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História A Indomada - A boa filha à casa volta.


Escrita por: RoMillsSwan

Notas do Autor


Olá Swens!
Estou de volta com mais um pedacinho dessa história cativante.
Obrigada à todas que comentaram e favoritaram, muito feliz em saber as opiniões de todas.
Também quero gradecer a minha amiga Paty pela ajuda no capítulo.
Agora vocês vão saber um pouquinho mais da Emma.
Enjoy!

Capítulo 11 - A boa filha à casa volta.


Fanfic / Fanfiction A Indomada - A boa filha à casa volta.

Então o braço possessivo de Robin envolveu-lhe a cintura de Regina, e ele murmurou enciumado junto do seu ouvido:

- Acha que agora  posso beijar a noiva?

Regina forçou um sorriso e ergueu os olhos segurando uma lágrima para ele.

- Claro querido. - Se arrependimento matasse..- pensou.

 

                                                   ****

 

                                                 POV Emma

Eu me chamo Emma Swan, fui criada num Orfanato desde a morte dos meus pais em um acidente de carro, a única sobrevivente fui eu. Antes eu tivesse morrido junto com eles. Desde que fiquei órfã minha vida virou um inferno. Fui muito castigada pelas freiras pois achavam que eu era uma aberração do Demônio ou a própria encarnação. Pois eu nasci intersexual agora eu sei que existe pessoas como eu, naquela época não se ouvia falar disso, sempre tive vergonha da minha condição. As freiras diziam que eu não era ninguém ,pois não era homem e nem mulher, tudo para elas era coisa do demônio. Fui muito castigada e levei muitas chicotadas, fiquei de castigo várias vezes num quarto escuro a pão e água, sofri muito nas mão delas que se diziam amar à Deus.

   Como pode alguém que se diziam ser filhas de Deus  e castigar uma pessoa por sua condição física? Eu não escolhi ser assim, eu nasci assim!  Sempre fui a diferentona, a aberração como meus amigos me chamavam. Isso foi a minha vida desde os cinco anos até os quinze, até que resolvi dá um basta nesse sofrimento, foi então que resolvi fugir daquele lugar maldito e caí no mundo.

Arrumei um emprego numa fazenda aos dezesseis anos para limpar estábulos e alimentar os animais, quando eu vi um cavalo pela primeira vez minha vida finalmente teve sentido. Amei esses animais, como não tinha mais pais vivos passei a amá-los como se fizessem parte da minha família. Todos na fazenda se encantaram com meu jeito fácil de me comunicar com os cavalos. Eles pareciam que entendiam o que eu falava, e o que eu pedia  e  por um encanto me obedeciam. Então minha vida finalmente teve sentido!

Fiquei famosa como domadora a Cisne Dourada mais exímia do Oeste, andei por vários lugares do Texas ao Oklahoma domando cavalos marchadores e puro-sangues, viajei metade do mundo em Exposições e  Rodeios. Acho que Deus teve um pouco de pena de mim e me presenteou com esse dom maravilhoso de se comunicar com os cavalos. Sou muito grata à Deus por isso pois através deles encontrei a minha felicidade. Mas em uma dessas viagens eu conheci uma moça chamada Lilly Page, ela se encantou por mim, foi um relacionamento muito carnal foi minha primeira vez era muito inexperiente, ela era um pouco mais velha já tinha dezoito anos, mas ela não tomou as precauções necessárias para evitar uma gravidez indesejada.

  E ela engravidou, fui obrigada a casar pelos pais dela e então nossa vida virou um pandemônio com muitas brigas e acusações de ambos os lados. Quando meu filho nasceu Roland eu o amei assim que vi a carinha dele na maternidade, com todas as minhas forças. Mas infelizmente não foi  suficiente para manter nosso casamento, por eu ficar viajando muito com meu trabalho e pelo seu ciúme doentio. E acabamos nos separando, nossa separação não foi nada amigável. E para me castigar de alguma forma ela não deixava eu visitar meu filho e depois sumiu com meu menino no mundo, e só vim a ter notícias dele quando ela morreu. Roland acha que não o amo, pois Lilly encheu a cabeça dele, me culpando pelo fim do nosso casamento,se ele soubesse que é o motivo da minha vida ele não agiria assim comigo. Mas eu não sou muito boa em palavras com humanos e  por isso prefiro os cavalos, eles me entendem melhor.

 Roland tem o gênio forte acho que me  puxou um pouco nesse aspecto, pois ainda não tive a coragem de dizer o quanto o amo. Na verdade eu não sei como chegar nele. Ele é muito calado e eu não consigo me abrir com ele e mesmo que eu dissesse isso acho que ele não acreditaria em mim. Mas eu ainda tenho a certeza que um dia ainda terei a coragem de lhe falar que o amo e que ele é a pessoa mais importante para minha vida.

Então em uma dessas andanças fui convidada para participar em um Rodeio numa cidadezinha chamada  Storybrooke foi lá que conheci aquela boa alma chamada Sr.  Henry Mills, que me convidou para trabalhar com ele domando seus puros-sangues, me oferecendo o dobro de que ganhava nos rodeios e ainda poderia trazer meu filho para morar comigo, eu não tinha palavras para agradecer. Nem em mil anos eu poderia pagar o que ele fez para gente.

   Quando cheguei com meu filho Roland na minha caminhonete vermelha na Fazenda Enchanted do Sr. Mills estava com muitas expectativas para uma nova vida. O sr. Mills foi muito generoso nos tratou como amigos antigos ou até parentes. Eu precisava de um lugar para criar meu filho, não poderia ficar mais viajando como cigana de um dia aqui e outro acolá. Fomos bem recebidos por todos na fazenda menos uma pessoa...

   Quando bati meu olhos naquela morena de tirar o fôlego com o corpo de Deusa, vim saber logo que ela era filha do patrão. Por isso era proibida para mim e não podia desejá-la.  Não podia quebrar a confiança que Sr. Mills colocou em mim. Nos estranhamos logo de cara e essa menina-mulher me tirou do sério. Ela é muito geniosa, como uma potranca brava arisca mesmo, muito mandona acha que todos somos obrigados a fazer as suas vontades. Minha vontade mesmo é de domá-la  e colocá-la  mansinha como faço com meus cavalos puro-sangues. Ela me desafiava a cada palavra e gestos. Ela é realmente muito Indomada essa Regina Mills. Mas um dia eu amanso essa potranca só se eu não me chamo a domadora Cisne Dourada.

 Queria muito dizer a ela o quanto mexe comigo, e quanto essa marra dela me excita, mas ela não me dá a chance, nem consigo ficar perto dela  sem que ela queira arrumar briga comigo. Mas acho até bom pois eu não posso gostar dela, pois o Sr. Mills não iria aprovar de que a filha dela se relacione como uma empregada e aberração como eu.

Agora então, acho que perdi de vez a chance com a morena pois chegou um novo capataz bonitão na fazenda Graham  Humbert é seu nome, e não me agrada nada a maneira como ele devora minha morena com olhar, sim minha apesar dela não saber ainda disso.O tempo passa, e Regina sempre me enfrentando achando que eu estou tirando as coisas dela, como que eu vou tirar tudo dela se tudo que tem na fazenda é dela? Até do meu coração se ela quisesse! Minha vontade é amarrar essa marrenta na cama e mostrar o que é sentir prazer realmente!

No dia do aniversário de vinte anos de Regina eu tinha preparado para ela uma surpresa na beira do rio ia finalmente me declarar. Arrumei tudo para minha morena com champanhe, flores e comida e uma tenda para nos proteger se chovesse. Saí a procura de Regina, não a encontrava em nenhum lugar. Até que fui ao celeiro e ouvi uns barulhos estranhos por lá.

Quando eu entrei no celeiro e vi Graham tentando estuprar  Regina, meu sangue ferveu, não consegui pensar em nada e parti para cima dele. Minha raiva era tanta que acabei falando para Regina coisas que ela era culpada e que praticamente se jogou em cima dele acho que por ciúmes. Quando na verdade eu queria somente pegá-la no colo e fazer com que ela esquecesse  tudo que aconteceu.

 Mas quando eu vi que ela partiu para cima dele com aquele anchinho querendo matá-lo eu tive que impedi-la. Não poderia deixar Regina matar o desgraçado e estragar sua vida, por mais que essa fosse minha vontade. E quando eu a impedi ela desferiu o tapa no meu rosto, a minha única atitude foi dar um corretivo nela, mas pensando bem exagerei na dose. Agora ela está com ódio de mim e por minha culpa. Queria tanto poder dizer a Regina o quanto a amo e o quanto eu quero em meus braços, junto com meu filho para sermos uma verdadeira família. Mas infelizmente isso é um sonho impossível que acho que nunca se realizará.

 Não agora que ela conheceu esse almofadinha chamado Robin de Loskely e que parece que agora ela está realmente apaixonada por ele pois se casou. Meu sofrimento não tem tamanho. Roland está sofrendo muito, não gosto de ver meu filho sofrer assim, mais uma perda na vida dele coitadinha. Mas eu vi no fundo dos olhos dela que ela não está completamente feliz, pode ser coisa de minha cabeça apaixonada, mas eu tenho uma esperança que possa está certa, afinal a esperança é a ultima coisa quem morre!

                                                            ******

                                          5 Anos depois

 

Regina olhava pela janelinha do avião. Lá embaixo, na distância, podia ver a neblina fumacenta da usina de fundição, ao norte de Storybooke. Logo estariam pousando, e ela estaria em casa, dessa vez para sempre.

Estava com as mãos cruzadas no colo, esfregando distraidamente com o polegar o dedo onde costumava ficar a aliança. A certidão de divórcio estava na bolsa, dissolvendo um casamento que durara quase cinco anos. O aviso Não Fume foi aceso, indicando que o avião estava prestes a aterrizar, e Regina recostou-se no assento, fechando os olhos e se perguntando, pela milésima vez onde falhara.

Fora tão bom no começo, cheio de todo carinho dos amantes que se descobriam! Ardera forte demais, depressa demais que se apagou rápido demais como começara. Regina achava que o problema era dela pois não o amava de paixão, apenas sentia um carinho que pensara que poderia virar amor um dia. Os problemas começaram a surgir, em menos de um ano. A princípio, Regina aceitara as discussões amargas como parte de algo que todos recém-casados experimentavam e até gostava dos ciúmes no início, e ignorava as acusações maldosas como algo que sumiria quando aprendessem a confiar um no outro.

Quando se deu conta de que eram sinais de alerta, já era tarde demais. Lutou até o  amargo fim para salvar o casamento, recusando o divórcio que Robin exigia, e suportando mais de um ano vivendo em quartos separados. Finalmente, Robin tomara as rédeas da situação, e a história toda tornara-se suja e feia, com várias brigas da parte de Robin com os seus ciúmes exagerados e a acusando de ser estéril e de não servir nem para dar-lhe filhos.

As rodas deram um único solavanco na pista, depois rolaram suavemente para adiante. Regina abriu os olhos e se sentou ereta no assento. No passado a combinação de cabelos pretos e olhos castanhos tornava-a impressionantemente atraente. A maturidade somara-se à beleza. Olhou pela janela enquanto o avião taxiava até o pequeno prédio do aeroporto de Storybrooke. E pensou muito sobre essa volta. No fundo Regina estava nervosa pois não sabia o que sentiria ao olhar em um certo par de olhos verdes depois de tanto tempo...

                                                         

        


Notas Finais


Agora é com vocês...
Comentem o que estão achando e até a próxima Swens.
Bjo. BJo.


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