1. Spirit Fanfics >
  2. A Jornada Divina de Natsu Dragneel >
  3. Oferenda de Jantar aos Deuses

História A Jornada Divina de Natsu Dragneel - Oferenda de Jantar aos Deuses


Escrita por: Luke-Dragneel

Notas do Autor


Consegui postar! Kkkkkkkkk. Espero que gostem!

Leiam!!!

Capítulo 5 - Oferenda de Jantar aos Deuses


Fanfic / Fanfiction A Jornada Divina de Natsu Dragneel - Oferenda de Jantar aos Deuses

Num clima de tensão no ar, Natsu era encarado por todos da mesa de ping-pong.

Lucy – Ele esta bem? – olhou para o rosado atentamente, vendo que ele não fazia nenhum ruído.

Natsu – Então, meu pai é Poseidon? – levantou seu rosto, olhando nós olhos do ruivo ao seu lado.

Gildarts assentiu.

Natsu – Mas porque eu não sabia? – fechou seus punhos – E porque nem ele nem minha mãe me contaram? Porque nunca conheci meu pai? Se ele é o tão poderoso deus dos mares, porque nunca me disse quem era?

Gildarts suspirou – Lamento dizer-lhe Natsu. Mas os deuses têm coisas muito importantes para fazer... – olhou seriamente para o rosado – Por isso sua mãe não disse para você de quem você era filho.

Natsu – Hã? – ficou confuso.

Gildarts – Seu pai, Natsu, como um dos três grandes, tem muitas responsabilidades... – explicou calmamente – E, por isso, não pode passar muito tempo com você.

Natsu – Mas eu nunca o conheci... – estreitou os olhos – E como assim não pode ficar muito tempo comigo?

Gildarts – Ate seus dois anos, seu pai, Poseidon, ficou ao seu lado, Natsu – explicou calmamente – Mas depois disso não pode mais continuar com você.

Natsu – Por quê? – perguntou com os olhos opacos.

Gildarts – Como disse Natsu: os deuses têm coisas importantes para fazer... – foi interrompido.

Erza – Por acaso você acha que seu pai se importa com você? Claro que não idiota! Ele não se importa com você! – riu com escórnia – A mesma coisa é com sua mãe! – sorriu friamente.

Lucy – ERZA! – exclamou, batendo suas mãos sobre a mesa.

Erza – O que Lucy? Vai voltar a defender seu namoradinho?

A loira corou, mais era difícil diferenciar se era de raiva ou de vergonha.

Natsu abaixou seu rosto, cerrando os punhos sobre mesa – Não me importo com meu pai... – falou baixinho – Mas não tolero falarem da minha mãe assim... – levantou seu rosto, mostrando que seus olhos estavam verde-mar, brilhando intensamente.

A loira se assustou ao sentir o chão dar um solavanco, como se algo quisesse sair dali – Ele esta fazendo isso?

O chão tremia com força, ate derrubava alguns quadros das paredes no chão. Como um terremoto, as paredes do casarão começaram a rachar, assustando a todos.

Enquanto era encarado por espanto por todos, Natsu sentia seu sangue ferve de ódio. Tinha relevado tudo que a ruiva tinha dito, mas, ao falar de sua mãe, perdeu a cabeça.

Erza sentiu a água que estava sobre o seu corpo secar completamente – O que? – se assustou. Sua respiração ficou irregular, sentindo todo o ar de seus pulmões se esvaziarem completamente.

Gildarts – Já chega! – bateu na cabeça do rosado, fazendo os olhos de Natsu voltarem ao ônix normal.

Natsu – Hã? – olhou ao seu redor, vendo que todos estavam completamente secos e com as respirações desreguladas – O que aconteceu? – questionou confuso, olhando atentamente para todos.

Lucy – Ele não se lembra? – respirou com dificuldade – Que estranho. Ele secou completamente as roupas de todos e quase nos deixou sem ar... – olhava para o rosado seriamente, vendo que ele olhava para o rosto de todos, totalmente confuso – Impressionante, não a duvida que a profecia seja sobre ele...

Alguns minutos depois, Gildarts explicava calmamente para o rosado o que tinha ocorrido.

Natsu – Então eu retirei a agua do corpo de vocês? – enrugou a testa – E fiz vocês pararem de respirar durante algum tempo?

Todos assentiram.

Natsu – Eu posso fazer isso? – encarou Gildarts – Tipo, eu sou filho de Poseidon e tal, mas consigo fazer as pessoas pararem de respirar?

Gildarts enrugou a testa para o rosado – Não, você não deveria fazer isso – suspirou – Mas como você é filho de Virgo, e, respectivamente, você é neto de Zeus, talvez tenha alguns dons.

Natsu – Tipo? – perguntou confuso.

Gildarts – Seu sangue Natsu é muito antigo. Talvez você não tenha apenas alguns dons, e sim muitos.

Natsu – Como assim?

Loke – Digamos assim, Natsu – chamou a atenção do rosado – Os Dragneel meio que são uma família antiga. E que, talvez, você seja descendente de outros deuses – sorriu – Mas não sabemos quais, por isso fica complicado de saber que tipo de dons você pode ter.

Natsu assentiu pensativo – Mas como minha família é antiga?

Gildarts – Digamos que você, Natsu, é herdeiro de muitos deuses e semideuses. Com isso, você adquiriu dons incríveis. Você pode ser a pessoa mais poderosa dessa geração...

O rosado encarou seu professor, sorrindo sem graça – Mais forte? Eu? Nunca... – riu.

Brandish – Porque acha isso? – questionou confusa.

Natsu – Apenas controlei água mais sedo por pura sorte ou instinto de me defender... – explicou – E quando sequei todos vocês agora a pouco e fiz ficarem sem ar, foi irritação pelo que a Erza disse da minha mãe. Eu não sinto poder nenhum que eu possa utilizar – suspirou – Então não adiantaria dizerem que eu tenho poderes...

Lucy –... Ele é “o cara”, eu tenho certeza... – olhou seriamente para o rosado, mas, ao descer seu olhar para os lábios do mesmo, corou – E se aquele beijo tivesse acontecido? – perguntou-se – Será que seria bom? Perder meu primeiro beijo com ele... Seria bom? – corou violentamente – O que eu estou pensando? – balançou a cabeça negativamente, fazendo a cor de seu rosto voltar ao normal – Eu não posso estar pensando nisso... Não com ele! – olhou para Loke, voltando a ficar corada – Porque mesmo que serio ele é tão legal? – sorriu minimamente.

Gildarts –... LUCY! – tirou à loira de seus pensamentos.

Lucy – Hã? – olhou para Gildarts, confusa – O-O que foi? – gaguejou ao perceber que todas as pessoas da mesa a encarava.

Gildarts – Estávamos perguntando o que você acha?

Lucy piscou algumas vezes, confusa – O que acho? Para o que? – questionou confusa.

Gildarts suspirou – De Natsu ficar em seu time nos jogos da sexta à noite... – explicou.

Lucy – Ah! Entendi... – sorriu sem graça.

Mirajane – Ora, ora Lucy, no que você tanto pensava? – sorriu maliciosamente – Por acaso é algum namoradinho que não estou sabendo?

Lucy corou – Claro que não! – exclamou – Apenas estava bolando um plano para os jogos da sexta-feira à noite – mentiu.

Mirajane – Hummmm... – seu sorriso malicioso aumentou – Sei...

Lucy desviou o olhar – Acredite se quiser... – suspirou – Mas voltando ao assusto: você quer que Natsu entre em meu time? – olhou para Gildarts, vendo-o confirmar com a cabeça – Ta legal. Ele pode ficar no meu time – olhou seriamente para o rosado – Mas lembre-se: eu dou as ordens e você as segue. Entendeu?

Natsu assentiu rapidamente, intimidado pelo que a loira tinha dito – Ela é muito assustadora! – suou frio. Mas sua atenção foi desviada para algo que tinha se esquecido – Jogos? – olhou para Gildarts – Que jogos?

Gildarts – Os jogos do acampamento – sorriu, como se aquilo explicasse tudo.

Natsu encarou o ruivo com uma veia pulsando em sua testa – Você quer parar de tentar esconder as coisas de min? – questionou aborrecido.

Gildarts suspirou – Claro. Você esta certo. Não esconderei nada de você, a não ser uma única coisa... – chamou a atenção do rosado.

Natsu – Você ainda pretende esconder algo de min? – perguntou com seus olhos opacos, vendo o centauro confirmar – Que coisa? – estreitou seus olhos.

Gildarts suspirou – Algo relacionado ao seu futuro, Natsu...

Natsu –... Meu futuro? – arqueou uma sobrancelha.

Gildarts –... Algo que eu tenho medo só de pensar... Imagina se realmente acontecer... – terminou de falar, suspirando logo depois.

Natsu – Que seria? – questionou perdido no que ele dizia – Não estou conseguindo entender muito bem.

Gildarts olhou seriamente para o rosado – Algo que ate mesmo os deuses teme Natsu...

Os olhos de Natsu ficaram opacos – Já disse: não estou entendendo o que você está dizendo...

Gildarts – Você lembra-se de como seu pai, Poseidon, Hades e Zeus subiram ao trono? – perguntou, ouvindo o céu estrondar em relâmpagos uivantes.

Natsu assentiu positivamente, confirmando – Destronando Cronos, o senhor do tempo... – com o que disse, o rosado escutou um trovão muito mais grave e forte ressuar no céu – Mas o que isso tem haver com o meu futuro?

Gildarts –... Uma profecia...

Natsu – Profecia?

Gildarts – Essa profecia é muito perigosa, e pelo que pode acontecer nela decidira o futuro do mundo...

Natsu – E você poderia me dizer essa profecia? – viu Gildarts negar – Por quê? – questionou, sentindo a veia em sua testa pulsar com mais força.

Gildarts – Para o seu bem e sua sanidade...

Natsu arregalou seus olhos – Para meu bem e minha sanidade? – engoliu em seco – Não entendi... – olhou ao seu redor, vendo que todos estavam calados e escutando o que Gildarts dizia para o rosado.

Gildarts suspirou – Não irei recitar a profecia Natsu... – olhou seriamente para o rosado – Apenas irei dizer algumas coisas que você precisa saber... Irei resumir uma parte para você entender: uma criança dos três grandes iras nascer, e com ela a salvação, ou a destruição, do olimpo causaria.

Natsu – Então, essa criança... – sua respiração ficou irregular – Sou eu? – questionou.

Gildarts moveu a cabeça, assentindo – Você, Natsume Dragneel, é a esperança do olimpo, ou a destruição...

Algumas horas depois, Natsu andava calmamente com Lucy ao seu lado, e do outro Gray. O rosado segurava com força a caixa em sua mão direita, lembrando que ali tinha a ultima memoria de sua mãe.

Natsu –... Salvação ou destruição... Esperança... – suspirou, pensando no que tinha conversado com Gildarts – Não é possível... – sussurrou.

Lucy – O que não é possível? – moveu o pirulito em sua boca para o outro lado, sentindo o gosto doce que era solto em sua boca.

Natsu – Por que eu? – murmurou – Eu, o garoto lerdo e idiota que tem TDAH, sou filho de um dos três grandes deuses, neto do senhor do céu, e descendente de vários outros deuses! – falou tudo sem respirar por um único segundo – Eu me esqueci de algo? – olhou para a loira.

Lucy – Bem... – pós a mão sobre o queixo, pensativa – Você também é filho da maior heroína dessa geração... – sorriu.

Natsu – Obrigado por me lembrar... – sorriu friamente, com uma veia pulsando em sua testa, mas logo se lembrou – Maior heroína dessa geração?

Gray – Bem... – mordeu a latinha de alumínio que estava em sua mão – Digamos que sua mãe, Natsu, negligenciou um direito que lhe foi concedido...

Natsu – Negligenciou? – sussurrou – O que ela negligenciou?

Lucy suspirou, sentindo suas bochechas ficarem rubras – Como posso dizer? – sorriu – Ela é a maior heroína que já existiu. Forte, decidida e com um forte senso de justiça...

Natsu – Isso esta soando meio estranho...

Lucy –... Com um caráter gigante. Ela foi à heroína que salvou o olimpo, e, mesmo que tenha negado o privilegio de ser uma deusa, preferiu ser uma mortal...

Natsu – Privilegio de ser uma deusa? – murmurou confuso.

Gray olhou para o rosado com um sorriso zombeteiro nos lábios – Sim. Uma deusa. Virgo Dragneel poderia ter se tornado uma deusa. Uma ajudante de Zeus. Só que preferiu continuar como uma meio-sangue.

Natsu – Ela iria se tornar uma deusa? – olhou surpreso para os dois – Tipo: uma deusa, com poderes sobre-humanos e tudo mais?

Lucy – Sim. Mas como eu disse: ela negligenciou esse direito que lhe foi dado – suspirou.

Natsu – Mas por que ela faria isso? – murmurou pensativo.

Lucy – Muitos dizem que ela já estava gravida de você... – chamou a atenção do rosado – Outros acham que ela quis humilhar os deuses dizendo que ser uma mera mortal é melhor.

Natsu – Hum... – murmurou – Ela desistiu de ser uma deusa? Por min? – apertou a caixa – Mãe... Eu não sei por que você negou um presente desses... Mas ainda irei lhe perguntar o porquê você fez isso...

Gray – Chegamos! – anunciou, tirando o rosado de seus devaneios.

Natsu – Hã? – enrugou a testa – Chegamos? Era nesse chalé que vocês queriam me trazer? – questionou com uma gota na cabeça.

Lucy – É o chalé de Poseidon – comunicou, deixando o rosado surpreso.

Natsu – O do meu pai? – piscou algumas vezes, ainda mais surpreso –... Eu o chamei de pai... – voltou a olhar para o chalé a sua frente – Mas não é feio... – sorriu, olhando atentamente para a casa a sua frente: não muito grande, mas larga e espaçosa. Pintada em um azul escuro, dava para ver que as pedras vinham diretamente do fundo do oceano, já que muito delas ainda tinham musgos secos – Realmente linda...

Gray – O chalé de Poseidon é considerado um dos chalés mais bonito... – sorriu para o rosado – Vamos. Você precisa conhecer por dentro.

Ao adentrar o chalé de Poseidon, Natsu se surpreendeu completamente ao ver como era por dentro: muito espaçoso, o chão totalmente polido, brilhando em um preto/azul, três sofás negros no centro da sala, todos de frente para uma lareira. Logo ao lado da lareira, uma escada para o segundo andar e, bem ao lado, varias portas, ao qual deveria ser outros cômodos.

Natsu – Uau! É realmente bonito... – olhou ao redor, embasbacado com tudo que via – É um ótimo lugar para morar... – sorriu, lembrando logo depois – Hã? Onde esta os outros que deveriam estar aqui? – olhou para o moreno e a loira, vendo-os desviarem o olhar – Gray? Lucy?

Lucy suspirou – Já não esta na hora de dizer de uma vez? – questionou, para o moreno – Ele descobrira de todo jeito.

Gray assentiu –... Esta certa... – olhou para o rosado – Natsu. Você não tem irmãos – foi direto.

Natsu – Oi? – enrugou a testa – Não entendi.

Gray – Você não tem irmãos repetiu novamente.

Natsu – Como assim? – encarou o moreno com uma veia pulsando em sua testa – Eu não tenho meio irmãos?

Lucy – Natsu, você é o único filho de Poseidon... – explicou.

Natsu arregalou minimamente seus olhos – Como assim? – piscou os olhos, múltiplas vezes, surpreso pelo que ouviu – Eu sou o “único” filho de Poseidon?

A loira suspirou – Não quero ficar em pé, então vamos nos sentar – andou ate um dos sofás, acomodando-se no do lado direito – Vamos vocês dois, sentem-se – sorriu soberbamente, como se fosse dona da casa.

Natsu encarou a loira com uma veia pulsando em sua testa –... Obrigado... – rosnou, sorrindo forçado – Mas que garota folgada! – sentou-se no sofá do meio – Então, fale.

Gray suspirou – Lembra que na mitologia os deuses tinham muitos filhos?

Natsu confirmou – Sim. Os deuses sempre tinham muitos filhos. E, muitos deles, ficavam famosos pelos seus atos heroicos.

Lucy – Sim... – suspirou – Mas há quase setenta anos, durante a Segunda Guerra Mundial, uma profecia foi recitada.

O rosado enrugou a testa – A tal profecia que Gildarts não quis me falar? – questionou, vendo a loira assentir – Mas ainda não entende muito bem. Como ela é sobre min?

Lucy – Como Gildarts disse: uma criança dos três grandes iras nascer, e com ela a salvação, ou a destruição, do olimpo causaria – repetiu o que Gildarts tinha dito – Há algum tempo eu consegui ler essa profecia. Na verdade, todos os conselheiros-chefes sabem a profecia completa... – suspirou.

Natsu – Então por que eu sou o único que não pode saber sobre essa profecia?

Lucy encarou o rosado com uma veia pulsando na testa – Você ainda não entendeu idiota? – resmungou.

Natsu – Porque você não explica muito bem? – rebateu com uma pergunta.

Lucy – Quem manda você ser lerdo e burro? – gritou totalmente enraivecida.

Natsu – Quem é lerdo e burro? Em loira de farmácia! – rosnou.

Lucy – Loira de farmácia... – sussurrou – Dragneel, como ousa! Sua pantera cor de rosa! – levantou-se, pronta para bate no rosado, mas foi segurada pelo moreno.

Gray – Lucy! Se acalme! – segurou a loira pelos ombros – Vocês dois não deveriam brigar, então parem!

Lucy – Tá legal Gray... – sentou-se no sofá – Mas da próxima vez que ele falar assim comigo, eu juro, não terei piedade.

O rosado encarou a loira friamente.

Gray suspirou – Não acham que deveriam parar? – negou com a cabeça –... Natsu... – olhou seriamente para o rosado – Irei explicar rápido e direto – viu o rosado assentir – Você, Natsu, é filho de Poseidon e de Virgo Dragneel. E, como sua mãe era filha de Zeus, faz de você neto do Senhor dos Céus – suspirou – Após a Segunda Guerra Mundial, o Oráculo recitou uma profecia: uma criança dos três grandes iras nascer, e com ela a salvação, ou a destruição, do olimpo causaria...

Natsu – Mais e a parte de eu não poder saber sobre a profecia? – questionou confuso.

Lucy – Essa parte que o Gildarts disse você pode saber – explicou – O que você não pode saber é todo o resto da profecia.

Natsu assentiu, confirmando.

Natsu – Eu posso salvar o olimpo, não é? – perguntou, olhando nos olhos do moreno – Mas porque eu posso salvar o olimpo? Não existe nenhum filho de Poseidon? E se a profecia era sobre uma criança dos três grandes, não quer dizer que pode ser outra criança?

Gray – Já estou chegando nessa parte – suspirou – Como a Segunda Guerra Mundial era praticamente uma briga entre os filhos de Zeus e Poseidon de um lado, contra os de Hades que participavam do outro. Essa guerra foi considerada uma catástrofe para os semideuses... Mais quando terminou...

Lucy –... Zeus e Poseidon fizeram Hades jurar pelo Rio Estige que não teriam mais filhos por causa da profecia, já que os filhos deles venceram.

Gray – E como um juramento pelo Rio Estige vale mais que tudo, eles não poderiam quebrar tal jura... – suspirou – Mais ouve alguns incidentes...

Natsu – Quais? – estranhou.

Lucy suspirou – Zeus e Poseidon não cumpriram com suas palavras – explicou, deixando o rosado ainda mais confuso – Quando se faz um juramento pelo Rio Estige, deve seguir esse juramento ate o final... – olhou seriamente para o rosado – Mas, como Zeus e Poseidon não cumpriram com suas palavras, e tiveram filhos...

Natsu –... Então o pacto foi feito de nada – completou – Mais por quê? Se eles tinham feito o pacto, então porque tiveram filhos com mortais? – não entendeu.

Gray – O primeiro foi Zeus – chamou a atenção do rosado – Tendo um caso com uma semideusa, filha de Demeter, e entre essa união de Zeus e essa semideusa nasceu uma garotinha: Virgo Dragneel...

Natsu –... Minha mãe... – encarou surpreso o moreno.

Lucy –... Hades e Poseidon ficaram zangados. Mesmo que Zeus tenha tido a ideia de não terem mais filhos, ele teve outro filho – suspirou – E, como punição, Hades e Poseidon perseguiram aquela criança cada vez mais. Tentando de todas as formas matá-la...

Gray suspirou – Mais alguns anos depois, aquela garotinha tinha se transformada em uma bela mulher, forte e decidida – sorriu – E com isso, seu pai, Zeus, decidiu dar-lhe uma missão: buscar algo que pertence de direito aos deuses. Mais uma coisa deu errado: ela acabou ficando presa em alto mar. A beira da morte, Poseidon decidiu não matá-la, levando-a para uma ilha. Lá, ele acabou se apaixonando por sua mãe.

Natsu deu uma leve ruborizada.

Lucy – Ao completar a missão dada por Zeus com sucesso, Virgo voltou. Zeus decidiu dar um presente para sua filha, e, como ela mostrou sua coragem, decidiu fazer ela uma deusa... – foi interrompida.

Natsu – Mais ela negou esse presento divino... – cerrou seus punhos – Tudo por minha causa.

Gray suspirou – Não fique se culpando, Natsu.

Natsu – Mas... – foi interrompido.

Lucy – Gray já disse: não fique se culpando, idiota – arrebitou o nariz para cima, sorrindo zombeteira – Saiba que um dos motivos de Virgo não ter aceitado esse presente foi... – se calou, arregalando os olhos minimamente.

Natsu – Foi...? – arqueou uma sobrancelha, confuso.

Lucy – Esquece – sorriu sem graça – Vamos, Gray. Deixe-o explorar a casa nova.

Gray – Certo – sorriu – Ate de noite Natsu. E lembre-se: assim que ouvir o toque do jantar, vá imediatamente, já que Gildarts não gosta muito de atrasos.

Natsu – Esta bem – concordou, vendo o moreno e a loira irem embora – Agora que estou sozinho, o que irei fazer? – questionou, em pensamento – Vamos lá! Explorar essa casa! – sorriu, começando a explorar a casa.

Horas depois, Natsu encarava a lareira acesa a sua frente, pensando em tudo que tinha acontecido ate agora.

De repente, um som de concha do mar suou pela casa, tirando o rosado de seus devaneios – Esse deve ser o toque do jantar... – suspirou, levantando-se do sofá – Vamos lá – andou ate a porta, abrindo-a logo depois. O rosado começou a andar para fora de seu chalé, mas, ao olhar para o lado, viu que filas saiam dos outros chalés, mas Natsu estranhou ao ver que ninguém saiu de dois chalés a sua direita, e que o terceiro chalé da esquerda, que brilhava em uma luz pálida, também não sairá ninguém – Quem estranho... – pensou, enrugando a testa – Porque ninguém saiu desses chalés? – suspirou, dando de ombros, passando a andar em direção ao pavilhão.

Ao chegar ao pavilhão a céu aberto, Natsu se sentiu desconfortável ao ver que todos os semideuses, sátiros e, o que o rosado achou estranho, garotas que brilhavam em uma cor de verde musgo, o encarava – Estão todos me encarando... – sentiu um arrepio ao ver o olhar que a loira lhe lançava – Porque diabos ela esta me encarando assim? – questionou-se, sorrindo sem graça.

Gildarts – Natsu! – chamou a atenção do rosado – Vamos, venha ate aqui.

Natsu piscou algumas vezes, confuso – Há certo – andou ate seu professor, percebendo que ele não estava em sua cadeira de rodas, e sim com seu tronco de cavalo.

Gildarts – Como todos sabem... – chamou a atenção de todos – Esse é Natsu Dragneel. Filho de Poseidon e de Virgo Dragneel. Vamos Natsu, apresente-se.

Natsu ruborizou ao ver que todo lhe encarava – Bem... – sorriu sem graça – ELA NÃO VAI PARA DE ME ENCARAR ASSIM? – percebeu que a loira lhe encava friamente – Meu nome é Natsu Dragneel. Tenho doze anos. Estudava as academia Yand. Curso o sétimo ano. E... – desviou o olhar, corando ainda mais – Sou solteiro... – murmurou, ouvindo as garotas soltarem gritinhos.

Garota 1 – Ouviu? Ele solteiro! – soltou um gritinho – Talvez tenhamos chance!

Garota 2 – Sim, sim! – também soltou um gritinho – Uma de nos, filhas de Afrodite, conquistara o coração dele!

Natsu apenas encarou todas as garotas com uma gota na cabeça – O que é que esta acontecendo? – questionou-se, em pensamento.

Gildarts –... Natsu – tirou o rosado de seus devaneios – Sente-se naquela mesa – apontou para uma mesa vazia – Aquela mesa pertence ao chalé de Poseidon.

Natsu assentiu. Andou ate a mesa, sentando-se logo depois – Sozinho... – sussurrou, olhando para extensa mesa que tinha sentado sozinho.

Lucy – Você é o único filho de Poseidon, por isso senta sozinho – explicou, chamando a atenção do rosado.

Natsu – Você estava ai? – questionou surpreso, virando-se, vendo que a loira estava sentada na mesa atrás da sua – Né, porque você estava me encarando daquela forma? – sussurrou.

A loira corou – Calado! Não é da sua conta! – exclamou, chamando a atenção de todos.

Natsu sorriu sem graça – Tudo bem. Esquece...

O rosado corou ao ouvir os comentários que as garotas da mesa ao lado da sua falavam:

Garota 3 – Droga! A Heartphillia já esta jogando pelo coração do Natsu?

Garota 5 – Não sei. Mais ela pode ser uma concorrente complicada.

Garota 7 – Devemos eliminar ela! Ela é muito perigosa!

Natsu encarou as garotas que falaram aquilo com uma gota na cabeça – Isso não vai prestar... – pensou, calmamente.

Lucy – CALADAS! – exclamou, levantando subitamente – Eu nunca ficaria com esse ser! – apontou para o rosado.

Natsu – Er, Lucy? – sorriu sem graça – Sabe, é meu primeiro dia e tudo mais, então poderia não me fazer passar vergonha?

Mirajane – Que isso Lucy. Não precisa mentir – sorriu maliciosamente – Wendy me disse que vocês quase se beijaram.

Lucy virou seu rosto roboticamente na direção da albina – O que disse? – sorriu friamente – A Wendy ainda esta delirando pelo tombo que levou. Não se deixe levar pelo que ela diz...

Gildarts – Certo – intrometeu-se – As ninfas irão por as comidas nas mesas. Então comam e bebam! – bateu seu casco no chão.

Natsu se surpreendeu ao ver garotas flutuantes levando pratos e pratos de comidas para as mesas – Bem melhor do que esperar fila... – pensou calmamente. Quando uma ninfa passou por ele e deixou um prato a sua frente, o rosado viu que no prato tinha umas coisas estranhas: um copo com uma coloração avermelhada, ao qual o rosado pensou ser a mesma coisa que tinha bebido quando acordou, um prato com uma coisa pastosa que paresia chantilly, outro prato com comida e carnes, e outro copo com um liquido azul.

Gildarts – Coma – chamou a atenção do rosado ao aparecer do nada – Você precisa se recuperar. A ambrosia e o néctar dos deuses ira ajudar a melhorar.

Natsu assentiu roboticamente, confuso. Mas se surpreendeu ao dar uma colherada no prato de chantilly – Parece... Com as comidas da minha mãe... – sentia o gosto adocicado dos doces de sua mãe – Também sinto o gosto dos salgados que ela fazia... – sorriu, também sentiu o gosto dos lanches que sua mãe fazia – Droga, de novo? – sentiu seus olhos lacrimejarem.

Gildarts sorriu ao ver como o rosado tinha ficado. Virou e saiu dali, deixando o rosado sozinho em sua mesa.

Enquanto comia, Natsu via que os garotos e garotas se levantavam e iam em direção a uma lareira, jogando parte de sua comida lá dentro – O que eles estão fazendo? – sussurrou.

Lucy – Dando parte de suas refeições para seus pais divinos – explicou.

Natsu – Hã? – não entendeu o que ela tinha dito.

Lucy suspirou – Estão dando parte de sua comida em oferenda aos deuses. É um meio de falar com seu parentesco divino. Por isso eles estão o fazendo – explicou – Minha vez – levantou com seu prato em mãos, andando ate a lareira e jogando parte lá dentro.

Natsu encarou seu prato – Será? – se perguntou esperançoso – Talvez ele me responda... – sorriu minimamente – Vamos lá – levantou-se, andando em direção à lareira.

Garota 4 – Oi, oi. Olhem. Ele vai dar uma oferenda.

Garota 7 – Demais! Será que ele me deixa conversar com meu futuro sogrinho?

Garota 9 – Deixa de ser idiota! Eu que serei a namorada dele!

Natsu apenas passou direto, totalmente ruborizado com os comentários – Mas que garotas estranhas... – pensou, com uma gota na cabeça – Vamos lá... – sussurrou, ficando de pé de frente para a lareira. Levantando seu prato, Natsu jogou tudo sem dó dentro da lareira –... Pai... – pensou – Se você tiver escutando isso, por favor... Responda... – respirou profundamente – Se minha mãe estiver viva me der um sinal... Por favor... Se você realmente a amou, e sim importa comigo, responda-me, por favor... – soltou o ar que nem mesmo percebera que estava segurando – Me de um sinal... É tudo que peço... E uma forma de salvar minha mãe... – virou-se, andando em direção a sua mesa – Apenas precisa que me de um sinal... – sussurrou, suspirando logo depois.

Gildarts – Terminem de comer! Amanha de manha teremos treino com arco e flecha! E os conselheiros-chefes irão avaliar todos os campistas! – sorriu – Então bebam, comam e se divirtam! – levantou um copo para o alto, sendo acompanhado por todos os outros campistas.

Natsu sorriu com entusiasmo de todos – Sei que irei ser feliz... – suspirou – Mas porque sinto que falta algo? – questionou para se próprio – Há, sim... Minha mãe... – olhou para cima, vendo a lua brilhando – O que o futuro min aguarda?


Notas Finais


Então? Gostaram? Deem seu comentário!! Mais sejam bondosos!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...