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História A Ilha do Lobo. - Sombras da noite parte 03.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Olá, espero que estejam com saudades e que gostem da leitura.

Capítulo 12 - Sombras da noite parte 03.


Fanfic / Fanfiction A Ilha do Lobo. - Sombras da noite parte 03.

Sunan ferveu a água com cuidado mantendo sua mente calma, desejando que sua energia equilibrada pudesse ajudar Louis, o conceito ying yang são importantes nesta prática muito antiga, embora ele não fosse um especialista em medicina tradicional chinesa ainda assim sabia um pouco e usava sempre que necessário, neste momento queria usar o que conhecia para ajudar Louis a quem considerava um amigo mais que querido, parte da família, desligou a água e colocou as plantas uma a uma dentro da xícara e depois a cobriu, essas plantas que já estavam separadas sobre a pia, não eram realmente complexas de serem achadas na ilha, mas neste momento um dos lobos a trouxe para Sunan, era gardênia que tem a propriedade de esfriar o calor da febre, é uma planta considerada ying, suave, fresca e aromática e a ela misturou um pouco de ginseng e alcaçus, considerado o yang, neste equilíbrio perfeito que podia harmonizar o estado em que o corpo de Louis se encontrava.

Com suavidade após o preparado estar pronto ele levou até o quarto e tomou a temperatura de Louis com a palma da mão na testa febril.

-Tome o chá, vai te fazer bem, diminuir a febre e relaxar seu corpo.

Louis se sentou e tomou o chá em pequenos goles, o aroma era bom, perfumado e suave, completamente diferente de tudo que ele já sentiu antes, mas muito bom, se sentiu mais relaxado assim que experimentou os primeiros goles.

-É bom, o que tem nisso?

-Gardênia para acalmar a febre, ginseng para aliviar a dor do corpo e alcaçus que tem o mesmo efeito mais também pode acalmar sua mente e relaxar seu corpo cansado, além de ser gostoso.

Louis tomou e se esqueceu completamente do comprimido, entregando a xícara ao outro e caindo em sono profundo imediatamente, porém assim que dormiu o aroma de flores como um jardim noturno sob as estrelas se fez presente no quarto, isso deixou Sunan um pouco preocupado, ele esperou alguns momentos e enfim se aproximou de Louis adormecido e sentiu que o aroma bom vinha do corpo do jovem, a febre estava lentamente reduzindo mas seu calor corporal fez o aroma subir em ondas.

Sunan pensou por um longo tempo, ainda acordado cuidando da febre do outro, mas por fim não teve mais dúvidas, no entanto manteria isso para si até que Gael pudesse voltar, sua teoria era simples e ao mesmo tempo complexa, ele tinha que pesquisar mais.

Após ter certeza de que o menino dormia tranquilo saiu e andou no jardim, esperando...

A lua subia alta no céu noturno, o vento uivava pelos cantos da ilha e um lobo enorme de pelagem cinza chumbo na cor das tempestades violentas surgiu na colina andando mansamente em sua direção, os olhos deste incrível animal reluziam na escuridão como joias raras, prateados e lindos, um sorriso brindou o rosto de Sunan e ele estendeu os braços a frente, o lobo correu freneticamente e parou a poucos centímetros do corpo pequeno, logo se abaixando para ser acariciado, tão gentil em seus movimentos que seria impossível ferir deste modo.

-Amor, eu descobri algo, mas é tão incrível!

O lobo que era Allan o olhou curioso e sua cauda grande grossa se moveu feliz com os carinhos nas orelhas, fazendo o homem pequeno rir e afundar o corpo na pelagem macia e com aroma almiscarado, praticamente o abraçando inteiro.

-Louis é um ômega puro.

O enorme lobo ficou estático e depois olhou com seus olhos prateados ao seu amado, sua interrogação era evidente.

-Não há duvidas, mas...Mesmo assim posso provar de modo simples, Louis está doente porque Gael não está aqui, os ômegas tem um vínculo muito profundo com sua outra metade, tanto que podem morrer longe do ser que amam, por isso quase foram extintos, antigamente eram sequestrados de um clã a outro e por serem afastados morriam de tristeza, muito frágeis para tentar escapar esse era seu fim, demorou muito para que os lobos descobrissem isso e só o fizeram quando era tarde, ou quase.

-Sabemos que ainda existem ômegas, não puros, mas meio lobos com aspecto predominante ômega, a gentileza, o aroma de flores, a fragilidade inerente e a bondade profunda aliada a uma inocência latente, mas eu acho que Louis é mais ainda que isso, mas diga-me como isso pode ser? Eu não entendo.

O lobo deitou sua cabeça no colo do amado pensando no fato, isso podia explicar seu desejo insano de protege-lo como se protege uma criança, sem segundas intenções e mesmo que seu irmão amado não o tivesse incumbido essa tarefa ele a realizaria porque era um alfa e proteger um ômega estava em seus genes.

“O que me diz faz todo sentido meu amor.”

O pensamento compartilhado inundou a mente de Sunan que fechou os olhos no prazer de sentir isso, era algo diferente de tudo e muito sensual, somente os ligados pela marca podiam ter isso e somente quando um deles estava em forma de lobo, como logicamente Sunan não era um lobo isso raramente acontecia, mas quando acontecia era lindo e ele se sentia especial e amado, muito amado.

“Não sabemos o suficiente de Louis, nada de sua herança genética, ele pode ser um ômega puro, as linhagens dos lobos permeiam o mundo, muitos lobos vivem por aí, escondidos como nós.”

-Acredita em mim? Perguntou Sunan de olhos fechados.

“Como pode provar essa sua teoria meu amado?”

Sunan respirou fundo se acalmando pois seu coração palpitava com a sensação.

“Segundo o que li, assim que Gael voltar Louis ficará curado, será uma cura milagrosa.”

O lobo suspirou feliz, sua calda abanando.

“Retorne e durma, eu protejo os dois meu amado.”

Sunan ficou em pé e acenou para os dois outros lobos marrons que assistiam a cena do alto da colina, eram menores, eram betas, mas mesmo assim impressionantes, como homens eram os irmãos Steven e Robin, donos de um barco de turismo, mas agora eram guerreiros a manter uma missão, em segurança o homem menor regressou para dentro, afixou mais firmemente o acônito na porta e deitou no sofá perto da lareira e dormiu tranquilo.

Louis neste momento sonhava...Ele buscava Gael, mas só encontrava sombras a cerca-lo, sombras medonhas e sinistras e tinha medo delas...

Já na colina os lobos sentiram a pelagem eriçada pelo que parecia ser um perigo antigo, ardendo em algum ponto.

Mentalmente eles se alinharam, munidos de uma percepção ancestral rosnaram juntos procurando, mas tudo que viram nas colinas e perto da casa eram sombras negras que desapareciam no ar...e reapareciam quando a lua se escondia nas nuvens.

Allan sabia que isso era a personificação de algum mal que já estava na ilha e era um sinal para cuidar de Louis cautelosamente, assim como de Gael e de seu amado Sunan, mas as sombras não podiam entrar devido as plantas que protegiam a casa, cercada pelos jardins que continham além das flores, as ervas, o acônito azul e amarelo, além disso o mesmo acônito estava na porta.

Quando os raios de sol se infiltraram nas colinas os lobos se recolheram, o dia mantinha algo mágico na ilha e o mal desaparecia completamente como se as fadas pudessem abençoar as colinas e bosques e pontes com o calor do sol e Allan como humano bateu na porta do chalé sendo atendido por Sunan.

-Tudo bem amor?

Allan negou.

-Sombras a noite toda, talvez seja hora de Louis conhecer um pouco mais e de contar para Gael um pouco mais também.

Sunan concordou.

-Mas não podemos apressar isso, ele já sofreu tanto!

Allan entrou e recebeu com gosto o chá de canela e cravo quente e aromático em suas mãos geladas, adiantou-se e sentou-se perto da lareira.

-Como sabe disso? Perguntou enquanto tomava um gole da bebida quentinha.

-Porque eu sou observador e porque ele delirou a noite toda, chorando e falando enquanto dormia, ouso dizer que o que ele passou poderia destruir um ser humano comum, mas não ele, mas mesmo assim deixou marcas profundas demais em seu coração e alma.

Sunan e Allan ficaram um momento em silêncio, pensativos, mas enfim o mais jovem resolveu perguntar.

- Mas me diga sobre as sombras, o que são?

Allan não sabia ao certo.

-Não sei exatamente, mas são algo negativo com certeza, como lobos podemos ver o mal ou o que ele virá a ser, estava rondando a casa, queria Louis, mas não estava aqui realmente, era a forma pensamento de alguém muito mal, um lobo, um humano, isso eu não sei ainda.

Eles pararam de falar quando Louis surgiu na porta, semblante abatido, corado de febre e cambaleante.

-Acho que não posso mesmo ir trabalhar hoje...Resmungou.

-Não se preocupe, eu já avisei, só descanse, vou preparar um chá e torradinhas.

Allan se levantou e após cumprimentar Louis saiu da sala para ligar para o irmão, porém qual foi sua surpresa quando o telefone do outro tocou perto deles, na porta.

-Gael! Louis disse e correu abrindo a porta logo se jogando nos braços do outro quase o fazendo cair, ele sorriu divertido e abraçou apertado o pequeno em seus braços.

-Eu voltei Lou...Voltei...Porque está tão quente?

Sunan sorriu e Allan se levantou.

-Bem, vamos indo, deixamos algumas coisas sobre a pia, as plantas que deve fazer chá para Louis estão ali separadas, cuide dele agora irmão, depois conversamos, temos muito que contar um ao outro.

Gael concordou e Louis não via mais nada além de seu namorado, isso não era falta de educação para com os dois que cuidaram dele noite passada, era somente que seus sentidos, seu coração e sua alma pulavam de alegria por ele estar nos braços protetores de seu namorado finalmente após dois dias.

O homem deixou o cunhado e o irmão saírem e depois pegou Louis no colo e o levou para dentro o deitando de novo na cama, não fez o chá ou nada para comerem, apenas o abraçou apertado escutando sua respiração e se acalmou pouco a pouco, mesmo ele estava prestes a ficar doente de saudades deste homem pequeno, doce e frágil que tinha nos braços, uma vez que estava muito frustado por não ter achado o infeliz do padrasto de Louis para uma boa lição muito bem merecida.

Gael estava cansado e Louis também de uma noite mal dormida, eles dormiram por algumas horas e quando enfim despertaram já passava das duas da tarde, mas ambos estavam finalmente bem.

-Sente-se bem agora meu pequeno?

Louis concordou encabulado, não ficava doente sempre, mas ontem foi intenso, certamente uma gripe forte, mas hoje estava curado, muito embora quando acordou ainda estivesse doente, era estranho, parece que Gael era sua cura afinal de contas, talvez fosse simplesmente saudade.

-Vou tomar um banho. Disse meio corado e o alfa sorriu, era fato que o seu pequeno namorado estava quente e não era pela febre e ele tentava esconder isso dele.

-Tome um banho, depois irei.

Louis correu ao banheiro e Gael se perguntou como seria ter ele na cama. Mal teve tempo de se acalmar e ele voltou cheiroso, enxugando os cabelos molhados, o alfa resolveu também se banhar, havia estava na caçada ao infeliz Kaleb e não podia se sentir limpo ao pensar no homem.

Enquanto Gael tomava banho Louis pensava em como seria ser tocado de verdade, sentir os carinhos e a excitação a percorre-lo porque desejava isso e não porque era forçado, ele seria capaz de corresponder mesmo depois do que passou? E se não fosse? E se ele estivesse quebrado como um relógio velho? E se não pudesse se entregar como desejava?

Gael entrou e se sentou na cama tocando o rosto de Louis.

-Está abatido, o que está pensando meu pequeno? Algo que eu possa ajudar?

Louis negou, mas achou que era hora de ser sincero, mesmo que ainda tivesse medo de contar toda a verdade, mas ele tinha que contar, relacionamentos não podem se basear em mentiras ou meias verdades.

-Eu preciso te contar algumas coisas...Não são boas e eu estou com medo, mas eu quero que me ame como eu sou, apesar do que eu passei, mesmo achando que isso deixou marcas em mim que não sei se um dia vão sumir.

Gael suspirou, ele sabia de tudo, mas ouvir de Louis era bom, revelava que ele sentia confiança, isso era bom, embora o matasse por dentro saber tudo que ele sofreu.

Louis pegou as folhas nas quais vinha escrevendo a dias, sua caligrafia era bela, redondinha e perfeita, podia ser lida com facilidade por qualquer pessoa, ele entregou ao alfa e suspirou olhando para as mãos no colo.

-E-eu escrevi tudo que eu passei aí...É tudo verdade apesar de não parecer, eu sou um fugitivo de certo modo, mas eu não menti, meu nome é Louis e eu trabalhei em cada lugar que disse antes, vivi em cada uma das cidades que mencionei, mas fui muito ferido por meu padrasto, fui mais do que ferido por ele...Por favor leia e depois apenas me diga se apesar de tudo podemos ficar juntos.

Gael leu calmamente, as palavras eram bem formuladas e a escrita fluída, ele relatava em primeira pessoa cada situação que passou e a cada linha as coisas se tornavam piores e mais sinistras, a primeira vez que Kaleb tomou Louis foi a mais traumática de ler, havia dor e humilhação que fizeram o sangue de Gael gelar nas veias, neste momento ele soube que a cadeia era um lugar bom demais para um louco destes e mesmo o inferno seria doce para ele. Cada situação escrita com riqueza de detalhes magoava o coração do alfa e o aproximava ainda mais de Louis.

Porém foi o último relato que o tocou profundamente, pois ele sonhou com isso, a fuga de Louis para o mar em uma noite de tempestade, a figura pequena correndo para as águas revoltas, os relâmpagos no céu, a areia sob os pés, o homem gritando na praia, tudo isso foi visto em um sonho.

-Meu pequeno Louis...Eu sinto tanto que tenha sofrido assim...

Louis chorou de vergonha e medo de ser rejeitado, mas sentiu os braços quentes a envolve-lo e uma promessa ser dita em seus ouvidos como um mantra.

-Eu prometo cuidar de você agora, hoje e sempre...Nunca mais ninguém vai feri-lo.

O alfa o beijou mansamente, essa promessa era algo que estava além do sagrado, a palavra de um alfa era sua lei mais importante, mas a sua palavra a sua outra metade era ainda mais intensa.

-Apesar de tudo ainda me quer? Perguntou Louis encolhido nos braços do alfa, se sentia tão vulnerável que não conseguia nem mesmo olhar para o homem, não depois de cada detalhe que sabia que ele tinha lido em suas memórias escritas tão claramente naquelas folhas, se sentia tão sujo e maltrapilho! Como se toda a podridão de Kaleb o tivesse contaminado irreversivelmente.

Gael o fez olhar para ele, assustou-se ao não ver o brilho que sempre via ali, os olhos verdes tão lindos estavam sem luz.

-Você não teve culpa meu pequeno, ainda era uma criança quando ficou sozinho com este monstro.

Louis suspirou.

-Mas ele me tocou, eu não me sinto limpo, nunca me senti, eu tento me esquecer, mas eu sei que não posso...E agora você conhece, sabe o que ele me fez, sabe que meu corpo foi repetidamente usado e descartado do jeito que ele queria, como pode me desejar depois disso?

Os soluços de Louis cortaram o coração forte do alfa, se ele pudesse despedaçaria Kaleb neste momento, mas isso era o menor de suas preocupações, ele queria fazer Louis entender como era lindo, adorável e puro.

-Seu corpo sofreu abusos meu pequeno, mas sua alma se manteve inteira, você é tão forte...Tão incrivelmente forte e eu te desejo sim, tanto que me dói, mas na hora certa e do jeito certo.

Louis parou os soluços e olhou para o alfa por um longo tempo, depois se aproximou e o beijou, era um beijo doce, ingenuo e carinhoso, não havia o fogo de uma paixão avassaladora, mas uma suave e delicada esperança.

-Eu achei que nunca mais desejaria alguém depois daquilo, eu achava que não...E nunca senti nada nestes três anos em que fugi, nunca senti nada por ninguém até te ver e te conhecer, só que agora eu sinto...Mas não sei como me expressar porque eu tenho medo.

Gael o abraçou e acariciou seus cabelos.

-Você confiou em mim meu amor, eu estou muito feliz com isso, eu quero que confie em mim ainda mais, tudo bem?

Louis concordou.

Gael suspirou, ele ainda não tinha como contar tudo, era demais para qualquer um, mas podia ir aos poucos, começando com uma verdade de cada vez e depois quando toda verdade fosse dita ele podia finalmente ter Louis para si, sem barreiras.

-Se foi tão sincero comigo eu serei com você, está bem?

Louis concordou timidamente e se sentou olhando para o homem.

-Eu pesquisei seu passado...Já sabia de tudo isso, talvez até de um pouco mais...Disse Gael e parou para analisar o rostinho dele.

Louis pensou por um momento e depois sorriu pequeno.

-E mesmo assim voltou pra mim?

O homem suspirou por Louis ser tão doce e compreensivo.

-Sei que teve uma avó nesta mesma ilha, sabia disso?

Louis concordou.

-Sabe quem ela era?

-Sei seu nome e sei que ela morreu...Era Lauren.

Gael concordou.

-Só isso?

Louis afirmou que sim, ele não sabia mais nada da sua herança familiar, pretendia achar o túmulo da avó e visita-lo regularmente, isso o faria sentir que pertencia a uma família.

-Eu queria achar o túmulo dela, mas nunca consegui descobrir, não tinha coragem de perguntar dela para ninguém, simplesmente porque não poderia explicar meu interesse.

Gael concordou, isso já era algo, podia contar para ele devagar.

-Eu a conheci quando era criança, está ilha é bem peculiar, somos especiais e você também é, com o tempo eu lhe conto tudo, pode aguardar?

Louis afirmou que sim e Gael continuou, queria que tudo estivesse bem explicado entre eles.

-Quero que saiba de tudo a seu tempo, sem pressa alguma, eu não desejo esconder nada, mas acredito que precisa de tempo para entender tudo que eu preciso contar, sem mentiras ou meias verdades porque eu quero ser sincero.

Louis bocejou e concordou, tamanha carga emocional o deixou cansado.

-Humm, você voltou pra mim, está aqui, sabe de tudo e ainda assim está comigo...

Lentamente se aninhou manhosamente no corpo do mais velho e um aroma delicado e sutil subiu em ondas, o alfa sentiu algo novo, uma paz que nunca, jamais em sua vida sentiu, não podia dizer que estava com sono, era impossível, havia dormido muito, mas o aroma era delicioso e emanava de Louis, era calmo como o oceano, tranquilo como as manhãs de primavera.

Louis não sabia, mas ele estava liberando seu aroma para acalmar e acalentar seu alfa, como seus ancestrais faziam a centenas de anos passados e o alfa se rendeu a ele, dormiram quase no mesmo instante, porque suas mentes precisavam, suas almas desejavam e seus corpos pediam, sua união já acontecia ainda que seus corpos não tivessem compartilhado o amor físico, enquanto dormiam seus dedos se entrelaçavam, unidos como um.


Notas Finais


Hum, gostaram? Gael não sabe de nada, ele voltou sem ter ideia de que seu Louis é um ômega puro e muito menos que ele corre perigo...Eita!!!


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