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História A Jornada Divina de Natsu Dragneel - A Conversa com Charles Kuro e Charles Shiro


Escrita por: Luke-Dragneel

Notas do Autor


Eu enrolei tanto, joguei tantas palavras, que o capítulo saiu ENORME! Ia sair muito pequeno, então enrolei até onde podia! Para mim, o capítulo foi a mo chatice! Serio! Eu fiquei ruim em explicações! Mais ainda assim...
Espero que gostem!

Capítulo 33 - A Conversa com Charles Kuro e Charles Shiro


Fanfic / Fanfiction A Jornada Divina de Natsu Dragneel - A Conversa com Charles Kuro e Charles Shiro

O rosado viu que já não estava mais na enfermaria; e sim em uma área infinita de um céu escuro. Ele pôde ver que a cama onde estavam, estava sobre uma água e que o céu era um escuro, cheio de pontos brancos, que pensou serem estrelas.

Levy – Chegamos – sorriu para o rosado, soltando a cabeça do mesmo e pulando para fora da cama, ficando de pé na água.

Natsu – É... A pergunta certa é: aonde nós chegamos? – indagou confuso.

Levy olhou por cima do ombro para o rosado – No “meu” mundo – e sorriu largamente, com um tom perverso por detrás de suas palavras.

Natsu, que já descia da cama, arqueou uma sobrancelha e já iria perguntar o que a garota tinha querido falar com “meu mundo”, mas não pôde falar quando perdeu o dom da fala ao ver dois imensos gatos circulando ao redor deles. No mínimo, ambos teriam quase vinte metros de altura e por volta de cento e vinte de cumprimento, contando com a extensa calda. Uma era em um branco puro com uma mancha negra ao redor do olho direito e o outro, negro como à noite, quase se disfarçando no meio da penumbra que residia ali, com uma imensa mancha branca no olho esquerdo.

Natsu – L-Levy, fique perto de mim – gaguejou fingindo coragem, afinal aqueles gatos rondava ao redor deles, como se os dois fossem suas presas.

Levy soltou uma risada divertida – Não precisa se preocupar, elas são minhas amigas – indagou calmamente, tombando a cabeça para o lado, ainda sorrindo.

Natsu – A-Amigas? – olhou surpreso para Levy.

A garota fez um manuseio assentindo – A escura com mancha branca ao redor do olho esquerdo é a Kuro... – disse, apontando para a gata ao qual indagava suas características e seu nome.

Natsu – Faz jus ao nome, afinal é “negra” como à noite – pensou com uma gota na cabeça.

Levy apontou para a outra gata –... E a branca com mancha negra ao redor do olho direito é a Shiro... – novamente, indagou as características e o nome, da gata branca.

Natsu – Também, branca feita como é, não duvidava – ainda estava com uma gota na cabeça.

Levy – Ambas se chamam Charles, mas para não confundi-las, eu as chamo de Charles Kuro e Charles Shiro, diferencia bastante – deu de ombros.

Então, as duas gatas pararam lado a lado, sentadas sobre as patas traseiras, olhando com olhares interrogadores para os dois, mas mais para Natsu que era olhado com desgosto.

Charles Kuro – Vejo que voltastes, Levy – a gata negra se pronunciou, falando em um tom grogue e áspero.

Levy – Sim! – afirmou com convicção, sorrindo.

Charles Shiro – E quem seria o garoto? – perguntou suavemente.

Natsu percebeu que a voz da gata branca era aveludada, sem tom de aspereza ou irritação alguma como o da gata negra, que era áspero e frio.

Natsu – Natsu Dragneel – se apresentou e logo se arrependeu.

O rosado nem mesmo teve tempo de reagir, apenas viu a imensa gata negra pular sobre si, com a pata dela apertando seu corpo contra o chão e rosnando para si.

Charles Kuro – Você... – rosnava com raiva; seus imensos bigodes tremiam quando a mesma ronronava, crispando os lábios e com os olhos negros sobre o garoto, brilhando em ira – Você...

Levy – Não! Kuro! Solte-o! – intrometeu-se, com medo dela “matá-lo” – Pare com isso! Mesmo que queira, não irá matá-lo! Está no meu mundo, não fara efeito algum tentar matá-lo!

A gata olhou para Levy, ainda rosnando – Mas eu poderia lhe possuir e então matá-lo...

Levy arregalou os olhos e serrou os punhos, crispando os lábios e os dentes, com aspereza.

Charles Shiro – Já chega Kuro. Não veres que Levy não queres mais matá-lo, deverias ter percebido naquela noite em que ela quase foras morta – falou calmamente, sem mover um único musculo.

Ainda rosnando, a gata se afastou de Natsu, ficando ao lado de Charles Shiro, como estava antes da partir pra cima do rosado.

Natsu tossia e olhava, com o olho entreaberto, para a gata negra friamente.

Levy – Está bem? – perguntou gentilmente – Apesar de que ele não morreria, ainda assim ele poderia se machucar...

Natsu – Estou – respondeu e aceitou a ajuda da azulada, que lhe pôs em pé novamente – Você está bem? Está fazendo muito esforço... – percebeu que a garota já não gemia de dor mais.

Levy – Não se preocupe, estou bem, não sinto nada, não aqui – assegurou o rosado – Bom. Kuro! Peça desculpas! Eu já me expliquei com ele e ele me perdoou! Ponto final.

A gata simplesmente desviou o olhar, não ligando para o que a azulada lhe tinha mandado falar.

Charles Kuro – Não ireis pedir perdão. Agi de acordo com meus princípios – olhou para o rosado, rosnando – E se não gosta deles, mande-me embora.

Charles Shiro suspirou e olhou para a irmã – Cale-se Kuro. Deverias estar grata por Levy ter nos abrigado aqui e não ter feito que a gente voltasse para as mãos daquele Chulé.

Charles Kuro – Tch – resmungou, olhando para outro lugar – Sou grata, mas não confunda, a minha missão está enraizada mais profundamente em mim, afinal era eu quem cumpria ordens – olhou para Natsu – E nunca falhava.

Natsu arqueou uma sobrancelha – “De acordo com meus princípios”? – indagou calmamente, chamando a atenção de Levy e das gatas.

Charles Kuro – Sim... – um sorriso malandro alargou-se em seu rosto felino – Meus princípios, minha missão.

Natsu – Do que ela está falando? – sussurrou para Levy, que suspirou logo depois.

Levy – Natsu, há algum tempo, antes de Ultear ser internada após ser usada em um ritual de sangue feito por Dan Straight, eu tinha encontrado um gatinho branco pelas redondezas de Rochtheis – explicava calmamente, lembrando-se do ocorrido – Eu sempre levava comida para o gatinho, e ele parecia gostar de mim, mas um dia eu vi Sting e os amigos deles maltratando o gatinho e me intrometi, alguns deles me seguraram, enquanto aquele loiro oxigenado continuou a maltratar o pequeno gato. Por fim, o gatinho não resistiu e morreu; Sting saiu rindo e se vangloriando do que tinha feito. Só que antes da alma do gato ir ao submundo, eu a prendi em mim, e com isso – apontou para as duas gatas – Nasceu, dentro de mim, Charles Kuro e Charles Shiro. O nome da gata que tinha sido morta era Charles, eu a tinha apelidado assim, e gostava muito delas, então fiz isso – suspirou – Só que a alma dela se dividiu em duas personalidades, o lado “negro” e o lado “branco”.

Natsu – Entendi – e então, uma pisgada de uma memoria lhe veio à mente – Em uma das noites em que eu acordei de madrugada, vi um gato rondando os arredores de Rochtheis, era você? Quero dizer, vocês? – se corrigiu.

Charles Shiro – Talvez sim.

Natsu – Mas quem é o tal “Chulé”?

Levy – Loke – respondeu de imediato.

Natsu ficou com os olhos opacos e um sorriso frio nos lábios – Oh, Loke é?

Levy – Elas tinham sido manda para possuir um corpo de um professor; é o que gatos travessos fazem: possuir pessoas. Elas estavam em um contrato com Loke após ele ter enganado elas que estavam sendo obrigadas a ajudar – explicou – Mas como elas tinham morrido antes de possuir um professor com um bom poder, eu as pôs em meu corpo, assim as fazendo renascerem, e o contrato ir para o beleléu.

Natsu – Entendo – falou calmamente, mas ainda podia sentir o tom frio por detrás – Então vocês duas trabalhavam para Loke? Hm?

Levy pode vislumbrar os olhos de Natsu mudarem para um vermelho forte – Ele está irritado – sentia o chão tremer e tudo ao redor começar a girar; o céu e as estrelas, que comeram a girar como se fossem simples confetes dentre de um redemoinho.

E sem escolhas, vendo que a fúria já estava prestes a controlar Natsu e, também vendo um circulo magico começar a se forma atrás do rosado, Levy pulou sobre o garoto e roubou-lhe os lábios em um beijo cálido.

Natsu piscou os olhos surpreso e a sua fúria fora sumindo ao poucos, retribuindo o beijo da pequena, levando suas mãos a cintura da garota.

Levy corou de felicidade por estar, finalmente, sendo retribuída em um beijo de língua. Mas logo se separaram.

Natsu arfava, corado – Obrigado – agradeceu, sabendo que estava perdendo o controle.

Levy – De nada – também arfava, sorrindo largamente.

Natsu – Tem uma coisa que eu ainda não entendo – chamou a atenção de Levy ao falar sem nenhum problema – Porque você lutou contra a Wendy e aquele dragão? E porque tentou me matar? Ainda não entendi. E você ainda não explicou o que aquela gata negra quis dizer com “Meus princípios, minha missão”?

Levy suspirou, emendando seus pequenos dedos nas mechas de cabelo do rosado – Foi porque naquela noite, eu tinha sido possuída por Kuro. Ela ainda não confiava em mim, mas depois que lutei contra o dragão e a Wendy, e Jenny interrompeu a luta e me levou até Loke, ele me explicou o que queria: usar sua alma para destruir os deuses e ele sabia que com meu poder especial, eu poderia prender sua alma dentro de mim e usar seus poderes. Eu aceitei afinal eu tinha que lhe matar, só que no fim, quando você estivesse morto, eu iria trair ele e usaria seus poderes para algo... Bom. E esse foi o motivo deu ter tentado te matar; fazer você ficar – corou e desviou o olhar – Dentro de mim.

Natsu – Agora entendi... – logo pensou – Isso pareceu ser um ponto de vista para me proteger, me salvar – sorriu de canto – E a entendo – logo se pronunciou – Levy, eu entendi onde você errou ao interpretar sua profecia – levou o polegar a bochechas corada da garota.

Levy – Hã? Entendeu?

O rosado confirmou em um aceno – A parte “O amor não tem outro refugio senão a morte” fala que um amor sem esperança merece a morte... – sorriu gentilmente – E você achou que nunca teria esperança comigo, por isso sua profecia foi interpretada errada... Eu nunca lhe rejeitei, pra falar a verdade, quase nunca tínhamos nos falado, era raramente mesmo, e como eu quase não puxava assunto com você, você pensou que não teria esperança em relação a um relacionamento comigo, e acabou por confundir sim o ultimo verso... E o primeiro e segundo verso também você interpretou errado; “Com adagas em mãos...”, “A morte do escolhido é inevitável...”.  Você tinha adagas em mãos e a minha morte ali era inevitável, e apenas você poderia me salvar ao não me matar – sorriu gentilmente para a garota, vendo que ela estava corada e com os olhos brilhando – Claro, eu estou mentindo quanto ao primeiro e segundo verso, mas eu não compreendi! Preciso jogar qualquer merda que ela simplesmente acredite... E pronto, estarei fora de perigo!

Levy – E... E quanto a Lucy? – indagou com sua voz oscilando, emocionada – Ela... É com certeza a garota da profecia... Então, deveria ser aquela aquém você deveria amar...

Natsu enlaçou seus braços ao redor da cintura da garota – Sim, eu amo a Lucy... Mas, eu tenho um forte sentimento em relação a você, uma paixão tão forte, que gostaria de dar minha vida a você, a Wendy, a Lucy... E, até mesmo a Erza.

Levy – O quê? – perguntou risonha, segurando a risada – Quer formar um harém por acaso? É isso? E até a Erza está incluída?

Natsu desviou o olhar, corado – Não, não quero, tipo, forma um harém... E também, eu descobri que a Erza é minha noiva.

Levy – Hã? Como assim? – perguntou surpresa.

Natsu suspirou e então explicou tudo o que Gildarts tinha lhe dito horas antes.

Levy – O QUÊ? SERIO? – gritou extremamente surpresa – Não da pra acreditar – riu alto – V-Você... Noivo da Erza? E ela? Uma princesa? Serio isso?

Natsu – É... – sussurrou com uma gota na cabeça – Quase não acreditei também.

Levy – Que coisa hilária. Agora tenho certeza – apontou para o rosado, com um sorriso desafiador – Você irá criar um harém!

Natsu apenas corou – Claro que não. Eu? Você e a Lucy podem ter se declarado para mim, mas só vocês duas.

A azulada então cruzou os braços – Ter duas garotas em que, você fica beijando, agarrando e fazendo coisas... Para maiores, já é adultério; já formou um harém – sorriu de canto ao ver o garoto estalar a língua ao perceber – E também tem a Wendy. Ela não se declarou para você também?

Natsu – A Wendy, ainda tenho que falar com ela também... – pensou surpreso ao se lembrar da garota – Certo, eu já entendi, mas agora vamos mudar de assunto – apontou para a gata negra, que junto à irmã, apenas assistia a tudo – O tal negocio de meus princípios, minha missão. Explique.

Levy franziu os lábios – Eu já disse, ela trabalhava para Loke, então ele simplesmente, de alguma forma, programou uma ordem onde elas deveriam possuir um professor e aí, matar você. Mas como ela foram mortas ainda na forma material, e eu pôs a alma dela dentro de mim, eu estraguei o plano dele. Pronto. Entendeu? – indagou, vendo-o assentir positivamente – Ótimo – se virou para as gatas – Kuro, Shiro. Bom, estou indo – soltou um suspiro arrastado – Para o mundo real, para sentir mais dor – choramingou – Não quero voltar... Tô toda dolorida...

Charles Kuro/Shiro – Adeus.

E após falar, as gatas desapareceram.

Levy se virou para Natsu – Vamos? – sorriu.

Natsu suspirou – É, vamos.

O rosado apenas sentiu a garota levar as mãos até a sua nuca, e o mundo ao seu redor girar e desaparecer, percebeu que tinha voltado à realidade, na enfermaria, sobre a cama da garota.


Notas Finais


Então, como ficou? Gostaram? Cometem porra! Quero saber se estão decepcionados, irritados, felizes, ou qualquer sentimento a partir de suas palavras! Então, cometem!


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