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História A irmã de Harry Potter - Capitulo 9


Escrita por: mayramayra1337

Capítulo 9 - Capitulo 9


Depois do almoço acompanhei o trio de ouro enquanto íamos para a entrada da floresta por conta da primeira aula de trato de criaturas mágicas. Queria impedir o Malfoy, mas sabia que a condenação do Bicuço era importante e que Pettigrew tinha que escapar e Bicuço tinha que ajudar Sirius.

quando chegamos bem perto da cabana do Hagrid, vimos os sonserinos e nós quatro fizemos careta ao ver aqueles idiotas.

Hagrid já estava à espera dos alunos à porta da cabana. Vestia o casaco de pele de toupeira, com Canino, nos calcanhares, e parecia impaciente para começar.

-Vamos, andem depressa! – falou quando os alunos se aproximaram. – Tenho uma coisa ótima para vocês hoje! Vai ser uma grande aula! Estão todos aqui? Certo, então me acompanhem!

Contornamos a orla das árvores e cinco minutos depois estavamos diante de uma espécie de picadeiro. Não havia nada ali.

-Todos se agrupem em volta dessa cerca! – mandou ele. – Isso... Procurem garantir uma boa visibilidade... Agora, a primeira coisa que vão precisar fazer é abrir os livros...

-Como? – perguntou Draco Malfoy.

-Que foi? – perguntou Hagrid.

-Como é que vamos abrir os livros? — repetiu o loiro

Os alunos começaram a retirar seus exemplares do Livro Monstruoso dos Monstros, todos estavam com alguma corda, cinto, sacola justa ou grampos os prendendo. Eu retirei meu exemplar da mochila, ele não estava amarrado nem nada, Hermione notou isso e me olhou confusa, simplesmente dei de ombros.

-Será... Será que ninguém conseguiu abrir o livro? — perguntou Hagrid, com ar de desapontamento.

-Eu consegui. – digo e todos me olham, mas não me incomodo. Olhei para Hagrid e ele parecia aliviado que pelo menos um aluno conseguiu, ele me olhou e arregalou os olhos eu balancei levemente a cabeça e ele suavizou a expressão, parece que entendeu que não é o momento para falar sobre o assunto, fiquei aliviada com isso.

-Como você conseguiu? – pergunta Hermione

-Simples. É só fazer carinho no livro. – digo e eles me olham como se eu fosse maluca – Os livros são como animais e pra acalmar a maioria dos animais é preciso fazer carinho neles.

Olho para Hagrid novamente e ele tem um sorriso de orgulho no rosto. Passei a mão na lombar do livro e ele permaneceu calmo me permitindo abri-lo. Os outros alunos ainda incrédulos fizeram o mesmo

-Ah, mas que bobeira a nossa! – caçoou Draco. – Devíamos ter feito carinho no livro! Como foi que não adivinhamos!

-Eu... Eu achei que eles eram engraçados – disse Hagrid, inseguro, para Hermione.

-Ah, engraçadíssimos! – comentou Draco. – Uma idéia realmente espirituosa, nos dar livros que tentam arrancar nossa mão.

— Cala a boca, Malfoy — advertiu-o Harry baixinho.

-Eu já dei uma olhada no livro e ele é ótimo. – retruco encarando o loiro que me encara de volta – E se você pensar abertamente vai ver que foi uma ótima idéia, todos pensaram no livro só como um livro, não como um animal. É um exercício criativo, tentar descobrir como acalmar o livro.

-Hagrid é melhor você ir buscar a criatura que vamos estudar hoje – diz Hermione baixinho, só para o meio gigante, mas eu pude ouvir, quando percebe a discussão que ira se iniciar. Hagrid acinte e se afasta indo em direção a floresta.

-Isso é uma idiotice – diz o loiro

-Ache o que quiser. Eu não me importo com o que você diz, loiro falsificado. Acho que se esqueceu de pintar os cabelos nas férias, a cor esta desbotando. – falo cínica

-Como ousa falar assim comigo sua francesinha ridícula. – fala o Malfoy irritado. Crebbe e Goyle ficam ao seu lado me encarando com os punhos erguidos.

-Vai mandar os seus capangas idiotas me baterem? Eles não foram grande coisa ontem contra os dementadores e você também não. – digo e o loiro cora, mas continua me encarando irritado. Os dois capachos avançam e eu levanto a varinha – Vão vir me bater, não são bruxos o suficiente para pegarem as varinhas, é? Ou são tão burros que não sabem nem um feitiço.

Antes que alguém fale ou faça alguma coisa Lila grita apontando para o outro lado do picadeiro.

Trotavam em nossa direção mais ou menos uma dezena dos bichos mais bizarros e incríveis que já vi. Tinham os corpos, as pernas traseiras e as caudas de cavalo, mas as pernas dianteiras, as asas e a cabeça de uma coisa que lembrava águias gigantescas, com bicos cruéis cinza-metálico e enormes olhos laranja-vivo.

As garras das pernas dianteiras tinham uns quinze centímetros de comprimento e um aspecto letal. Cada um dos bichos trazia uma grossa coleira de couro ao pescoço engatada em uma longa corrente, cujas pontas estavam presas nas imensas mãos de Hagrid, que entrou correndo no picadeiro atrás dos bichos.

-Upa! Upa! AÍ! – bradou ele, sacudindo as correntes e incitando os bichos na direção da cerca onde nós, alunos, estávamos.

Todos recuaram, instintivamente, quando Hagrid chegou bem perto e amarrou os bichos na cerca.

-Hipogrifos! – bradou Hagrid alegremente, acenando para eles. – Lindos, não acham?

-Realmente lindos – digo os olhando, admirada e Hagrid sorri pra mim

-Então – disse Hagrid, esfregando as mãos e sorrindo para todos – se vocês quiserem chegar mais perto...

Ninguém pareceu querer. Eu, Harry, Rony e Hermione, porém, nos aproximaram cautelosamente da cerca, eu sabia que com hipogrifos era melhor ir com calma.

-Agora, a primeira coisa que vocês precisam saber sobre os hipogrifos é que são orgulhosos – explicou Hagrid. – Se ofendem com facilidade, os hipogrifos. Nunca insultem um bicho desses, porque pode ser a última coisa que vão fazer na vida.

Malfoy, Grabbe e Goyle não estavam prestando atenção; falavam aos cochichos e isso daria um grande problema para Hagrid.

-Vocês sempre esperam o hipogrifo fazer o primeiro movimento – continuou Hagrid. – É uma questão de cortesia, entendem? Vocês vão até eles, fazem uma reverência e aí esperam. Se o bicho retribuir o cumprimento, vocês podem tocar nele. Se não retribuir, então saiam de perto bem depressinha, porque essas garras machucam feio. Certo, quem quer ser o primeiro?

A maioria dos alunos recuou mais um pouco. Eu queria ir lá e mostra que não havia problema, mas Harry tinha que ir primeiro, então esperei.

-Ninguém? – disse Hagrid, com um olhar suplicante.

-Eu vou – disse Harry.

Ouviu-se gente ofegar atrás dele e Lilá e Parvati murmuraram a mesma coisa:

-Aaah, não, Harry, lembra das folhas de chá!

Harry não deu ouvido às meninas. Trepou pela cerca do picadeiro.

-É assim que se faz, Harry! – gritou Hagrid. – Certo, então... Vamos ver como você se entende com o Bicuço.

Olhei maravilhada para o hipogrifo cinzento enquanto Hagrid soltou a corrente que o segurava. O resto da turma estava prendendo a respiração enquanto eu olhava ansiosa a cena a minha frente.

-Calma, agora, Harry – disse Hagrid em voz baixa. – Você fez contato com os olhos, agora tente não piscar... Os hipogrifos não confiam na pessoa que pisca demais...

Harry ficou encarando Bicuço enquanto o mesmo virava a cabeça alerta e fixava um cruel olho laranja no Menino-que-sobreviveu.

-Isso mesmo – disse Hagrid. – Isso mesmo, Harry... Agora faça a reverência...

Harry curvou-se brevemente erguendo os olhos para a bela criatura. Porem Bicuço continuava a olhá-lo sem se mexer.

-Ah – exclamou Hagrid, parecendo preocupado. – Certo... Recue, agora, Harry, devagarinho...

Mas nesse instante, o hipogrifo inesperadamente dobrou os escamosos joelhos dianteiros e afundou o corpo em uma inconfundível reverência.

-Muito bem, Harry! – aplaudiu Hagrid, extasiado. – Certo... Pode tocá-lo! Acaricie o bico dele, vamos!

Harry avançou lentamente e pôs a mão focinho do hipogrifo e o acariciou. Todos, menos o trio idiota que estava desapontado, aplaudiram e eu fiquei ansiosa para fazer isso também.

-Certo então, Harry – falou Hagrid. – Acho que ele até deixaria você montar nele. – Isso, suba ali, logo atrás da articulação das asas – mandou Hagrid. – E cuidado para não arrancar nenhuma pena, ele não vai gostar nem um pouco...

Harry pisou no alto da asa de Bicuço e se içou para cima das costas do bicho, o bicho se ergueu.

-Pode ir, então! – bradou Hagrid, dando uma palmada nos quartos do hipogrifo.

Bicuço decolou e todos nós olhamos para cima enquanto ele voava sem rumo de um lado para o outro de modo incrível. Pouco tempo depois eles deram uma volta sobre o picadeiro e pousaram.

-Bom trabalho, Harry! – berrou Hagrid enquanto todos, exceto Malfoy, Crabbe, Goyle e o grupinho da sonserina, aplaudiam. – Muito bem, quem mais quer experimentar?

Eu me adiantei e os outros fizeram o mesmo. Hagrid foi soltando os hipogrifos aos poucos. Eu me aproximei de Bicuço e o olhei sem piscar, ele me olhou e eu fiz uma reverencia sem deixar de olhá-lo. Ele depois de pouco tempo me olhando fez uma reverencia para mim, eu me endireitei e fui até ele estendendo a mão. Passei a mão por todo o seu focinho ele pareceu estar gostando. Depois e um tempo me afastei, pois sabia o que tinha que acontecer.

Assim que me afastei os três idiotas foram para perto de Bicuço. E eu só pude observar.

-Isso é moleza – disse Draco com a voz arrastada, suficientemente alta para quase todos ouvirem. – Só podia ser, se o Potter e a francesa conseguiram fazer... Aposto que você não tem nada de perigoso, tem? – disse ao hipogrifo. – Tem, seu brutamontes feioso?

Aconteceu num breve movimento das garras de aço; Draco soltou um berro agudo e no momento seguinte, Hagrid estava pelejando para enfiar a coleira em Bicuço, enquanto o bicho fazia força para avançar no garoto, que caíra dobrado na relva, o sangue aflorando em suas vestes. Eu corri para ajudar e tentar acalmar Bicuço que estava furioso, com aquela doninha burra.

-Estou morrendo! – gritou Malfoy enquanto a turma entrava em pânico. – Estou morrendo, olhem só para mim! Ele me matou!

-Você não está morrendo! – disse Hagrid, que ficara muito pálido. – Alguém me ajude... Preciso tirar ele daqui...

Hermione correu para abrir o portão, Hagrid ergueu Malfoy nos braços e eu finalmente consegui acalmar Bicuço. Hagrid foi correndo em direção ao castelo carregando o Malfoy. Os outros alunos estavam muito abalados com o ocorrido, andando em normalmente na mesma direção do guarda caça, os alunos da Sonserina gritando contra Hagrid.

-Deviam despedir ele, imediatamente! – disse Pansy Parkinson, que estava às lágrimas.

-Foi culpa do Draco! – replicou Dino Thomas com rispidez.

Crabbe e Goyle flexionavam os braços, ameaçadores.

-O Hagrid não tem culpa se aquele estúpido não prestou atenção na aula. – digo e os alunos da Sonserina me encaram, irritados – Hagrid disse que não se pode ofender um hipogrifo porque eles são muito vaidosos.

-Cale a boca, sua ridícula – diz Pansy

-Vem calar, sua vadia. Estou aqui a menos de um dia e já percebi que você é uma oferecida – rebato desafiadora. Pansy começa a pegar a varinha, mas antes que ela consiga eu já estou com a minha na mão apontando para ela.

Terminamos de subir os degraus de pedra para o saguão deserto.

-Vou ver se ele está bem! – disse Pansy querendo se afastar de mim, e os outros ficaram observando-a subir de corrida a escadaria de mármore. Os alunos da Sonserina, ainda murmurando contra Hagrid, rumaram para sua sala comunal, em uma masmorra.

Eu e o trio de ouro começamos a ir em direção a torre da Grifinoria.

-Vocês acham que ele vai ficar bem? – perguntou Hermione, nervosa

-Claro que vai. Madame Pomfrey cura cortes em um segundo – disse Harry.

-No mundo da magia, esse tipo de coisa é fichinha – digo dando de ombros – ele vai ficar bem rapidinho. Ah e eu quase esqueci de perguntar, quem era aquela garota, oferecida com cara de buldogue com quem eu discuti? – eu obviamente sabia que era a Pansy Buldogue Parkinson, mas ninguém tinha me dito o nome dela então eu tinha que fingir não saber – eu só sabia o do Malfoy, porque o meu padrinho estudou alguns anos com o pai dele, então sabia que era um Malfoy e o nome por causa do meu irmão.

-Aquela é Pansy Parkinson, ela é capacho do Malfoy. – explica Mione – e quem é o seu irmão?

-É o Daniel Garcia, do segundo ano da Grifinoria. Ele me disse que era amigo da irmã do Rony. – digo

 



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