História A irmã de Harry Potter - Capitulo 36

No dia seguinte ocorreu tudo normalmente. Peguei o meu horário de almoço e fui ver Sirius e dar uma bronca supr atrasada nele. Cheguei que nem maluca na Casa dos Gritos.

-BLACK!! SEU IDIOTA – grito com tudo

-Bia, – ele fala aparecendo na parte de cima das escadas – você grita tanto quanto a sua mãe estou imprecionado.

-Você é idiota? – pergunto subindo as escadas – Por que foi até a torre? Poderia ter sido pego.

-Você devria ter previsto isso – ele fala – Me conhece.

-Pior que é verdade – falo (E também sei o futuro) – Mas ainda te acho muito tapado e idiota. Por que você foi atacar? Eu disse que não era a hora. Só causou tumulto.

-Não posso ficar parado – ele fala – tinha que ir atrás do Pettigtrew.

-É, mas ele fingiu a própria morte. Ta muita confusão por causa disso.

-Como assim?

-Ele fingiu que o Bichento tinha matado ele e sumiu. Mas por causa disso o ‘‘dono’’ dele e a dona do Bichento, que eram melhores amigos, não estão se falando. Eles dois, Rony e Hermione, são tipo você e o Remo, ele fez os dois brigarem. Eu quero matar aquele rato – falo de uma vez só

-Desgraçado – fala Sirius – como se já não tivesse estragado amizades o suficiente.

Continuei por lá até que tive que voltar para aula. No fim do dia, estava com Mione na comunal quando vimos o anuncio de outro passeio a Hogsmead amanhã. Estava tudo calmo, tirando outra discuçao de Mione e o ruivo revoltado.

Mione mais uma vez foi para o quarto, chateada.

No dia seguinte acordamos mais tarde, (eu amo sábado), nos arrumamos e fomos para o vilarejo. O dia estava ótimo, ficamos horas na livraria, fomos ao Três Vassouras e Dedosdemel. Mas resolvemos voltar logo para Hogwarts, Mione ainda tinha muita lissão e eu muito treino.

Mas não foi uma boa idéia já que assim que entramos no castelo uma coruja chegou e pousou no ombro de Mione com uma carta. A pegamos e Iríamos abri-la, mas vimos Malfoy um pouco mais ao longe e ele não estava em seu estado normal.

-O que será que deu nele? – pergunta

-O Harry foi para Hogsmead e pra resumir, encontrou o Draco que contou para o Snape. – falo e ela me olha – Sei o futuro, a menos que eu esqueça algum evento sei o que vai acontecer.

-Então o que diz na carta? – pergunta enquanto subimos

-É-É melhor você abrir – falo fechando os olhos quando abri comecei a ler a carta com Mione

A escrita estava difícil, pois a carta estava molhada, mas quando entendi do que se tratava notei que a carta ficaria mais molhada.

‘‘Caras Bia e Mione,

Perdemos. Tive permissão de trazer Bicuço de volta a Hogwarts. A data de execução vai ser marcada. Bicucinho gostou de Londres. Não vou esquecer toda a ajuda que vocês nos deram.

Hagrid.’’

-Não – fala Mione pondo as mãos na boca com lagrimas chegando aos olhos. Eu não estava muito diferente.

Sei que Bicuço vai sair dessa, mas ainda assim, eu me apeguei a ele, não quero que se machuque. Isso só mostra que não estou preparada para o futuro, para o que tenho que fazer.

Começamos, ainda chorando, a ir para a torre da Grifinoria. Quando viramos o corredor vimos Rony e Harry indo para a torre. Apressamos o passo os paramos antes que entrassem.

-Veio tripudiar? – perguntou Rony ferozmente – Ou acabou de nos denunciar?

-Não – respondeu Hermione. – Só achei que vocês deviam saber... Hagrid perdeu o caso. Bicuço vai ser executado. Ele... Ele nos mandou isto.

Ela entregou a carta a Harry que leu junto com Rony.

-Eles não podem fazer isso – disse Harry quando terminou de ler a carta. – Não podem. Bicuço não é perigoso.

-O pai de Malfoy deve ter intimidado a Comissão, para ela fazer isso – disse Hermione, enxugando as lágrimas. – Vocês sabem como ele é. Os outros são um bando de velhos caducos e bobos e ficaram com medo. Mas vai haver recurso, sempre há. Só que não consigo ver nenhuma esperança... Nada vai mudar até lá.

-Vai, sim – disse Rony com ferocidade. – Vocês não vão ter que fazer o trabalho todo sozinhas desta vez. Eu vou ajudar.

-Ah, Rony!

Hermione atirou os braços ao pescoço de Rony e desabou completamente. Rony, com cara de terror, acariciou muito sem jeito o topo da cabeça da garota. Resolvi fazer a mesma coisa e abracei Harry que me abraçou de volta tentando me confortar.

-Rony, eu realmente sinto muito, muito mesmo, pelo Perebas... – soluçou ela.

-Ah... Bem... Ele estava velho - disse Rony, parecendo muitíssimo aliviado por Hermione o ter soltado. – E estava ficando meio inútil. Nunca se sabe, talvez mamãe e papai me comprem uma coruja agora.

Depois dessa linda cena Mione entrou na comunal, Rony já ia segui-la, mas eu passei na sua frente.

-Agora você fala isso? – pergunto irritada antes de entrar

As medidas de segurança impostas aos alunos desde a segunda invasão de Sirius impediram que nós quatro fossemos visitar Hagrid à noite. A única oportunidade que tinhamos de falar com ele era durante a aula de Trato das Criaturas Mágicas.

Hagrid parecia ter ficado nervoso com o veredicto.

-É tudo minha culpa. Me atrapalhei para falar. Eles estavam sentados lá, vestidos de preto, e eu comecei a gaguejar derrubei o pergaminho, me perdi no texto e esqueci as datas que vocês viram para mim, meninas. Depois Lúcio Malfoy ficou em pé e falou, e a Comissão fez exatamente o que ele mandou...

-Ainda tem recurso! – disse Rony ferozmente. – Não desista ainda, estamos trabalhando nisso!

Os quatro regressavam ao castelo com o restante da classe. À frente, viam MaIfoy, que caminhava com Crabbe e Goyle e não parava de olhar para trás, rindo com ar de deboche.

-Não adianta, Rony – disse Hagrid, muito triste, quando chegavam à entrada do castelo. – Aquela comissão faz o que Lúcio Malfoy manda. Eu só vou tomar providências para que os últimos dias do Bicucinho sejam os mais felizes que teve na vida. Devo isso a ele...

Hagrid deu meia-volta e saiu correndo em direção à sua cabana, o rosto escondido no lenço.

- Olhem só ele chorando feito um bebezão!

Malfoy, Crabbe e Goyle tinham parado às portas do castelo, escutando.

-Vocês já viram uma coisa mais patética? – perguntou Malfoy. – E dizem que ele é nosso professor!

Eu, Harry e Rony já iríamos para cima dos idiotas, mas Mione chegou primeiro e deu o tapa mais lindo que já vi, no Malfoy. Tanto eu, Rony e Harry quanto Crabbe e Goyle ficamos parados de boca aberta.

-Não se atreva a chamar Hagrid de patético, seu sujo... Seu perverso...

-Mione! – exclamou Rony com a voz fraca, e tentou segurar a mão da garota ao vê-la tomar novo impulso.

-Sai, Rony! – fala Mione puxando a varinha, mas foi impedida por Rony

-Deixa comigo – falo tirando a varinha enquanto Malfoy recuava – Furnunculus.

Malfoy foi atingido pelo feitiço e vários furúnculos começaram a surgir por seu rosto, e tenho certeza que pelo resto do corpo também. Ele e os dois capangas entraram correndo no castelo.

-Mione! Bia! – tornou a exclamar Rony, parecendo ao mesmo tempo espantado e impressionado.

-Harry, acho bom você dar uma surra nele na final de Quadribol! – disse Hermione com a voz esganiçada. – Acho bom dar, porque não vou suportar ver Sonserina vencer!

-E eu acho que vou pegar uma detenção, mas valeu à pena – falo – vamos, temos aula de feitiços agora.

Mione acabou faltando à aula de feitiços porque estava cansada e acabou dormindo. Ela finalmente saiu de adivinhação.

Por sorte as férias de páscoa chegaram logo, eu já estava tendo quase um treco de tão ansiosa para a festa dos guardiões. Mas parece que eu não era a única anciosa ou qualquer outra coisa, já que os professores passaram muito dever de casa.

Jô finalmente me disse a data da festa oficialmente e seria um dia antes da final de Quadribol. Pedi a Jô para no dia da festa me arrumar por lá, já que seria estranho se eu saísse de vestido longo toda arrumada. Então um dia antes levei minhas coisas para a já arrumada Sala dos Guardiões.

No dia seguinte eu já estava quase tendo um treco de tão anciosa para a festa.