas pelo fio vermelho do amor. Dan sempre dizia isso, mas que burra Tsunade, você nunca mais o vera outra vez, ainda mais agora, voltando ela guerra. 

Foi o que pensei. 

Saímos cedo após um desjejum silencioso, Orochimaru era como de costume mas Jiraiya parecia elétrico e dei um soco em seu ombro para parar de tremer, pensei até que estivesse febril. 

Aonde vocês foram ontem? Não encontrei nenhum no quarto. — Eles se olharam como se soubessem de algo, Orochimaru apenas ouvia minhas reclamações sem dar importância alguma. 

Paramos próximo ao um ponto chave da floresta largamos nossas bolsas com armamento no chão para descansar depois da caminhada de horas, já se ouvia alguns barulhos da guerra, organizamos uma estratégia de ataque e cada um foi para um ponto alvo. Quando enfiei minha mão em busca de uma kunai na pequena bolsa, percebi que era a de Jiraiya. 

Esse pervertido esta trazendo esses livros para cá também ? — O puxei para jogar fora e ele caiu no chão aberto, em uma página que havia sido rasgado. 

Meu coração aumentou o nível de palpitação, o peguei imediatamente conferindo com o bilhete do estranho e ambos se completavam perfeitamente. 

Não pode ser. Sentei trêmula no chão. É claro que aquele homem me lembrava a alguém, como fui tão tonta. Tentei me recompor e voltar para o campo de batalha, Jiraiya jamais poderia saber que era eu, jamais. Essa história nunca seria contada, apenas em pensamentos seria revivida. Mesmo que me doesse saber que, sim, eu o amava e precisei perceber isso em meio a uma farsa. Que existia uma força maior unidos de uma maneira ou outra nossos corações. 

(...) 

Tsunade - Sama? Estou a minutos te chamando! — Pulei do banco assustada com Shizune que gritava e balançava a mão na frente do meu rosto tentando me tirar do transe. 

Aonde você foi? — Cruzei as pernas, fingido que pensava sobre a discussão de mais cedo entre Orochimaru e Sasuke. 

Buscar nosso saque.— Antes que sentasse no banco novamente e tentasse vasculhar minha mente com suas perguntas espertinhos dei outra tarefa.  

Pegou muito pouco, busque uma garrafa só para você. — Destampei o vidro e apenas fiz o que venho fazendo a anos, escondendo o que sinto pelos motivos desconhecidos ainda. 



Notas Finais


Esse casal hein, é muito meu neném viu? Gostaram?


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