História A irmã do meu genro. - Filho de 4 patas.

Luísa.

Depois de passar a tarde inteira com meu amigo, conversando e conhecendo a cidade, fui para a casa do meu irmão, pegar algumas roupas e coisas assim, logo que cheguei em casa fui surpreendia com uma mini festa surpresa, Johnny, Lily, Fred e Indio estavam me esperando com um bolo relativamente grande.

- feliz aniversário! - eles dizem todos juntos.

- ah nossa! - digo surpresa e levemente assustada, não esperava por isso.

- para comemorar seu aniversário maninha, mas vamos acender as velinhas lá na cozinha, esse bolo tá pesado. - Fred sugere pois o bolo parecia ser pesado, era redondo com dois andares, preto com os nomes das bandas que eu gosto enfeitando.

Logo que chegamos na cozinha já cantamos os parabéns para mim, não foi difícil achar esqueiro até por que aviam dois fumantes entre nós, comemos o bolo e estava gostoso, porém ainda prefiro o da Joana, estava lavando os pratos quando meu irmão resolveu falar.

- ei maninha o que você me pediu de presente mesmo? - Fred pergunta como se não soubesse, me fazendo olha-lo com tédio.

- primeiro eu pedi um filhote de pastor alemão, você negou, aí eu pedi um ingresso vip pro festival de rock que vai ter Las Vegas, e você também negou por que disse que é perigoso eu ir sozinha! - digo possessa por ele não ter deixado eu ir no festival. - como se eu não soubesse me cuidar!

- ok ok, vai lá no seu quarto, tem um presente pra você. - ele fala eu fico desconfiada, porém vou ver o que ele aprontou, abro a porta com cuidado e levo um susto ao ver uma criaturinha de quatro patas correr em minha direção, dou um grito de alegria que acaba assustando o coitadinho.

- é um cachorro! - pego ele no colo e levo até a cozinha para os outros verem, ele é lindo, um pastor alemão lindo. - agora eu tenho um filhinho!

- qual vai ser o nome? - Johnny pergunta feliz com a minha agitação e euforia.

- júpiter! É que eu sempre disse que quando eu tivesse um pastor alemão o nome dele seria júpiter. - explico pois Lily fez cara de quem não entendeu. - acho que combina com ele.

- mas você vai ter tempo de cuidar dele? - Indio pergunta preocupado com o cachorrinho.

- ah creio eu que sim, por que eu só tenho mais duas semanas de filmagem, depois minha personagem morre aí eu estou livre. - digo ainda com o júpiter no colo, que está parecendo um bebê todo aconchegado nos meus braços.

- ele tá parecendo um bebê, tá até dormindo. - Johnny diz sorrindo, parece que ele gostou mais do filhote do que eu.

- então hoje você vai dormir em casa? - meu irmão questiona quebrado o clima gostosinho que se criou entre eu, Johnny e a bolinha de pelos que dormia tranquilamente.

- é vou né, não pretendia, mas já que agora eu tenho um filho, tenho que cuidar né! - digo balançando levemente meu corpo ninando meu bebê canino.

- tá bom então, é que hoje a Lili tem um desfile pra ir eu vou com ela, tudo bem pra você? - ele pergunta receoso.

- claro, tudo bem, podem ir, deveria nem tá pedindo permissão pra mim, a namorada é sua, é o seu dever acompanhar! - respondo enfatizando que ele não precisa pedir permissão a mim para nada.

- ok então, já vamos indo, tchau maninha. - ele vem e me abraça de leve por conta do cachorro em meus braços, depois se despede do Johnny também, assim como Lily. - Indi se vai ficar?

- não, tenho uns negócios da banda pra resolver, orçamento do álbum que vamos lançar. - Indio responde já colocando a jaqueta.

- ah que legal abacaxi! Tomara que dê tudo certo! - digo super animada por ele, desde que eu o conheço, sempre foi o sonho dele lançar um álbum profissional.

- tomara baixinha, bora seus doidos eu levo vocês! - Índio diz se encaminhando a sala, eu os acompanho e fecho a Porto após eles saírem, volto a cozinha e vejo Johnny sentado me observando.

- e tu vai embora também? - pergunto me aproximando dele no balcão, ainda com o cachorrinho nos braços.

- não, pretendo ficar, mas só se você quiser... - ele fala fazendo charme e se aproximando de mim.

- então pode ficar, porque eu quero. - respondo selando nossos lábios gentilmente, o beijo é curto, pois logo nos separamos ao ouvir o latido enciumado de júpiter.

- olha só temos um baby ciumento aqui! - Johnny diz e faz um carinho na cabeça dele, que se arreganha todo para receber mais. - ele é muito fofo!

- sim! - digo apreciando o ser de quatro patas que agora é meu filho.

                        [...]

Luísa.

Acordo meio tonta e desnorteada, me sento na cama e tento lembrar o que eu fiz a noite passada, me lembro de sugerir ao Johnny que brincassemos de uma verdade e uma mentira, quem errasse bebia uma dose, porém como eu não tenho sorte com jogos que envolvem álcool, eu perdi feio, e agora estou aqui com medo do que eu possa ter feito.

Me levanto de vagar pois minha cabeça doía, percebi que estava vestindo a camisa do Johnny sem nada por baixo, resolvi tomar um banho gelado para acordar de vez.

Depois fui andando pela casa e sentindo um cheiro bom de comida, chego na cozinha e vejo Johnny cozinhando enquanto conversa com Fred, júpiter logo ao pé do Johnny esperando um pedaço de carne cair a qualquer momento.

- bom dia raio de sol! - meu irmão diz alto de propósito.

- fala baixo desgraça! - falo sentando ao lado dele.

- toma fiz uma vitamina pra você. - ele me entrega um grande copo com a vitamina, que estava com uma cor meio estranha.

- que porra é essa? - digo observando, meu irmão faz um gesto para que bebesse, bebi um pouco e quase vomitei. - essa porra foi feita com merda?

- não, eu peguei umas frutas que estavam ali na geladeira, e bati junto com leite. - ele diz simples. - nem deve ta tão ruim assim!

- então bebê essa merda! Quero vê! - falo irritada, ele bebi e quase vomita também. - não disse desgraça!

- é realmente ta horrível, vou jogar fora! - meu irmão levanta e vai a pia para jogar o negócio fora. - desculpa maninha.

- amor você lembra do que fizemos a noite? - Johnny pergunta como quem não quer nada, Fred fica surpreso como o John me chamou.

- não, porém imagino, então melhor deixar quieto! - respondo colocando a minha testa na pauma das minha mãos, minha cabeça doida muito. - Fred pega um remédio pra dor de cabeça pra mim por favor.

- tá bom. - meu irmão responde e vai atrás do remédio.

Johnny simplesmente desliga a carne que esta no fogo e para olhando maliciosamente para mim de braços cruzados.

- que foi? - pergunto sem entender o porquê dele estar me olhando assim.

- você não lembra o que fizemos na noite passada. - ele afirma com um sorriso travesso.

- realmente, eu não lembro, porém você está me deixando com medo do que possamos ter feito... - pergunto realmente com medo, eu bêbada sou uma puta safada completa, com ele por perto deve ter sido em dose dupla.

- que pena, talvez um dia você lembre, ou a gente repita... - ele fala enquanto serve meu prato de comida, ele chega bem perto do meu ouvido e fala. - precisamos estudar melhor o kamasutra.

- meu deus eu não acredito! - respondo envergonhada, escondendo meu rosto com as mãos.

Johnny solta uma gargalhada alta, quando meu irmão volta com o remédio, me vê toda vermelha, de cabeça baixa e envergonhada.

- oxi o que aconteceu? - meu irmão pergunta sem entender.

- nada não. - Johnny responde sorrindo vitorioso.