1. Spirit Fanfics >
  2. A Jornada Divina de Natsu Dragneel >
  3. Última Memória (part. 2)

História A Jornada Divina de Natsu Dragneel - Última Memória (part. 2)


Escrita por: Luke-Dragneel

Notas do Autor


Fala minha gente, como vai?
Lançando mais um capítulo hoje, para vocês, meus amados leitores.
Não tenho nada a falar, espero que gostem da leitura.

Capítulo 78 - Última Memória (part. 2)


Fanfic / Fanfiction A Jornada Divina de Natsu Dragneel - Última Memória (part. 2)

Levy – AAAAAAHHHHHHH!!!!!! – gritou, praticamente chorando.

Erza – DESGRAÇADO!! – exclamou alto.

Mira ficou em silencio.

Wendy – Ugh! – suspirou pesado ao aterrissar com segurança.

Logo em seguida, após Lucy ser arremessada, as meninas foram atiradas uma a uma para o centro da arena por Astral Trinity, mesmo que algumas dessas não quisessem ser jogadas daquela forma.

Meredy – Que merda está acontecendo?! – exclamou alto, suspirando pesadamente pelo susto que foi ser jogada aquela velocidade – Quem é aquele velho estranho, merda?! – limpava a poeira de sua roupa, ficando ao lado de Mirajane, encarando Natsu, que permanecia calmo, envolto por Nix – Mais então, ele nos jogou aqui, para fazer o que, exatamente? Vocês têm alguma ideia de como podemos resolvermos isso?

Wendy – Pelo que posso sentir, essa gosma negra é a Nix – analisava, a distância, o que envolvia Natsu.

Erza – Certeza? – franziu seu cenho, não desviando seus olhos de Natsu em momento algum.

Mirajane – Como Wendy disse, isso é a Nix. Naquela noite, quando fui apunhalada por aquela espada e invadida pelo miasma da Nix, eu meio que desenvolvi uma “sensibilidade” a ela. Não há dúvidas – estreitou seus olhos – Essa coisa é a Nix.

Levy – E imaginar que “isso” – encarou com nojo a coisa negra e gosmenta –... Séria um deu primordial – um leve arrepio passou por sua espinha, e inconscientemente abraçou suas duas filhas, com medo daquela coisa fazer algum mal a elas de algum modo.

Kitty – E pensar que Héstia invocaria diretamente Nix para abrir um portal para o Rochedo dos Sonhos – suspirou pesado, estalando sua língua em raiva – A Nix, por si só, já é uma existência primordial único mesmo entre os seres de todas as dimensões e existências, mais e imaginar que Héstia conseguiria fazer “contato” com Nix e ainda convencê-la a fazer algo como isso.

Lucy – Como assim abrir um portal, Kitty? – encarou a vampira – O que Natsu tem a ver com abrir um portal para o Rochedo dos Sonhos?

A pergunta de Lucy não fora Kitty quem respondeu, mais sim Mesh – A algum tempo, Kitty tentou nos selar para empatar de Natsu de se lembrar de suas lembranças, mais ao fazer isso, ela atrasaria muito o despertar da origem do Mestre – suspirou – Então, ao nos liberarmos, e liberarmos suas memorias, pudemos ligá-lo mais profundamente a sua “Origem”.

Meredy – “Origem” ... – sussurrou – Mais então, o que Natsu se lembrar do passado tem a ver com tudo isso? – apontou para frente, para Natsu e a Nix que o envolvia.

Kurumi – Sua última memória estava completamente selada, e nem mesmo nos, seus Grimórios, sabíamos como liberar essa ultima memória, para que assim ele pudesse entrar em contato com sua origem, para que ele “ressoa-se” com sua “origem” – rangeu seus dentes – Héstia simplesmente está forçando isso para fora, tentando liberar esse selo preso a suas memorias. Ao fazer isso, ele poderá sim liberar sua origem, e o simples fato dele poder fazer uso de sua origem, fara com que ele quebre todas as linhas da casualidade presentes nesse plano, podendo abrir um caminho direto, de forma forçada, para o Rochedo dos Sonhos.

Erza – Como? – ficou incrédula, não conseguindo compreender.

Mirajane – Inacreditável – a albina, que sempre era recatada e serena, soltou um suspiro pesado e sentiu suor frio desce-lhe pelas costas ao imaginar tamanho poder nas mãos do rosado.

Wendy – Mais o que acontecera caso o selo seja liberado de forma forçada pela Nix? – indagou, querendo compreender melhor a situação.

Kitty – No mínimo, ele liberara tanta energia que destruirá completamente esse plano de baixo nível, e se brincar, ainda fazer alguns estragos nos planos maiores. Mais isso é o de menos – estreitou seus olhos, rangendo seus dentes – O pior de tudo séria ele chamar a atenção “daquela coisa”, sendo que nem mesmo possui a capacidade de se defender “dele”, imagine matá-lo.

Lucy – “Daquela coisa”? – indagou confusa.

Kitty – @%#$!$@@$$.

Lucy – Hã? – franziu seu cenho.

Kitty – Viu? Vocês ainda não chegaram ao nível de terem direito de escutar esse nome – suspirou – Mais deixemos toda essa conversa de lado. Precisamos pensar em uma forma de cuidarmos dessa situação – apontou para Natsu.

Lucy – É isso que eu quero sabe... – antes mesmo de poder terminar sua frase, um “BOOM” estrondoso soou na área onde elas estavam a instantes atrás, podendo ver Astral e Elisabeth lutando em pleno ar – Uahhh. Aquilo com certeza teria nos matado.

Meredy – Nem brinca – suou frio – Aqueles dois estão em outro nível – suspirou pesadamente – Mais sério, o que deveríamos fazer quanto a Natsu? Eu não estou entendendo nada que está ocorrendo aqui. Temos que planejar logo uma forma de salvar Natsu!

– Bom, deixe que eu as ajude, nesse caso.

Enquanto todas estavam absortas em pensamentos, tentando pensar em uma forma de resolver o problema atual, uma voz calma e serena chamou a atenção das meninas, e assim, elas encaram a loira que apareceu não muito longe delas.

Lucy – Anna... – estalou sua língua.

Lucy sentiu o céu de sua boca azedar ao encarar a si própria logo a frente, lembrando-se do que aconteceu a alguns dias:

 

“Logo a sua frente, Lucy via a si própria. Ela, a algum tempo, tinha vivenciado um belo de um pesadelo com seu outro eu, Azazel, dentro de sua consciência. Mas agora, ela possuía “outro eu” físico bem a sua frente, trazendo-lhe memorias bem azedas.

Lucy – Você disse que se chama Lucy A. Heartphilia? A “verdadeira” Lucy desse mundo?

Anna – Não precisa ficar em guarda, minha criança – acenou com sua mão – Sim, me chamo Lucy, e isso deve confundir você e seus amigos, então me chame de Anna, será mais simples para vocês – riu levemente.

Lucy – Então, o que você quer comigo? – arqueou uma sobrancelha, confusa – Ela me chamou pra cá, para conversarmos sozinhas – pensou, olhando para o corredor em que elas estavam – O que ela quer comigo, sozinha aqui? – estranhou toda situação.

Anna – Nada demais – riu nasalada – Vim pra dizer que não se preocupe. Você deve me enxergar como uma usurpadora que voltou para tomar seu lugar ao lado de Natsu e as garotas, mais não é para isso que eu voltei. Minha missão aqui é proteger Natsu a todo custo, a pedido de Virgo-sama.

Lucy – Proteger Natsu... A pedido de Virgo? – enrugou seu cenho – Quando ela pediu para você protege-lo? – indagou, confusa – Isso já vem me incomodando a algum tempo. Tudo que vem ocorrendo com Natsu está conectado diretamente ou indiretamente a mãe dele, Virgo – pensou.

Anna – Ora, você não deveria se preocupar, minha garotinha – riu levemente, se aproximando da face de Lucy – Afinal, você não seria a criança amaldiçoada da profecia dele, certo? – estreitou seu olhar – Se fosse, a situação seria outra.

Lucy suou frio, mais não demonstrou insegurança de modo algum – “Criança amaldiçoada” você diz. Está se referindo a aquela criança que trará desgraça a criança da grande profecia? – curvou sua cabeça, rindo – Claro que não! Hahahaha! Até parece que eu conseguiria fazer qualquer mal a pessoa que eu mais amo.

Anna – Hum, entendo – estreitou seus olhos, dirigindo seu olhar para longe da loira – Certo, então. Não a necessidade de se preocupar, não me intrometerei em sua vida com Natsu. Ficarei longe... – encarou a loira com seus olhos amendoados, dando a loira uma encarada intensa –... Observado tudo que está acontecendo – completou.

Lucy apenas pode ver Anna se afastando dela, e quando a outra loira desapareceu de seu campo de visão, ela caiu de joelhos, respirando profundamente.

Lucy – Aquela mulher – não esquecia os olhos de Anna quando ela a encarou – Tenho certeza. Ela está planejando algo. Teria sido morta agora se tivesse dito alguma coisa errada – respirava pesadamente.”

 

Lucy – Já fazem dias que eu não via ela... – estreitou seus olhos – O que ela esteve fazendo esses últimos dias? – questionou-se – Mais então, Anna-san, você conhece alguma forma de resolvermos, essa situação? – questionou a outra loira.

Anna – Talvez sim – riu levemente.

 

O mundo perdeu sua cor.

As trevas abrangiam toda sua visão.

A escuridão era fria e corroía lentamente sua mente e alma. Natsu podia sentir que estava preso no mais profundo âmago de sua consciência, perdendo lentamente qualquer resquício de consciência do que estava ocorrendo ali.

Vamos... Falta pouco...

Uma lenta e ressoante voz falava para ele, enquanto calmamente ele perdia sua consciência em meio a toda aquela melancolia.

Aquele sentimento, era-lhe levemente familiar.

Natsu – Para... Que...? – indagou lentamente, sentindo sua consciência as esvair-se ainda mais após fazer essa pergunta.

Para que você seja livre...

A doce voz soava tão calma na mente do rosado, fazendo-o relaxar ainda mais em sua mente.

Veja... Essa... É a... Última memória... Que lhe falta... Minha criança...

 

“Numa casa, em uma noite chuvosa e fria, próximo a lareira, um pequeno rosado olhava para a chama que queimava vagarosamente. Estava muito frio, e como todas as vezes em que passava frio, o garotinho estava sendo abraçado por sua mãe, enquanto ambos encaravam aquela linda chama queimar vagarosamente.

Virgo – Sabe, minha criança, eu realmente te amo... – sussurrou levemente, chamando a atenção da criança que estava sonolenta.

Natsu –... Mãe...? – indagou baixinho, coçando seus olhos pelo sono.

Virgo – Escute, Natsu – sussurrou novamente, agora, com um tom mais sério em sua voz – Eu, escute bem... eu sou sua mãe. Isso não mudara, independente do que lhe ocorra no futuro. Eu esteja presente... ou não – sussurrou de forma melancólica, voltando para seu tom de voz sério logo em seguida – Eu vou estar lhe esperando... lá... em nossa “verdadeira” Terra natal, o local de nascimento da Mamãe de sua mãe, sua vovó, e de suas tias – abraçou com ainda mais força o pequeno corpo da criança – Eu vou estar lá, no pilar central da Terra desolada pela grande Guerra da Calamidade. No local de origem da maldição de nosso sangue. Eu mesma queria lhe guiar nesse caminho, ajudar-lhe a crescer, mas terei que deixar para trás essa tarefa, para outras pessoas. Ficarei lá, esperando por você, me salvar e eliminar “aquele ser” que a tanto atormenta a nós, os descendentes do sangue da Família Real de Reinsvelle.

Um silencio mortífero instalou-se pelo recinto, podendo ouvir apenas o leve ressoar do fogo e a quebra da madeira que estava dentro da lareira.

Virgo – Minha criança, está ouvindo isso? Ótimo, aqui é sua mãe, Virgo Dragneel – um sorriso perambulou em sua face – Você, sem via de dúvidas, é a maior benção em minha vida. Eu estarei esperando por ti, minha criança. Venha a mim. Não só me salvar, como também salvar ela, @$!%#$!@, sua outra mãe, “daquele ser”. Estou esperando, minha criança.”

 

Natsu sentiu as lágrimas descerem lentamente pela sua face –... mãe... mãe... aaaaaaaahhhhhhhhhhhhggggggggg! – gritou pela repentina dor que sentiu em sua mente. No fim das contas, a “ultima memória” que permanecia selada liberou uma quantidade de informação absurda para o “atual” ele, fazendo com que sua mente suportasse um fardo terrível.

 

Origem...

O começo e no fim, onde terminara tudo...

Dado o nome a esse poder pela mãe primordial criadora de tudo e todos, Origin...

Apenas aqueles que tocam nesse plano, terão capacidade de entender o “verdadeiro” significado do “poder” ...

Você... está preparado?

 

Uma voz completamente desconhecida ressoou em sua mente, e com essa pergunta, a mente de Natsu, que já doía pela quantidade de informação absurda, entrou em colapso enquanto ele simplesmente sentia mais e mais dor.


Notas Finais


Então, gostaram do capítulo? Espero que sim. Até o próximo. Acho que o postarei ainda amanhã ou depois.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...