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História A irmã de Harry Potter - Copa mundial de quadribol


Escrita por: Mandyzinhah

Notas do Autor


Começamos mais um ciclo, por sinal um dos meus preferidos, Cálice de Fogo <3
Boa leitura <3

Capítulo 66 - Copa mundial de quadribol


POV Hannah

 

- Ei, acorda. - alguém me chamava - Anda, Hannah, acorda.

Eu abri meus olhos devagar, a claridade do ambiente fez meus olhos doerem um pouco, então pisquei várias vezes pra conseguir acostumá-los a luz. Minha visão ainda estava embaçada, mas não me impedia de identificar quem falava comigo, me sentei na cama e me espreguicei.

- Pelo visto dormiu bem. - Draco disse rindo.

- Eu sempre durmo bem na sua casa. - respondi vendo ele se sentar na poltrona que havia no quarto.

- Fala como se viesse aqui desde criança. - disse ele - Tem sorte da minha mãe ter gostado de você, nunca ninguém nos visitou, digo, alguém que não fosse da família, mas enfim, papai pediu pra vir te acordar, temos um dia um pouco movimentado, iremos agora de manhã ao beco diagonal e a noite iremos a copa mundial de quadribol.

- Copa mundial de quadribol? - perguntei o olhando com curiosidade.

- Vai ser legal, você vai ver. - Draco me respondeu levantando da poltrona - Se troca rápido e desce pra comer alguma coisa, até logo.

Assim que ele saiu, tranquei a porta e fui escolher uma muda de roupa na mala, enquanto pensava no quanto a vida é louca. No primeiro ano em Hogwarts me aliei a Draco para não ficar zanzando sozinha por Hogwarts e nem pelo salão da Sonserina, nem ia muito com a cara dele, chegamos a brigar no segundo ano, nos reconciliamos no começo do terceiro ano e agora sou convidada pela própria mãe dele para passar as férias na mansão da família. Eu não dava nada pela nossa amizade, nunca achei que suportaria o jeito dele, mas agora vejo que não sou amiga de Draco porque posso ter alguma vantagem, afinal não tem nenhuma, pelo menos não que eu veja, acho que gosto de estar perto dele porque sinto o que ninguém mais sente, eu vejo ele de um jeito que ninguém mais vê, pra mim ele é uma pessoa cheia de luz, uma excelente pessoa, ele apenas fala coisas sem pensar, mas ele é incrível.

 

POV Draco

 

Nunca fui de tomar café ou comer alguma coisa de manhã, então apenas peguei uma maçã verde que estava em cima da mesa e estava saindo quando minha mãe chegou na sala de jantar com seu sorriso e olhar nada discreto em minha direção.

- O que é dessa vez? - perguntei revirando os olhos.

- Estou esperando. - respondeu ela.

- Esperando o quê, mamãe? - perguntei mordendo a maçã.

- Draco, não se faça de bobo. - ela caminhou em minha direção e chegou perto de meu ouvido - Sei que gosta da Hannah.

A maçã que estava engolindo desceu seca em minha garganta, me fazendo tossir, assim que retomei a postura, perguntei nervoso, olhando de um lado pro outro:

- Por que tá falando uma besteira dessa?

- Filho, acha que sou cega? - perguntou ela com um sorriso vitorioso nos lábios - Aliás, nunca te vi se interessar pelo piano que temos, só tocou quando pequeno porque te obrigamos, então quando viu Hannah ficar apaixonada por ele, você tratou de tentar lembrar como tocá-lo pra ensiná-la. - mamãe se aproximou novamente de mim e dessa vez fixou o olhar no meu - Querido, se sente algo por ela, quero saber pra te ajudar, eu te amo.

Me distanciei dela nervoso, fui até a porta e olhei se Hannah estava vindo, após constatar que ela ainda não descia as escadas, voltei pra perto de minha mãe e disse:

- Dizer que ela não é bonita seria muita hipocrisia da minha parte, afinal fiquei sabendo que até os meninos mais velhos da Sonserina tem uma queda por ela, assim como metade da escola.

- Então admita. - insistiu mamãe.

- Acontece que eu não tenho certeza, tá bom? - respondi meio nervoso.

- Bom dia, senhora Malfoy. - não havíamos percebido mas Hannah entrou na sala toda sorridente, me fazendo virar pra ela totalmente nervoso.

Minha mãe começou a ir em direção a ela, que estava pegando uma maçã verde na mesa, dizendo:

- Já conversamos sobre isso, não? - mamãe colocou a mão no ombro de Hannah.

- Me desculpe, senhora Narcisa. - disse Hannah sorrindo.

Minha mãe não tirava os olhos dela, como se quisesse a qualquer momento dizer alguma coisa referente ao que ela e eu conversávamos a pouco, então, mesmo um pouco nervoso, resolvi intervir naquele momento constrangedor:

- Hannah, será se dá pra gente ir? Papai já deve estar querendo ir.

- Ah, sim, claro, com licença, senhora Narcisa. - Hannah disse cumprimentando minha mãe.

Finalmente passamos pela porta da sala e abandonamos aquele constrangimento que havia se instalado, sinceramente estava ficando preocupado, nunca sei o que esperar da mamãe.

 

POV Hannah

 

Já era começo de noite quando chegamos ao campo onde haveria a copa mundial de quadribol e tudo estava bem animado, era tudo muito lindo. Fiquei feliz em ver que me vesti de modo adequado pra ocasião, a senhora Narcisa havia me dado um vestido preto muito bonito no começo das férias e eu achei que seria legal usá-lo, aliás ele caiu como uma luva.

Eu ainda estava deslumbrada com tudo quando percebi que Draco olhava pra mim, ele sinalizou seu braço que estava dobrado, então logo entendi que ele queria que eu o segurasse e foi o que eu fiz. Nós começamos a subir numa estrutura das arquibancadas que era restrita, foi então que perguntei:

- Onde vamos?

Prontamente Draco me respondeu:

- Ao camarote, é claro.

- Sério? - perguntei surpresa.

- Ainda não se acostumou a andar comigo? - perguntou ele e eu apenas apertei seu braço como se estivesse o abraçando.

Fiquei bem feliz pelo privilégio que estava tendo. E pensar que hoje de manhã estava pensando que não tinha vantagens em ter uma amizade com Draco.

Estávamos num dos patamares, indo para o camarote, quando escutamos a voz de Rony ao longe:

- Caramba, pai, quanto mais a gente vai subir? - eles estavam um patamar mais alto que nós, eram o senhor Weasley, Ronald, Gina, Fred, Jorge, Hermione, meu irmão, um homem que eu não conhecia e um garoto, Cedrico Diggory.

Nos aproximamos um pouco mais da beirada do nosso deck e então o senhor Malfoy disse:

- Pense pelo lado positivo, se chover vão ser os primeiros a saberem. - ele e Draco riram.

Eu os olhei sorrindo e acenei dizendo:

- Olá, senhor Weasley. Oi, pessoal. - Draco me lançou um olhar de repreensão e eu apenas lhe lancei outro olhar de “o que foi?”.

- Olá, Hannah. - respondeu o senhor Weasley sério.

- Hannah, eu e o papai estamos no camarote do ministro, foi um convite pessoal do próprio Cornélio Fudge. - disse Draco enquanto nós começamos a avançar pelo deck.

- Não fique se gabando, Draco. - disse Lúcio Malfoy enquanto enfiava sua bengala bem na boca do estômago dele - É perda de tempo com essas pessoas. - quando meu irmão ia dar as costas, com a bengala, Lúcio prendeu o casaco do meu irmão na barra de segurança que havia no patamar em que Harry estava e concluiu - Divirta-se bastante … enquanto pode. - por fim ele tirou a bengala e sorriu cínico.

Lancei um olhar pra Harry e ele retribuiu com um sorriso, nós acenamos um pro outro e seguimos cada um seu caminho.

Finalmente chegamos ao camarote e fomos recebidos pelo próprio ministro, tentei ser o mais educada possível, mas como ele queria ficar conversando e eu queria me deleitar da visão incrível que era a do campo, eu me aproximei do ouvido de Draco e pedi manhosa:

- Vamos mais pra beirada, por favor.

Ele apenas riu como se estivesse debochando da minha cara, mas eu não me importei, discretamente nos distanciamos e fomos pra beirada do camarote, aliás foi exatamente no momento em que os jogadores começaram a se dispor em campo, soltando fumaças coloridas, verde e branca, de suas vassouras, eles subiram pro céu e junto com eles o céu foi riscado por fogos de artifício, que formaram a figura de um garoto vestido todo de verde, dançando alegremente.

De repente, desmanchando o desenho formado pelos fogos de artifício, a equipe adversária chegou avançando pra cima da outra equipe, eles trajavam roupas vermelhas. Se destacando mais a frente e fazendo uma manobra na vassoura, um dos jogadores da equipe vermelha me chamou atenção.

- Quem é ele? - perguntei ao Draco.

- É o melhor apanhador do mundo, Victor Krum. - respondeu ele.

No mesmo instante, uma imagem gigante dele apareceu nos vários patamares do estádio, fazendo todos gritarem seu nome e baterem palmas alegremente.

- Vem, vamos sentar, o jogo já vai começar. - disse Draco me puxando pras cadeiras.

Nós nos sentamos e nos direcionamos ao ministro, que começou a falar usando sua varinha pra amplificar a voz:

- Boa noite, como ministro da magia, é com imenso prazer que dou as boas vindas a cada um de vocês para quadricentésima segunda copa mundial de quadribol, a partida vai começar!

O jogo iniciou de cara intenso e a cada jogada foi ficando melhor.

Eu comecei a observar atentamente o tal de Krum e ficava impressionada com ele, principalmente que era bonito ainda por cima. Sem perceber, sem querer, soltei um suspiro, na hora Draco virou pra mim e perguntou:

- O que foi?

- Nada. - disse ainda boba, sem tirar os olhos do campo.

Percebi que Draco olhou alternadamente pra mim e pro campo, e então concluiu:

- Tá babando pelo Victor Krum?

Eu não respondi nada, revirei os olhos e cruzei os braços e as pernas, Draco bufou e cruzou os braços. Gosto dele, mas me cansa fácil, até demais.


Notas Finais


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