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História A lenda das rosas - Capítulo Único


Escrita por: IsaKessiandrade

Notas do Autor


Dedicatória:
Para Isabelle que ama romances e me fez escrever sobre um. Não tão complexo, mas um bem singelo e simples.
Para Bruna e Nathalie que foram, são e serão sempre minhas melhores amigas. Escrevi pensando em como vocês foram fortes o suficiente para superar seus medos e inseguranças.

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction A lenda das rosas - Capítulo Único

Eu andava na rua das rosas, que tinha esse nome por ser o lugar onde as árvores florescem da forma mais bonita que alguém pudesse imaginar, durante a primavera desde criança eu sempre andava por ela indo em direção a minha escola, era o caminho mais longo, porém valia cada segundo perdido. Andava vagarosamente em direção ao final da rua, observando as belas cores das flores.

O mais incrível de tudo é que no dia anterior não havia flores desabrochadas. Sempre começam no primeiro dia da primavera.

Os moradores da rua sempre contam histórias incríveis que podem ou não existir por trás daquela rua tão mágica.

Existe uma lenda que sempre me intrigou, ela diz que uma menina muito doce morava aqui, o nome dela era Rose, durante aquele tempo as flores eram sempre escurecidas e murchas, até que um dia ela decidiu cuidar delas. Ela regava as flores do seu quintal, porém o seu jardim não demonstrava sinal de vida, as flores eram sempre murchas e delicadas demais para poder tocar.

Fazia de tudo, replantava em outro lugar, comprava terra boa para plantação, mas nada acontecia. Até que ela desistiu. Se nada funcionava porque continuar? Pensou triste.

Voltou para dentro de casa, e presenciou mais uma briga de seus pais, eles quase se arranhavam de tanto que não suportavam um ao outro. Cabisbaixa passou direto por eles e foi em direção ao seu quarto. Nele tinha uma flor artificial dentro de um vaso “Porque as outras flores não podem ser como você? ”.

Certo dia ela resolveu colocar a sua flor artificial perto das outras flores do seu jardim para ser como exemplo para elas, e foi para escola, passando pela rua, com árvores secas e sem vida.

Na escola foi judiada por outras pessoas que se diziam melhores, pessoas que se vestiam com roupas extravagantes e mostravam isso com prazer para todos. Ela foi ridicularizada por suas roupas simples e foi motivo de risada por pessoas artificiais.

Voltou triste e chorosa, ao invés de entrar em casa, ficou com as flores do seu jardim, sempre as observando.

Resolveu tirar aquela flor artificial do jardim, porque percebeu que como aquela flor de plástico e sem vida, as pessoas que a esnobavam eram iguais, sempre à procura de se sentir melhor passando por cima dos outros.

Jogou aquela flor de plástico fora, e aceitou as flores como elas eram, as amou mesmo sendo murchas e escurecidas.

Voltou para o seu quarto feliz e sorridente, por finalmente ter entendido o problema com as flores.

As flores refletiam os seus sentimentos.

Seus pais a viram ir para o seu quarto saltitante e resolveram a questionar.

- Porque está tão sorridente hoje?

- Porque finalmente eu me entendi!

Depois daquilo, todo dia que passava pelas flores, sorria feito boba, seus vizinhos não entendiam, mas ela não mais se importava.

Depois de um tempo as flores começaram a florescer, florescer mais bonitas que o normal, começou pelo seu jardim.

Todos os dias passava pelas árvores secas e sorria para elas, mostrando sua felicidade.

Ela foi crescendo e com muita tristeza, teve que sair daquela rua, sair da cidade para encontrar um emprego. Deixou seus vizinhos e pais que agora não brigavam mais, com saudades, porém antes de partir deixou uma mensagem.

- Todo dia durante a primavera as flores das árvores irão florescer como nunca floresceram. Será um sinal de que eu nunca irei esquecer de vocês e sempre irei ama-los. Um sinal que estou bem.

Os dias se passaram e as árvores continuam a florescer! Até hoje!

Infelizmente cheguei ao final da rua, e fui para o meu trabalho, meu primeiro dia de trabalho, estava ansioso e com medo.

Depois de uma longa viajem ao chegar na frente do prédio, olhei para cima e vi quão grande era.

O nervoso me tomou e por um impulso entrei, iria conhecer a minha chefe de design. Subi pelos elevadores lotados, com um sorriso bobo no rosto por ter conseguido o trabalho dos meus sonhos. “Irei desenhar! ”.

Cheguei em frente a porta da sala, bati e ouvi a sua voz soar através da porta.

- Entre!

Sua voz suave me fez delirar, entrei um pouco inseguro na sala, um ambiente realmente único, era repleto de desenhos nas paredes, provavelmente pintados por ela. Os desenhos na maioria eram de flores ou de árvores, com padrões e formas diferentes, porém com as mesmas cores.

Olhei ao redor deslumbrado, até que meus olhos param nela, na sua aparência existia algo simples que me puxava, seus olhos castanhos me faziam viajar entre as nuvens e finalmente seu sorriso que me fez desmontar o meu ser por completo e reconstruir tudo novamente.

- Olá! Prazer, eu serei sua chefe de design a partir de agora! – Veio em minha direção com intuito de apertar minha mão.

E sorriu fazendo o meu sorriso surgir como nunca tinha acontecido antes, nunca me senti assim, como uma criança novamente. Ela me traz a mais bela coisa que eu já vivenciei, minha infância.

Eu não conseguia pronunciar uma palavra sequer, apenas sorria bobamente.

- Meu nome é Rose! E o seu?

Não sei como aquela lenda termina mas se eu tiver que escrever o final dela, fico muito feliz!


Notas Finais


EXPLICAÇÃO:
As rosas de Rose são como o interior dela, que estava murcho e ela estava tentando deixar mais bonito, mas não conseguia porque não encontrava o problema principal, que era sua felicidade perdida. Quando ela se encontrou, percebeu que não só as suas flores ficaram bonitas como as outras flores, sua alegria contaminou.
Ao aceitar as flores como eram, se aceitou como era! Do seu próprio jeito, não importava o que os outros dissessem.


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