História A Hot And Gloomy Night. - Park Jimin. - Chapter- Seventeen

Park Jimin-On 

Acordo abraçado com s/n.  A mulher dormia serena em meus braços... Nem parecia a mesma de ontem à noite, a qual, implorava para ser fodida. 

E sim,  eu fodi essa mulher até às 5:30 da manhã, não teve descanso, foi à noite toda, como eu desejei...

- Tão perfeita... - Acaricio seu rosto. 

A pele clara radiava com a luz do sol, que entrava pela janela do quarto. Seus lábios rosados chamavam atenção, seus olhos levemente inchados "piscavam" mesmo estando fechados. 

- O quê você está sonhando...? Pergunto curioso.

Levo minha mão até sua cabeça e toco em sua testa. Fecho os meus olhos e, decido entrar na mente dela... 

Ela estava sorridente. Conversava com alguém, que permanecia atrás dela. Tento ver quem era, mas eu não consigo. A imagem estava muito borrada... 

A vejo se levantar e correr pelo campo florido. Sua companhia se levanta e tenta a pegar, mas sem sucesso. S/n ria tão espontânea, que eu sentia inveja da pessoa com quem, ela estava no sonho. 

Que sorriso perfeito, queria poder fazê-la rir desse jeito... 

Saio da sua mente e volto a encarar, enquanto dormia. Vejo sua boca se transformar em um sorriso e sinto uma enorme vontade de entrar em seu sonho, só para vê quem estava fazendo-a feliz...

Antes que eu pudesse fazer algo, ela acorda. Esfrega seus olhos e me olha com dificuldade logo, abrindo um sorriso. 

Esse sorrio... O quero sempre em seu rosto.

Sorrio involuntariamente...

- Bom dia, dorminhoca... - Beijo sua testa. 

S/n- Bom dia, agora não Jimin... - Me abraça forte e esconde seu rosto em meu peito. 

- Já está na hora, s/n. - Rir alisando seus cabelos. 

S/n- Não...! Vamos dormir mais um pouco, está muito cedo. 

Eu queria passar o dia na cama com ela, mas temos alguns compromissos... Na verdade, ela tem.

- Esqueceu do seu compromisso com a Steffany? 

Ela me olha surpresa e coloca a mão em sua boca. Arqueio as sobrancelhas e não acredito que ela esqueceu disso...

- Sério? Eu não estava perto, mas conseguir ouvir claramente sua amiga  convidando-a. 

S/n- É... Eu tinha me esquecido completamente. - Coça a cabeça. - Quê horas são? - Pergunta ainda com sono. 

- 10:30... 

Ela me olha com os olhos arregalados, sai dos meus braços e da cama, a sigo com os olhos em seu corpo, até ela entrar no banheiro. 

Eu com certeza, não iria ficar deitado enquanto ela tomava banho. Não iria mesmo... 

Entro no banheiro e, a vejo escovar os dentes. Agarro sua cintura por trás e encaro seus olhos pelo reflexo do espelho. Beijo seu pescoço, lentamente, sentindo o seu corpo se arrepiar por inteiro. 

Era a nossa tradição todos os dias, antes do banho. Carinho na hora de escovar os dentes, e na banheira... Era só foda. 

Pego minha escova de dentes e coloco a pasta. Acompanho s/n no mesmo ritmo. Não é uma coisa de que eu necessite, mas confesso que... Era legal fazer coisas humanas, de vez em quando. 

Para variar...

Despois de alguns minutos, encho a banheira e entramos na mesma. S/n, no meu colo, é claro. Ficamos nas carícias... Lavei todo o seu corpo, como  ela também, lavou o meu. 

E com toda certeza, fodi gostoso a mulher, antes de saírmos.

[...] 

Estava andando ao lado de s/n e sua amiga Steffany, quando elas decidem parar na praça de alimentação do shopping para almoçarem. S/n parecia não ter gostado muito da minha presença... 

Já sua amiga, nem sábia que eu estava as acompanhando só quem podia me ver, era s/n. 

Steff- Eu ainda não acredito que eu conseguir te tirar de casa, e ainda por cima, sem aquele seu marido que parece mais um segurança. Não cansa de tê-lo 24 horas por perto? 

S/n- Pior que eu não me canso! Até sinto falta quando ele me deixa sozinha por alguns minutos...

Sorrio ouvindo a mulher falar e me encarar. 

Steff- Acho um milagre ele não ter falado nada, ou ter dado um chilique. 

Como assim um "chilique?" Essa se faz de sonsa mesmo... Ela mesma que me proibiu de acompanhá-las, pois não confia muito em mim, e queria curtir a presença de sua melhor amiga. 

Ata, conta outra. Eu sei muito bem o porquê, dela não me querer por perto. E esse motivo estava vindo bem em nossa direção. Ou melhor, na direção delas. 

Minhas mãos se fecham em punho, quando o vejo. 

O melhor amigo de S/n, Minho. Ele caminhava em perfeita harmonia, até sua mesa. Steffany sinaliza com a cabeça para s/n olhar para trás. E quando ela o vê, fica surpresa. 

S/n- " Se controla, pelo o amor de Deus..." 

A  repreendo com o meu olhar, vejo ela baixar a cabeça e tomar seu milk shake. 

Minho- Oi... S/n. Poderíamos conversar? 

S/n- Oi Minho, que surpresa vê-lo aqui... Depois de ontem... 

Minho- Podemos conversar? 

S/n- Claro... Sente-se por favor. - Aponta para a cadeira. 

Minho- Queria que fosse algo particular... 

Mas, é muita ousadia mesmo... Quem esse idiota acha que é?! 

Steff- Baixa sua bola e fala aqui mesmo. Não temos segredos, e você sabe disso. 

Se um dia eu falei que não gostava dessa Steffany, eu esqueço o que disse! 

S/n- Steffany tem razão Minho. E, eu ainda não o perdoei por causa de ontem...

Essa é a minha garota... 

Minho- Tudo bem... Onde está aquele seu namorado ou sei lá o quê? 

Ela me olha e tenta disfarçar.

S/n- Ah... Ele está em casa... Por quê? 

Minho- Que bom, posso conversar sem ser interrompido. 

É... Acho que vou quebrar a cara de um humano idiota o hoje... 

Steff- Bem, eu vou ao banheiro enquanto vocês conversam. Sabem como é grávida... E senhor Minho, estou de olho em você! 

Vejo sua amiga sair e o embuste sentar ao seu lado. Decido me sentar de frente para os dois e os ficar encarando...

Minho- S/n... Eu, queria me desculpar por ontem. Estava meio fora de mim... Seu desaparecimento foi um verdadeiro pesadelo para todos nós. - Segura sua mão. 

S/n me olha e solto uma risada sarcástica. 

S/n- Olha, Minho... Tira suas mãos de perto das dele. Eu fiquei muito magoada, com o quê aconteceu ontem. Sinceramente, nunca imaginei que algo assim, poderia acontecer. 

Minho- Por isso, que estou lhe pedindo desculpas s/n. Por favor, me perdoa. Eu já falei que estava fora de mim, Steffany conversou comigo... 

O estudava bem... Ele mente mal. Ele só veio aqui, por causa de Steffany, que o contou que s/n iria embora...

Minho- Por que não me falou que estava indo embora...? - Segura o rosto de s/n com suas mãos. 

Esse cara está pedindo para morrer! 

- Não me culpe, se o seu melhor amigo aparecer morto... 

S/n- "Você não está nem doido Park  Jimin." 

Jm- Então, não o faz ter liberdade...  A encaro frio. 

 Vejo tirar as mãos dele de seu rosto, e encarar o homem. 

S/n- Você não me deixou falar, Minho. Você surtou do nada e nós brigamos por causa de besteira. 

Minho- Nosso amor é besteira? - Pergunta meio magoado. 

S/n- Não foi isso que eu quis dizer, desculpa. 

Minho- Você não pode ficar mais tempo? Nem uma semana... - Pergunta esperançoso. 

S/n- Infelizmente, não. Se eu pudesse, ficaria mais algum tempo, aqui com vocês. 

Minho- Ainda não caiu a ficha de que você é comprometida...

S/n- Sua, e da Steffany também. 

- Acho melhor você começar a aceitar de vez... Babaca... - Reviro os olhos vendo a expressão do melhor amigo dela, de cachorrinho abandonado. 

Minho- S/n, vou te perguntar uma coisa, mas seja sincera. Aproveita que ele não está por perto e me conte a verdade. Você gosta mesmo daquele cara? Ele não está te obrigando a morar com ele? - Pergunta ainda esperançoso. 

Ela me encara e exita em falar... 

S/n- Eu gosto muito... Muito mesmo.

Fico estático, sinto meu coração quase pular para fora ouvindo sua voz... 

S/n- E aceita de uma vez Minho, eu estou com o MEU marido, porque o... 

Parei de respirar por alguns minutos... 

- Porque você...? 

Ela desvia os seus olhos dos meus, e isso me deixa triste. 

S/n- Porque gosto muito dele, como eu falei. Não consigo ficar em outro lugar, a não ser ao seu lado. - Volta a me encarar. 

Aquilo era bom... Muito bom por sinal. Mas, eu sentia que faltava algo. Todas as vezes em que ela falava que gostava de mim, eu sentia que estava faltando sempre uma coisa... Amor... Amor de verdade, talvez. 

Mas, não posso obrigá-lá a me amar. O quê me deixa frustrado, por não ser correspondido do jeito que sempre quis... 

Minho- Ok, tudo bem. Acredito em você... Só não, deixe de dar notícias, por favor. 

S/n- Prometo que darei notícias quando eu puder. 

Ele se levanta e fica ao seu lado, de pé agora. 

Minho- Eu preciso ir agora, passei apenas para me despedir, caso você decida voltar para a sua casa antes de nos avisar. 

S/n- Já vai?! - Pergunta se levantando. 

Como assim já vai? Ele já vai tarde s/n! 

Minho- Espero que você tenha me perdoado mesmo... - A puxa para um abraço, o qual, ela retribui. 

Eles ficam abraçados por um longo tempo, bem colados... E isso estava me tirando do sério. 

S/n- Fica tranquilo Minho, passei por cima das memórias ruins de ontem. Apagarei todas elas, quero que saiba que estou de bem com você. - Beija sua bochecha. 

Ele rir... O filho da puta. Trinco minha mandíbula e continuo vendo aquela cena. 

Ele se vai... Todo feliz. Mas, eu não poderia deixar barato, não mesmo. O faço cair no centro da praça de alimentação, chamando toda a atenção para a sua queda. 

Algumas pessoas riram, outras não ligaram. Já eu, estava morrendo de rir da cena do cara caindo igual um idiota. Olho para o lado, e vejo s/n revirar os olhos, com o meu ato. 

Me aproximo dela e encosto minha boca em seu ouvido. 

- Adoraria te ver revirar os olhos assim, quando eu estiver socando fundo em você... - Mordo os lábios. 

S/n- Não precisava fazer aquilo... 

- Ele estava me enchendo, não aceito ver outro homem te tocar, além de mim. - Ela revira os olhos e seu celular toca. 

Sim, eu decidir dar um celular para ela. Pelo menos, quando estiver aqui no mundo dos humanos. 

S/n- Sério? E, é muito grave? Tudo bem, não se preocupe. Quer que eu vá com você?! Um... Tudo bem. Tome cuidado, beijos. 

A olho sem entender. 

S/n- Bem, Steffany foi para o hospital, porquê estava com contrações. Restamos apenas nos dois. 

Finalmente, a terei o resto do dia para mim. 

[...] 

- Vamos voltar hoje mesmo para casa... - Falo enquanto caminhávamos pela praça e de mãos dadas...

S/n- Já? - Pergunta enquanto come seu sorvete. 

- Percebi movimentos estranhos, enquanto saímos hoje para o shopping. Não quero correr o risco de sermos atacados, ou os seus amigos. Apesar, de eu querer muito que aquele Minho... - Sou interrompido. 

S/n- Nem ouse terminar essa frase Park Jimin. - Me olha brava. 

- Tudo bem. - Levanto minhas mãos em rendição. 

Olho para a boca dela e vejo que estava lambuzada de sorvete. Minha chance... 

Seguro sua cintura com um simples movimento e, a puxo para mais perto de mim. Ela me olha, ainda tomando o seu sorvete. Passo a língua levemente pelo local melado, e encaro os seus olhos. 

Ficamos nos encarando por algum tempo e não me contendo. 

Beijo sua boca... 

Seus lábios eram viciantes e macios, poderia beijá-la a eternidade inteira... Que eu não me cansaria nunca. 

- Hora de irmos, querida... 

[...]

Madrugada, no mundo de Jimin. 

Procurava s/n pelos cômodos do castelo e não a encontrava. Achei estranho...

- " Para onde ela foi... Por quê não sinto sua presença...?" 

Minha cabeça se enchia de perguntas... 

Fecho os meus olhos e me concentro até, expandir minha visão,  usando os meus sentidos. Procuro mais uma vez por ela, por todo o castelo... 

Nada. 

Sinto uma fisgada no peito e me engasgo com algo.

 Tossir e cuspir... Sangue? 

Sinto outra fisgada, mas agora era no corpo todo. Me contorço e vejo minha pele sendo rasgada... 

- Mas... O quê é isso? 

Me engasgo com mais sangue e vomitei uma quantidade considerável. Sinto uma dor intensa de cabeça e um som me atormentar.

- Ah! - Grito sentindo a dor. 

Seguro minha cabeça e me ajoelho lentamente. Era como se meus ouvidos fossem explodir...

- Quê porra está acontecendo?! 

Ouço vozes... 

- "Park... Jimin... Estou te observando faz algum tempo... "

O quê? Essa voz... Não me é estranha...

- Quem é você?! - Pergunto no meu subconsciente. 

?- " Você já se esqueceu de mim...? " - Ouço sua risada. 

- Pare de enrolar e me fale logo, quem é você?! 

- " Para quê a pressa...? Eu sou 'aquilo' que te salvou..." 

Fico imóvel... Como assim? Agora, eu entendi o sumiço dela... Não! Isso com certeza não está acontecendo. Não pode... 

- Cadê a s/n?! - Estava com ódio. 

Ela não pode ter... Ou será quê... 

- " Vi que você estava muito feliz, e... Vir pegar o quê você me deve, Park..." 

Não... Não a s/n... 

- Eu não te devo nada! Devolva a minha mulher agora! - Soco a parede do quarto e minha mão atravessa a mesma. 

- " Já se esqueceu do nosso trato?" 

Droga! Como eu não pensei nas consequências?! 

- O trato era entre eu e você... Não a coloque no meio! 

- " Vejo que te recordei da nossa brincadeira... Ela parece ser muito, muito importante para você, Park..." 

- Eu faço qualquer coisa! Mas, não a leve... - Estava implorando. 

- " Sabe que eu não costumo fazer exceções... Mas, farei dessa vez. Só porquê temos uma relação de eras..." - Ouço sua risada.  

- Eu faço qualquer coisa! Diga...! 

- " É ela, ou você Park... Se entregue para mim, que eu deixarei seu bichinho em paz..." 

Acho que não será dessa vez, que ficaremos juntos para sempre... 

Acho que se tornará apenas o meu sonho...

- " Venha para o seu verdadeiro lar Park... Venha se banhar em mim... Na sua preciosa e amada, escuridão..."