1. Spirit Fanfics >
  2. A Irmã Perdida De Caspian >
  3. Capitulo 9 - Amigos

História A Irmã Perdida De Caspian - Capitulo 9 - Amigos


Escrita por: Shimizu_Mayumi

Notas do Autor


Este capitulo é especial para quem gostou da cena de dança de Liah e Pedro no baile.
Espero que gostem.

Capítulo 9 - Capitulo 9 - Amigos


Fanfic / Fanfiction A Irmã Perdida De Caspian - Capitulo 9 - Amigos

Olhei para o lado e vi uma garota baixinha de cabelos ruivos, cacheados e longos. Os olhos castanhos eram como o de uma águia, esperto e vigilante e o sorriso de uma velha amiga, saindo de dentre os vários homens ali. Lillian deveria estar com 15 anos agora, mas não mudara muito. Eu ainda me recordava de quando a gente brincava no quintal da minha mãe, ela com os cabelos curtos, os mesmos olhos castanhos, um vestido roxo e um sapatinho preto, aos 5 anos de idade. A roupa agora era um colete, uma calça de couro e uma bota, todos em preto total, o que ia de contraste com sua pele clara. Apareçeu logo atrás seu irmão mais velho, August, deveria ter 19 para 20 agora, bem mais alto que a irmã mais nova e mais alto que eu. Os cabelos negros divididos ao jeito dele, e os olhos mais escuros que o da irmã. Além de tudo estava bem mais forte e musculoso do que vira há anos a trás, se não estivesse ao lado de Lillian da forma protetora dele, não o reconheceria.

-- Lillian? August? São mesmo vocês dois? Não creio! – Corro até eles e abraço Lillian.

-- Por Aslam! Não acredito! O que faz aqui maluca? A quanto tempo está aqui? – Pelo jeito ela esperava que eu estivesse perdida.

-- Vai com calma ai Lilli! Pra que a pressa? Deixe ela falar comigo antes. – Disse August com uma voz que eu jugaria muito sexy. Ele me abraça me sufocando, enquanto Lilli faz uma careta.

-- Andou tomando algumas bombas foi? – Perguntei irônica e ele riu.

-- Eu só cresci, nada de mais, e... como esta mamãe? – A voz dele vacilante no final.

-- Bem, para todos os efeitos, ainda é uma neurótica. – Ele ri.

-- Porque ela pode responder as suas perguntas e não as minhas? – Pergunta Lilli fazendo bico.

-- Ora Lilli. – Ele diz bagunçando o cabelo dela e ela o olhando furiosa. – Foi só uma pergunta boba. Vá adiante e faça as suas, mas se ela não quiser responder ai já não é problema meu. – Ele termina botando os braços pra cima e depois os cruzando. Ela apenas dá língua pra ele.

-- Quem é essa atrás de você? – Ela pergunta. Virando o pescoço de lado. Olho pra trás e vejo Rose. Ela com seus cabelos castanhos escuros lisos e uma pequena franja na testa. O vestido longo bege caia perfeitamente, a capa da mesma cor só que um pouco mais escura. Eu também estava com uma capa. Ela era vermelha. Estávamos de capas para não nos reconhecerem caso necessário e por causa do frio que começava a vir do sul.

-- Ah, está é Rose. Uma amiga. – Rose deu um leve sorriso.

-- Como veio parar aqui? – Ela se vira novamente pra mim. Conto toda a historia a ela, a versão sem cortes. Eles dois apenas me olharam e logo Lilli sorriu pra. – Ótimo! Estávamos indo atrás de Caspian, somos a tropa Leste dele. Será que pode nos levar lá agora.

-- Ah claro. Vamos Rose, acho que podemos continuar amanhã. Temos que descansar um pouco. – Ela apenas assentiu, enquanto guardava as coisas. Saimos andando até chegarmos ao castelo.

-- Uau! Não tinha nada melhor não? – Diz Lilli e eu ri com a sua ironia. Vejo Lucia e Susana treinando e os meninos as observando. – Okay, vamos brincar um pouquinho. – Lilli ri e eu olho pra ela estranhado, quando ela assente para o irmão e ela pega e prendi os meus pulsos na costas e tampa a minha boca, August faz o mesmo com Rose, eu apenas reviro os olhos e os deixo continuar com a brincadeira. Logo Pedro se levanta e nos vê e empunha a espada. Caspian e os outros veem também e se levantam, empunhado suas espadas e arcos. Logo Lilli começa a rir e me solta. – Nossa como eles são protetores, hein L? – L, era como a doida me chamava. Eu reviro os olhos.

-- Você e as suas brincadeiras idiotas Lillian! – Digo indo em direção as meninas.

-- Ah vai me dizer que não achou engraçado a cara que eles fizeram! – Ela riu e eu ri junto.

-- Perai! Lillian? – Caspian se pôs a frente. – August? São vocês dois?

-- Não! São fantasmas Caspian! – Disse ironicamente e ele revira os olhos.

-- Rei X, é claro que somos nós, conseguimos escapar e estávamos a sua procura. – Ela diz olhando para Caspian e se aproximando, com aquele típico sorriso no rosto.  Todos tinham uma expressão de duvida no rosto.

-- Ahh meninas, meninos, esses são Lillian e August, meus primos, Lillian é general da tropa do norte de Caspian, August é digamos que meio que comanda também, e os outros ali atrás são seus soldados. – Eu disse apresentando os dois. August da o seu sorrisinho “sexy” como ele dizia ser.  Susana e ele pareciam se encarar, assim como Lilli e Edmundo.

Eu olhei para Pedro e o vi me olhando. Sorri pra ele, estávamos tão distantes estes dias. Eu mal o via, mas era melhor assim o manteria em segurança.  Na verdade, já havia alertado a Rose. Era melhor não ter ninguém por perto, eu não sabia controlar os meus poderes, muito menos sabia quão grandes eles eram, mas ela não se importava dissera que iria me ajudar e que tinha certeza que não iria machuca-la.  E assim foi durante vários dias, longos dias. Suspirei alto e fui em direção ao castelo. Alguém me seguia, acho que é Rose, continuei a andar em direção ao meu quarto. Abri a porta e a deixei aberta para que ela entrasse, mas quando virei de costas não era ela, era Pedro.

-- Pedro, o que faz aqui? – Sussurrei, tirando a capa vermelha, ele se aproximou de mim.

-- Eu quero saber o porquê você está tão longe esses dias, eu mal te vejo Liah! – Ele reclamou, fazendo uma careta de desgosto.

-- Desculpe, andei um pouco ocupada. – Disse, suspirando baixo e colocando a capa na cama.

-- Com o que? – Ele se aproximou mais de mim deixando nossos corpos a centímetros um do outro. Ele me olhava desafiador.

-- Não posso lhe falar. Pelo menos não agora. – Disse sem conseguir desviar de seus belos olhos azuis, que me olhavam com tanta curiosidade e magoa que só de olha-los me cortava de dentro pra fora.

-- Porque? Não confia em mim? – Ele perguntou frustrado. Negei com a cabeça.

-- Não é isso, só que... é complicado demais. – Disse tocando seu rosto com a mão que ainda estava coberta pelas luvas sem dedos. – Prometo que lhe contarei, mas não agora. – Ele me olhou e depois apenas concordou com a cabeça. Algo passou pela sua cabeça, que ele corou levemente. – Oque foi?

-- Nada. – Ele disse virando o rosto.

-- Pedro? Me conte, por favor. – Pedi manhosa.

-- Eu estava pensando sobre, bem, sobre a nossa dança no baile e como fomos interrompidos. – Ele disse.

-- Ohh! – Exclamei me lembrando. – Por que não terminamos aquela dança mais tarde Sr. Pevensie? – Perguntei sorrindo. Ele sorriu também, me afastei dele e amarrei os cabelos em um rabo-de-cavalo. Olhei para ele novamente. – Me encontre esta noite quando todos estiverem dormindo na arvore daquela outra noite. Lembra-se dela? – Ele concordou com a cabeça. Sorri. – Agora saia, preciso terminar de fazer as minhas coisas. – Ele ia saindo e esbarrou com Lucia na porta. Ela entrou e a fechou no mesmo instante.

-- O que vocês dois estavam fazendo aqui? Sozinhos? – Ela perguntou corada, mas o tom malicioso na voz. É parabéns Liah você corrompeu a coitada, pensei comigo mesma.

-- Nada Lu estávamos apenas conversando. Disse entrando no banheiro e tirei o colete, as luvas e a blusa.

-- Conversando? – Ela perguntou do lado de fora. Abri um brecha da porta botando apenas a cabeça pra fora.

-- É Lucia! Conversando, agora me deixe tomar banho. – Disse rápido e voltando para o banheiro.

Tomei um relaxante, fiquei lá um bom tempo. Sai colocando um dos vestidos simples que Lucia conseguira trazer. Ele não era muito longo chegava aos joelhos, era bege e tinha mangas longas, sai do banheiro e Lucia entrou. Aproveitei para ver a mochila com os vestidos, eu precisava de um para esta noite. Peguei um e escondi dentro da capa do travesseiro na parte de trás. Pedi para Rose trazer algo para eu comer, ficaria no quarto até dar hora de ir. Lucia saiu do banho e tentou fazer com que eu falasse algo que a entusiasmasse, mas isso não aconteceu então ela apenas me notificou que iria dormir com Suzana hoje. Apenas assenti, agradecendo Suzana mentalmente assim que ela saiu, Rose entrou trazendo um pouco de comida. Comi e a dispensei. Esperei o tempo passar lendo o livro de magia e quando dei por mim já era quase meia noite e meia. Vesti o vestido e fiz um penteado básico. Olhei-me no espelho longo de Lucia. O vestido roxo e azul era realmente divino, as pequenas tranças do lado deixavam um charme especial. Bufei e sai do quarto com cuidado, fui descalça mesmo sem me importar. Fui até o ponto marcado, a macieira. O vi, ele estava de costas olhando a lua.

-- Sr. Pevensie? – Chamei-o baixinho. Ele se virou, sorriu e se aproximou, pegando minha mão e a beijando.

-- Esta linda Srta. Lianah. – Ele falou me olhando nos olhos, eu ri e ele me olhou confuso.

-- Pena que faltou os sapatos. – Disse mostrando meus pés descalços. Ele sorriu de canto e me olhou, estendendo a mão e fazendo um reverencia.

-- Me daria a honra Princesa Lianah? – Ele me olhava divertido. Fiz uma reverencia também.

-- Com todo o prazer Rei Pedro.

Ele pegou minha mão, a beijou e me puxou colando nossos corpos. Dançamos como naquela noite, suavemente, mas intensamente. E então, quando depois de rodopiar no ar e ele me puxar de volta, sinto seus lábios nos meus. Ah como eu estava ansiosa por essa sensação. Começou com um selinho demorado, até que ele pediu passagem para a língua e eu cedi, de muita boa vontade. Senti cada musculo, cada canto, cada ponto de chakra do meu corpo se sentir eletrificado e relaxado ao mesmo tempo. Era magico. Era especial. Infelizmente o ar começava faltar em meus pulmões. Maldito ar, pensei. Nos afastamos com as testas coladas, a respiração quente dele se misturava com a minha fria. Ele sorriu.

-- Seus lábios tem gosto de maça. – Ele disse e eu não pude evitar o riso.

-- Serio? – Perguntei e ele assentiu. Mordi o lábio inferior e ele os tomou de novo, ate que o ar nos faltasse novamente. – Melhor irmos. Tenho que voltar amanhã. – Ele suspirou baixo, ele estava curioso e insatisfeito por não saber. – Já disse que vou lhe contar, precisa confiar em mim.

-- Tudo bem. – Ele disse. – Só que me incomoda não saber onde você está. – Sorri e beijei todo seu rosto e por fim dando um beijo rápido em seus lábios. Ele ia me puxar para outro beijo, mas eu me virei de costas e pus-me a andar.

-- Precisamos voltar Pedro! – Disse. Senti os braços dele em minha cintura e os lábios macios dele em minha orelha.

-- Não agora. – Ele disse calmo.

-- Sim agora! – Me virei para ele e ele sem que me deixasse falar outra vez me beijou novamente. – Nos vemos amanhã aqui, nessa mesma hora! Tudo bem? – Consegui dizer por fim.

-- Tudo bem! -- Ele se deu por vencido. Voltamos e ele me deu um selinho quando me deixou na porta. Troquei de roupa e voltei a me deitar. Dormi pensando naquele rei loiro que me deixava louca.


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...