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História A irmã de Harry Potter - Caítulo 10


Escrita por: mayramayra1337

Capítulo 10 - Caítulo 10


Chegamos à comunal e eu e Mione fomos para o dormitório guardar as mochilas.

-Hermione, você quer ir comigo a biblioteca depois do jantar para fazermos as atividades que a professora Minerva e a professora Vector passaram? – pergunto

-Claro – diz ela sorrindo – e, Bianca por favor me chame de Mione.

-Só se você me chamar de Bia. – digo sorrindo também.

-Claro – diz ela

Descemos para o jantar e começamos a conversar, eles não paravam de ver Hagrid, mas ele não apareceu.

-Não iriam despedir ele, vocês acham que sim? – perguntou Hermione aflita, sem tocar no pudim de carne e rins.

-É melhor não – replicou Rony, que também não estava comendo.

Harry ficou observando a mesa da Sonserina.

Eu estava comendo um pequeno pedaço de pastelão, mas também estava sem fome.

-Bem, não se pode dizer que não foi um primeiro dia de aula interessante – comentou Rony, deprimido enquanto saiamos da mesa da Grifinoria.

-Hogwarts sempre é assim ou é só por causa do primeiro dia? – pergunto fingindo confusão

-Isso depende. – diz Mione – se você andar com agente, sim. Com os outros alunos eu já não sei.

-Então espero que não se importem se eu ficar muito com vocês. Adoro uma confusão. – digo sorrindo fraco.

-Claro que não nos importamos – Mione e Rony dizem

-Que tal irmos à casa do Hagrid? – sugere Harry que estava só escutando a conversa. Passamos da porta do salão principal e ficamos no saguão

-Eu não sei se... – começa Mione olhando para Harry

-Eu tenho permissão para andar pela propriedade – disse o garoto incisivamente. – Sirius Black ainda não passou pelos dementadores ou passou?

Nós saímos do castelo e fomos em direção a cabana do Hagrid, estava muito escuro. Quando batemos na porta escutamos um abafado:

-Entre.

Hagrid estava sentado em mangas de camisa à mesa de madeira escovada; Canino, tinha a cabeça no colo dele. Ao primeiro olhar, ficou obvio que o meio gigante andara bebendo muito; havia uma caneca de alpaca quase do tamanho de um balde diante dele e parecia ter dificuldade para focalizá-los.

-Imagino que seja um recorde – disse com a voz pastosa, quando os reconheceu. – Calculo que nunca tiveram um professor que só durasse um dia.

-Você não foi despedido, Hagrid! – ofegou Hermione.

— Ainda não — respondeu ele, infeliz, tomando um grande gole do que havia na caneca. — Mas é só uma questão de tempo, não depois que Malfoy...

— Como é que ele está? — perguntou Rony enquanto se sentavam. — Não foi grave, foi?

— Madame Pomfrey fez o melhor que pôde — disse Hagrid num tom inexpressivo —, mas ele diz que continua doendo muito... Todo enfaixado... Gemendo...

-Isso é fingimento – digo irritada. Sabia que aconteceria, mas não deixava de me irritar com o loiro idiota.

-Os conselheiros da escola foram informados, é claro – disse Hagrid, infeliz. – Acham que comecei muito grande. Devia ter deixado os hipogrifos para mais tarde... Que estudasse vermes ou outra coisa pequena... Só quis fazer uma primeira aula boa... Então a culpa é minha...

-É tudo culpa do Malfoy, Hagrid! – disse Hermione, séria.

-Somos testemunhas – acrescentou Harry. – Você avisou que os hipogrifos atacam quando são insultados. O problema é do Malfoy se ele não estava prestando atenção. Vamos contar ao Dumbledore o que realmente aconteceu.

-Vamos, sim, não se preocupe, Hagrid, vamos confirmar sua história – disse Rony.

Lágrimas saltaram dos cantos enrugados dos olhos de Hagrid, negros como besouros. Ele puxou Harry e Rony e lhes deu um abraço de quebrar as costelas.

-Acho que você já bebeu muito – digo com cautela

-Talvez tenha razão – diz Hagrid, mas ele estava tão bêbado que nem percebeu quem falou. Ele solta Rony e Harry levantou-se com esforço da cadeira e seguiu Hermione até o lado de fora, com o andar vacilante. Eu e os meninos ouvimos barulho de água caindo.

-Que foi que ele fez? – perguntou Harry, nervoso, quando Hermione voltou trazendo a caneca vazia.

-Meteu a cabeça no barril de água – respondeu Hermione, guardando a caneca.

Hagrid voltou, os cabelos e barbas longas empapados, enxugando a água dos olhos.

-Assim está melhor – falou, sacudindo a cabeça como um cachorro e molhando os garotos. – Escutem, foi muita bondade vocês terem vindo me ver, eu realmente...

Hagrid parou de repente, encarando Harry como se tivesse acabado de perceber que ele estava ali.

-QUE É QUE VOCÊ ACHA QUE ESTÁ FAZENDO, HEIN? – bradou, tão inesperadamente que nós quatro demos um pulo de mais de um palmo.

-VOCÊ NÃO PODE SAIR ANDANDO POR AÍ DEPOIS DO ANOITECER, HARRY! E VOCÊS DOIS! DEIXARAM-NO SAIR!

Hagrid foi até Harry agarrou-o pelo braço e puxou-o para a porta.

-Vamos! – disse aborrecido. – Voltem para escola, e não quero pegar ninguém saindo para me ver depois do anoitecer. Eu não valho o risco!

-Vão indo que eu vou perguntar algo pro Hagrid – digo e Mione me olha confusa enquanto os meninos vão saindo da cabana – quero saber do Bicuço. Encontro com você na biblioteca.

Eles saíram e Hagrid se virou percebendo que eu ainda estava lá.

-Como é possível? Você é igual à Lilian, mas tem os olhos do James? – pergunta ele

-Hagrid eu vou te explicar, mas você não pode falar isso pra ninguém. Você promete em honra a Lilian e James Potter que nunca ira contar? – pergunto, seria.

-Eu prometo – diz ele preocupado e ansioso

-Eu sou a irmã gêmeo do Harry. Muita pouca gente sabe que o Harry tem uma irmã. Quando Voldemort foi na casa dos meus pais eu estava com a família Longbottom, já que Alice é a minha madrinha. Quando os meus pais morreram e Frank e Alice Longbottom foram atacados o prof. Dumbledore me levou para um orfanato e alguns meses depois eu fui adotada por uma família trouxa. – explico – na verdade, meio trouxa; o meu pai adotivo é um aborto, meu irmão mais velho e a minha mãe adotivos são trouxas e o meu irmão mais novo adotivo é nascido trouxa, ele estuda aqui e esta no segundo ano da Grifinoria. Bem quando eu tinha onze anos o professor Dumbledore foi na minha casa com o meu padrinho, - Hagrid pareceu que ira perguntar quem então respondi logo – o Remo, eles me explicaram tudo e eu me mudei para a França com o padrinho e fiquei estudando lá, mas agora que ele é professor aqui eu resolvi vir com ele.

-Isso é incrível. – diz Hagrid extasiado – Harry sabe?

-Não. Eu estou pensando no momento ideal para contar. Os únicos que sabem são o padrinho, as professoras Minerva e Sprout, os professores Dumbledore, Snape e Flitwick e agora você. Eles só sabem por que conheceram os meus pais e iriam estranhar a semelhança.

-Não se preocupe eu não contarei.

-Hagrid eu tenho que ir agora, mas não se preocupe e qualquer coisa, principalmente se tiver haver com a confusão de hoje, pode me chamar, principalmente para azarar o Malfoy no corredor.

-Você é igual ao seu pai – diz Hagrid rindo

-Bem tenho que ir. Posso ser meio James Potter, mas também sou meio Lilian Evans Potter e tenho que fazer a lição. Tchau!

-Tchau!

Abro a porta, saio e volto para o castelo, vejo que ainda tem gente andando por ai então corro em direção onde acho que é a biblioteca e depois de um tempo a achei. Entrei correndo e vi Mione sentada em uma mesa com alguns livros ao seu redor.

-Desculpa a demora. – digo ofegante me sentando ao seu lado

-Não se preocupa. E eu passei no dormitório pra pegar a minha mochila e peguei a sua, tudo bem? – ela fala

-Obrigada. Teria que voltar no dormitório – digo – vou procurar alguns livros.

-Eu peguei os que podemos usar em artimancia – diz ela

-Eu pego transfiguração. – falo indo em direção a área de transfiguração.

Achei vários livros sobre animagia e os levei para a nossa mesa. Eu e Mione terminamos os deveres no momento em que Madame Pince começou a expulsar os últimos alunos da biblioteca por conta do horário tardio.

Pegamos as coisas e voltamos para a comunal.

-Quer que eu corrija os seus trabalhos? – pergunta Mione quando nos sentamos

-Acho que está bom, mas se quiser pode olhar – digo dando de ombros e pegando os meus enormes trabalhos, os dois tinham um metro a mais do que as professoras pediram, da mochila.

Mione começou a ler o de transfiguração, quando terminou tinha uma expressão de incredulidade, animação e alivio. Não entendi até ela dizer.

-Está ótimo. O trabalho está perfeito. Finalmente alguém inteligente com quem posso falar sobre a aula sem que me olhe como se eu estivesse falando outra língua.

-Pois é. Eu era a melhor da classe na Beuxbatons – digo com um sorrisinho

-Bem como terminamos e eu acho que não preciso te ajudar em nada vou dormir, você vem? – fala Mione

-Vai indo vou fazer uma coisa primeiro – digo e ela vai para o dormitório.

O salão comunal estava vazio então, sai rapidamente sem que ninguém notasse fui em direção ao sétimo andar. Cheguei com muito esforço, por conta das rondas de professores e monitores, a frente da tapeçaria do Barnabas o amalucado. Andei três vezes pensando: preciso de um local onde eu possa conseguir tudo relacionado à animagia.

Uma porta se abriu e quando entrei tinham varias estantes, uma cheia de ingredientes e vários objetos, como baús, potes, calderões... em determinados lugares da sala; também tinham alguns sofás e mesas.

Cheguei perto de uma estante de livros e peguei o primeiro que vi, sentei no sofá e comecei a ler, praticamente tudo que eu sabia estava ali, mas finalmente encontrei o que queria, desejei uma pena, um pergaminho e um tinteiro e eles apareceram. Comecei a copiar o que eu queria o mais rápido possível.

7 passos para tornar um animago:

Passo 1

O bruxo deve passar um mês inteiro com uma folha de mandrágora na boca. Você não pode retirar em nenhum momento. Terá de comer, e fazer tudo com a folha na boca! Se a folha sair necessário recomeçar.

Passo 2

Você deve colocar a folha empregada de saliva em um frasco de cristal, que precisa estar recebendo a luz da lua cheia. Caso a noite esteja nublada... já era !! Comece de novo. Caso esteja tudo ok... O bruxo deve pegar o frasco e colocar um fio do próprio cabelo lá, e depois pegar uma colher de chá feita de prata, só serve se for feita de prata, e colher com ela uma gota de orvalho de um lugar onde a luz solar não aparece á sete dias, e onde nenhum outro ser humano esteve.

Não acabou, precisa de colocar também a crisálida de uma Acherontia. Isso é uma secreção que sai na fase de metamorfose dessa espécie de mariposa...

Passo 3

Agora se estiver tudo pronto, você deve pegar o frasco e colocar ele em um local que não possa entrar luz do sol, nem nenhuma pessoa entrar. Detalhe é que você não pode olhar para o frasco enquanto ele estiver lá. Esquece o frasco.

Passo 4

Todos os dias no nascer do sol e no por do sol, você deve pegar sua Varinha apontar para seu coração dizendo as palavras : Amato, Animo, Animato, Animagus.

Passo 5

Depois disso tudo, você provavelmente vai ouvir um segundo batimento cardíaco, que pode ser mais fraco, ou mais forte que o primeiro. Ele precisa sentir esse batimento.

Passo 6

Quando começar a tempestade de raios, não importa onde você esteja, corra, aparate, faça o que quiser, para chegar ao local onde o frasco está o mais rápido possível. Caso todos os passos tenham sido feito corretamente... quando a pessoa abrir o frasco vai ter um único gole de uma poção vermelho sangue. Tudo pronto você deve ir até um lugar escondido, para que ninguém incomode, e novamente apontar para seu peito falando as palavras : Amato, Animo, Animato, Animagus, e beber a poção.

Passo 7

Se deu tudo certo, o bruxo vai sentir uma dor flamejante e insuportável, e ver sua forma animago em sua mente. O segundo batimento vai ficar mais forte e ele vai ter um batimento cardíaco duplo. Então... parabéns você é um Animago. Todas as coisas que você estiver usando vão se fundir com a pele da sua forma animal, e você vai se sentir bem de novo. Para retornar à forma humana é só você mentalizar seu eu humano. Com prática, você não precisará mais falar os encantamentos e a transformação será muito mais fácil. Sua forma Animaga geralmente é a mesma do seu Patrono, sendo que é raro um bruxo conseguir fazer as duas coisas.

-Eu tenho que conseguir fazer um patrono corpóreo logo, ou pelo menos algo mais potente que aquele fio prateado – penso em voz alta – e vai ser hoje. – me concentrei.

Pensei nas minhas lembranças mais felizes. Então algo me ocorreu, uma junção de lembranças; lembrei de quando conheci Dumbledore e Remo e fiquei sabendo minha origem, de quando conheci Fleur, do esbarrão que dei em Fred que me fez conhecer os gêmeos e por um momento o Sr. Weasley, a conversa com os gêmeos e Lino no trem, a minha primeira visão de Hogwarts, eu conhecendo o trio de ouro, a ida a cabana do Hagrid e o tempo que passei com Mione.

-Expecto Patronum.

Um lobo prateado saltou da minha varinha e correu pela sala, voltou para perto de mim e quando tentei tocá-lo desapareceu.

-Aluado. – digo sorrindo. O meu padrinho é a pessoa que mais amo e a mais próxima a mim em todo o universo, deveria ter imaginado que seria algo relacionado a ele. – Agora o primeiro passo.

Fui olhar na parte de ingredientes de poção e vi que tinha uma folha de mandrágora bonitinha e novinha, ela não era enorme e também não era minúscula. Coloquei a folha na boca e consegui move-la para o céu da boca de modo que ninguém visse que estava lá. Realmente era incomodo, mas eu iria agüentar, meu pai agüentou e eu também iria.

Guardei o pergaminho no bolso e com os passos e fui sorrateiramente para o dormitório. Assim que cheguei me troquei e cai na cama.



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