História A história não contada - Segunda chance?

— Ela foi embora! – disse Harry triste. 

— Droga! Temos que avisar Dumbledore. – Alastor Moody mandou um patrono.

— Ela se sentiu ofendida, ela acreditou em mim. – falou Harry irritado, Sirius foi acalmá-lo. – Não! Deveríamos ter contado a verdade, ela deve estar se sentido enganada! A minha tia acha que eu não acredito nela... Dá próxima vez, só eu vou me encontrar com ela. – saiu junto com Hermione e Rony para o Expresso de Hogwarts sem se despedir de Sirius.

...

Aurora não imaginava que seu próprio sobrinho havia planejado aquilo sozinho, será que ele não acreditava nela o suficiente? Era uma pergunta constante em sua mente.

— Dumbledore deve ter feito a cabeça dele... Eu não vou fazer mal ao Harry, eu só queria abraçá-lo... um momento com ele sem ninguém por perto, ele é meu sobrinho.

— Bom, não diga que eu não avisei. Eu te dei várias possibilidades de que esse encontro não daria certo, afinal, ele é Harry Potter, é óbvio que ele vai estar sempre com alguém por perto, principalmente com essa tal de Ordem da Fênix que você disse ser uma organização criada por Dumbledore. Não quero te ofender, mas eu acho que devia ser mais esperta.

— Harry não pode acreditar em tudo que diz nos jornais, é tudo mentira, estão colocando o meu sobrinho contra mim! Aquela Rita Skeeter do Profeta Diário! – disse revoltada.

— Me diga a verdade: Você ainda é apaixonada por Sirius Black? – Saimon me encarou sério.

— O quê? Que bobagem é essa...

— Eu vi você olhando uma foto hoje quando acordamos, parecia um pouco nostálgica, depois, quando não estava por perto, fui verificar e vi que era Sirius Black na foto...

— Você anda me espionando?

— Eu sou seu amigo Aurora, então, eu juntei os fatos e descobri o real motivo de você ter ido á Godric's Hollow, não foi para procurar pistas do Pettigrew, foi para relembrar o tempo em que era apaixonada por Sirius Black.

Bufei derrotada.

— Queria que fosse menos inteligente Saimon. – sorri de canto. – Eu esperava encontrá-lo hoje.

— Como imaginei, você sabia que todos eles estariam lá. Então, por que fomos embora? – perguntou Saimon sem entender.

— Eu pensei que conseguiria encará-lo depois de tanto tempo, mas eu estava enganada... 

— Vocês já ficaram... juntos? 

— Não, ele nunca soube o que eu sentia por ele, foi um amor não correspondido, que agora vejo que não passa de uma idiotice adolescente. – bebi um copo de Whisky de Fogo. – Como sou idiota! Ele gostava de garotas de shorts curtos e provocativas, me lembro de uma vez ele me dizer que tinha um pôster de uma garota Trouxa de biquíni no quarto dele...

— Achei que uma mulher bonita como você, não tivesse problemas amorosos... – comentou Saimon sem graça. – Bom, eu nunca fui muito bom com relacionamentos e nem me peça para contar as minhas humilhações amorosas, tá bom? Isso me deprime. – pegou um copo da bebida. – Um brinde "aos fracassados em relacionamentos amorosos".

— Um brinde!

Havia se passado quatro horas depois, Aurora estava em um sono profundo em seu quarto, quando foi acordada por uma coruja que trazia uma carta consigo:

Cara Felina,

Me desculpe pelo o que aconteceu, não queria que sentisse ofendida por hoje. Acredito em você e gostaria de me encontrar novamente, sem interferência de ninguém. Prometo que dessa vez seremos só nós dois.

Nos vemos em breve, 

Harry.

— Acha que ela vai responder Harry? – perguntou Hermione sentada no mesmo compartilhamento de Potter e Weasley. 

— Espero que sim. Ela e Sirius são minha família, não quero perdê-la de novo. – terminou olhando a paisagem na janela do vagão.

Dois meses depois...

Harry ia jogar contra a Sonserina hoje, era um dia perfeito ensolarado em Hogwarts. Ele gostaria que Sirius e sua tia estivessem presentes, mas devido ao Ministério ambos não podiam arriscar. Perigo não era problema, os dois foram Marotos natos em tempos de escola e conheciam lugares possíveis para entrar em Hogwarts sem serem vistos.

Aurora Potter sempre foi determinada em conseguir o que queria não importasse o risco, agora não era diferente, ela corria com a varinha em punho na Floresta Proibida.

— Droga! – disse se escondendo assim que viu Centauros correndo com velocidade em bando.

Ela continuou seu caminho chegando passar pelo Salgueiro Lutador e descendo o matagal até ficar próxima ao campo de Quadribol. Pegou seu Telescópio e viu a partida começar.

— Você sempre gostou de ver as estrelas... – disse um homem atrás, que Aurora reconheceu no mesmo instante.

— Sirius?! – o coração dela quase gelou.

— Por favor, não vá embora Aurora. – pediu Black. – E minha nossa! Você está muito bonita... – ele foi abraçá-la, mas ela o impediu.

— Se afaste! – levantou a varinha. – A quanto tempo está aí?!

— Calma! – levou as mãos para o alto. – Não acredito que vai me atacar? Você sabe que sou inocente! Não fui eu que entreguei James, foi...

— Pettigrew, eu sei. – abaixou a varinha, indo ao seu encontro o abraçando. – Senti sua falta... – sussurrou.

Os dois se separaram.

— Você está ótimo! Veio também assistir o jogo do Harry?

— Sim... posso assistir com você?

Ela confirmou com a cabeça, apesar de ter se reencontrado e aparentemente ter feito as pazes, a Potter se sentia incomodada com a presença do Maroto. Já Sirius parecia um pouco encabulado e achou que não era um bom momento para conversar sobre suas vidas e o que havia acontecido. Ambos ficaram em silêncio sentados na grama, Aurora compartilhava seu Telescópio com ele.

Estava tudo bem.